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Olá galerinha. Gostaria da onião dos senhores e senhoras sobre algumas questões para complementar o diagram do cerrado e gostaria da opnião se faz sentido considerar estas informações para os aportes (com a justificativa entre (), são elas:
- A empresa é lucrativa nos últimos 3 anos? (Mesmo que o ROE ou ROIC esteja positivo em alguns anos, uma sequência de prejuízos pode indicar problemas estruturais ou riscos operacionais.)

- A margem líquida média é superior a 5%? (Lucros altos com margens baixas podem ser insustentáveis, especialmente em setores de guerra de preços. Empresas com margens saudáveis têm mais fôlego para investir, inovar ou resistir a crises)

- O setor apresenta perspectiva de crescimento no médio e longo prazo? (Espaço para expandir, diferenciar setores resilientes, mas parados (ex: telefonia tradicional), de setores resilientes e em expansão (ex: energia renovável).

- A empresa sofreu prejuízos relevantes nos últimos 5 anos? (Prejuízos grandes (mesmo que pontuais) podem ser sinal de má gestão, riscos operacionais ou choques mal administrados)

-  O setor não é cíclico ou altamente sensível ao PIB ou câmbio? (Setores muito cíclicos tendem a gerar lucros instáveis, o que dificulta previsibilidade de aportes) - Utilizando o dagram original Vale3 teve quase a mesma pontuação de WEG. Quero investir nas duas, Vale está investindo em metais como cobre tem futturo, mas creio que WEG3 é menos sensivel, pois comoddities ferra com a Vale.

- O valuation atual representa uma oportunidade (P/L ou P/VP abaixo da média ou método Graham)? (A idéia é a cada aporte fazer essa avaliação, para identificar oportunidades (dando um ponto extra para as que estiverem descontadas, como no caso do BBAS3 no momento). O Diagrama poderia identificar automaticamente o preço das ações e sua relção com o lucro e valor patrimonial e com algum algoritimo já auemntar a % de aportes em empresas descontadas com boa avaliação, fica a sugestão)



É isso, já agradeço de antemão à quem puder participar com sua experiencia.

8 respostas para essa pergunta

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Olá, @Oscar Washington Barboza Junior!

Vou dar alguns pitaquinhos iniciais e convidar caso alguém queira acrescentar as próprias opiniões ou contestar meus pitaquinhos! rsrs

22 horas atrás, Oscar Washington Barboza Junior disse:

- A empresa é lucrativa nos últimos 3 anos? (Mesmo que o ROE ou ROIC esteja positivo em alguns anos, uma sequência de prejuízos pode indicar problemas estruturais ou riscos operacionais.)

- A margem líquida média é superior a 5%? (Lucros altos com margens baixas podem ser insustentáveis, especialmente em setores de guerra de preços. Empresas com margens saudáveis têm mais fôlego para investir, inovar ou resistir a crises)

22 horas atrás, Oscar Washington Barboza Junior disse:

- A empresa sofreu prejuízos relevantes nos últimos 5 anos? (Prejuízos grandes (mesmo que pontuais) podem ser sinal de má gestão, riscos operacionais ou choques mal administrados)

 

Pelo que entendi, essas 3 perguntas estão tratando sobre a mesma coisa: Lucratividade nos últimos anos. Na minha opinião, condensar essas perguntas seria um caminho interessante, como por exemplo se a empresa não apresentou prejuízos nos últimos x anos.

Além disso, provavelmente você já tem a pergunta do CAGR nos últimos 5 anos, correto?

22 horas atrás, Oscar Washington Barboza Junior disse:

- A margem líquida média é superior a 5%? (Lucros altos com margens baixas podem ser insustentáveis, especialmente em setores de guerra de preços. Empresas com margens saudáveis têm mais fôlego para investir, inovar ou resistir a crises)

22 horas atrás, Oscar Washington Barboza Junior disse:

-  O setor não é cíclico ou altamente sensível ao PIB ou câmbio? (Setores muito cíclicos tendem a gerar lucros instáveis, o que dificulta previsibilidade de aportes) - Utilizando o dagram original Vale3 teve quase a mesma pontuação de WEG. Quero investir nas duas, Vale está investindo em metais como cobre tem futturo, mas creio que WEG3 é menos sensivel, pois comoddities ferra com a Vale.

