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Pergunta

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Sobre diversificação, é melhor comprar um conjunto de CRI's ou investir em FII's de papel? O mesmo para Debêntures, vale investir em FI-INFRA no lugar das Debêntures? Vejo que, se estiver correto, consigo uma exposição e diversificação em renda fixa investindo em renda variável. Terei o gestor do fundo para analisar e montar uma cesta de títulos, incluindo aqueles que não terei acesso, fora os outros aspectos de isenção. A diversificação dos FIIs e FI-INFRA me protege do risco. Tá certo o raciocínio? E se estiver certo, como ficaria o balanceamento da carteira?

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1 resposta para essa pergunta

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49 minutes ago, Cristiano Menezes Alvares disse:

Sobre diversificação, é melhor comprar um conjunto de CRI's ou investir em FII's de papel? O mesmo para Debêntures, vale investir em FI-INFRA no lugar das Debêntures? Vejo que, se estiver correto, consigo uma exposição e diversificação em renda fixa investindo em renda variável. Terei o gestor do fundo para analisar e montar uma cesta de títulos, incluindo aqueles que não terei acesso, fora os outros aspectos de isenção. A diversificação dos FIIs e FI-INFRA me protege do risco. Tá certo o raciocínio? E se estiver certo, como ficaria o balanceamento da carteira?

Boa noite, @Cristiano Menezes Alvares !

Este não seria um comparativo direto e justo de ser feito. Por mais que um FII invista em CRIs que é um ativo de renda fixa, o FII ainda segue sendo um ativo de renda variável. E isso implica em vários fatores adversos entre CRIs e FIIs de Papel: cada ativo representa uma classe diferentes de sua carteira e isso afeta diretamente o equilíbrio da mesma (um ativo é inserido no seu percentual de renda fixa e o outro no percentual de renda variável), cada ativo tem riscos diferentes envolvidos, a forma de gerirmos os riscos é diferente pois como você bem colocou em teoria temos alguém muito mias apto que nós para gerir um FII de papel (ou ao menos deveria  😅), nos CRIs por terem a característica de pagamento de juros periódicos cabe a nós fazermos o reinvestimento destes valores e assim fazer os juros compostos seguirem trabalhando, mas aqui podemos não conseguir reinvestir o valor em taxas que seriam ideias (no caso uma taxa minimamente igual a taxa oferecida pelo título que faz o pagamento dos juros pois, caso contrário, estaríamos desacelerando o efeito dos juros compostos), enfim, são mundos bem diferentes para nós pequenos investidores.

Agora, o que é certo, o que é melhor?

A verdade é que não tem resposta certa. Isso vai variar do apetite de risco de cada um e da forma que a pessoa vai querer gerir sua carteira e se seus percentuais de classes de ativos cabem determinados ativos. Por exemplo, eu opto por enquanto em não investir em CRIs pois ainda tenho uma quantidade disponível de cobertura de renda fixa pelo FGC e isso me traz mais tranquilidade do que investir em um título mais arriscado mesmo pagando mais. No meu perfil, é um risco desnecessário a se correr agora.

 

Espero que tenha ficado claro e que ajude a refletir sobre o tema!

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