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Dúvidas Módulo 3


Igor Caio Braz Oliveira

Pergunta

Terminei o módulo 3, anotei algumas dúvidas aqui pra a comunidade me ajudar e eu não monopolizar o plantão da segunda que vem, segue:
- O FGC cobre por instituição ou por titulo de CDB que eu comprei. Exemplo: Compro Banco Master na ISAEx e NuInvest, não ultrapassei 250 mil somados os valores nas duas corretoras mesmo com a rentabilidade. Se o Banco Master quebra eu recebo o valor aportado em cada corretora?
- O Raul diz que o Tesouro é um bom investimento e que o risco dele é se o Brasil quebrar. O que seria o Brasil quebrar? Mudar de moeda é quebrar? Ou só se acontecer como no caso da Venezuela?
- LCI/LCA faz sentido pra quem investe pro longo prazo? Notei que a maioria tem prazo curto (3 e 4 anos), então eu precisaria sempre reencontrar bons investimentos nessa categoria e me deu uma desanimada.

Muito Obrigado!
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2 respostas para essa pergunta

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Igor Braz Vou ponderar suas questões, mas caso eu fale alguma besteira certamente alguém fará a correção...
1- O FGC cobre instituições financeiras, 250 mil por instituição, até 1 milhão por CPF, mas pelo que eu entendi existe uma pegadinha aí: não é toda instituição que a cobertura vai até 250 mil. Em algumas a cobertura máxima é um valor muito menor, tipo 50 mil. Se a corretora for boa/transparente, o limite da cobertura da instituição constará no título emitido.
2- Acho que ele usou "quebrar" em sentido figurado. O que ele realmente queria dizer era dar o calote, como já aconteceu oito vezes com a Argentina https://oglobo.globo.com/economia/um-pais-8-calotes-como-argentina-entrou-em-moratoria-tantas-vezes-23945980 Um calote não precisa necessariamente vir de uma quebra e um país quebrado pode honrar os títulos ainda que seja imprimindo dinheiro e gerando inflação... Hoje os títulos do governo são os de menor risco.
3- Vamos pensar num exemplo hipotético: a pessoa tem um perfil de investidor muito conservador, incondizente com investimento em renda variável, inclusive porque no seu planejamento financeiro ela possui diversos objetivos de curto e médio prazo, ou seja, não pode naquele momento ter capital alocado para não ser resgatado. Nesse caso, o investimento faz sentido, caso o título compense após análise de risco.
Agora... Para longo prazo puro, vai a mesma questão do perfil de investidor... Se ela possui aversão a risco incompatível com renda variável, ela vai precisar construir a estratégia de longo prazo dela com renda fixa. E em muitos cenários econômicos, títulos de curto prazo seriam melhor que títulos de longo prazo, como acontece agora com nossos pós fixados em alta de selic em relação aos pré fixados.
Quando o título de curto ou médio vence, você compra outro e assim por diante... Isso é especialmente válido para quem começa a investir em idade mais avançada...
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Muito boas as respostas do colega acima.
Vale lembrar que LCI e LCA são isentos de IR, e a grande maioria deles não tem liquidez, você fica com o dinheiro “travado” esses anos. 3-4 anos acho ok, mas é possível que encontre alguns de maior prazo.
Eu acho que LCI/LCA cabem sim numa carteira de investimento de longo prazo. Acho sempre prudente ter uma parte em renda fixa, aí vai do seu perfil definir se vai ser 10\% ou 80\% ou o quanto você vai querer definir como meta de renda fixa na carteira.
Particularmente eu dividi a minha assim: 40\% renda fixa 40\% ações 18\% FIIs 2\% criptomoedas
E estou ciente que preciso diversificar mais com investimentos em exterior, reserva de valor, etc, com o tempo vou readaptando e reajustando a carteira. Mas nesse momento é o que defini como minhas metas.
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