Entender a eficiência do mercado (e suas limitações)
Na década de 60 houve o surgimento da Escola de Chicago, uma nova teoria sobre finanças investimentos, incluindo aversão ao risco, volatilidade como definição de risco, risco sitemático, não sistemático, alfa, beta, dentre outros. Mas seu principal elemento é a hipótese do mercado eficiente, pautada no pressuposto que todos os particpantes do mercado são altamente motivados pelo lucro e possuem acesso às mesmas informações, refletindo-as imediatamente no preço dos ativos, que são vendidos a preços justos.
Todavia, o mercado não é eficiente no sentido de "correto", mas sim no de ser "veloz, rápido para incorporar informações". Por exemplo, em janeiro de 2000 as ações o Yahoo custavam $237, mas em abril de 2021 custavam $11 - em pelo menos uma dessas ocasiões o mercado estava errado. Dessa forma, o mercado eficiente reflete as visões do consenso, então se compartilharmos dessa visão, teremos um retorno na média, mas se quisermos um investimento bem sucedido, precisamos pensar diferente e melhor, mas poucos possuem essa capacidade. Mesmo que tenhamos pensamento de segundo nível, possuímos as mesmas informações e estamos sujeitos às mesmas influências psicológicas, por isso mercado tradicionais são difíceis de serem vencidos. Dessa forma, muitos fundos de índice surgiram, possibilitando que com uma taxa irrisória seus investimentos entreguem a performance de mercado, ao mesmo tempo que
Se milhares de pessoas se esforçam diariamente, os preços não deveriam ficar muito distantes do valor, por isso vencer o mercado é difícil e a performance superior da maneira consistente chama atenção, então esses vencedores precisam ter algumas vantagem, seja em relação às informações ou análise (ou ambas). Vamos considerar que as informações são igualmente distribuídas, então precisamos ter vantagem na análise, que depende de muitos fatores e está sujeita a erros. Seres humanos são movidos por emoções - medo, ganância, além de outras que impossibilitam a objetividade como uma regra geral. Além disso, há falhas no acesso à inforamção, que somadas à falta de objetividade criam grandes discrepâncias entre preço e valor, a matéria-prima para que possamos ganhar em um mercado de soma zero, no qual existe um vendedor para cada comprador.
Pergunta
Matheus Malheiros Pinto
Entender a eficiência do mercado (e suas limitações)
Na década de 60 houve o surgimento da Escola de Chicago, uma nova teoria sobre finanças investimentos, incluindo aversão ao risco, volatilidade como definição de risco, risco sitemático, não sistemático, alfa, beta, dentre outros. Mas seu principal elemento é a hipótese do mercado eficiente, pautada no pressuposto que todos os particpantes do mercado são altamente motivados pelo lucro e possuem acesso às mesmas informações, refletindo-as imediatamente no preço dos ativos, que são vendidos a preços justos.
Todavia, o mercado não é eficiente no sentido de "correto", mas sim no de ser "veloz, rápido para incorporar informações". Por exemplo, em janeiro de 2000 as ações o Yahoo custavam $237, mas em abril de 2021 custavam $11 - em pelo menos uma dessas ocasiões o mercado estava errado. Dessa forma, o mercado eficiente reflete as visões do consenso, então se compartilharmos dessa visão, teremos um retorno na média, mas se quisermos um investimento bem sucedido, precisamos pensar diferente e melhor, mas poucos possuem essa capacidade. Mesmo que tenhamos pensamento de segundo nível, possuímos as mesmas informações e estamos sujeitos às mesmas influências psicológicas, por isso mercado tradicionais são difíceis de serem vencidos. Dessa forma, muitos fundos de índice surgiram, possibilitando que com uma taxa irrisória seus investimentos entreguem a performance de mercado, ao mesmo tempo que
Se milhares de pessoas se esforçam diariamente, os preços não deveriam ficar muito distantes do valor, por isso vencer o mercado é difícil e a performance superior da maneira consistente chama atenção, então esses vencedores precisam ter algumas vantagem, seja em relação às informações ou análise (ou ambas). Vamos considerar que as informações são igualmente distribuídas, então precisamos ter vantagem na análise, que depende de muitos fatores e está sujeita a erros. Seres humanos são movidos por emoções - medo, ganância, além de outras que impossibilitam a objetividade como uma regra geral. Além disso, há falhas no acesso à inforamção, que somadas à falta de objetividade criam grandes discrepâncias entre preço e valor, a matéria-prima para que possamos ganhar em um mercado de soma zero, no qual existe um vendedor para cada comprador.
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