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O mundo capitalista e suas marcas


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15 minutes ago, Erick Valadares Oliveira disse:

Questão polêmica né?! Comer ou vestir-se bem?? Os dois não rola kkkk

Então... eu entendo o ponto que o @Raul Senalevantou, concordo que existam situações em que devemos estar de acordo com o ambiente e que não conhecer (de fato) a diferença entre o Bom/Elegante e o Caro/Cafona/Modinha é o que nos faz perder dinheiro comprando errado.

Ter poucas mas boas e adequadas vestimentas é melhor do que possuir um armário lotado de porcarias.

No entanto vejo viés na fala do Raul, ele já foi viciado em roupas e calçados... já deixou isso às claras inúmeras vezes. Para ele existe um "peso a mais" na questão de vestir-se bem.

Eu, obviamente ninguém nessa fila do pão, não me sinto confortável em comprar NADA que esteja incompatível com minha capacidade de pagamentos.

Creio que é mais uma questão de TIME (momento)... eu uso roupa de feira em casa e andando atoa.... Uso roupas compradas na Renner/C&A e outras lojas de departamento... Trabalho com roupas um pouco melhores (tecido, costura, acabamento), mas dentro das minhas capacidades (Polo/TNG/Aramis)... um sapatinho Democrata que é confortável pakacete e não me machuca o bolso pagar...

Mas essa é a minha realidade... creio estar "de acordo" com meu meio e minhas capacidades financeiras. Realmente não me importo em não ser o mais bem vestido em um ambiente e aceito as consequências de não ser notado por isso. Tampouco me incomoda que pessoas tenham maiores capacidades financeiras e bom gosto que eu e comprem roupas e acessórios melhores. Aliás, espero um dia melhorar meu "gosto" e minhas capacidades para adquirir essas coisas, mas não me puno ou entristeço com isso.

Prefiro andar com o carrinho quitado, continhas em dias, mantendo a regularidade dos meus aportes.... esperando por momentos mais adequados para me "vestir melhor".

Em resumo, desejo o mesmo princípio KISS procês (Keep It Simple, Stupid) e tudo vai dando certo, zero estresse em relação a isso. Se investir dá trabalho, tá fazendo errado... se vestir-se bem dá trabalho, tá fazendo errado...

Hoje eu trabalho em home-office, e para falar a verdade uso as mesmas roupas simples toda a semana (e sem passar o que é o mais importante) e só quando saio para algum lugar no fim de semana é que coloco uma outra roupinha mais "bonitinha" e ainda assim não são roupas de marca, não faz sentido na minha cabeça usar roupa de marca para ir em um cinema no shopping.

Porém a não muito tempo atrás, eu trabalhava na tesouraria de um grande banco, cercado por traders institucionais que ganhavam fortunas (mas esses nem me incomodavam) o problema eram as demais pessoas que cercavam esse público, esses sim os pobres premium e que faziam questão de demonstrarem algum status, como mencionei ontem na live alguns desses colegas chamavam alfaiates que vinham no andar tirar medidas para fazer camisas e ternos... Eu olhava para aquilo e achava ridículo, na minha cabeça eu deveria ser valorizado pelo meu trabalho e minhas ideias e não pela roupa que estava vestindo, como eu já estava naquele ambiente fazia mto tempo e já conhecia a todos acho que se eu fosse trabalhar trajando uma calça rasgada não teria tanto problema nas minhas atividades, mas ontem durante a live o Raul colocou foco nesse assunto, e fiquei pensando será que eu teria aberto novas possibilidades se estivesse simplesmente trajado de outra forma?

Na minha cabeça isso serviria para dar uma boa primeira impressão apenas, mas será que poderia ser mais que isso?

 

 

 

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3 minutes ago, Fabiano Gomes disse:

Hoje eu trabalho em home-office, e para falar a verdade uso as mesmas roupas simples toda a semana (e sem passar o que é o mais importante) e só quando saio para algum lugar no fim de semana é que coloco uma outra roupinha mais "bonitinha" e ainda assim não são roupas de marca, não faz sentido na minha cabeça usar roupa de marca para ir em um cinema no shopping.

