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Pergunta

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Pessoal, dei uma procurada na comunidade e acabei não encontrando um resposta concreta. Pessoal gosta de bater papo kk

Minha dúvida é a respeito da diversificação e utilização do diagrama. Tenho alguns pontos...

1 - Tesouro Selic seria somente para parte da reserva de emergência, certo? Ou seja, fica fora do diagrama/patrimonio

2 - Então sobra o tesouro IPCA e o Tesouro Prefixado... colocando eles com peso 10, a alocação vai acabar sendo maior. Mesmo com o FGC vale a pena ter um percentual da carteira maior em tesouro?

E sobre os CDBs, vi que devemos aportar em contrafluxo, no diagrama devemos colocar nota 0 para os CDBs que estão "no fluxo". Mas como que o diagrama vai "saber" que ja tenho um exposição grande em determinado ativo?

Exemplo...
5 mil em  Tes IPCA+ nota 0     -    5 mil em Tes Prefix nota 10   -    5 mil em CDB Pref nota 8
Aporte novo 1000 reias > diagrama (0+10+8 =18) > 555 reais em tesouro Pref (10/18) e 445 reais  em CDB Pref(8/18). Mesmo a minha exposição ja estando bem maior em tesouro?

Estou bem confuso como deu para perceber kk
Ja terminei o curso mas ainda comecei a alocar o patrimonio, estou com 90% em selic e 10% em ações que ja tinha antes, quero tomar bastante cuidado nesse momento da primeira alocação (seguindo o PIAR)

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4 respostas para essa pergunta

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Bom dia, @João Paulo Corrêa Da Rosa !

14 horas atrás, João Paulo Corrêa Da Rosa disse:

1 - Tesouro Selic seria somente para parte da reserva de emergência, certo? Ou seja, fica fora do diagrama/patrimonio

Serve como parte da reserva de emergência e para metas a curto e médio prazo quando precisamos de liquidez.

Ele acaba não entrando dentro do diagrama como investimento por conta de não ser um título que possa se beneficiar no longo prazo usando a metodologia do contrafluxo assim como aplicamos para demais títulos e indexadores.

14 horas atrás, João Paulo Corrêa Da Rosa disse:

2 - Então sobra o tesouro IPCA e o Tesouro Prefixado... colocando eles com peso 10, a alocação vai acabar sendo maior. Mesmo com o FGC vale a pena ter um percentual da carteira maior em tesouro?

Não tem uma resposta certa e você pode fazer essa medição de acordo com seu apetite ao risco e também com uma avaliação de risco X retorno.

Há quem elenque notas de CDB, LCIs e LCAs que ainda estão dentro dos limites do FGC com nota 10 idem ao Tesouro. Mas aqui é importante lembrar que em caso de quebra do emissor, o FGC leva um tempo para fazer o ressarcimento do valor. 

E é normal mesmo este direcionamento mais comum aos títulos do Tesouro pois o diagrama é um gerenciador de risco e ele vai preferir sempre os ativos com risco mais equilibrado, mesmo que isso signifique uma rentabilidade ligeiramente menor. 

14 horas atrás, João Paulo Corrêa Da Rosa disse:

E sobre os CDBs, vi que devemos aportar em contrafluxo, no diagrama devemos colocar nota 0 para os CDBs que estão "no fluxo". Mas como que o diagrama vai "saber" que ja tenho um exposição grande em determinado ativo?

Exemplo...
5 mil em  Tes IPCA+ nota 0     -    5 mil em Tes Prefix nota 10   -    5 mil em CDB Pref nota 8
Aporte novo 1000 reias > diagrama (0+10+8 =18) > 555 reais em tesouro Pref (10/18) e 445 reais  em CDB Pref(8/18). Mesmo a minha exposição ja estando bem maior em tesouro?

Sim, a princípio ele vai direcionar mais no Tesouro mesmo pois é o que ele vai entender como mais seguro devido a nota.

 

Veja se a explicações fazem sentido e quaisquer dúvidas mais é só dizer!

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11 minutes ago, João Paulo Corrêa Da Rosa disse:

E sobre lançar os ativos no diagrama?

A - Tesouso Pre // B - Tesouro ipca // C - CDB/LCI Pre // D - CDB/LCI Pós // E - CDB/LCI ipca

Acredito que dessa forma ja de pra diversificar, quando inflação estiver bom, vai ficar os 3 com nota 0. Quando for o pós, zera os outros 4 itens. Mas até la ja vou ter uma carteira com os outros 4 tipos. E no caso das distorções do mercado secundário, posso comprar fora do diagrama e depois só somar na classe do ativo, com os aportes seguintes vai acabar rebalanceando.

Estou certo no raciocínio?

Sim, certinho!

Apenas atente-se também com alguma nuances de mercado. Por exemplo, hoje o contrafluxo nos aponta para os prefixados. Mas ainda assim, é possível ver algumas boas opções de IPCA+ que também podem se beneficiar no futuro com boas taxas.

Mas sua linha de raciocínio está correta sim!

13 minutes ago, João Paulo Corrêa Da Rosa disse:

E outra dúvida é sobre o vencimento, ja vi gente falando sobre usar a estratégia de escada de CDB, no caso tentar ter vencimentos para 1 ano, 2, 3, 4 e 5 anos (20% em cada). E com o tempo todo ano vai ter algum vencendo para reinvestir. É uma boa estratégia?

Sim, é uma boa estratégia e não tem percentuais certos para dividir. Vai de cada pessoa colocando sempre uma  avaliação de risco X retorno. Além disso, ver se prazos mais curtinhos realmente podem fazer sentido. Por exemplo, as vezes um título de 1 ano pode não dar tempo de o ciclo de mercado mudar e aquele título se beneficiar muito. Mas em contraponto você tem sim uma maior liquidez. É tudo questão de equilíbrio!

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Obrigado @Eddy Paulini!!

E sobre lançar os ativos no diagrama?

A - Tesouso Pre // B - Tesouro ipca // C - CDB/LCI Pre // D - CDB/LCI Pós // E - CDB/LCI ipca

Acredito que dessa forma ja de pra diversificar, quando inflação estiver bom, vai ficar os 3 com nota 0. Quando for o pós, zera os outros 4 itens. Mas até la ja vou ter uma carteira com os outros 4 tipos. E no caso das distorções do mercado secundário, posso comprar fora do diagrama e depois só somar na classe do ativo, com os aportes seguintes vai acabar rebalanceando.

Estou certo no raciocínio?

 

E outra dúvida é sobre o vencimento, ja vi gente falando sobre usar a estratégia de escada de CDB, no caso tentar ter vencimentos para 1 ano, 2, 3, 4 e 5 anos (20% em cada). E com o tempo todo ano vai ter algum vencendo para reinvestir. É uma boa estratégia?

Hoje como estou praticamente zerado em CDB, acho arriscado deixar boa parte do patrimônio sem liquidez...

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1 hour ago, Eddy Paulini disse:

 Além disso, ver se prazos mais curtinhos realmente podem fazer sentido. Por exemplo, as vezes um título de 1 ano pode não dar tempo de o ciclo de mercado mudar e aquele título se beneficiar muito. 

A ideia é que usando essa estratégia só nos primeiros 2 anos o prazo teria que ser mais curto, a medida que os antigos forem vencendo só teria que aportar novamente nos de prazo mais longo.

 

E vou me atentar ao IPCA, vi seu post de novembro falando sobre contrafluxo, muito bom por sinal.

 

Muito obrigado pela ajuda!

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