 

Pelo que entendi, você está avaliando a margem líquida média da empresa para saber se não é apertada, o que é uma prática comum justamente no setor de consumo cíclico que a pergunta de baixo também está penalizando.

Entendo a leitura da margem líquida apertada como fator de risco, mas também vale lembrar que ela também pode ser uma estratégia de segurança, pois muitas empresas usam isso como estratégia de proteção contra concorrentes.

22 horas atrás, Oscar Washington Barboza Junior disse:

- O setor apresenta perspectiva de crescimento no médio e longo prazo? (Espaço para expandir, diferenciar setores resilientes, mas parados (ex: telefonia tradicional), de setores resilientes e em expansão (ex: energia renovável).

O setor de telefonia no Brasil é composto da Vivo, Claro, Tim. Pode ser um setor problemático pelo excesso regulatório, e não o estudei ainda, mas não me parece um setor "parado mas resiliente", mas também bastante inovativo até então, passando por orelhões, telefones residenciais, rede doméstica, celulares, atualmente o 5g, a aplicação de I.A, atendentes virtuais, etc.

Acho que a pergunta "A empresa investe amplamente em pesquisa e inovação? Setor Obsoleto = SEMPRE NÃO" já contempla o que me pareceu que você quis abordar aqui.

22 horas atrás, Oscar Washington Barboza Junior disse:

- O valuation atual representa uma oportunidade (P/L ou P/VP abaixo da média ou método Graham)? (A idéia é a cada aporte fazer essa avaliação, para identificar oportunidades (dando um ponto extra para as que estiverem descontadas, como no caso do BBAS3 no momento). O Diagrama poderia identificar automaticamente o preço das ações e sua relção com o lucro e valor patrimonial e com algum algoritimo já auemntar a % de aportes em empresas descontadas com boa avaliação, fica a sugestão)

Simpatizo com o intuito dessa pergunta, contudo ela é muito arriscada, pois pune empresas de excelência, que geralmente tem preços mais esticados dadas as altas expectativas por fazerem ótimos investimentos e terem um histórico muito sólido de lucros, crescimento de receitas, retorno aos acionistas, etc. Não vejo o preço da ação como um 'risco'. Temos de avaliar o valor.

Portanto, acredito que a inclusão dessa pergunta prejudicaria boas empresas. Nessa lógica, não aportaríamos em Weg e nem em BBSE.

Além do mais, o Diagrama já vai por consequência considerar empresas desvalorizadas dentro da nossa carteira no aporte. Por exemplo:
Digamos que minhas perguntas de segurança indiquem que a empresa SARD3 deveria representar 13% do meu patrimônio, e eu tenho R$1.000 ações que representam justamente isso, mas amanhã ela cai e por causa dessa queda agora ela representa apenas 11% da minha carteira. O Diagrama entenderá que ela está a força dela na carteira é menor do que o ideal e indicará a correção deste problema.

Espero que contribua na discussão!

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3 horas atrás, Bolívar Luiz disse:

Olá, @Oscar Washington Barboza Junior!

Vou dar alguns pitaquinhos iniciais e convidar caso alguém queira acrescentar as próprias opiniões ou contestar meus pitaquinhos! rsrs

Pelo que entendi, essas 3 perguntas estão tratando sobre a mesma coisa: Lucratividade nos últimos anos. Na minha opinião, condensar essas perguntas seria um caminho interessante, como por exemplo se a empresa não apresentou prejuízos nos últimos x anos.

Além disso, provavelmente você já tem a pergunta do CAGR nos últimos 5 anos, correto?

Pelo que entendi, você está avaliando a margem líquida média da empresa para saber se não é apertada, o que é uma prática comum justamente no setor de consumo cíclico que a pergunta de baixo também está penalizando.

Entendo a leitura da margem líquida apertada como fator de risco, mas também vale lembrar que ela também pode ser uma estratégia de segurança, pois muitas empresas usam isso como estratégia de proteção contra concorrentes.

O setor de telefonia no Brasil é composto da Vivo, Claro, Tim. Pode ser um setor problemático pelo excesso regulatório, e não o estudei ainda, mas não me parece um setor "parado mas resiliente", mas também bastante inovativo até então, passando por orelhões, telefones residenciais, rede doméstica, celulares, atualmente o 5g, a aplicação de I.A, atendentes virtuais, etc.