Porém a não muito tempo atrás, eu trabalhava na tesouraria de um grande banco, cercado por traders institucionais que ganhavam fortunas (mas esses nem me incomodavam) o problema eram as demais pessoas que cercavam esse público, esses sim os pobres premium e que faziam questão de demonstrarem algum status, como mencionei ontem na live alguns desses colegas chamavam alfaiates que vinham no andar tirar medidas para fazer camisas e ternos... Eu olhava para aquilo e achava ridículo, na minha cabeça eu deveria ser valorizado pelo meu trabalho e minhas ideias e não pela roupa que estava vestindo, como eu já estava naquele ambiente fazia mto tempo e já conhecia a todos acho que se eu fosse trabalhar trajando uma calça rasgada não teria tanto problema nas minhas atividades, mas ontem durante a live o Raul colocou foco nesse assunto, e fiquei pensando será que eu teria aberto novas possibilidades se estivesse simplesmente trajado de outra forma?

Na minha cabeça isso serviria para dar uma boa primeira impressão apenas, mas será que poderia ser mais que isso?

 

 

 

Reflexão top a sua... aliás creio que foi esse mesmo o objetivo do Raul na live de ontem, nos provocar a pensar sobre o quanto a sociedade valoriza isso.
Outra questão que considero interessante é que o ser humano próspero DEVE viver em "constante aprimoramento". Se roupas e acessórios podem ser melhorados, porque não melhorar?

Mais um ponto a se considerar... A barba e o cabelo sem pentear do Raul, por exemplo, (kkkkk agora eu arrumo problema😅) são pontos que não incomodam ele e as condições/situações em que ele se insere não atrapalham ele. Fosse ele um militar que dependesse de manter um padrão X de corte e barba feita, poderia ser um General, ainda sim se submeteria a esses padrões. Da mesma forma, certos setores/profissões/ambientes exigem um "padrãozinho" melhor kkk.

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12 minutes ago, Rai Nunes disse:

Me lembra o tipo de gente que tinha aquela preocupação do tipo "o gerente do banco tem um carro pior do que o do fulano que está abaixo dele".

Eh bem isso mesmo, cara é surreal o ambiente do mercado financeiro a galera tentando demonstrar muito mais do que realmente possui, porém aqueles que realmente possuem algo não demonstravam nada...

E isso me lembra algo que li na semana passada em uma reportagem, que não sei se é ou não verdade, porém vou relatar...

Restaurantes caros possuem duas cartas de vinho uma para nós pobres premium e outra para ricos de verdade, de modo que quando nós meros mortais (pobres premium) vamos a esse tipo de restaurante, normalmente nos é oferecida a carta de vinho tradicional onde haverá vinhos carésimos, porém ainda assim não serão os mais TOPs porém, quando um rico de verdade vai nesse mesmo restaurante é oferecida uma carta diferenciada.

Qual a razão disso? De acordo com a reportagem, não faria sentido oferecer a mesma carta de vinho do rico ao pobre premium uma vez que esse não vai ter condições de pagar o que o faria se sentir constrangido e quebraria a experiência.

A questão é será que os garçons desses restaurantes são exímios analistas de itens caros utilizados pela alta sociedade para saber diferenciar qual carta de vinho deve ser entregue a cada cliente?

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2 minutes ago, Erick Valadares Oliveira disse:

ahhh se fosse só no banco... Você me lembrou de uma situação interessante que EU já presenciei:

Havia um médico que trabalhava comigo e cumpria serviço militar obrigatório (pesquise, médicos devem se re-alistar após se formar). Como ele já estava trabalhando em outros lugares e era de família rica, comprou um carro do ano na época, pra região do Pará onde morávamos era uma Hilux... Certo dia um major chamou ele pra uma conversa e lhe questionou sobre andar com veículos melhores que seus oficiais superiores. Ele explicou a situação e o Major passou a sacaneá-lo nos plantões por esse motivo. Absurdo?! Sem dúvida kkk

Mas nós somos brasileiros e temos uma capacidade ilimitada de fazer o "Creative Compliance" (famoso jeitinho brasileiro). Para que o Major largasse do pé dele e, como eu morava próximo ao quartel, vez ou outra ele trocava de carro comigo kkkk... aparentemente um Dusterzinho com 5 anos de uso era compatível com a função dele no quartel.

Ficou barato?! De forma alguma... no dia da formatura deles, quando terminou o serviço obrigatório (lembrando que eles são oficiais também, entram como aspirante e saem Tenentes)... no dia da formatura ele foi com o carro dele e um monte de Whiskys Royal Salute (coisa de pobre premium, milão a garrafa) e presenteou os oficiais superiores dele, inclusive o Major em questão...

