Como você chegou até aqui? Conte a sua história

[Rannyeri Rodrigues Batista]

Quando criança, eu fazia carrinhos de papel em 3D e desenhos de carros pra vender pros coleguinhas na escola, essa foi minha primeira experiência como empreendedor. Também nessa época eu tinha um cofrinho que meus pais me deram que me ajudou a ter noção do que é guardar dinheiro e do que eu poderia conquistar se fosse paciente o suficiente.

Eu sempre fui o aluno mais inteligente da turma e sempre tive facilidade em aprender as coisas sozinho. Aos 12 anos de idade eu já lia e entendia falas em inglês com tranquilidade, escrevia e falava com dificuldade, mas dava pra desenrolar. Também nessa época por ter muita afinidade e gostar muito de conteúdo de tecnologia, eu já ganhava algum dinheirinho consertando e formatando computadores da família e de amigos, era o suficiente pra bancar as idas ao shopping com os amigos.

Em algum momento dessa trajetória eu acabei perdendo meu costume de guardar dinheiro, acredito que devido as dificuldades financeiras que minha família começou a passar. Faltavam coisas dentro de casa e muitas vezes a gente precisava da ajuda de familiares pra poder-mos comprar mantimentos básicos para o mês.

Aos 15 anos passei no vestibular do IFPE para cursar informática pra web. Nessa época eu já desenrolava programação e meu inglês era bem avançado em todos os aspectos (nunca fiz curso de inglês, aprendi tudo com videogame, vídeos e consumindo conteúdo da gringa). Nessa época comecei a fazer algum dinheiro com pesquisa científica, pois me destaquei junto a outros 2 amigos que também já sabiam programar e fomos chamados logo no primeiro ano para participar de um projeto de pesquisa homologado pelo CNPQ, então recebíamos bolsa.

Aos 16 larguei o projeto pra focar no empreendedorismo e co-fundei minha primeira startup, um site para fazer compras do mercado sem sair de casa (numa época que ainda não existia ifood nem rappi nem nada do tipo). Por sermos muito jovens e estúpidos (haha) acabamos falindo em menos de 6 meses de operação e cada sócio levou uma pequena dívida pra casa. Nessa época comecei a atuar como freelancer desenvolvendo sites e plataformas web para pessoas da minha cidade, tudo que eu recebia era pra pagar essas dívidas aí que fizemos.

Aos 17 larguei a escola e co-fundei minha segunda startup, uma plataforma web de economia colaborativa para realizar shows e atrações dentro da sua casa (sim, a gente levava o artista pra dentro da sua casa e você vendia os ingressos). Foi um sucesso por um tempo! fomos acelerador e incubados pelo armazém da criatividade do porto digital e produzimos muitos shows, mas infelizmente o projeto estava muito a frente do seu tempo na época e tivemos que aos poucos matar a ideia devido as dificuldades de escalar o nosso modelo de negócios de forma sustentável.

Trabalhei como freelancer depois disso por um bom tempo, consegui até ser bem conhecido na cidade, especialmente por ter coragem de pegar os projetos de clientes que ninguém botava fé ou tinha coragem de pegar. Infelizmente minha coragem e boa fé nesses projetos "renegados" me colocaram numa posição de risco, onde eu recebia pouco pelo enorme esforço que fazia para tirar esses projetos de clientes do papel, e os clientes não conseguiam fazer o projeto rodar no mercado a pesar de eu conseguir entregar com perfeição toda tecnologia requisitada. Como resultado meu nome se tornou alvo de especulação "Ah, todo projeto que o Rannyeri põe a mão some. Ah, mas o Rannyeri não entrega as coisas que pega"... Grande farsa! Uma pena que a pesar de ter feito tantos projetos disruptivos sairem do papel acabei levando nome de ruim na cidade 🤡.

É muito óbvio que depois disso decidi sair do mercado de freelancer e comecei a trabalhar como funcionário em empresas brasileiras, mas elas nunca pagavam o suficiente e por ter experiência como empreendedor eu sempre assumia papéis de liderança e por ser bom no que fazia de tecnologia e programação sempre assumia um papel de sênior. 

Enfim me cansei de trabalhar tanto e sempre receber tão pouco, comecei a buscar vagas de sênior em empresas de desenvolvimento no Brasil, e por acaso encontrei uma vaga de uma empresa dos EUA, na qual submeti só por curiosidade do processo. No fim das contas acabei sendo reprovado em todos os processos seletivos para sênior no Brasil (salário de 9 mil) e fui aprovado pela empresa americana (salário de 18 mil). Hoje, 2 anos depois, trabalho numa empresa americana que é referência mundial no seu segmento, chamada Songtradr. Recebo muito mais do que citei acima e trabalho de casa fazendo meus horários e minha demanda. Estou aqui hoje para aprender o que eu havia perdido nessa trajetória: Guardar e investir meu dinheiro para que eu possa ter uma vida financeiramente confortável, pois acredite se quiser, a pesar do meu altíssimo salário aos 23 anos de idade eu passo sufoco graças ao meu estilo de vida de playboy (não filhinho de papai pois não venho de família rica) e decisões financeiras estúpidas ao longos dos últimos 2 anos.

Prazer em conhecer, esse sou eu, Rannyeri Batista :)

[Sheila Caputo E Oliveira]

Serão 37 anos resumidos aqui!!! 😁

Olá, tudo bem gente? Sou a Sheila...