Acho que a pergunta "A empresa investe amplamente em pesquisa e inovação? Setor Obsoleto = SEMPRE NÃO" já contempla o que me pareceu que você quis abordar aqui.

Simpatizo com o intuito dessa pergunta, contudo ela é muito arriscada, pois pune empresas de excelência, que geralmente tem preços mais esticados dadas as altas expectativas por fazerem ótimos investimentos e terem um histórico muito sólido de lucros, crescimento de receitas, retorno aos acionistas, etc. Não vejo o preço da ação como um 'risco'. Temos de avaliar o valor.

Portanto, acredito que a inclusão dessa pergunta prejudicaria boas empresas. Nessa lógica, não aportaríamos em Weg e nem em BBSE.

Além do mais, o Diagrama já vai por consequência considerar empresas desvalorizadas dentro da nossa carteira no aporte. Por exemplo:
Digamos que minhas perguntas de segurança indiquem que a empresa SARD3 deveria representar 13% do meu patrimônio, e eu tenho R$1.000 ações que representam justamente isso, mas amanhã ela cai e por causa dessa queda agora ela representa apenas 11% da minha carteira. O Diagrama entenderá que ela está a força dela na carteira é menor do que o ideal e indicará a correção deste problema.

Espero que contribua na discussão!

Obrigado @Bolívar Luiz pelas suas considerações.

Quanto ao valuation não vai deixar com que não se aporte empresas esticadas, se na minha avaliação WEG e BBASE3 tem a mesma pontuação, 16, quando umas delas cair em preço, sua pontuação vai ficar com 17. Isso faz com quem o percentual de aportes nessa descontada fique maior, mas não vai impedir o aporte na que ainda está esticada, mas continua sendo uma boa empresa.

 

Quanato a perspectiva do setor julgo ser diferente da investimento em P&D. Um setor pode ser promissor, mesmo que uma empresa não invista tanto em P&D, assim como o contrário . Petróleo, por exemplo, a tendência no longo prazo é de baixa devido a transição energética e novas tecnologias. Biotecnologia é promissor no longo prazo, devido ao envelhecimento, doenças, etc. Mesmo que a Petrobrás consiga extrair petróleo de qualquer lugar, num futuro meio distante, o petróleo servirá para produzir plástico e algumas outras coisas, e a Suzano por exemplo já tem em desenvolvimento para bio produtos e biomateriais para embalagens em substituição ao plástico. Num mesmo setor, mineração,  CSN tem bons investimentos em P& D , mas voltados a melhoria operacional, assim como a CMIN3, com muito pouco investimentos e ainda voltados a processos operacionais. Já a Vale tem expansão para mineração de cobra, cobalto e Níquel, com meta de dobrar produção até 2030, deixando de ser refém do minério de ferro que  a tendência é de baixa. Nesses casos a nota de P&D da CSN e vale seriam iguais, mas na pergunta sobre a perspectiva de crescimento no médio e longo prazo teria nota apenas pra Vale.

 

BBAA3 tem investido em digitalização, startups, tem eventos de inovação, etc. P&D OK. Mas não vejo perspectiva de crescimento no setor bancário comum, apenas irá permanecer. Essa consideração já diminuiu uma nota no diagrama em bancões, que teriam notas altas, o mesmo que WEG por exemplo, que tem uma perspectiva de crescimento muito maior devido ao tamo de atuação.

Enfim, essa é minha ideia 

Editado por Oscar Washington Barboza Junior
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On 25/06/2025 at 20:02, Oscar Washington Barboza Junior disse:

Quanto ao valuation não vai deixar com que não se aporte empresas esticadas, se na minha avaliação WEG e BBASE3 tem a mesma pontuação, 16, quando umas delas cair em preço, sua pontuação vai ficar com 17. Isso faz com quem o percentual de aportes nessa descontada fique maior, mas não vai impedir o aporte na que ainda está esticada, mas continua sendo uma boa empresa.

 

@Oscar Washington Barboza Junior Entendo a lógica, mas meu ponto é que as perguntas do Diagrama devem contemplar a força, resiliência e segurança de uma empresa, e o P/L ou P/VP não são fatores que fazem delas mais ou menos resilientes ou seguras, entende?

