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Pergunta

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No interesse de aprender com a opniao/experiencia das outras sardinhas do grupo gostaria de perguntar qual seu ponto de vista no caso de investimentos de alta correlacao como por exemplo VOO e BRK-B moverem em direcoes contrarias com os acontecimentos recentes.

Durante a fase de selecao de ETFs e procurando uma exposicao a S&P500 olhei nos que sempre aparecem como alternativas como VOO, VTI, IVV, SPY. A BRK-B embora nao seja um ETF eh reconhecida historicamente por tbm acompanhar o S&P500, em um dos sites que encontrei a correlacao de VOO e BRK-B estava reportada a 0.7.

Como esperado os ETFs mencionados tem movido de forma bem semelhante mas voltando ao ponto desse post qual a opniao de vcs sobre esse movimento inesperado da BRK-B? Tem alguma licao aqui para ser extraida sobre correlacao, ou oq levar em considerancao quando estiver analizando correlacao/portifolio ao selecionar os ativos da nossa carteira?
Com essa evidencia faz sentido adicionar BRK-B na carteira? Ja que no passado nao tinha adicionado pela alta correlacao com S&P500 que ja estava presente na carteira mas agora, contraria da analise de correlacao/portfolio inicial, eh claramente uma opcao para contrabalancear a posicao em VOO.

Durante o processo de escrever esse post notei que talvez um dos erros aqui foi tratar BRK.B como um index/ETF e ter considerado a correlacao/portfolio presente no momento da analise como definitivo e nao ter considerado que como um empresa independente eles se anteciparam aos movimentos do mercado gerando assim a discrepancia nos graficos. De qualquer forma ainda gostaria de ouvir de vcs oq acham sobre tudo isso e se tem mais coisas que posso aprender dessa experiencia :) 

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4 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

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Postado
5 horas atrás, Fernando Tirolo Gomes disse:

No interesse de aprender com a opniao/experiencia das outras sardinhas do grupo gostaria de perguntar qual seu ponto de vista no caso de investimentos de alta correlacao como por exemplo VOO e BRK-B moverem em direcoes contrarias com os acontecimentos recentes.

Durante a fase de selecao de ETFs e procurando uma exposicao a S&P500 olhei nos que sempre aparecem como alternativas como VOO, VTI, IVV, SPY. A BRK-B embora nao seja um ETF eh reconhecida historicamente por tbm acompanhar o S&P500, em um dos sites que encontrei a correlacao de VOO e BRK-B estava reportada a 0.7.

Como esperado os ETFs mencionados tem movido de forma bem semelhante mas voltando ao ponto desse post qual a opniao de vcs sobre esse movimento inesperado da BRK-B? Tem alguma licao aqui para ser extraida sobre correlacao, ou oq levar em considerancao quando estiver analizando correlacao/portifolio ao selecionar os ativos da nossa carteira?
Com essa evidencia faz sentido adicionar BRK-B na carteira? Ja que no passado nao tinha adicionado pela alta correlacao com S&P500 que ja estava presente na carteira mas agora, contraria da analise de correlacao/portfolio inicial, eh claramente uma opcao para contrabalancear a posicao em VOO.

Durante o processo de escrever esse post notei que talvez um dos erros aqui foi tratar BRK.B como um index/ETF e ter considerado a correlacao/portfolio presente no momento da analise como definitivo e nao ter considerado que como um empresa independente eles se anteciparam aos movimentos do mercado gerando assim a discrepancia nos graficos. De qualquer forma ainda gostaria de ouvir de vcs oq acham sobre tudo isso e se tem mais coisas que posso aprender dessa experiencia :) 

🔍 1. Correlação ≠ Comportamento idêntico

BRK-B não é um ETF, e apesar de ter uma composição que lembra o S&P500, ela é uma empresa com decisões próprias de gestão e alocação de capital.

Ela pode se antecipar a movimentos do mercado ou até nadar contra a maré, principalmente em momentos de stress ou bolhas localizadas (como techs, por exemplo).

Isso explica por que, mesmo com correlação histórica alta (~0.7), ela pode se descolar pontualmente dos ETFs como VOO, IVV, etc.

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💡 2. Correlação é dinâmica, não fixa

A correlação entre dois ativos pode mudar com o tempo, dependendo:

  • Dos setores que estão em alta
  • Da performance de empresas específicas dentro dos índices
  • De eventos macroeconômicos e geopolíticos

O erro comum (e que você já percebeu!) é tratar correlação como se fosse estática e definitiva. Ela não é.

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BRK-B é muito mais conservadora, com foco em caixa, empresas operacionais e zero dividendos, enquanto os ETFs seguem o índice à risca, com grande peso em techs e mega caps.

Isso faz de BRK-B, na prática, um proxy de value investing ativo, que pode:

  • Preservar capital melhor em crises
  • Subir menos em bull markets de tecnologia
  • E atuar como uma camada de proteção ou equilíbrio dentro de uma carteira de ETFs passivos
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  • Aí cê deu aula... 1
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1 hour ago, Ricardo Ochoa Pachas disse:

💡 2. Correlação é dinâmica, não fixa

A correlação entre dois ativos pode mudar com o tempo, dependendo:

  • Dos setores que estão em alta
  • Da performance de empresas específicas dentro dos índices
  • De eventos macroeconômicos e geopolíticos

O erro comum (e que você já percebeu!) é tratar correlação como se fosse estática e definitiva. Ela não é.

Interessante, no caso aqui ficou explicito e facil de aprender a licao sobre correlacao ser dinamica. Vc diria que esse sempre eh o caso e deve ser sempre tratado como dinamico e revisado de tempo em tempo ou dependendo do tipo de investimento pode ser considerado fixo como por exemplo RF, reserva de valores (ouro/BTC), ETFs/Fundos que seguem uma estrategia a risca, outros mais?

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