Surtiu algum "efeito prático"?? Nenhum, mas ele se sentiu bem em ser "rico o suficiente" pra distribuir presentinhos de mil reais pra cada um dos oficiais ali sem se importar com a "patente" e vendo a cara do Major que veria quase o valor do carro dele ser distribuído como presente na festa.

P.S.: Cobro esse FDP desse meu amigo até hoje uma garrafa dessas, afinal parceiro parceiro fui eu que emprestei o trozobinha (apelido do Duster) pra ele ir trabalhar. kkkk

Já vi "advogado" recém formado trocar o carro usando esse argumento. O que ele queria mesmo era o carro né kkkk

"Ah, um bom advogado não vai chegar no fórum em um carro bosta"...

Sendo que ninguém vê o carro que o advogado estacionou lá fora 😅

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On 20/06/2023 at 11:08, Fabiano Gomes disse:

 

Porém a não muito tempo atrás, eu trabalhava na tesouraria de um grande banco, cercado por traders institucionais que ganhavam fortunas (mas esses nem me incomodavam) o problema eram as demais pessoas que cercavam esse público, esses sim os pobres premium e que faziam questão de demonstrarem algum status, como mencionei ontem na live alguns desses colegas chamavam alfaiates que vinham no andar tirar medidas para fazer camisas e ternos... Eu olhava para aquilo e achava ridículo, na minha cabeça eu deveria ser valorizado pelo meu trabalho e minhas ideias e não pela roupa que estava vestindo, como eu já estava naquele ambiente fazia mto tempo e já conhecia a todos acho que se eu fosse trabalhar trajando uma calça rasgada não teria tanto problema nas minhas atividades, mas ontem durante a live o Raul colocou foco nesse assunto, e fiquei pensando será que eu teria aberto novas possibilidades se estivesse simplesmente trajado de outra forma?

 

Eu já trabalhei como engenheiro de suporte pre-vendas em uma empresa se segurança internacional.  Nunca gostei de usar paletó e gravata, trajava camisa polo e calça Ralph Loren e calçava Sperry top-sider (vejam mais abaixo).  Uma vez chegamos, eu e o gerente comercial (esse de terno completo) num cliente em potencial - uma indústria - e fomos saudados pelo cliente com seguinte fala:  "Ele (eu) é o técnico e ele (o de terno) é o comercial.  O cara que sabe das coisas impressiona pelo que fala enquanto o outro precisa do terno para tentar impressionar bem."

On 20/06/2023 at 11:10, Rai Nunes disse:

Me lembra o tipo de gente que tinha aquela preocupação do tipo "o gerente do banco tem um carro pior do que o do fulano que está abaixo dele".

Eu tenho um grande amigo cujo pai era dono de um banco.  Ele andava no dia-a-dia com uma Mercedes top (não dessas Classe C ou Classe E que os pobre premium compram), mas quando ia para o banco, ele parava a Mercedes num estacionamento e pegava um fusquinha que morava no estacionamento perto da sede do banco e ia para o trabalho nele, simplesmente para não ostentar....

On 20/06/2023 at 11:18, Erick Valadares Oliveira disse:

Reflexão top a sua... aliás creio que foi esse mesmo o objetivo do Raul na live de ontem, nos provocar a pensar sobre o quanto a sociedade valoriza isso.
Outra questão que considero interessante é que o ser humano próspero DEVE viver em "constante aprimoramento". Se roupas e acessórios podem ser melhorados, porque não melhorar?

Mais um ponto a se considerar... A barba e o cabelo sem pentear do Raul, por exemplo, (kkkkk agora eu arrumo problema😅) são pontos que não incomodam ele e as condições/situações em que ele se insere não atrapalham ele. Fosse ele um militar que dependesse de manter um padrão X de corte e barba feita, poderia ser um General, ainda sim se submeteria a esses padrões. Da mesma forma, certos setores/profissões/ambientes exigem um "padrãozinho" melhor kkk.

A questão não é como você se veste, como se penteia ou corta o cabelo, mas o motivo pelo qual faz isso.  Se veste como se veste e se cuida como se cuida para se sentir bem ou para impressionar os outros?