On 25/06/2025 at 20:02, Oscar Washington Barboza Junior disse:

Quanato a perspectiva do setor julgo ser diferente da investimento em P&D. Um setor pode ser promissor, mesmo que uma empresa não invista tanto em P&D, assim como o contrário . Petróleo, por exemplo, a tendência no longo prazo é de baixa devido a transição energética e novas tecnologias. Biotecnologia é promissor no longo prazo, devido ao envelhecimento, doenças, etc. Mesmo que a Petrobrás consiga extrair petróleo de qualquer lugar, num futuro meio distante, o petróleo servirá para produzir plástico e algumas outras coisas, e a Suzano por exemplo já tem em desenvolvimento para bio produtos e biomateriais para embalagens em substituição ao plástico. Num mesmo setor, mineração,  CSN tem bons investimentos em P& D , mas voltados a melhoria operacional, assim como a CMIN3, com muito pouco investimentos e ainda voltados a processos operacionais. Já a Vale tem expansão para mineração de cobra, cobalto e Níquel, com meta de dobrar produção até 2030, deixando de ser refém do minério de ferro que  a tendência é de baixa. Nesses casos a nota de P&D da CSN e vale seriam iguais, mas na pergunta sobre a perspectiva de crescimento no médio e longo prazo teria nota apenas pra Vale.

Acho que entendi. Então essa pergunta que você quer inserir seria algo parecido com a do Fischer "A empresa desenvolve frequentemente novos produtos ou serviços para fomentar o potencial de vendas?", é isso?

On 25/06/2025 at 20:02, Oscar Washington Barboza Junior disse:

BBAA3 tem investido em digitalização, startups, tem eventos de inovação, etc. P&D OK. Mas não vejo perspectiva de crescimento no setor bancário comum, apenas irá permanecer. Essa consideração já diminuiu uma nota no diagrama em bancões, que teriam notas altas, o mesmo que WEG por exemplo, que tem uma perspectiva de crescimento muito maior devido ao tamo de atuação.

 

Você diz porque ela é uma empresa madura e não tem "território pra conquistar"? Mas ainda assim os bancões consistentemente expandem seus lucros com novos produtos e serviços, cobranças, etc.

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2 horas atrás, Bolívar Luiz disse:

@Oscar Washington Barboza Junior Entendo a lógica, mas meu ponto é que as perguntas do Diagrama devem contemplar a força, resiliência e segurança de uma empresa, e o P/L ou P/VP não são fatores que fazem delas mais ou menos resilientes ou seguras, entende?

@Bolívar Luiz muito agradecido pelas suas argumentações. Desculpe se as vezes possa parecer que insisto numa ideia, mas não é porque não aceito opiniões. Na verdade gosto de ver opiniões diversas para que eu possa ter uma visão além da minha e aprender. Então o que quero é esgotar o assunto nas discussões para ver de outra forma e aprender. Obrigado pelas suas contribuições, espero que continue e que outros também participem.

Perfeito, eu entendi. Mas seria muita intransigência aliar a oportunidade à força, resiliência e segurança de uma empresa? Talvez minimizar pontuações extra a ações de meio e topo, essa pergunta poderia ser ativada somente para empresas que tenha pontuação acima de X. Então quando uma das empresas do diagrama que possui grande força, resiliência e segurança terá uma maior porcentagem de aporte por estar com valuation oportuno para aquele momento do aporte. O que acha?
 

2 horas atrás, Bolívar Luiz disse:

Acho que entendi. Então essa pergunta que você quer inserir seria algo parecido com a do Fischer "A empresa desenvolve frequentemente novos produtos ou serviços para fomentar o potencial de vendas?", é isso?

Você diz porque ela é uma empresa madura e não tem "território pra conquistar"? Mas ainda assim os bancões consistentemente expandem seus lucros com novos produtos e serviços, cobranças, etc.

Não seria bem isso. O que pretendo avaliar com a pergunta é a tendência estrutural e macroeconômica do setor no qual a empresa atua. Exemplo mineração: Minério de ferro pra mim é ruim, mas cobre, cobalto, terras raras , lítio tem maiores perspectivas de crescimento a longo prazo. Se uma empresa dessa ainda se verticaliza isso é P&D ou novos produtos, pois alem de estar ou estar migrando para um bom setor ou nicho agora ela também esta ampliando sua cadeia.
- Petróleo: setor resiliente, mas com tendência de declínio estrutural no longo prazo.