Diferente de muitos aqui nunca me faltou nada! Graças a Deus, claro, e principalmente a minha mãe, que foi costureira e faxineira, e a meu pai, soldado do exército. Não satisfeitos em terem 4 filhos, adotaram mais 3! Pois é, eram moradores de uma casa espírita em Brasília, onde faziam a limpeza e a zeladoria, entre um trabalho voluntário e outro, fizeram essa enorme caridade em me acolher, cuidar, adotar, criar e me deram uma vida digna! Imaginem a minha gratidão!

Me formei em veterinária em 2009 e passei em um concurso na área, do Estado de Goiás, em 2010. Desde então é meu trabalho e a fonte dos meus aportes.

Comecei a investir em tesouro direto em 2011 depois de começar a ser uma me poupeira no youtube e a ler sobre como organizar a minha vida financeira (graças a meu sobrinho querido que me emprestou o livro). No mesmo ano comprei ação de Vale e Itaú, só para testar o sistema da corretora mesmo, sem experiência nenhuma e seguindo a intuição (detalhe, tive que mentir no teste de perfil da corretora pra ter acesso à compra das ações).

Não senti que investir em ações era a minha vibe, ficava preocupada com a oscilação de preços e em estar perdendo dinheiro. Fazia conta de padeiro pra saber se estava perdendo, ganhando, empatando. Não sabia se comprava, vendia, alugava ou fingia demência e esquecia da burrada que tinha feito! O que perdi mesmo foi a paz, pois não entendia que renda variável, varia! Foi daí que acreditei no motivo de existir um teste de perfil nas corretoras. 

Os anos passaram, não sedimentei o que aprendi no livro, assistia os canais de finanças só por distração mesmo, até que o Youtube me indicou um vídeo do Raul! O canal ainda estava pequeno, a UVP ainda nem existia. Me identifiquei com o sotaque, amei a sinceridade e transparência dele, passei a assistir todos os vídeos diariamente (quem faz vídeo todo dia gente? só o Raul mesmo!!!). Acredito tanto nele que mudei de corretora, fui pra Isaex, continuo estudando, aportando e olhando pra todos os lados quando saio em Goiânia, esperando topar com ele e a Pitanguinha um dia! 

Sou grata a meus pais que me escolheram, a todos os meus professores, inclusive ao Raul que me ensina todos os dias. Para os próximos anos pretendo empreender para acelerar o processo de independência financeira!

É ISSO...a vida tem sido muito boa pra mim e espero que seja para todos que estiverem aqui!

Beijos e abraços...

[Márcia Freitas]

Oi conheci o Raul atrás do Conversa Paralela, achei ele bem verdadeiro e participei da 9 turma. Ele me apresentou um mundo do qual não tinha nenhum conhecimento de uma forma divertida e leve, adoro assistir as suas aulas.

Editado 1 de Dezembro de 2022 por Márcia Freitas

[André Vago Danilucci]

Eu nasci em 1994, no interior (do interior) do estado de Rondônia (não, não é Roraima), minha família sempre mexeu com agricultura e pecuária, então sempre fui de acordar cedo e aproveitar o dia ao máximo. Quando adolescente, eu comecei trabalhar em uma empresa que transportava bovinos das fazendas para o frigorifico (MARFRIG), e como eu não tinha despesas, gastava 75% do meu salário com baguncinhas, e 25% eu emprestava a juros pra conhecidos (sim até hoje tenho inadimplentes), com 18 anos iniciei na faculdade de odontologia (escolhi o curso aleatoriamente), me formei, e hoje sou sócio proprietário de uma clinica franqueada no ramo de odontologia (odonto excellence).

Em outubro de 2020 eu descobri por meio de um amigo as "creptomoedas" e investi até janeiro em BTC, onde meu capital investido foi multiplicado por algumas vezes, e tudo parecia bem, até eu conhecer as ShitCoins, a partir da eu comecei comprar infinitas Shitcoins através de indicações por videoszinhos no Youtube, e tudo foi se multiplicando por INUMERAS vezes, até que no inicio de Abril de 2021, onde eu tinha 100% do meu capital em Shitcoins, e multiplicado por mais vezes do que eu posso contar. Nesse ponto meu filho nasceu e graças a Deus saquei uma parte e comprei uma casa e adiantei o aluguel do meu ponto comercial por 5 anos com um bom desconto, foi onde a merda começou a talhar, e eu perdi em torno de 90% de tudo que havia sobrado, foi onde eu pensei, é, acho que eu preciso entender mais sobre determinados assuntos.

A partir daí, encontrei diversos vendedores de curso, porém também encontrei seu canal no youtube, assisti uns 20 vídeos, totalmente desconfiado, e sem deixar like, até que eu mergulhei de cabeça nesse mundo, me apaixonei, e estudei muito de forma gratuita por livros e fóruns, até que decidi que queria ser sardinha raiz, e que o que você dizia fazia sentido. Então ao invés de tentar multiplicar meu patrimônio por infinitas vezes em um prazo minúsculo, percebi que precisava de um planejamento, montar um plano de aposentadoria de longo prazo (16 anos mínimo) e poder passar mais conhecimento ao meu filho e mais tempo com minha família.

 

Desculpa pelo longo texto, mas gostei do propósito do tópico.

[Marilene Carvalho Dos Santos]

Olá pessoal, boa noite !

Eu sou a Mari e comecei a investir de forma modesta na semana passada, no início do curso estava me sentindo bem atrasada em relação aos demais, pois estou com 35 anos e comecei a investir somente agora e com aportes baixos para uma independência financeira, embora já tenha iniciado o módulo de renda variável, ainda assim não tinha começado a investir de verdade, para ser bem sincera com vocês, estava me sentindo um pouco deslocada aqui na comunidade e com muito receio de fazer questionamentos básicos sobre aportes bem abaixo do que vocês praticam e estão habituados e acabar atrapalhando.