Agora um comentário meu sobre o que os ricos valorizam ou conhecem que marcas de vestimentas usam:  Eu sempre gostei de barcos e do meio náutico.  Meu avô e pai tinham lancha (embarcações à motor) mas eu sempre gostei mais dos iates (barcos à vela).  Os lancheiros consideram os veleiros pobres, pois suas lanchas consomem fortunas em combustíveis, as lanchas são mais caras devido à motorização, manutenção, etc...  Já os velejadores consideram os lancheiros como sendo os "novos ricos".  Frases como "o cara ganhou grana e acha que porque comprou uma lancha ele se torna marinheiro..." não são raras de serem ouvidas entre os verdadeiros marinheiros.  Enfim, existe uma rixa.

Independente de tudo isso, no meio náutico, onde a grande maioria tem grana, existem veleiros que custam MUITO dinheiro (marcas como Swan, Nautor, Benetou - verdadeiras jóias nauticas) e outras mais em conta como Fast, e mais algumas. Todas são barcos e a diferença não está só na grife mas sim no acabamento, durabilidade e funcionalidade.  Um Benetou 36 pés (comprimento) custa mais que o dobro de um Fast 50 pés, e é uma grana que vale cada centavo. Já nas lanchas, em geral, quanto maiores, mais caras e sofisticadas, maior o gasto com combustível e manutenção e as lanchas grandes (50 pés ou mais) se parecem mais com um apartamento flutuante do que com um barco.

A diferença entre lancha e iate; numa lancha, você entra dentro, tem que tirar o sapato para não marcão o piso e ao sair, a pergunta é:  para onde vamos e no trajeto é uma barulheira danada dos motores roncando, um pula-pula nas ondas, cheiro de óleo diesel queimado até a chegada ao destino, carregando um povo que se parece mais com "faria-limer" do que com pessoas do meio nautico.  No veleiro, a ida e volta é a parte mais legal do passeio, sem barulho, sem cheiro de fumaça, somente o balançar das ondas e o barulho do vento.  Navega adernado, mas é uma delícia.  O povo traja calçados náuticos com solado de borracha que não marca o piso ou escorrega (Sperry Top-Sider é a marca mais famosa, e a fama vem do conforto, do design, da qualidade e durabilidade e por não precisar tirar para embarcar).

Entre as pessoas do meio náutico, o que se repara (e diferencia) o verdadeiro rico do pobre premium são os calçados, o Rolex Submariner e os seus barcos, como são conservados e a frequência com que são usados, isso visto pelos olhos dos "novos ricos".  Entre os verdadeiros marinheiros, o que diferencia é o conhecimento de navegação e marinharia e os Sperry Top Siders. Um cara do mar reconhece um Sperry em qualquer lugar.

Enfim, não seja um pobre-premium para impressionar os outros.  Diferencie-se e assim impressione pelo seu conhecimento, pela sua capacidade de se relacionar bem e conversar com as pessoas de diferentes níveis e classes sociais.  Seja agradável e eclético.  No fim das contas, isso é que vai causar uma boa impressão à longo prazo.  Todo mundo gosta de ser rodeado por pessoas agradáveis, que saibam contar uma boa história.

É isso que acho!

Editado por William Redig
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2 horas atrás, William Redig disse:

Eu já trabalhei como engenheiro de suporte pre-vendas em uma empresa se segurança internacional.  Nunca gostei de usar paletó e gravata, trajava camisa polo e calça Ralph Loren e calçava Sperry top-sider (vejam mais abaixo).  Uma vez chegamos, eu e o gerente comercial (esse de terno completo) num cliente em potencial - uma indústria - e fomos saudados pelo cliente com seguinte fala:  "Ele (eu) é o técnico e ele (o de terno) é o comercial.  O cara que sabe das coisas impressiona pelo que fala enquanto o outro precisa do terno para tentar impressionar bem."

Eu tenho um grande amigo cujo pai era dono de um banco.  Ele andava no dia-a-dia com uma Mercedes top (não dessas Classe C ou Classe E que os pobre premium compram), mas quando ia para o banco, ele parava a Mercedes num estacionamento e pegava um fusquinha que morava no estacionamento perto da sede do banco e ia para o trabalho nele, simplesmente para não ostentar....

A questão não é como você se veste, como se penteia ou corta o cabelo, mas o motivo pelo qual faz isso.  Se veste como se veste e se cuida como se cuida para se sentir bem ou para impressionar os outros?

