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Cara, dá pra marcar a mercado qualquer título, teoricamente. Mas na prática, nem todos passam por isso do jeito que a gente imagina.

Funciona assim:
Tesouro Direto, por exemplo (seja prefixado ou IPCA+) muda de preço todo dia. Subiu a taxa, caiu o valor do título. Baixou a taxa, ele valoriza. É o exemplo clássico de marcação a mercado.

Agora, pega um CDB ou uma LCI... Mesmo podendo ser marcados a mercado, geralmente seguem a “marcação na curva”, que é basicamente fingir que nada muda até o vencimento. Tu só vê o valor crescendo todo dia, meio linear, como se o mercado lá fora não tivesse surtando.

Debênture, CRI, CRA? Só vão ser marcados a mercado se tiverem negociação rolando no secundário ( o que, sinceramente, é bem raro pra pessoa física. Se não tiver comprador, o valor vai pela curva também).

Então, resumindo na boa, pode marcar a mercado? Pode. Acontece com todos? Não.
Vai depender de ter liquidez, mercado secundário e da política da corretora ou fundo.

Se tu quer ver o valor do título dançando todo dia no extrato, tipo Tesouro, beleza. Mas se tu é do time que prefere não passar nervoso e ver tudo crescendo bonitinho, os que seguem a curva vão te deixar mais tranquilo.

Agora, se tu quer saber o que eu faria... Prefiro acompanhar os preços como eles são hoje, nem que dê uma dor de cabeça às vezes. Porque aí eu sei quando tá bom de comprar mais ou de vender. Ficar no escuro pode até ser mais confortável, mas não dá jogo no longo prazo.

Espero que tenha ajudado!

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