Mas hoje ouvi o Raul falando sobre a importância da comunidade e o quanto ela é valiosa para quem esta começando, então enfim resolvi honrar o método e aqui estou, dentre outros assuntos interessantíssimos, me deparei com os relatos inspiradores desse tópico, e achei muito pertinente vir aqui contar para o Raul como eu o conheci e enfatizar o quão importante é o trabalho que ele faz, não só compartilhando o seu conhecimento aqui no curso, mas também de forma gratuita e com tanto comprometimento, sinceridade e respeito independente da classe social. 

No início desse ano eu estava com um financiamento de um apto. no meu nome e meu marido com um financiamento no nome dele, compramos antes de nos conhecer e após nos casarmos, decidimos morar no apto. dele e alugarmos o meu, também tínhamos as parcelas de um financiamento do carro e dos móveis do apto., cartão de crédito, para resumir ...o pacote da decadência completo, rsrs . Foi então que eu engravidei e percebemos que não estávamos seguros financeiramente, comecei a ver vários vídeos de finanças pessoais e em meio a muito conteúdo, muito mesmo, eu conheci o  canal do Raul, já gostei de cara da forma despojada e transparente de mostrar a realidade de cada um, sem dó e sem a ilusão de que para ter dinheiro para investir, tem que empreender, foi assim que me inscrevi, deixei o like na confiança e assisti o máximo de vídeos gratuitos que eu consegui, até poder comprar o curso e prestigia-lo por toda a ajuda que recebi.  

Decidimos vender meu apartamento, na metade do ano quitei meu financiamento e recebi a diferença do valor da venda, com esse valor, algo em torno de 60 mil, quitamos o carro e as parcelas dos móveis e do cartão de crédito. Sou formada em administração de empresas, mesmo que não pareça rsrrsrs, mas graças a várias dicas sobre posicionamento no mercado eu iniciei uma pós e consegui um aumento de salário, não aumentamos nosso custo de vida e com a renda extra do meu marido, conseguimos montar nossa reserva de emergência ainda no penúltimo mês do ano, e na semana passada, finalmente definimos um valor de aportes de 7k para todos os meses, estou um pouco insegura, mas não tenho dúvidas que vou aprender a investir, não só com o Raul, mas com a ajuda de todos vocês. Muito grata por tudo mesmo.  

[Ricardo O]

Como viirei sardinha

Finais de maio de 2022, comecei a assistir vídeos de cartões, pontos, milhas e apareceu o investidor sardinha falando de cartões para ganhar dinheiro, e os vídeos de investimento se misturaram com os de milhas e cartões, vários deles tendenciosos, e sempre convidando para fazer algum curso ou entrar para grupos pagos, fiquei curioso e desconfiado, revi alguns vídeos para observar se todos eram só uma propaganda do curso, ou se tinha mesmo informações úteis, vi que nem sempre era tendencioso para vender o curso.

Num dia vídeos, Raul fala que se você investiu e perdeu dinheiro está tudo bem, q se vc estudou a empresa e foi mal, tava tudo bem, mas q quem comprou de orelhada tinha q se fuder, por ser apenas um apostador ou especulador, isso chamou minha atenção 

Passei mais alguns meses pensando se deveria fazer a uvp ou estaria caindo em um golpe de marketing 

 

A minha história 

Nací em Lima, Peru, passei minha infância no interior e só voltei para a capital para fazer faculdade, estudei física para ser físico nuclear e acabei indo para a área médica, a radioterapia, morei um ano na Venezuela no primeiro mandato do Chavez, depôs um ano e pouco no Rio de Janeiro,  depois em Lima Peru e retornei ao Brasil para o Espírito Santo.

meu trabalho 

Trabalho no combate ao câncer, fazendo cálculos, controle de qualidade em máquinas que geram radiação (aceleradores, tomografía, etc.), cálculo de blindagens, radioproteção, é um trabalho gratificante que conecta a fria teoria física com uma aplicação prática que ajuda na qualide de vida das pessoas.

 

 

 

 

 

 

 

 

[William Redig]

Eu tenho 63 anos.  Como investidor, os primeiros 61 anos minha vida não foram totalmente inúteis; serviram como mau exemplo.  Sempre fui estudioso, aficcionado por aprender e por conta disso, sempre ganhei bem e como um bom mau exemplo, gastei melhor ainda.  Fazia a alegria dos bancos e cartões de crédito.  Não me orgulho de ter gasto verdadeira fortuna em juros e multas.  Durante muitos anos, durante o Natal e Ano Novo eu jurava que nunca mais passaria outro ano com vários outros anteriores (negativo no cheque especial e limite de cartão de crédito lotado), mas nunca deu certo.

O fato é que, como a maioria dos brasileiros, nunca tinha tido ensinamentos ou noção nenhuma de educação financeira.  A minha vida começou a mudar durante o início da pandemia.  Procurando conteúdo no Youtube, cruzei com os primeiros canais de educação financeira:  Investidor Sardinha, Me Poupe, Clube do Valor e alguns outros foram os que me fizeram pensar.  Seguindo dicas de vídeos online (mau exemplo continua... rsss), fiz meus primeiros investimentos, foram 2 mil reais divididos em 3 fundos de investimentos disponíveis no Banco Inter (mais mau exemplo) e 4 cotas de um FII.  Menos de 30 depois eu vi os primeiros proventos cairem na minha conta e esse foi o ponto da virada na minha vida financeira.