Agora um comentário meu sobre o que os ricos valorizam ou conhecem que marcas de vestimentas usam:  Eu sempre gostei de barcos e do meio náutico.  Meu avô e pai tinham lancha (embarcações à motor) mas eu sempre gostei mais dos iates (barcos à vela).  Os lancheiros consideram os veleiros pobres, pois suas lanchas consomem fortunas em combustíveis, as lanchas são mais caras devido à motorização, manutenção, etc...  Já os velejadores consideram os lancheiros como sendo os "novos ricos".  Frases como "o cara ganhou grana e acha que porque comprou uma lancha ele se torna marinheiro..." não são raras de serem ouvidas entre os verdadeiros marinheiros.  Enfim, existe uma rixa.

Independente de tudo isso, no meio náutico, onde a grande maioria tem grana, existem veleiros que custam MUITO dinheiro (marcas como Swan, Nautor, Benetou - verdadeiras jóias nauticas) e outras mais em conta como Fast, e mais algumas. Todas são barcos e a diferença não está só na grife mas sim no acabamento, durabilidade e funcionalidade.  Um Benetou 36 pés (comprimento) custa mais que o dobro de um Fast 50 pés, e é uma grana que vale cada centavo. Já nas lanchas, em geral, quanto maiores, mais caras e sofisticadas, maior o gasto com combustível e manutenção e as lanchas grandes (50 pés ou mais) se parecem mais com um apartamento flutuante do que com um barco.

A diferença entre lancha e iate; numa lancha, você entra dentro, tem que tirar o sapato para não marcão o piso e ao sair, a pergunta é:  para onde vamos e no trajeto é uma barulheira danada dos motores roncando, um pula-pula nas ondas, cheiro de óleo diesel queimado até a chegada ao destino, carregando um povo que se parece mais com "faria-limer" do que com pessoas do meio nautico.  No veleiro, a ida e volta é a parte mais legal do passeio, sem barulho, sem cheiro de fumaça, somente o balançar das ondas e o barulho do vento.  Navega adernado, mas é uma delícia.  O povo traja calçados náuticos com solado de borracha que não marca o piso ou escorrega (Sperry Top-Sider é a marca mais famosa, e a fama vem do conforto, do design, da qualidade e durabilidade e por não precisar tirar para embarcar).

Entre as pessoas do meio náutico, o que se repara (e diferencia) o verdadeiro rico do pobre premium são os calçados, o Rolex Submariner e os seus barcos, como são conservados e a frequência com que são usados, isso visto pelos olhos dos "novos ricos".  Entre os verdadeiros marinheiros, o que diferencia é o conhecimento de navegação e marinharia e os Sperry Top Siders. Um cara do mar reconhece um Sperry em qualquer lugar.

Enfim, não seja um pobre-premium para impressionar os outros.  Diferencie-se e assim impressione pelo seu conhecimento, pela sua capacidade de se relacionar bem e conversar com as pessoas de diferentes níveis e classes sociais.  Seja agradável e eclético.  No fim das contas, isso é que vai causar uma boa impressão à longo prazo.  Todo mundo gosta de ser rodeado por pessoas agradáveis, que saibam contar uma boa história.

É isso que acho!

Eu peguei um viés na comparação sobre veleiros e lanchas, mas tá valendo kkkkk também sou "aspirante a bom velejador" e concordo contigo.

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4 horas atrás, William Redig disse:

Eu tenho um grande amigo cujo pai era dono de um banco.  Ele andava no dia-a-dia com uma Mercedes top (não dessas Classe C ou Classe E que os pobre premium compram), mas quando ia para o banco, ele parava a Mercedes num estacionamento e pegava um fusquinha que morava no estacionamento perto da sede do banco e ia para o trabalho nele, simplesmente para não ostentar....

Pode ser uma estratégia. Às vezes o cara tem um funcionário com uma McLaren... Já que não vai dar pra competir, ele vai de fusca 🤣

Tá de brincadeira, eu não ando de fusca nem fodendo.

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1 hour ago, Rai Nunes disse:

Pode ser uma estratégia. Às vezes o cara tem um funcionário com uma McLaren... Já que não vai dar pra competir, ele vai de fusca 🤣

Tá de brincadeira, eu não ando de fusca nem fodendo.

