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5 minutes ago, Aliesky Perez lopez disse:

Lula e Trump têm hoje quase a mesma % de desaprovação

Tem cara de que cada vez mais os extremos são incapazes de resolver problemas, certo?

Eu vejo que a populacao ( a massa em geral ) procura sempre um salvador em um nome popular, e no fim é mais do memso, esquecem dos deputados, delegados (do caso dos EUA), enfim, so um pessoa mesmo com a caneta na mao nao vai resolver os problemas, o latino principalmente pra ajudar ainda adora torcer para que o fraco venca o forte, mas neste caso estamos vivendo o teorema de Maedilma "nem quem ganhar vai ganhar e nem que perder vai perder, vamos todo mundo perder"

  • Brabo 1
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Sim, essa percepção faz sentido e é compartilhada por muitos analistas políticos ao redor do mundo. Quando líderes em posições ideológicas opostas, como Lula (esquerda) e Trump (direita), apresentam níveis semelhantes de desaprovação, isso pode indicar alguns sinais mais amplos sobre o cenário político atual:

1. Desgaste dos extremos

  • Tanto a esquerda quanto a direita mais populista ou polarizadora acabam gerando frustrações: promessas não cumpridas, discursos divisionistas e políticas ineficazes alimentam a decepção. As pessoas veem que discursos inflamados não necessariamente se traduzem em melhorias concretas.

2. Desconfiança generalizada

  • A desaprovação semelhante entre políticos tão diferentes pode sugerir que há uma insatisfação mais profunda com a política como um todo, e não apenas com um lado específico. Isso cria terreno fértil para o ceticismo institucional e o crescimento de sentimentos antipolítica.

3. Crise de governabilidade

  • Os extremos frequentemente não conseguem dialogar com o centro, o que dificulta aprovar reformas, construir consensos e governar de forma eficiente. Isso contribui para a percepção de que “ninguém resolve nada”.

4. Ciclo de polarização estéril

  • A polarização se retroalimenta: cada lado vive em função de combater o outro. Em vez de apresentar soluções sólidas, partidos e líderes se dedicam a atacar adversários. Com isso, os problemas reais ficam em segundo plano.

A conclusão possível é que, em muitos lugares, há uma fadiga da polarização. Muita gente começa a desejar uma política mais pragmática, menos ideológica e mais focada em resultados, mesmo que isso ainda não esteja bem representado nas urnas.

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