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Pergunta

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Boa noite sardinhas, como estão?

Então.... nos nossos estudos aprendemos que a melhor estratégia de investimentos é ter uma estratégia e segui-la. Aprendemos a investir para o longo prazo.  Aprendemos a ser Buy and Hold na veia. Muitos de nós, assim como eu, não conseguiram ainda ser 100% B&H por conta de ajustar erros passados da carteira. Mas cada um à sua maneira, acredito que por aqui estamos todos remando mais ou menos na mesma direção.

Aprendemos também que ciclos vão e vem, governos entram e saem, juros sobem e descem. E que o melhor é que a gente permança mais ou menos estável diante dessas oscilações. Aqui vale a alegoria do sabonete para o nosso patrimônio: quanto mais mexer, mais ele se dissolve.

Porém.

Eu não acredito que sei ponderar o peso de um conflito global na economia e nos investimentos. Sei que no longo prazo uma carteira bem estruturada será bem sucedida (ou pelo menos sobreviverá), mas minhas questões são:

1) Empresas sólidas também acabam, e um cenário adverso dessa magnitude poderiam desaparecer com empresas nas quais hoje confiamos "cegamente" (imagino que existam vários exemplos da 1a e 2a GM, da crise de 29, etc)

2) Existem movimentos estratégicos que deveríamos adotar para nos prepararmos para um cenário desse? Ou a máxima "mantenha-se fiel à estratégia" é a única coisa que importa inclusive num cenário assim?

Ps: Estou assumindo que mesmo com guerra as instituições não vão sumir do mapa, governos permanecerão mais ou menos no lugar, enfim. Guerra mas sem apocalipse.

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5 respostas para essa pergunta

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3 minutes ago, Francisco Vianna disse:

Ps: Estou assumindo que mesmo com guerra as instituições não vão sumir do mapa, governos permanecerão mais ou menos no lugar, enfim. Guerra mas sem apocalipse

Acho que essa deve ser a estratégia. Não tem como prevermos o futuro, apenas confiar no que deu certo até agora e nos proteger escolhendo investimentos sólidos. Até a radiação para no concreto.

Sobre o ponto 1, se até as empresas grandes correm risco nesse cenário, quem dirá as pequenas.

Sobre o segundo, a compra de ouro pode fazer sentido para algumas pessoas. Migrar os investimentos para moedas mais seguras. Mas eu acho que segui a estratégia, evitando maiores risco, já sirva. Se for pra morrer, morremos todos.

O maior inimigo dos investimentos é a dúvida. E nesse cenário é onde as maiores incertezas residem.  

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Estava pensando nisso e também assistindo o giro da bolsa, sinceramente não aguento mais. Mesmo me sentindo segura (moro na Irlanda) quero voltar para o Brasil. Estou de saco cheio: nunca gostei do Bolsonaro, me decepcionei com o Lula e o Trump sempre soube que era maluco.

Que diabos o Trump tinha que se meter com Árabe? Isso vai dar merda e das brabas.

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2 horas atrás, Francisco Vianna disse:

Boa noite sardinhas, como estão?

Então.... nos nossos estudos aprendemos que a melhor estratégia de investimentos é ter uma estratégia e segui-la. Aprendemos a investir para o longo prazo.  Aprendemos a ser Buy and Hold na veia. Muitos de nós, assim como eu, não conseguiram ainda ser 100% B&H por conta de ajustar erros passados da carteira. Mas cada um à sua maneira, acredito que por aqui estamos todos remando mais ou menos na mesma direção.

Aprendemos também que ciclos vão e vem, governos entram e saem, juros sobem e descem. E que o melhor é que a gente permança mais ou menos estável diante dessas oscilações. Aqui vale a alegoria do sabonete para o nosso patrimônio: quanto mais mexer, mais ele se dissolve.

Porém.

Eu não acredito que sei ponderar o peso de um conflito global na economia e nos investimentos. Sei que no longo prazo uma carteira bem estruturada será bem sucedida (ou pelo menos sobreviverá), mas minhas questões são:

1) Empresas sólidas também acabam, e um cenário adverso dessa magnitude poderiam desaparecer com empresas nas quais hoje confiamos "cegamente" (imagino que existam vários exemplos da 1a e 2a GM, da crise de 29, etc)

2) Existem movimentos estratégicos que deveríamos adotar para nos prepararmos para um cenário desse? Ou a máxima "mantenha-se fiel à estratégia" é a única coisa que importa inclusive num cenário assim?

Ps: Estou assumindo que mesmo com guerra as instituições não vão sumir do mapa, governos permanecerão mais ou menos no lugar, enfim. Guerra mas sem apocalipse.

Nesse cenário de incertezas, aparecem algumas assimetrias, que historicamente passaram por crises e guerras e após, performaram bem.

Se quiser se proteger, "agora" é buscar investir em empresas de setores perenes (ou que lucrem com uma guerra), pouco alavancadas e que produzam coisas "reais".