Você não é dono de banco!  Nem ele mais; vendeu o banco e começou o business de shopping centers no Brasil.  Atualmente são donos da Ancar; eles tinham 6 shopping centers e há alguns anos se associaram com a canadense, Ivanhoe e hoje administram 70 shopping centers.  Os filhos e primos, atualmente no comando, não andam de fusca, mas nenhum ostenta e olha que eles tem grana de verdade... muita grana.  E os bens da famillia (os shopping centers) todos pertencem a um fundo imobiliário e os 9 primos (herdeiros dos 3 irmãos que eram donos do banco) e mais alguns agregados recebem seus proventos do FII, pagando zero de imposto...

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11 minutes ago, William Redig disse:

Você não é dono de banco!  Nem ele mais; vendeu o banco e começou o business de shopping centers no Brasil.  Atualmente são donos da Ancar; eles tinham 6 shopping centers e há alguns anos se associaram com a canadense, Ivanhoe e hoje administram 70 shopping centers.  Os filhos e primos, atualmente no comando, não andam de fusca, mas nenhum ostenta e olha que eles tem grana de verdade... muita grana.  E os bens da famillia (os shopping centers) todos pertencem a um fundo imobiliário e os 9 primos (herdeiros dos 3 irmãos que eram donos do banco) e mais alguns agregados recebem seus proventos do FII, pagando zero de imposto...

A questão não é ostentação... Eu iria de kwid, mobi, vários carros usados que não tem mais em linha de produção, um sandero mais antigo... sei lá... mas eu não iria de Fusca de fodendo! odeio fuscaaaaa

Editado por Rai Nunes
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6 horas atrás, William Redig disse:

Eu tenho um grande amigo cujo pai era dono de um banco.  Ele andava no dia-a-dia com uma Mercedes top (não dessas Classe C ou Classe E que os pobre premium compram), mas quando ia para o banco, ele parava a Mercedes num estacionamento e pegava um fusquinha que morava no estacionamento perto da sede do banco e ia para o trabalho nele, simplesmente para não ostentar....

Excelente post @William Redig, como sempre inspirador, sempre achei legal o meio náutico mas nunca me aprofundei em saber um pouco sobre o assunto e você despertou curiosidade em mim.

Mas esse trecho que selecionei em específico me fez lembrar de uma situação quando trabalhava na sede da Stefaninni (consultoria de TI aqui em São Paulo) nos anos 2000 era bem grande hoje já não sei mais como anda...

O Marco Stefanini dono da consultoria sempre teve fama de ser um cara simples (ou pelo menos parecia ser), pelo que rezava a rádio peão ele fazia questão de ir para o trabalho de manhã de busão normal...
Certo dia a equipe estava trabalhando em um projeto noite adentro devido ao prazo apertado, pelo que sei estava um calor infernal e o ar-condicionado naquele dia estava quebrado, com promessas de que viriam consertá-lo... Dado momento da noite apareceu no andar um sujeito com roupas simples mandou um boa noite e um dos membros do time mais do que de pressa sendo proativo lançou um "Espera ae que vou te mostrar onde fica o ar para que você possa consertá-lo, ainda bem que você chegou está difícil trabalhar aqui dessa forma...", o que ele não sabia era que aquele homem que chegou na verdade era o dono da empresa... 😅

Naturalmente isso virou uma lenda dentro dos corredores da empresa... Mas também quem esperaria que simplesmente o dono da empresa apareceria de noite vestido como um técnico de manutenção... 🤣

 

 

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3 horas atrás, Rai Nunes disse:

A questão não é ostentação... Eu iria de kwid, mobi, vários carros usados que não tem mais em linha de produção, um sandero mais antigo... sei lá... mas eu não iria de Fusca de fodendo! odeio fuscaaaaa

Isso tem 30 anos que acontecia; não existia nenhum desses carros que você menciona.  Era um fusquinha enxuto!!

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2 horas atrás, Fabiano Gomes disse:

Excelente post @William Redig, como sempre inspirador, sempre achei legal o meio náutico mas nunca me aprofundei em saber um pouco sobre o assunto e você despertou curiosidade em mim.

Mas esse trecho que selecionei em específico me fez lembrar de uma situação quando trabalhava na sede da Stefaninni (consultoria de TI aqui em São Paulo) nos anos 2000 era bem grande hoje já não sei mais como anda...

