Triangulo invertido

[Marco Antônio Tegner]

Boa noite galera, queria compartilhar com vocês uma situação que aconteceu comigo no diagrama do cerrado e ver se mais alguém passou por isso. Estou planejando minha carteira de ações da forma que o Raul mostrou na aula do triangulo invertido, começando com uma base de empresas sólidas de setores sólidos, depois adicionar empresas menores, e por último as mais arriscadas. Porém, após colocar as empresas no diagrama, ele me manda aportar mais em Fleury, supostamente uma empresa do meio do triangulo, do que em empresas da base, como BB Seguridade, Klabin e EDP Brasil. Vocês também passaram por isso? Ou será que eu posso ter preenchido errado as perguntas do diagrama? Abraço sardinhas!

[Flavio Prado]

Marco Antônio Tibes Tegner nesta aula o Raul fala em no máximo 5\% para investir no topo e cerca de 60\% para as empresas da base. Se vc pegar os percentuais de cada grupo e não tiver distribuído nesta proporção pode ser que as perguntas estejam "beneficiando" os grupos errados. Pelo menos é assim que entendo o funcionamento do Diagrama atrelado ao Triângulo Invertido.

[Fernando Luz]

Flavio Prado, mas como você correlaciona o triangulo com o diagrama? Pois o sistema leva em conta apenas a resistência, com base no questionário não é? O percentual de empresas de base/meio/topo, nos é que definimos com base nas análises das mesmas. Eu entendi dessa forma!

[Flavio Prado]

Fernando Luz, o Raul postou uma explicação sobre a resistência e acho que é o que baliza os percentuais. Ele escreveu:
"A resistência é a nota que você quer dar para esse tipo de Renda Fixa, exemplo: Prefiro CDB a 12\% a.a que Titulo Público a 7\% a.a. Eu vou dar nota 10 por exemplo para CDB e 5 para Títulos Públicos, assim a planilha vai reajustar o aporte de acordo com a sua preferência."

[Flavio Prado]

Colocando a resistência baixa, o percentual de alocação ficaria menor se colocasse uma resistência alta. Assim me parece que vai ajustando "dentro" do triângulo invertido.

[Fernando Luz]

Flavio Prado, pra Renda Fixa, ok, a gente define a resistência.
Mas e a renda variável, como é o caso do Marco Antônio Tibes Tegner? É só através do questionário!

[Marco Antônio Tegner]

Flavio Prado Fernando Luz Pela explicação do Raul, as empresas da base devem ser as mais sólidas e é onde devemos ter mais exposição, não faz sentido então o Diagrama de mandar aportar mais em uma empresa supostamente do meio. A menos que essa empresa (Fleury), esteja se tornando tão boa a ponto de fazer parte da base. Enfim kk acho que vou perguntar isso pra ele na próxima live ?

[Fernando Luz]

Marco Antônio Tibes Tegner O que pode ocorrer é o diagrama mandar você aportar mais para balancear a carteira, para chegar na porcentagem que a Fleury deve ter de acordo com a resistência dela, conforme o diagrama foi elaborado. Independentemente se ela é de base ou meio. É uma questão de ajuste.

[Caio Potiens Bing]

Eu tive esse problema com a fleury também a empresa passa em muitos dos meus critérios que foram feitos para beneficiar empresas maiores e mais estáveis mas do mesmo jeito ela ta com uma \% bem alta, eu penso que isso ta acontecendo por a empresa ser realmente boa

[Gustavo Ribeiro Pinto]

Isso acontece mesmo, mas acredito que uma idéia de tentar contornar essa situação é vc montar como se fossem carteiras alternativas. Por exemplo, se vai aportar 10.000, monta Uma carteira para a Base (com 6000), uma carteira para o meio (com 3500) e uma carteira para o topo (com 500). (Lógico, os valores são só exemplos). Ai vc usa o diagrama só com as da base para ver como ficaria distribuição entre elas e ver como distribuir os 6000 reais da base. Depois faz isso com as outras. Pelo menos eu pensei em utilizar desta maneira.

Eu não cheguei a colocar no diagrama, mas uma empresa que estou cogitando colocar na carteira (no topo é a Logg3), mas pelos indicadores, acredito que tem chance grande de o diagrama me mandar fazer grandes aportes nela, mesmo eu sabendo que ela deve ser empresa do topo.

[Marco Antônio Tegner]

Gustavo Pinto Caio Potiens Bing Fernando Luz Flavio Prado Galera, só queria compartilhar com vocês o que o Raul me respondeu na última live quando eu perguntei para ele sobre isso. Ele me disse que simplesmente as questões que estão o meu diagrama favorecem a Fleury e desfavorecem outras empresas, como BB seguridade e Klabin. Ele disse que os critérios que já vem cadastrados no diagrama são super conservadores e a empresa precisa ser muito boa para passar nele com uma boa nota, falou ainda que os critérios que ele usa o diagrama dele são mais arriscados. ~queria saber os critérios dele~ u.u Então ele me sugeriu a rever os critérios do meu diagrama, eu tenho autonomia para deixar os critérios mais arriscados, porém eles sempre devem levar em consideração indicadores ou informações sobre as empresas, jamais criar um critério com opinião pessoal como: "A empresa é sólida?". Este seria um critério muito relativo, precisa ser algo concreto. Espero ter ajudado quem ficou na dúvida comigo a respeito disso haha Abraço!

[Caio Potiens Bing]

agr deu uma boa esclarecida

[Flavio Prado]

Marco Antônio Tibes Tegner foi o que imaginei, que as perguntas estavam beneficiando algum "tipo" de empresa gerando este viés. Com relação a explicação do Raul que as perguntas padrão do Diagrama são para um perfil super conservador esclarece bem a questão. Valeu.

[Fernando Luz]

Marco Antônio Tegner, nada melhor que a explicação do criador do diagrama. RSRS.