Renda variável, ideias variáveis

[Carlos Marcos Gasparette de Oliveira]

Já virou quase um mantra a seguinte frase: "rentabilidade passada não garante rentabilidade futura". Acho que todos nós já ouvimos ou falamos esta frase. Sim, acredito que ela é verdadeira, que representa uma ideia verdadeira pela qual nós devemos nos guiar. Mas como diz nosso amado Warren Buffett, vulgo, Oráculo de Omaha, "Nos investimentos, o retrovisor tem uma visão mais nítida que o para-brisa."
Investir em renda variável é a junção destas duas frases, que não são contraditórias, mas complementares. Ela (a renda variável) nos força a conhecer o passado para especularmos sobre o futuro. Ao comprar uma ação, você compra o passado dela, mas também compra o futuro (ainda que por expectativa). O fator expectativa ou especulação nunca saí de cena, isso mostra que a gente não conhece tudo e tão pouco podemos controlar tudo, existe na mundo o acaso ou a Roda da Fortuna.
De forma mais resumida: seria você a partir do passado tentar adivinhar o futuro. Nada mais que isso, só uma tentativa e só uma adivinhação.

[Diego Aguiar de Oliveira]

Por isso empresas que focam investimentos em pesquisas e inovação estarão a frente dos seus pares. Um passado promissor em um mercado em declínio, o resultado a gente já sabe (máquina de escrever).
Pra mim, um exercício válido é tentar estudar/identificar tendências e saber aplicar em diversos setores da sociedade. Carros elétricos, energias renováveis, possível nova corrida espacial?

[Carlos Marcos Gasparette de Oliveira]

Sim, ótimo critério para selecionar as empresas. Como exercício é ótimo imaginar, especular. Mas não investiria um valor considerável pq acho que a empresa de tecnologia vai bombar.

[Luiz Eduardo de Vinicius Costa e Silva]

Legal mesmo esse pensamento, além das análise sobre os indicadores das empresas, tentar entender onde a empresa pretende chegar, olhando seu passado, facilita a constatação(mera especulação) de que a empresa ainda tem muito a avançar ou então, apenas está tentando sanar suas dívidas ou então quando lança um IPO, na verdade os sócios querem se desfazer das ações, o que já gera uma certa desconfiança

[Evelyn Santos]

Concordo com o Diego. Analisar as projeções de forma macro e avaliar empresas de forma macro e micro, porque pensando no universo de investimentos a nível cada vez mais global, a análise nunca deve ser com base no que foi apenas.