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2 horas atrás, Francisco Vianna disse:

Boa noite sardinhas, como estão?

Então.... nos nossos estudos aprendemos que a melhor estratégia de investimentos é ter uma estratégia e segui-la. Aprendemos a investir para o longo prazo.  Aprendemos a ser Buy and Hold na veia. Muitos de nós, assim como eu, não conseguiram ainda ser 100% B&H por conta de ajustar erros passados da carteira. Mas cada um à sua maneira, acredito que por aqui estamos todos remando mais ou menos na mesma direção.

Aprendemos também que ciclos vão e vem, governos entram e saem, juros sobem e descem. E que o melhor é que a gente permança mais ou menos estável diante dessas oscilações. Aqui vale a alegoria do sabonete para o nosso patrimônio: quanto mais mexer, mais ele se dissolve.

Porém.

Eu não acredito que sei ponderar o peso de um conflito global na economia e nos investimentos. Sei que no longo prazo uma carteira bem estruturada será bem sucedida (ou pelo menos sobreviverá), mas minhas questões são:

1) Empresas sólidas também acabam, e um cenário adverso dessa magnitude poderiam desaparecer com empresas nas quais hoje confiamos "cegamente" (imagino que existam vários exemplos da 1a e 2a GM, da crise de 29, etc)

2) Existem movimentos estratégicos que deveríamos adotar para nos prepararmos para um cenário desse? Ou a máxima "mantenha-se fiel à estratégia" é a única coisa que importa inclusive num cenário assim?

Ps: Estou assumindo que mesmo com guerra as instituições não vão sumir do mapa, governos permanecerão mais ou menos no lugar, enfim. Guerra mas sem apocalipse.

Francisco, boa noite!!!

Ninguém sabe ponderar o peso de uma guerra em uma carteira de investimentos. Não é uma resposta que um único homem terá. Investidores sempre possuem assessorias, escritórios onde muitas pessoas trocam informações, ajustam dados dia após dia. Equipes com economistas, gestores, contadores, tributaristas, enfim, um grande número de profissionais pensando 24 horas por dia a respeito do assunto. Então, ok. Você e nenhuma pessoa sozinha saberá ponderar os impactos dos fatos atuais em uma carteira de investimentos.

As imagens de uma guerra impactam mais na nossa vida do que a própria guerra. Não podemos confiar cegamente em nenhuma empresa, por isso os investimentos devem ser diversificados. Se você vive uma situação que pode ser impactada diretamente pela guerra, talvez seja o caso de você rever a sua estratégia, como por exemplo, aumentar sua reserva de emergência. Exemplo: Você trabalha para uma empresa iraniana e corre o risco de ficar desempregado OU você tem família em Israel é deseja trazer todos para cá e isso impactará sua vida financeira. Fora isso, calma, acompanhe os plantões das segundas-feiras, eles são muito bons. Se algo em sua carteira te incomodar, crie um tópico específico com uma pergunta objetiva, do tipo: Minha carteira é assim, tenho x pessoas que dependem da minha renda, tenho X de dívidas (se tiver) e acho que ponto tal da carteira não está legal, OU, talvez eu devesse ser mais conservador. Fica mais fácil do que algo tão genérico e abrangente quanto vc colocou.

 

 

 

 

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5 horas atrás, Narlúbia Prada disse:

Francisco, boa noite!!!

Ninguém sabe ponderar o peso de uma guerra em uma carteira de investimentos. Não é uma resposta que um único homem terá. Investidores sempre possuem assessorias, escritórios onde muitas pessoas trocam informações, ajustam dados dia após dia. Equipes com economistas, gestores, contadores, tributaristas, enfim, um grande número de profissionais pensando 24 horas por dia a respeito do assunto. Então, ok. Você e nenhuma pessoa sozinha saberá ponderar os impactos dos fatos atuais em uma carteira de investimentos.

As imagens de uma guerra impactam mais na nossa vida do que a própria guerra. Não podemos confiar cegamente em nenhuma empresa, por isso os investimentos devem ser diversificados. Se você vive uma situação que pode ser impactada diretamente pela guerra, talvez seja o caso de você rever a sua estratégia, como por exemplo, aumentar sua reserva de emergência. Exemplo: Você trabalha para uma empresa iraniana e corre o risco de ficar desempregado OU você tem família em Israel é deseja trazer todos para cá e isso impactará sua vida financeira. Fora isso, calma, acompanhe os plantões das segundas-feiras, eles são muito bons. Se algo em sua carteira te incomodar, crie um tópico específico com uma pergunta objetiva, do tipo: Minha carteira é assim, tenho x pessoas que dependem da minha renda, tenho X de dívidas (se tiver) e acho que ponto tal da carteira não está legal, OU, talvez eu devesse ser mais conservador. Fica mais fácil do que algo tão genérico e abrangente quanto vc colocou.

 

 

 

 

Outra ideia, apenas adicionando ao que a colega disse, é falar diretamente com um consultor.

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