- Energia renovável, biotecnologia, semicondutores: setores estruturalmente ascendentes.

- Bancões: resilientes, mas com crescimento limitado (pressão de fintechs, regulação, margens comprimidas).

- Varejo online: setor em expansão, mas com alto risco e competição.

- Defesa: perspectiva de crescimento no momento para médio, humanos sempre a procura de tretas, conflitos. Aportes anuais em defesa aumentando.
Então para os bancões alguns tem P&D OK, mas vejo crescimento limitado no momento.
 

On 25/06/2025 at 17:04, Bolívar Luiz disse:

Pelo que entendi, essas 3 perguntas estão tratando sobre a mesma coisa: Lucratividade nos últimos anos. Na minha opinião, condensar essas perguntas seria um caminho interessante, como por exemplo se a empresa não apresentou prejuízos nos últimos x anos.

Além disso, provavelmente você já tem a pergunta do CAGR nos últimos 5 anos, correto?

Pelo que entendi, você está avaliando a margem líquida média da empresa para saber se não é apertada, o que é uma prática comum justamente no setor de consumo cíclico que a pergunta de baixo também está penalizando.

Entendo a leitura da margem líquida apertada como fator de risco, mas também vale lembrar que ela também pode ser uma estratégia de segurança, pois muitas empresas usam isso como estratégia de proteção contra concorrentes.

As três tratam de lucro mas penso que em dimensões diferentes. O CAGR mede o crescimento, mas não rentabilidade, certo? assim não se sobrepõe a estas perguntas, mas complementa. A margem líquida não mede apenas lucro, mas a qualidade do lucro a eficiência operacional. A lucratividade nos 3 anos mede a regularidade do lucro, consistência. E a existência de prejuízo em 5 anos a existência de volatilidade e algum risco grave. 
Se condensar tudo em uma pergunta para até 5 anos (houve lucratividade nos últimos 5 anos) eu posso estar penalizando uma empresa que se reformulou após um prejuízo, mas se reinventou e está tendo bons lucros nos anos que se seguiram, faz sentido?

Quanto a margem, ela não vai impedir o investimento em Magalu, por exemplo, apenas vai dar uma nota menor exatamente pelos risco que essa margem no limite causa, trazendo maior segurança nos aportes. Pois a margem apertada traz menor margem para erros, custos maiores ou baixa na demanda podem virar prejuízo, Menor capacidade de absorver crises, dependência da escala de volume alto, menor poder de reinvestimento, são fatores de risco que estarão englobados com essa pergunta que não impede o investimento, mas reduz os aportes, pois a função do diagrama como bem disse é fornecer resiliência e segurança em empresas.

Editado por Oscar Washington Barboza Junior
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42 minutes ago, Oscar Washington Barboza Junior disse:

@Bolívar Luiz muito agradecido pelas suas argumentações. Desculpe se as vezes possa parecer que insisto numa ideia, mas não é porque não aceito opiniões. Na verdade gosto de ver opiniões diversas para que eu possa ter uma visão além da minha e aprender. Então o que quero é esgotar o assunto nas discussões para ver de outra forma e aprender. Obrigado pelas suas contribuições, espero que continue e que outros também participem.

Perfeito, eu entendi. Mas seria muita intransigência aliar a oportunidade à força, resiliência e segurança de uma empresa? Talvez minimizar pontuações extra a ações de meio e topo, essa pergunta poderia ser ativada somente para empresas que tenha pontuação acima de X. Então quando uma das empresas do diagrama que possui grande força, resiliência e segurança terá uma maior porcentagem de aporte por estar com valuation oportuno para aquele momento do aporte. O que acha?

@Oscar Washington Barboza Junior Relaxa, não vou levar a mal defender suas ideias, mas é minha função desafiá-las sempre que possível. rsrs

Mas as perguntas do Diagrama servem para todos os tickers registrados. Os que não fossem grandes o suficiente ou você iria premiar injustamente (marcando como sim) ou prejudicar injustamente (marcando não).