Aprendi a estudar e encontrar bons FIIs e esse foi o meu começo real como investidor.  Durante cerca de 1 ano eu investi tempo lendo muitos bons livros, aprendendo mais o que não se deve fazer do que o que se deve fazer e aportei em vários FIIs e o resultado foi bom e surpreendente.  Comprei algumas ações, mas sem ter nenhuma estratégia.  O resultado com FIIs foi ótimo (e está sendo até hoje), mas a parte de ações foi uma catástrofe.  A verdade é que em termos de ações, eu seguia dicas e escolhia as ações na sopa de letras, sem saber direito em que estava me metendo.

Estudar, estudar, estudar... Aprendi bastante, fiz alguns cursos online para aprender a controlar meu espírito gastador e organizar minhas finanças e depois, finalmente, para aprender a me tornar investidor.  Todos os cursos que fiz foram muito bons e aprendi muito.

O Raul teve influência direta na minha mente e estratégias.

Hoje, decorridos quase 2 anos como investidor, certamente eu evolui bastante.  Fiz um plano de investimentos, com estratégias de alocação diversificada, ativos bem selecionados com bons potenciais de ganhos e valorização no longo prazo.  A meta é independência financeira em 10 anos, com uma meta de renda passiva em dólares equivalente ao que eu ganho hoje.  Como eu não tenho o tempo a meu favor, a concentração de aportes é fundamental e estou conseguindo superar a minhas metas.

Descobri que comprar ativos sacia a fome de consumo.  O meu "eu do futuro" é um FDP; toda vez que o "eu do presente" está para receber uma grana, o "do futuro" vai lá e "gasta" tudo em mais ativos antes que eu consiga gastar em besteira.  Atualmente me vejo comparando o preço de coisas desejáveis (jantar fora, smartphone novo, carro novo, etc...) a cotas de Fiis, Ações, Renda Fixa e concluindo coisas tipo "um jantar no japa custa 2 cotas de HCTR11, que me paga 50 reais/ano" e assim reconsiderar se quero mesmo ir no japa preferido ou seu posso escolher uma opção mais econômica.

Está sendo só sucesso e estou entusiasmado e otimista com a expectativa.

Não parei de estudar, estou me aprofundando, trabalhando minhas estratégias e vendo o resultado positivo.

Outra coisa boa que partir disso é a de ter influenciado vários amigos, colegas de trabalho e, principalmente os meus filhos a pensarem como investidores e buscarem conhecimento e investimentos que certamente vai mudar os seus futuros.  Não chego nem aos pés da quantidade de gente que o Raul influencia, mas já são bastante pessoas e entre essas, pessoas que já influenciam outras pessoas.  A sensação de causar boa influência nos outros é gratificante e um "dividendo paralelo" de grande valor, em termos de satisfação pessoal.

Esse ano, compramos um smart-projetor para assistir aos jogos da copa no escritório e, no horário de almoço, esse projetor fica na sala de reuniões de 11:30 as 14:30, todos os dias, passando conteúdo de educação financeira para quem quiser assistir.  O interesse está sendo grande! 

Espero que esse meu mau exemplo sirva de inspiração para quem ler meu depoimento.  Desde que me tornei investidor, eu só queria poder mudar uma coisa:  Ter começado 20 anos antes....

Abraço!

William

Editado 2 de Dezembro de 2022 por William Redig
correções ortográficas.

[Wilma Gomes]

Bom dia!
Sou de Ouro Preto MG e atualmente moro em BH.
Estou aos poucos me aventurando na vida de investidora e, confesso que após a AUVP, com mais segurança.
 

[JANDERSON MARIANO]

Bigodinho Fininho de Cria só poderia ser do RJ 😁🤭

Nada muito fora da curva pra quem vem de uma família humilde, baixa renda 

Trabalho desde os 15anos 

Já fui servente de pedreiro, Chapeiro de lanchonete, Motoboy até os 20 

Estilo jogador, dois toque e sai ou se preferir, pique macaco de galho em galho 

Sempre soube q deveria poupar e investir em algo , porém nunca tive um norte 

Indignado com essa pouca vergonha de INSS , não quero trabalhar até falecer então comecei a pesquisar como sair dessa corrida dos ratos 

Conheci diversos canais no YouTube e o seu foi oq eu mais me familiarizei e desde então venho seguindo e quando tive a oportunidade entrei no curso , T13 

HJ tenho 25 anos , Trabalho na empresa Michelin fabricante de pneus e estou aqq pra mostrar q Favelado tbm pode kkkkk 

Zoa, Zoa 

O foco é a independência financeira, Liberdade e muito mais doq apenas estar livre 

Não e fácil mas não é impossível

 

 Obrigado pelo encino e incentivo, mudou minha vida !

Só Agradece TMJ 💪🏽😎

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[Priscylla Roberta Dos Santos]

On 30/11/2022 at 17:10, Raul Sena disse:

Eu estava aqui de bobeira na empresa e fiquei pensando: Cara, eu contei a minha história para um monte de gente, são centenas de milhares de pessoas no YouTube, mas ao mesmo tempo, eu conheço tão pouco a história dessas outras pessoas.

Então assim... Eu queria saber: Como vocês começaram a investir? Com o que você trabalha? O que te trouxe até AUVP?