O Marco Stefanini dono da consultoria sempre teve fama de ser um cara simples (ou pelo menos parecia ser), pelo que rezava a rádio peão ele fazia questão de ir para o trabalho de manhã de busão normal...
Certo dia a equipe estava trabalhando em um projeto noite adentro devido ao prazo apertado, pelo que sei estava um calor infernal e o ar-condicionado naquele dia estava quebrado, com promessas de que viriam consertá-lo... Dado momento da noite apareceu no andar um sujeito com roupas simples mandou um boa noite e um dos membros do time mais do que de pressa sendo proativo lançou um "Espera ae que vou te mostrar onde fica o ar para que você possa consertá-lo, ainda bem que você chegou está difícil trabalhar aqui dessa forma...", o que ele não sabia era que aquele homem que chegou na verdade era o dono da empresa... 😅

Naturalmente isso virou uma lenda dentro dos corredores da empresa... Mas também quem esperaria que simplesmente o dono da empresa apareceria de noite vestido como um técnico de manutenção... 🤣

 

 

Tenho vários amigos que tem MUITA grana e que olhando para o cara, você acha que é o "técnico do ar condicionado".  São pessoas cuja família tem grana há muito tempo e que não precisam "parecer" que são ricos, simplesmente são.  Dos que velejam, tem os mega-veleiros de primeira linha, dos que competem, têm barcos de última geração, construídos com a finalidade de competir e vencer - barcos de fibra de carbono, velas especiais que custam "duas babas".  Quando vão competir na Europa ou Estados Unidos, bancam a viagem, alimentação e estadia para uma tripulação de umas 8 a 10 pessoas que passam periodos de 2 a 3 meses viajando.  Além dos veleiros, tem também uma lancha de apoio, usada para levar comida, equipamentos para eventuais reparos e equipe técnica pra dar apoio aos velejadores.  Os veleiros mencionados aqui custam prá lá de milhão de dólares e, pode acreditar, para quem tem muita grana isso é "dinheiro de pinga". 

Suas esposas tem sim, muitas joias caras e se vestem bem, mas sem ostentação, simplesmente porque estão acostumadas com ter grana, com tomar champagne Cristal no dia-a-dia, simplesmente porque gostam, não para que os outros vejam eles abrindo as garrafas.   Do tipo de gente que gasta grana com seus próprios prazeres e não para impressionar os outros.  Frequentam Iate Clubes, Country Clubes, viajam com frequência e dirigem bons carros, mas nada de ferraris, porsches ou outros símbolos de ostentação, alguns tem Camaro, ou Lexus ou Accord.  Como disse o Raul, quem conhece, sabe.

Agora, já vi muito "pé rapado premium" que usas terno Armani, Ermenegildo Zegna, ou feito sob media por alfaiatarias,  canetinha e Carteira Mont Blanc no bolso, podem ter até um Rolex, ou Tag Heuer, tudo comprado à perder de vista no cartão e não usam isso no dia-a-dia, só quando querem impressionar.

Enfim, voltando ao meu post inicial, gaste sua grana com o que te faz feliz, não para impressionar os outros.  Impressione pela sua simpatia, pelo seu conhecimento e pela simplicidade.  Uma coisa que eu tenho certeza que nenhum rico de verdade gosta é de puxa saco ou de pessoas que querem impressionar pela aparência, mas que no fundo não tem conteúdo.

Existe uma grande diferença entre rico de verdade e novos ricos.  Esse relato é minha opinião a partir de vários anos de observação.

 

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Chegando nesse tópico de paraquedas, confesso que não li todas as respostas dos colegas mas vou dar minha opinião. 

Eu uso uma marca que é da Grazziotin, mas não por ser marca mas sim porque uma vez eu ganhei uma camiseta dessa marca, e já faz quase 10 anos e ela esta praticamente igual ao dia que eu ganhei ela... qualidade muito boa, então, camisetas e assemelhados eu compro dessa marca, já minhas calças e sapatos, tênis, botas eu não foco muito em usar marcas mas sim estilos específicos, dessa forma eu não vou em busca da marca X ou Y, eu simplesmente imagino a roupa que eu quero trajar e compro.

