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Pergunta

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O Raul fala na aula 18 sobre base e meio da carteira de ações...

Mas eu meio que não entendi isso direito, qual a real diferença? O Raul disse que as ações de base, são aquelas que já foram provadas pelo tempo de setores mais perenes, e que são historicamente lucrativas, ou nas palavras dele "Boas atacantes e boas goleiras" 

Aí já no meio ele explica que as ações que compõem o meio da carteira, são de setores estratégicos que tem grande potencial, e que sejam lucrativas, mas desde que tenham lucro...

Só que não ficou muito claro essa diferença para mim...

Uma ação de base não poderia por exemplo ter o mesmo comportamento????? Investir pesado em pesquisa em desenvolvimento, estar lucrando e estar em um setor mais arriscado, porém estratégico?????

Um exemplo disso daí é a Weg, o Raul disse que é ação de base, mas está no setor de bens industriais, pelo o que entendi esse setor acaba sendo um pouco mais arriscado, do que os demais, pois a operação está sujeita a alguns fatores externos, como as variações das taxas de câmbio, a concorrência internacional, inflação, taxa de juros, regulações governamentais enfim... Muita coisa

O Raul nos disse para olharmos para as empresas pelo setor, portanto mesmo que a Weg seja uma empresa grande, ela não seria uma ação do meio por conta, do setor ao qual está inserido????? 

Essa diferença não ficou muito clara para mim, na minha cabeça pareceu quase a mesma coisa, das ações de base kkkkkkkkk, e uma dúvida que ficou também, ele disse que em hipótese alguma deveríamos aceitar na base e no meio ações de empresas que estejam tendo prejuízo, se for esse o caso, a Suzano então que teve prejuízo esse ano seria considerada uma ação de topo????? Pois isso me parece meio contraditório, atualmente ela é a maior empresa de celulose do mundo, superou a Klabin, 101 anos de idade, empresa centenária, ela não seria no mínimo uma ação do meio ou uma ação de base? Enfim, foram esses pontos aí que não ficou muito claro para mim...

Já as de topo entendi perfeitamente, são aquelas empresas em que a gente enfia o dinheiro da pinga 🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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2 respostas para essa pergunta

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Postado
4 horas atrás, Vitor Ferreira Vila Nova disse:

O Raul fala na aula 18 sobre base e meio da carteira de ações...

Mas eu meio que não entendi isso direito, qual a real diferença? O Raul disse que as ações de base, são aquelas que já foram provadas pelo tempo de setores mais perenes, e que são historicamente lucrativas, ou nas palavras dele "Boas atacantes e boas goleiras" 

Aí já no meio ele explica que as ações que compõem o meio da carteira, são de setores estratégicos que tem grande potencial, e que sejam lucrativas, mas desde que tenham lucro...

Só que não ficou muito claro essa diferença para mim...

Uma ação de base não poderia por exemplo ter o mesmo comportamento????? Investir pesado em pesquisa em desenvolvimento, estar lucrando e estar em um setor mais arriscado, porém estratégico?????

Um exemplo disso daí é a Weg, o Raul disse que é ação de base, mas está no setor de bens industriais, pelo o que entendi esse setor acaba sendo um pouco mais arriscado, do que os demais, pois a operação está sujeita a alguns fatores externos, como as variações das taxas de câmbio, a concorrência internacional, inflação, taxa de juros, regulações governamentais enfim... Muita coisa

O Raul nos disse para olharmos para as empresas pelo setor, portanto mesmo que a Weg seja uma empresa grande, ela não seria uma ação do meio por conta, do setor ao qual está inserido????? 

Essa diferença não ficou muito clara para mim, na minha cabeça pareceu quase a mesma coisa, das ações de base kkkkkkkkk, e uma dúvida que ficou também, ele disse que em hipótese alguma deveríamos aceitar na base e no meio ações de empresas que estejam tendo prejuízo, se for esse o caso, a Suzano então que teve prejuízo esse ano seria considerada uma ação de topo????? Pois isso me parece meio contraditório, atualmente ela é a maior empresa de celulose do mundo, superou a Klabin, 101 anos de idade, empresa centenária, ela não seria no mínimo uma ação do meio ou uma ação de base? Enfim, foram esses pontos aí que não ficou muito claro para mim...

Já as de topo entendi perfeitamente, são aquelas empresas em que a gente enfia o dinheiro da pinga 🤣🤣🤣🤣🤣🤣

Boa tarde, @Vitor Ferreira Vila Nova !

A diferença entre a base e o meio pode ir um pouco além do setores mas também das empresas em si. 

Antes, uma observação que acho válida sobre a Weg é que o setor dela hoje podemos entender como um setor fundamental para o mundo da forma que ele funciona. Indústria é uma ponta extremamente forte da economia no mundo. Isso somado ao desempenho da empresa, à coloca como base. Além disso, apesar de ela estar sim vinculada a variações cambiais dentro outro cenários macroeconômicos, ela ainda não tem tanto impacto como outras empresas poderiam ter. Por exemplo: empresas de petróleo e celulose. São setores que operam com commodities que estão presentes em muita coisa coisa do dia a dia no planeta. Mas os impactos macroeconômicos como oferta e demanda por essas matérias primas, a variação cambial, o desempenho em si da empresas, a volatilidade que as empresas te refletidas em suas cotações de forma mais brusca por conta dessas incerteza que elas podem enfrentar, as colocam com um risco ligeiramente maior do que empresas de setores perenes e que aliado a isso apresentam bons resultados. Ademais, o resultado da empresa conta muito. Por exemplo, um banco com certeza iria para uma base de pirâmide pois os mesmos existem possivelmente desde o século XII dados registros históricos e sempre foram lucrativos. Mas um banco como o banco Pine que em capital aberto em bolsa, já apresentou prejuízos por anos seguidos. Ou seja, estaríamos falando de no mínimo um meio de pirâmide, isso para não dizer topo dado que seu histórico de prejuízos não é curtinho.

 

Espero que agregue ao tema!

  • Brabo 1
  • 0
Postado

Então pelo o que entendi, essa resposta de uma ação ser base ou topo é que depende...

Não dá apenas para olhar para o setor sem considerar que empresa se está investindo, o setor de petróleo na minha visão, deveria ser algo que iria com certeza para o meio da carteira, mas colocar, uma empresa centenária, como a Petrobrás, mesmo com os seus defeitos não seria o certo...

Porém uma dúvida que ainda fica é a cerca do prejuízo, a Suzano nesses últimos anos estava tendo bastante prejuízos... 

Pelo o que me disseram isso anda acontecendo por causa do setor em si, dólar quando sobe impacta demais a empresa, não sei dizer se é verdade pois não estudei a empresa, mas a minha pergunta é, empresa que está tendo prejuízo por conta de fatores setoriais, é no mínimo meio????? Sei que depende da empresa, mas por exemplo nesse caso aí, ao meu seria no mínimo meio de carteira ou até base, pois é uma empresa centenária e a maior do ramo...

Outro caso interessante também é o do BTG pactual, o banco tem apresentado resultados bastante interessantes nos últimos anos, porém ao meu ver não foi uma empresa que ainda tenha sido muito estressada pelo tempo, pois só tem 42 anos de idade, então por mais que seja o maior banco de investimentos da América latina e apresenta lucros consistentes seria uma ação do meio???? Ou seria ação de base? Sei lá achei esse conceito subjetivo demais kkkkkkkk

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