Como o Diagrama funciona? Ele vai atribuir um percentual ideal que determinada empresa deve representar na sua carteira com base na resiliência dela. Por exemplo, suponhamos que seja de 15%. Quando essa empresa se desvaloriza mas todas as notas de segurança dela se mantiveram igual, digamos que ela custasse R$50, caiu e essa queda fez com que ela passasse a representar 10% dentro da sua carteira. O Diagrama vai perceber que a força da empresa não mudou (e você, lendo os relatórios, vê que os fundamentos não se alteraram). Desta forma, ele vai sugerir aportes nela até que ela volte a representar os 15% que deveria. A mesma coisa serve pro oposto, se ela cresceu demais e passou a representar 20% da sua carteira, o Diagrama indicará aportes a outros tipos de ativos para corrigir isso até que ela volte aos 15%. 

O preço em si não muda os fundamentos ou a força dela, portanto por isso disse que não acho um bom atributo à nota. Digamos que a empresa caia para 10%, você vai lá e adicione "sim" à pergunta sobre o desconto, aí o Diagrama entenderá que a força/resiliência/segurança daquela empresa é maior e que ela deveria representar 17% da sua empresa, o que não é correto. Aí ele vai indicar aportes mais pesados e quando ele finalmente corrige para os 17%, você marca "não" na pergunta sobre o preço e aí ele passa a entender que ela deveria representar 15% de novo, que ela já está acima do ideal e indicar mais ainda aporte em outros ativos. Se ela se valorizar então, vai ficar mais longe ainda do ideal.

51 minutes ago, Oscar Washington Barboza Junior disse:

Não seria bem isso. O que pretendo avaliar com a pergunta é a tendência estrutural e macroeconômica do setor no qual a empresa atua. Exemplo mineração: Minério de ferro pra mim é ruim, mas cobre, cobalto, terras raras , lítio tem maiores perspectivas de crescimento a longo prazo. Se uma empresa dessa ainda se verticaliza isso é P&D ou novos produtos, pois alem de estar ou estar migrando para um bom setor ou nicho agora ela também esta ampliando sua cadeia.
- Petróleo: setor resiliente, mas com tendência de declínio estrutural no longo prazo.

- Energia renovável, biotecnologia, semicondutores: setores estruturalmente ascendentes.

- Bancões: resilientes, mas com crescimento limitado (pressão de fintechs, regulação, margens comprimidas).

- Varejo online: setor em expansão, mas com alto risco e competição.

- Defesa: perspectiva de crescimento no momento para médio, humanos sempre a procura de tretas, conflitos. Aportes anuais em defesa aumentando.
Então para os bancões alguns tem P&D OK, mas vejo crescimento limitado no momento.

Não tenho certeza se entendi ainda, pois ainda me pareceu o que falei. É como a Coca-Cola, que largou a exclusividade de refrigerantes e adotou um portfólio muito mais amplo de produtos e sabores. Uma empresa deve estar empenhada em expandir o seu negócio como necessário, como no exemplo que você citou das metalúrgicas. Não considerei errado adicionar essa pergunta se você resolver também investir em empresas que não passaram neste critério.

1 hour ago, Oscar Washington Barboza Junior disse:

As três tratam de lucro mas penso que em dimensões diferentes. O CAGR mede o crescimento, mas não rentabilidade, certo? assim não se sobrepõe a estas perguntas, mas complementa. A margem líquida não mede apenas lucro, mas a qualidade do lucro a eficiência operacional. A lucratividade nos 3 anos mede a regularidade do lucro, consistência. E a existência de prejuízo em 5 anos a existência de volatilidade e algum risco grave. 
Se condensar tudo em uma pergunta para até 5 anos (houve lucratividade nos últimos 5 anos) eu posso estar penalizando uma empresa que se reformulou após um prejuízo, mas se reinventou e está tendo bons lucros nos anos que se seguiram, faz sentido?

Certo, mas a rentabilidade já está sendo medida na pergunta de ROE enquanto o CAGR está medindo o crescimento de receitas e lucros. A margem líquida mede o lucro que uma empresa teve em relação a sua receita, acho que até ok se quiser considerar um dos critérios de segurança, mas vale lembrar o que falei antes, que apesar de uma margem líquida maior ser um bom indicador, uma margem líquida apertada também muitas vezes indica uma medida estratégica de segurança da empresa contra concorrentes.