Quando falamos de aparência e moda, pelo menos entre a grande maioria dos homens o que realmente conta é estar bem vestido, barba afeitada, roupas limpas e de preferência passadas, cabelo cortado e além disso tudo, postura pois de nada adianta usar um terno e sentar no meio fio (nada contra kkkkkkk)

Em resumo, eu não julgo importante ser fiel a marca qualquer, mas com certez existem marcas caras e baratas que entregam uma qualidade superior e com certeza além disso uma durabilidade diferenciada.

Existem sim marcas que eu gosto e aprecio, segue abaixo uma pequena lista:

- Dudalina

- Franco Giorgi

- Hurley

- Under Amour

- Bullterrier

- Invcitus

Mas, como eu mencionei, são marcas que eu conheço e gosto porém nem toda a roupa que eu compro necessariamente está entre essas marcas (ou sequer tenham uma marca). 

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6 minutes ago, Matheus Paulo Presa disse:

Chegando nesse tópico de paraquedas, confesso que não li todas as respostas dos colegas mas vou dar minha opinião. 

Eu uso uma marca que é da Grazziotin, mas não por ser marca mas sim porque uma vez eu ganhei uma camiseta dessa marca, e já faz quase 10 anos e ela esta praticamente igual ao dia que eu ganhei ela... qualidade muito boa, então, camisetas e assemelhados eu compro dessa marca, já minhas calças e sapatos, tênis, botas eu não foco muito em usar marcas mas sim estilos específicos, dessa forma eu não vou em busca da marca X ou Y, eu simplesmente imagino a roupa que eu quero trajar e compro.

Quando falamos de aparência e moda, pelo menos entre a grande maioria dos homens o que realmente conta é estar bem vestido, barba afeitada, roupas limpas e de preferência passadas, cabelo cortado e além disso tudo, postura pois de nada adianta usar um terno e sentar no meio fio (nada contra kkkkkkk)

Em resumo, eu não julgo importante ser fiel a marca qualquer, mas com certez existem marcas caras e baratas que entregam uma qualidade superior e com certeza além disso uma durabilidade diferenciada.

Existem sim marcas que eu gosto e aprecio, segue abaixo uma pequena lista:

- Dudalina

- Franco Giorgi

- Hurley

- Under Amour

- Bullterrier

- Invcitus

Mas, como eu mencionei, são marcas que eu conheço e gosto porém nem toda a roupa que eu compro necessariamente está entre essas marcas (ou sequer tenham uma marca). 

Na minha opinião, o mais importante é você estar confortável e se vestir no seu estilo.  Impressione por quem você é, pela sua simpatia e pelo que você sabe.  No fim do dia, conhecimento é poder.

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On 20/06/2023 at 11:32, Fabiano Gomes disse:

Eh bem isso mesmo, cara é surreal o ambiente do mercado financeiro a galera tentando demonstrar muito mais do que realmente possui, porém aqueles que realmente possuem algo não demonstravam nada...

E isso me lembra algo que li na semana passada em uma reportagem, que não sei se é ou não verdade, porém vou relatar...

Restaurantes caros possuem duas cartas de vinho uma para nós pobres premium e outra para ricos de verdade, de modo que quando nós meros mortais (pobres premium) vamos a esse tipo de restaurante, normalmente nos é oferecida a carta de vinho tradicional onde haverá vinhos carésimos, porém ainda assim não serão os mais TOPs porém, quando um rico de verdade vai nesse mesmo restaurante é oferecida uma carta diferenciada.

Qual a razão disso? De acordo com a reportagem, não faria sentido oferecer a mesma carta de vinho do rico ao pobre premium uma vez que esse não vai ter condições de pagar o que o faria se sentir constrangido e quebraria a experiência.

A questão é será que os garçons desses restaurantes são exímios analistas de itens caros utilizados pela alta sociedade para saber diferenciar qual carta de vinho deve ser entregue a cada cliente?

O Raul falou sobre isso em um story do insta, tem um tempinho já, lembro que ele comentou exatamente isso de entregarem cartas de vinhos diferentes para diferentes públicos, para o pobre premium poder acreditar que ele seja rico de fato.

E quanto aos garçons saberem se determinado cliente é rico ou não de fato, pelo que lembro do Raul comentar nos storys, não importa se a pessoa tem dinheiro, mas sim o sobrenome dela, de quem ela é herdeira, e o que vai herdar. Então imagino que os garçons juntamente com o gerente do restaurante analisem por quem é o cliente e não pelo que ele está usando.

  • Brabo 2
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