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Postado
1 hour ago, Bruno Alex Pereira Rodrigues disse:

Hoje quero compartilhar a minha história real de por que entrei na AUVP.

Desde o início do ano, senti a necessidade de fazer meu dinheiro trabalhar por mim. Meu salário é ótimo, sustenta a casa, minha esposa e ainda sobra um valor considerável — como já comentei em outros tópicos. Mas havia uma verdade escondida, da qual eu sentia vergonha de falar, e chegou a hora de confessar: EU FAZIA TRADE. Sim, eu era (e ainda tento deixar de ser) um “traderzinho safado”.

De janeiro a maio, ganhei um bom dinheiro — cheguei a quase dobrar meu salário em um único mês. No começo, perdi algumas operações, mas fui “aprendendo” com cada erro. Até que adotei a máxima cruel do trade: “quanto mais você ganha, maior quer apostar”. Para quem discorda, sinto muito: trade é aposta.

No dia 19 de maio — que, por ironia do destino, é meu aniversário — levantei cedo e entrei confiante. As primeiras operações deram lucro, e um “anjinho de rabinho e chifres” me sussurrou: “Bote tudo! Você estudou o gráfico, domina o padrão, vai fazer 40% numa única trade.” E eu botei. Ganhei. Mas devia ter parado ali.
“Na verdade, foi ótimo não ter parado, senão eu não estaria aqui, nessa comunidade maravilhosa”, pensei.

Repeti a aposta e repeti de novo. Até que, na quarta vez, quebrei a conta e perdi 18 mil dólares. Foi como se tivesse tomado anestesia geral em cada celular do meu corpo. Fiquei atônito. Minha esposa me viu pálido, eu não chorei, mas revi, em um filme de três minutos, dois anos juntando aquele dinheiro. E tudo se foi.

“E o stop-loss?”, você pergunta. Acreditei que não precisava. Quando percebi, já era tarde demais. Quanto mais tentava salvar a posição, mais afundava. Cheguei ao fundo do poço.

Passei horas encarando a tela, tentando entender meu erro. Concluí que meu erro foi… fazer trade. Não me leve a mal: trade pode dar dinheiro, sim. Mas exige disciplina inabalável, cabeça firme. Aquele dia me mostrou que eu não estava preparado e nem quero mais estar: fui movido pela ganância.

Essa tragédia, porém, me trouxe até aqui. Decidi recomeçar do zero. Ainda brinco com cem dólares de vez em quando, mas nunca com a frequência que tinha no final de maio e começo de junho. Quero me livrar desse vício — porque é um vício. A dopamina de acertar um candle vicia.

Hoje, agradeço a Deus, ao Raul e à AUVP por fazerem parte desse processo de “desintoxicação”. Ainda dói lembrar daquele dia; escrevendo este relato, estou congelado, machucado por dentro, cada palavra digitada me faz relembrar, relembrar e relembrar. Mas sabia que precisava contar minha história — talvez ela ajude alguém.

E para você, que está lendo: vou ser sincero contigo. Nenhum bandido comete um crime porque quer ser preso; comete o crime porque acredita que não será pego. Fazer trade é a mesma coisa, você faz porque acredita que nunca vai perder, mas uma notícia, um detalhe inesperado, pode te derrubar. Acredite: não desejo essa sensação a ninguém. Pare o quanto antes. Como diz o ditado: “vem fácil, vai fácil”.

Estou aliviado por conseguir fazer esse relato, essa dor é meu combustível para estudar e aprender cada vez mais.

Obrigado a todos.

SAFAAAAADOOOOOOOOOOO

parabens man, espero que muitas ações entrem na sua carteira de hold

  • HAHAHAHA 1
Postado
1 hora atrás, Bruno Alex Pereira Rodrigues disse:

Hoje quero compartilhar a minha história real de por que entrei na AUVP.

Desde o início do ano, senti a necessidade de fazer meu dinheiro trabalhar por mim. Meu salário é ótimo, sustenta a casa, minha esposa e ainda sobra um valor considerável — como já comentei em outros tópicos. Mas havia uma verdade escondida, da qual eu sentia vergonha de falar, e chegou a hora de confessar: EU FAZIA TRADE. Sim, eu era (e ainda tento deixar de ser) um “traderzinho safado”.

De janeiro a maio, ganhei um bom dinheiro — cheguei a quase dobrar meu salário em um único mês. No começo, perdi algumas operações, mas fui “aprendendo” com cada erro. Até que adotei a máxima cruel do trade: “quanto mais você ganha, maior quer apostar”. Para quem discorda, sinto muito: trade é aposta.