Vou ler todos os relatos aqui :)

 

Eu nasci em uma familia que na minha geração já estavamos em um situação sensacional comparado a tudo o que meus avós e meus tios e minha mãe passaram, para entender melhor isso vou começar contando por eles, minha vó Bahiana arretada e meu vô Paulista se conheceram no Goías, lá se casaram e tiveram 9 filhos, pedaço de terra, plantava e criava o que comia, vida simples sem luxo, mas não faltava comida nessa época, meu vô plantava arroz e vendia a maior parte e era daí que vinha o dinheiro, o restante era só produção para consumo próprio, minha vó era analfabeta e só sabia assinar seu nome e ler notas de dinheiro, meu vô sabia ler, mas só tinha estudado até o fundamental, meus tios iam para a escola na roça, minha mãe a caçula ainda era um bebê.
Teve 2 anos de seca e não foi possível produzir para vender, meu vô teve que pegar emprestimos dando de garantia o pedaço de terra dele para conseguir colocar comida na mesa e no fim acabou perdendo para o banco, minha vó tinha uma irmã que morava em Brasília e resolveram tentar a vida aqui, isso era por volta de 1979 mais ou menos, meu vô trabalhalhou de tudo que conseguiu, mas só ele trabalhando não era suficiente, pois o custo de vida na cidade era muito superior ao da roça, moravam em um barraco de madeira alugado com 2 comodos as 11 pessoas e o banheiro era compartilhado com os demais vizinhos, nessa época chegaram a passar fome em alguns dias, minhas tias na adolescencia tiveram que começar a trabalhar, cuidavam de casas e de crianças, minha vó como não sabia ler tinha uma dificuldade maior de arrumar emprego, alguns anos se passaram desse jeito trocando de local alugado para outro até que meu Vó conseguiu comprar uma casa pelo governo em uma Cidade Satelite de Brasilia, a Vida já melhorou bastante, tinha mais filhos com idade para o trabalho, apesar de a maioria ter tido que sair da escola para isso, mas a comida faltava menos, quando eu nasci a familia já não tinha dias de fome, minha mãe era mãe solteira, pois meu pai apesar de ter condições financeiras boas se eximiu de suas responsabilidades quando eu tinha uns 6 anos de idade, minha mãe trabalhava em casa de familia, pizaarias, lanchonetes e afins, tudo o que dava, meu vó se aposentou nessa época e aí a vida já era muito boa, comida na mesa, mimar os netos que já eram aos montes e apesar da vida simples sem luxos foi uma das épocas mais felizes da minha vida, pois a fámilia estava completa, nunca faltou amor lá em casa.
Minha vó teve um derrame e ficou acamada, minha mãe deixou de trabalhar para cuidar dela, logo em seguida minha bisavó falesceu e minha vó ficou muito triste por muito tempo, meu vô descobriu que tava com Chagas e algum tempo também falesceu,deixando minha vó ainda mais triste e mais doente, daí em diante minha mãe não trabalhou mais até se juntar para cuidar dela, foi terrível para todos e eu senti muito também pois eu era muito grudada nele, ele sempre foi minha figura paterna
A minha geração de primos e primas estudamos e todos se formaram no ensino médio pelo menos, nunca passamos fome e tinhamos luxos que nossos pais não tiveram, de comer besteira, passear e etc, eu comecei a trabalhar aos 16 e desde então nunca mais parei, fiz faculdade através do enem com bolsa de 50%, cursei Sistemas de Informação, trabalhava pela manhã e estudava a noite, teve 2 semestres que eu trabalhei em 2 estágios, pois pagando a faculdade e o curso de Inglês sobrava para mim R$50 reias no mês, depois de um tempo nesse sofrimento resolvi usar o Fies na outra metade do faculdade, trabalhei durante esse périodo de faculdade basicamente em call centers, somente um ano antes da formatura que comecei a trabalhar com chatbot, trabalhei com isso por 3 anos, mas com quase o mesmo salário, ganhava pouco, mas me arrependo de não ter guardado nada, ajudava em casa, mas o restante gastava com besteiras e saídas com amigos, somente em 2019 que eu comecei a trabalhar na minha área de verdade e com um salário bom, estou na mesma empresa desde então, sou Analista de Requisitos/Scrum Master.
Nesse novo emprego que eu percebi como o ambiente pode te enriquecer, não que o pessoal do meu antigo trabalho fosse ruim, ou nada do tipo, mas os interresses eram diferentes, meus novos colegas querem aposentar cedo e com muito dinheiro e trabalham muito para isso além de investir com esse mesmo proposito e é aqui que eu comecei a me interressar por investimentos, antes disso na minha fámilia o máximo é guardar um dinheiro na poupança, isso é o o ponto mais alto de investimentos, não que tivesse muito o que guardar de toda forma, mas as pessoas mais humildes tendem a ter receio de perder o pouco dinheiro que já tem, ainda mais por ter passado pela época da inflação descontrolada, enfim, chegando nesse novo emprego me deparei com pessoas que falavam muito sobre assuntos que eu não entendia nada, e eu não gosto de ser ignorante, sou muito curiosa e também quaria me enturmar com meus novos colegas, comecei a tentar entender o que eles falavam, meu colegas de trabalho já investiam a um tempo, e estavam sempre conversando sobre ações e FIIs, iniciou a pandemia a bolsa na loucura e resolvi começar a comprar algumas coisas para testar, mas ainda colocando pouco dinheiro, coloquei uns R$200 reais em OIBR3 para testar e fui continuar a aprender sobre investimentos, foi quando eu descobri o Raul, estudei todos os seus vídeos existentes em 2020 e queria muito fazer a UVP, quando vi que a OIBR3 não era uma empresa que eu queria em carteira eu vendi com lucro de 100% e comecei a montar minha reserva de emergência, após isso eu comecei a investir, com mais conhecimento e estudo,  em 2021 resolvi fazer a UVP, entrei na turma 8 e foi uma das minhas melhores decisões que fiz, aprendi muito, demorei para finalizar o curso da UVP pois tive algumas situações particulares e devido a elas também tive que usar minha reserva de emergência e nesse momento estou repondo ela antes de voltar aos meus investimentos.