  • 0
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6 minutes ago, Bolívar Luiz disse:

@Oscar Washington Barboza Junior Relaxa, não vou levar a mal defender suas ideias, mas é minha função desafiá-las sempre que possível. rsrs

Mas as perguntas do Diagrama servem para todos os tickers registrados. Os que não fossem grandes o suficiente ou você iria premiar injustamente (marcando como sim) ou prejudicar injustamente (marcando não).

Como o Diagrama funciona? Ele vai atribuir um percentual ideal que determinada empresa deve representar na sua carteira com base na resiliência dela. Por exemplo, suponhamos que seja de 15%. Quando essa empresa se desvaloriza mas todas as notas de segurança dela se mantiveram igual, digamos que ela custasse R$50, caiu e essa queda fez com que ela passasse a representar 10% dentro da sua carteira. O Diagrama vai perceber que a força da empresa não mudou (e você, lendo os relatórios, vê que os fundamentos não se alteraram). Desta forma, ele vai sugerir aportes nela até que ela volte a representar os 15% que deveria. A mesma coisa serve pro oposto, se ela cresceu demais e passou a representar 20% da sua carteira, o Diagrama indicará aportes a outros tipos de ativos para corrigir isso até que ela volte aos 15%. 

O preço em si não muda os fundamentos ou a força dela, portanto por isso disse que não acho um bom atributo à nota. Digamos que a empresa caia para 10%, você vai lá e adicione "sim" à pergunta sobre o desconto, aí o Diagrama entenderá que a força/resiliência/segurança daquela empresa é maior e que ela deveria representar 17% da sua empresa, o que não é correto. Aí ele vai indicar aportes mais pesados e quando ele finalmente corrige para os 17%, você marca "não" na pergunta sobre o preço e aí ele passa a entender que ela deveria representar 15% de novo, que ela já está acima do ideal e indicar mais ainda aporte em outros ativos. Se ela se valorizar então, vai ficar mais longe ainda do ideal.

Maravilha @Bolívar Luiz vou usar sua disposição e conhecimento.

Estava lendo agora mesmo um outro post sobre o funcionamento do diagrama. Aí sim faz todo sentido desconsiderar o preço oportuno ou não, se esse balanço é feito.

 

12 minutes ago, Bolívar Luiz disse:

Não tenho certeza se entendi ainda, pois ainda me pareceu o que falei. É como a Coca-Cola, que largou a exclusividade de refrigerantes e adotou um portfólio muito mais amplo de produtos e sabores. Uma empresa deve estar empenhada em expandir o seu negócio como necessário, como no exemplo que você citou das metalúrgicas. Não considerei errado adicionar essa pergunta se você resolver também investir em empresas que não passaram neste critério.

Certo, mas a rentabilidade já está sendo medida na pergunta de ROE enquanto o CAGR está medindo o crescimento de receitas e lucros. A margem líquida mede o lucro que uma empresa teve em relação a sua receita, acho que até ok se quiser considerar um dos critérios de segurança, mas vale lembrar o que falei antes, que apesar de uma margem líquida maior ser um bom indicador, uma margem líquida apertada também muitas vezes indica uma medida estratégica de segurança da empresa contra concorrentes.

Recorri ao chatgpt para diferenciar as perguntas, vamos ver se vai... kkkk

 

🟢 O que sua pergunta avalia?

A tendência estrutural e macroeconômica do setor no qual a empresa atua.

Exemplos:

➡️ Portanto, trata-se de uma leitura setorial e macro, independente de o que a empresa faz internamente.

🔴 O que a pergunta sobre P&D avalia?

Avalia o comportamento da empresa diante de inovação, ou seja, se ela busca:

Criar novos produtos/serviços; Melhorar processos internos; Reduzir custos e aumentar competitividade; Explorar novas áreas de negócio.

Exemplos:

Uma empresa de um setor decadente pode ser excelente em P&D (como a Kodak foi por muito tempo).

Já uma empresa inserida num setor em crescimento estrutural, mas que investe pouco em P&D (como algumas do agro ou mineração), ainda pode se beneficiar do momento setorial.

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Mas sim, irei investir em também em empresas que não atendam esse critério, a idéia seria é segregar aquelas que possuem uma melhor perspectiva de crescimento devido ao seu ramo de atuação.