No dia 19 de maio — que, por ironia do destino, é meu aniversário — levantei cedo e entrei confiante. As primeiras operações deram lucro, e um “anjinho de rabinho e chifres” me sussurrou: “Bote tudo! Você estudou o gráfico, domina o padrão, vai fazer 40% numa única trade.” E eu botei. Ganhei. Mas devia ter parado ali.
“Na verdade, foi ótimo não ter parado, senão eu não estaria aqui, nessa comunidade maravilhosa”, pensei.

Repeti a aposta e repeti de novo. Até que, na quarta vez, quebrei a conta e perdi 18 mil dólares. Foi como se tivesse tomado anestesia geral em cada celular do meu corpo. Fiquei atônito. Minha esposa me viu pálido, eu não chorei, mas revi, em um filme de três minutos, dois anos juntando aquele dinheiro. E tudo se foi.

“E o stop-loss?”, você pergunta. Acreditei que não precisava. Quando percebi, já era tarde demais. Quanto mais tentava salvar a posição, mais afundava. Cheguei ao fundo do poço.

Passei horas encarando a tela, tentando entender meu erro. Concluí que meu erro foi… fazer trade. Não me leve a mal: trade pode dar dinheiro, sim. Mas exige disciplina inabalável, cabeça firme. Aquele dia me mostrou que eu não estava preparado e nem quero mais estar: fui movido pela ganância.

Essa tragédia, porém, me trouxe até aqui. Decidi recomeçar do zero. Ainda brinco com cem dólares de vez em quando, mas nunca com a frequência que tinha no final de maio e começo de junho. Quero me livrar desse vício — porque é um vício. A dopamina de acertar um candle vicia.

Hoje, agradeço a Deus, ao Raul e à AUVP por fazerem parte desse processo de “desintoxicação”. Ainda dói lembrar daquele dia; escrevendo este relato, estou congelado, machucado por dentro, cada palavra digitada me faz relembrar, relembrar e relembrar. Mas sabia que precisava contar minha história — talvez ela ajude alguém.

E para você, que está lendo: vou ser sincero contigo. Nenhum bandido comete um crime porque quer ser preso; comete o crime porque acredita que não será pego. Fazer trade é a mesma coisa, você faz porque acredita que nunca vai perder, mas uma notícia, um detalhe inesperado, pode te derrubar. Acredite: não desejo essa sensação a ninguém. Pare o quanto antes. Como diz o ditado: “vem fácil, vai fácil”.

Estou aliviado por conseguir fazer esse relato, essa dor é meu combustível para estudar e aprender cada vez mais.

Obrigado a todos.

Quantas noites relembrando esses momentos sem conseguir dormir? Antes de investir brinquei um pouco com OB... também tive algumas semanas de felicidade que saia contando pra todo mundo, até quebrar a banca kkkk
não foram 18mil dolares e também não era um dinheiro que ia fazer falta pra mim, era o acumulo de lucro que tive depois de tirar o que investi inicialmente que virou 0 em minutos. Esse momento da quebra ficava se repassando na minha cabeça e refletindo qual foi meu erro, acho que tive dificuldade em dormir uns 2 dias (não cheguei a tomar remédio, nunca tomei), mas nunca mais mexi com isso kkkk

  • Brabo 1
Postado
13 minutes ago, Thiago M Borges disse:

Quantas noites relembrando esses momentos sem conseguir dormir? Antes de investir brinquei um pouco com OB... também tive algumas semanas de felicidade que saia contando pra todo mundo, até quebrar a banca kkkk
não foram 18mil dolares e também não era um dinheiro que ia fazer falta pra mim, era o acumulo de lucro que tive depois de tirar o que investi inicialmente que virou 0 em minutos. Esse momento da quebra ficava se repassando na minha cabeça e refletindo qual foi meu erro, acho que tive dificuldade em dormir uns 2 dias (não cheguei a tomar remédio, nunca tomei), mas nunca mais mexi com isso kkkk

Olá amigo, é uma dor psicológica que se reflete totalmente no seu corpo, tudo muda, eu ainda sofro bastante ao lembrar, as já cheguei a acordar assustado no meio da noite, pegar o celular correndo "como se tivesse indo conferir as posições que eu deixei lá" enfim, espero me livrar 100% disso.

  • Sad 1
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