Acho que me empolguei aqui, mas para entender todo o contexto teria que ver essa parte da minha vida, me sinto muito abençoada pelo o que eu já tenho hoje em dia e quero ter muito mais, tanto para mim quanto para proporcionar uma vida bem melhor para minha familia, pois sei que muita gente lutou muito para que eu chegasse nesse ponto e só tenho o que agrader aos meus avós, tios e principalmente a minha mãe que para mim é uma guerreira sem igual.

[Doris Duck Wolf]

Cheguei aqui pelo Paulo e Dani que acompanho há anos. Minha história financeira começa com meu avô que chegou fugido da Rússia há 100 anos para o Brasil sem nada, ganhou uma galinha, uma vaca e um machado dos menonitas da Holanda. Trabalhou incansávelmente (até os 93 anos) construiu uma vida confortável para a família, e passou o legado adiante. Desde adolescente trabalhei para conseguir as coisas que eu queria e construir minha vida. Até casar com uma pessoa que sempre aprendeu a curtir mais a vida do que a pensar no futuro. Demoramos alguns anos para equilibrar a balança e agora estamos construindo tudo novamente juntos agora. Estamos os dois trabalhando em uma agência missionária, cuidando de missionários dentro do Brasil, América Latina e criando relacionamento com missionários ao redor do mundo. Nossa construção vai ser lenta mas constante e além disso aprendemos a aproveitar a vida juntos também nesse caminhada! 

[Ramoel Serafini]

On 30/11/2022 at 22:41, Henrique Magalhães disse:

@Ramoel Serafini que bacana cara , fiquei curioso , e acredito que saiba como (pela engenharia ) a  possíbilidade fazer/construir um ambiente (quarto/cômodo totalmente isolado acústicamente) para um estudante de trompete (para evitar ataques inesperados de vizinhos irritados ) 

desejo sucesso cara ! 

Com certeza, Henrique! Posso lhe ajudar nessa empreitada de proteger sua vida contra o ataque inesperado de vizinhos hahahah 

Muito sucesso pra vc tbm meu amigo!!

[Antonio Pietra]

Meu nome é Antônio Carlos médico casado com vida financeira completamente bagunçada, com mistura de conta Pj com pessoa física e diversos gargalos de perda financeira….espero que eu e minha família possamos melhorar nossa saúde financeira..

grande abraço a todos 

[Jerfesson Da Silva Melo]

Boa Noite, nasci na cidade, morei por 8 anos na roça de cafe que minha familia tinha, como muitas pessoas ruim estavam se mudando para o local, foi decidido adianta a nossa mudança para a cidade, pse hojé la e quase uma favela, e a plantação que era de cafe hojé e de maconha rsrs, atualmente tenho 20 anos, moro com meus pais, trabalho na empresa do meu velho junto com meu irmão, tenho dificulde em aprender novos assuntos, minha concentração e memoria e bem ruim, mas esta melhorando com o tempo, sempre quis conhece o mercado financeiro, mas sempre tive medo, depois de uns anos comecei a investir, pedir dinheiro, ganhei dinheiro, e hojé apos fazer o curso, hojé tenho bem menos medo de invertir!

[Alf Junior]

On 01/12/2022 at 17:55, Sheila Caputo E Oliveira disse:

Serão 37 anos resumidos aqui!!! 😁

Olá, tudo bem gente? Sou a Sheila...

Diferente de muitos aqui nunca me faltou nada! Graças a Deus, claro, e principalmente a minha mãe, que foi costureira e faxineira, e a meu pai, soldado do exército. Não satisfeitos em terem 4 filhos, adotaram mais 3! Pois é, eram moradores de uma casa espírita em Brasília, onde faziam a limpeza e a zeladoria, entre um trabalho voluntário e outro, fizeram essa enorme caridade em me acolher, cuidar, adotar, criar e me deram uma vida digna! Imaginem a minha gratidão!

Me formei em veterinária em 2009 e passei em um concurso na área, do Estado de Goiás, em 2010. Desde então é meu trabalho e a fonte dos meus aportes.

Comecei a investir em tesouro direto em 2011 depois de começar a ser uma me poupeira no youtube e a ler sobre como organizar a minha vida financeira (graças a meu sobrinho querido que me emprestou o livro). No mesmo ano comprei ação de Vale e Itaú, só para testar o sistema da corretora mesmo, sem experiência nenhuma e seguindo a intuição (detalhe, tive que mentir no teste de perfil da corretora pra ter acesso à compra das ações).

Não senti que investir em ações era a minha vibe, ficava preocupada com a oscilação de preços e em estar perdendo dinheiro. Fazia conta de padeiro pra saber se estava perdendo, ganhando, empatando. Não sabia se comprava, vendia, alugava ou fingia demência e esquecia da burrada que tinha feito! O que perdi mesmo foi a paz, pois não entendia que renda variável, varia! Foi daí que acreditei no motivo de existir um teste de perfil nas corretoras. 

Os anos passaram, não sedimentei o que aprendi no livro, assistia os canais de finanças só por distração mesmo, até que o Youtube me indicou um vídeo do Raul! O canal ainda estava pequeno, a UVP ainda nem existia. Me identifiquei com o sotaque, amei a sinceridade e transparência dele, passei a assistir todos os vídeos diariamente (quem faz vídeo todo dia gente? só o Raul mesmo!!!). Acredito tanto nele que mudei de corretora, fui pra Isaex, continuo estudando, aportando e olhando pra todos os lados quando saio em Goiânia, esperando topar com ele e a Pitanguinha um dia! 