 

21 minutes ago, Bolívar Luiz disse:

Certo, mas a rentabilidade já está sendo medida na pergunta de ROE enquanto o CAGR está medindo o crescimento de receitas e lucros. A margem líquida mede o lucro que uma empresa teve em relação a sua receita, acho que até ok se quiser considerar um dos critérios de segurança, mas vale lembrar o que falei antes, que apesar de uma margem líquida maior ser um bom indicador, uma margem líquida apertada também muitas vezes indica uma medida estratégica de segurança da empresa contra concorrentes.

O ROE mensura o retorno para o acionista, sobre seu patrimônio. O CAGR diz que cresceu, mas cresceu como? com lucro, com prejuizo, com eficiência? Considera que seria redundante também medir a sua eficiência operacional pela margem liquida?
 Outro fator é que com o ROE eu não conheço a alavancagem. Acho que juntos ROE e margem vão dizer se o vem de eficiencia ou de alavancagem, não seria isso?
Como na questão sobre o P/L P/VP voltamos ao diagrama, não vou excluir empresas com margem baixa, mas quero que o diagrama direcione meus investimentos para as mais lucrativas, a pergunta não penaliza empresas com margem baixa, apenas não premia, certo?

 

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4 minutes ago, Oscar Washington Barboza Junior disse:

Recorri ao chatgpt para diferenciar as perguntas, vamos ver se vai... kkkk

O cara teve que pedir pra I.A me responder, que insulto. 🤣🤣🤣

5 minutes ago, Oscar Washington Barboza Junior disse:

O ROE mensura o retorno para o acionista, sobre seu patrimônio. O CAGR diz que cresceu, mas cresceu como? com lucro, com prejuizo, com eficiência? Considera que seria redundante também medir a sua eficiência operacional pela margem liquida?
 Outro fator é que com o ROE eu não conheço a alavancagem. Acho que juntos ROE e margem vão dizer se o vem de eficiencia ou de alavancagem, não seria isso?
Como na questão sobre o P/L P/VP voltamos ao diagrama, não vou excluir empresas com margem baixa, mas quero que o diagrama direcione meus investimentos para as mais lucrativas, a pergunta não penaliza empresas com margem baixa, apenas não premia, certo?

Sim, o ROE não considera alavancagem. Em empresas que estão alavancadas você pode considerar o ROIC.
E o CAGR é justamente o crescimento das receitas e lucros, e sim, adicionar uma pergunta se a empresa teve prejuízos ou não nos últimos x anos é uma pergunta viável. Eu mesmo uso uma pergunta assim e até esqueci que já não vinha no modelo haha ops😅

Mas empresas com margens líquidas apertadas podem ser sim lucrativas. 

E se você marcar uma pergunta como "não" ela vai penalizar de modo que você precisaria de 1 pergunta "sim" pra manter a mesma nota e mais 1 pra subir a nota. Se a nota da empresa = 0. quando eu colocar "não" em uma pergunta a nota cai pra -1, aí pra voltar a ficar acima de 0 precisaria de dois "sins"

  • 0
Postado (edited)
30 minutes ago, Bolívar Luiz disse:

O cara teve que pedir pra I.A me responder, que insulto. 🤣🤣🤣

Sim, o ROE não considera alavancagem. Em empresas que estão alavancadas você pode considerar o ROIC.
E o CAGR é justamente o crescimento das receitas e lucros, e sim, adicionar uma pergunta se a empresa teve prejuízos ou não nos últimos x anos é uma pergunta viável. Eu mesmo uso uma pergunta assim e até esqueci que já não vinha no modelo haha ops😅

Mas empresas com margens líquidas apertadas podem ser sim lucrativas. 

E se você marcar uma pergunta como "não" ela vai penalizar de modo que você precisaria de 1 pergunta "sim" pra manter a mesma nota e mais 1 pra subir a nota. Se a nota da empresa = 0. quando eu colocar "não" em uma pergunta a nota cai pra -1, aí pra voltar a ficar acima de 0 precisaria de dois "sins"

Valeu @Bolívar Luiz Me dou por satisfeito. Vou manter uma questão sobre a lucratividade e sobre o setor de atuação, farei a exclusão em relação a margem, prejuizo.

Quanto a essa pergunta, alguma consideração? Ela estava no inicio do post, mas nenhuma menção até o momento.
O setor não é cíclico ou altamente sensível ao PIB ou câmbio? 

Editado por Oscar Washington Barboza Junior
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