Sou grata a meus pais que me escolheram, a todos os meus professores, inclusive ao Raul que me ensina todos os dias. Para os próximos anos pretendo empreender para acelerar o processo de independência financeira!

É ISSO...a vida tem sido muito boa pra mim e espero que seja para todos que estiverem aqui!

Beijos e abraços...

Me identifiquei com as primeiras linhas do seu relato. Tenho 5 netinhas. Meu genro trabalha com o SAMU então tem muito contato com estas situações e em uma destas, existiam 2 irmãs que iriam ser separadas pelo abrigo da Prefeitura, ele mais minha filha, apesar de na época já terem outras 2 meninas consanguíneas, me fizeram o favor de deixar mais estas me escolherem como avô delas. Depois veio mais uma consanguínea e POR ENQUANTO são SÓ 5 netinhas. Kkkk

[Arthur Dv Baeta Neves]

Pois é, depois de muitos anos de vida resolvi dar mais atenção à questão de como estava investindo meus recursos. Há alguns anos tenho investimentos, mas sempre usando alguma experiência de terceiros e tateando com os conselhos recebidos. Fui criado em uma família de classe média e meu pai era militar (hoje reformado) e, apesar de na sua juventude ter trabalhado em banco, não tinha uma visão muito ampla em relação a investimentos. 

Eu e minha esposa estamos hoje aposentados (serviço público) e ainda trabalhamos, temos casa própria, sala comercial e reservas, porém reconheço que apanhamos muito no que diz respeito a oportunidades de  investimento e perdemos dinheiro com isso. 

Com a internet ficou mais facil ter contato com vários orientadores de investimentos com suas várias opiniões, mas ao ver os vídeos relacionados à UVP, gostei da abordagem direta e com senso prático e resolvi investir no curso.

Tenho certeza que ainda tenho muito que aprender.

 

[Sheila Caputo E Oliveira]

14 horas atrás, Alf Junior disse:

Me identifiquei com as primeiras linhas do seu relato. Tenho 5 netinhas. Meu genro trabalha com o SAMU então tem muito contato com estas situações e em uma destas, existiam 2 irmãs que iriam ser separadas pelo abrigo da Prefeitura, ele mais minha filha, apesar de na época já terem outras 2 meninas consanguíneas, me fizeram o favor de deixar mais estas me escolherem como avô delas. Depois veio mais uma consanguínea e POR ENQUANTO são SÓ 5 netinhas. Kkkk

Eu admiro demais pessoas assim! Parabéns para vocês, com certeza fizeram O MUNDO para essas crianças! 

[Alf Junior]

4 horas atrás, Sheila Caputo E Oliveira disse:

Eu admiro demais pessoas assim! Parabéns para vocês, com certeza fizeram O MUNDO para essas crianças! 

Nada, elas é que fazem todos os dias o nosso mundo muito melhor. 😉

[Jean Medeiros Silvestre]

Sou o típico cidadão do interior de SP, 38 anos, casado, pai de 2 filhos, nascido em Leme e morando em Limeira há 16 anos, filho de metalúrgico e mãe dona de casa, embora tivesse condições de fazer faculdade sempre busquei caminhos alternativos. Desde os meus 16 anos trabalho com desenvolvimento de projetos de máquinas, assalariado CLT, alcançando o salário máximo de R$7.000,00 por mês. Nesse ínterim sempre tentei empreender, nos 5 primeiros anos por conta própria e acabou não dando certo. Depois tentei uma franquia, também não deu certo. Por fim montei um negócio arriscado, deixando o "bom salário" para novamente montar um negócio, isso faz 2 anos, e pela primeira vez o negócio está indo bem, quitei a maioria das dívidas que tinha (283k), só falta quitar o apartamento, só não quitei porque o juros é de 4,5% ao ano. Meu patrimônio foi de -R$325k para +R$530k nesses dois anos, sendo 1 apartamento, 3 carros (já estou vendendo rsrs) e a minha parte da sociedade da empresa. Eu nunca soube lidar bem com o dinheiro, seu canal foi indicado por um amigo e senti confiança, principalmente por não ter índices no "Reclame Aqui" e garantia de devolução de dinheiro. Mas hoje percebo que não estava pronto pra iniciar o curso naquela data, por dois motivos: Primeiro porque não posso abandonar minha esposa que é muito parceira e mãe de meus filhos, a qual tem outras prioridades no momento e segundo é que não consigo acompanhar o ritmo da turma, devido a loucura dos negócios, alguns problemas de saúde que surgiram e a atenção pra vida familiar. Deveria ter deixado pra iniciar após a segunda quinzena de Janeiro, onde encerro as viagens e a maioria dos trabalhos atrasados que tenho. Meu principal interesse em fazer o curso, foi aprender a não perder dinheiro, o termo "viver de renda" nunca tinha levado isso em conta, mas gosto dessa ideia pro futuro, sei que parece antiquado, mas eu só sei fazer dinheiro trabalhando e empreendendo, por isso estou aqui. Abrigado pela atenção.

[Petrus Bento]

(ficou um pouco grande, foi mal, empolguei 🤠)

Nascido em João Pessoa - PB, morei alguns anos no RJ quando criança (suficiente para ficar com parte do sotaque até hoje) e atualmente com 19 anos, desenvolvedor de software, e construindo meu patrimônio.

Assim como o Raul, quando criança (12-13 anos) eu jogava no computador alguns jogos online e um dia decidi que queria criar o meu próprio servidor, fui atrás de saber o que eu poderia fazer e descobri que era preciso um programador para me ajudar. Achei um no Skype e ele me cobrou absurdos 300 reais! Logo tomei a decisão de procurar no youtube "como programar em Java" e então percebi que ainda era muito difícil pra mim, então fui por outro caminho... me especializei em copiar códigos (baixava de outras pessoas, decompilava e copiava o que me interessava). E nisso o servidor foi dando certo, mas não tanto quanto o do Raul, e me rendeu uns 400 reais, que já estava ótimo pra mim.

Anos depois (2018) eu entrei no ensino médio técnico em eletrônica e me juntei a equipe de robótica como programador, pois aprendi alguma coisa na minha saga de copiador. Percebi que na verdade tinha algum jeito para dominar aquilo, e comecei a estudar mais e mais, todos os dias (até hoje e contando) sem parar, eu e minha equipe fomos campeões de várias competições regionais, estaduais e nacionais tanto de robótica como programação. Porém, em um momento percebi que podia tornar aquilo algo a mais pro meu futuro, e decidi focar em estudar algo que eu pudesse usar para realmente impactar pessoas e construir produtos, então foquei em aplicativos e sites. Em 2020 eu decidi pegar alguns projetos de freelance e aplicar para a minha primeira vaga de estágio, aproveitando que estava no período de pandemia e com muito tempo livre, já que as aulas online não consumiam muito tempo. Deu tudo muito certo, fui efetivado com 3 meses, e 1 ano depois já havia recebido três ou quatro aumentos de salário e sempre me destacava no ambiente de trabalho.

Esse ano, 2022, aconteceu algo que eu ainda não estava planejando para pelo menos os próximos 2 meses: recebi uma indicação de um colega que havia trabalhado comigo no BTG Pactual para trabalhar para uma empresa pequena no exterior, mas ganhando em dólares. Não pensei duas vezes, mandei meu currículo em inglês e mergulhei mesmo sabendo que o desafio que eu encontraria seria grande. Pedi demissão na antiga empresa, fui atrás de pesquisar como abria um CNPJ, resolvi toda a burocracia, negociei os contratos, contas PJ, casas de câmbio, tudo sozinho, e com muito medo (a empresa não tinha nem LinkedIn, altíssima chance de cair em um golpe kkk). Quando comecei, atrasaram em 20 dias o pagamento do meu primeiro salário e nesse ponto eu já estava certo de que eu tinha sido enganado. Até que um dia eu recebi, e mudou a minha (curta) vida.

Ao perceber a quantidade de dinheiro que estava em jogo agora, eu percebi que tinham três coisas que eu precisava fazer a partir desse momento:
1. Assim como o Raul, meus pais não são os melhores quando o assunto é dinheiro, e eles sempre tentaram ao máximo esconder isso. Eu descobri que o financiamento do apartamento em que moro estava com três meses atrasado, então a primeira coisa que quis fazer com meu dinheiro foi quitar o que estava vencido e comecei a assumir as parcelas desde então (além das contas, que já estava pagando desde a bolsa estágio).
2. Minha mãe é artesã e meu pai técnico em eletrônica, minha mãe sempre tentou empreender e teve uma loja por 10 anos, nunca deu lucro, sempre fez apenas por amor. Com todo o rumo que as coisas estavam tomando, dei a ideia de compramos uma impressora 3D e começarmos um novo negócio: meu pai operaria a impressora, minha mãe faria pintura e acabamento e eu faria a administração da empresa e as vendas. Estamos nessa há 6 meses mais ou menos e está indo melhor que imaginei, consegui engajar a família no processo e estou muito feliz e realizado, com grandes planos para 2023.
3. Precisava investir. E quanto mais pensava nisso, mais era bombardeado por vídeos no TikTok de pessoas me mandando investir em X, em Y e que dessa maneira eu estaria ficando rico e aposentado aos 25. Sempre tentei me blindar disso, mas a pressão por fazer algo nesse sentido era cada dia maior. Já tinha algum dinheiro rendendo apenas no CDI (rendimento padrão das contas do nubank, picpay, etc) e pensei que quem tem mais dinheiro investe em ações (influenciado por um tio meu e pelos vídeos do tiktok rs) então tive a brilhante ideia de abrir uma conta na XP (nem sabia o que era taxa de corretagem) e comprei minha primeira ação usando critérios extremamente fundamentalistas e precisos: PETR4. Os critérios? Bom, o nome da ação parece com meu nome (sério). Nesse ponto eu já estava totalmente perdido e acabei também comprando alguns fundos imobiliários de "recomendações" de vídeozinhos. Percebi que algo estava errado, pois aqueles números em vermelho deveriam significar que algo estava indo mal. A partir disso decidi que eu ia tentar aprender realmente de verdade a entender o que eu estava fazendo, e conheci o Raul pelo vídeo do início desse post (como ele conseguiu o primeiro milhão) e me identifiquei instantaneamente, comecei a acompanhar e decidi me juntar a AUVP assim que o limite dos meus cartões me permitiram.

Hoje ainda estou no módulo 6 mas me sinto muito menos idiota (não disse que deixei de ser) ao tomar essas decisões e sinto que estou em um bom caminho, considerando minha idade e o meu patrimônio. Finalizo portanto dizendo que sou grato. Grato por ser privilegiado, que sempre teve oportunidade de ter um computador em casa, grato por ter enxergado as oportunidades nos ambientes que estive, grato por ter conhecido o trabalho do Raul e da AUVP que com certeza ficará marcado daqui para frente, pois não deixarei de investir e de estudar cada dia mais sobre.

A história tem mais desenrolares interessantes mas isso aqui ja tá gigante, se alguém se interessar ou se identificar, chama no pv pra trocar uma idéia. valeus