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Vitor Rodrigues Lopes

Pergunta

A principal questão que está interferindo na minha qualidade de vida e na minha capacidade de aportar é a seguinte:

Em 2013 com 23 anos de idade comecei a empreender, abri uma pequena assistência técnica de celulares, área que ja tinha bastante experiência trabalhando como funcionário. Nessa época estava recém casado mais não pagava aluguel, então com uma despesa menor consegui dar uma boa alavancada na minha loja. Em 2014 estava tudo indo muito bem, a loja estava dando um bom lucro e meus gastos eram poucos, porém em 2012 minha faleceu e meu pai ficou meio perdido na vida pois ela ajudava ele na criação de cabras que ele tinha e era seu sustento. Como em 2014 ele ainda estava perdido pois o negócio dele tinha acabado devido a dificuldade de seguir sozinho, ele propôs uma sociedade na minha loja e como ele tinha um sítio que ia ficar parado eu tinha alguns projetos que poderia fazer nesse sítio. 

Então nosso acordo foi o seguinte, ele entrou com um valor proporcional ao que eu tinha de mercadoria e insumos na minha loja, com isso passamos para um ponto melhor e aumentamos a loja, e com o lucro dessa loja investimos em fazer uma plantação de Abacate no sítio e transformar as estruturas que tinha lá em um salão para eventos e uma outra área com piscina, churrasqueira e dormitórios para aluguel em finais de semana, tudo isso seria dividido 50% pra cada 

Então começamos a fazer apenas um retirada mensal cada um da loja para apenas as despesas e o restante ia investindo no nosso projeto no sítio, porém como como tive minha primeira filha e me mudei para uma casa de aluguel meus gastos aumentaram um pouco e como as retiradas tinha que ser iguais começou ai o problema, pq eu só retirava o suficiente para meus gastos e ele retirava o mesmo valor, sendo que ele recebe uma pensão da minha mãe que ja cobria seu gastos, ou seja eu so fazia para as despesas e ele ja estava tendo um vida confortável. 

Com a chegada do meu segundo filho ficou pior essa situação, então para não fazermos retiradas mensais muito altas, eu que ja tava tirando só para os custos básicos reduzi tudo que consegui das minhas despesas e fizemos uma espécie de salário pra cada um de 5 mil reais e o restante do lucro era tudo para a construção do projeto do sítio. 

Porém com a pandemia ele que é mais velho e com problemas que colocavam em grupo de risco mudou para o sítio levando com ele a atual companheira, o que começou um novo problema. 

Ele mudou de ideia em relação a construção da parte que seria alugada nos finais de semana devido o fato dele estar morando lá. Achou que somente o salão de eventos ja traria o retorno que estavamos esperando, e fez a minha cabeça até que aceitasse essa mudança no projeto.

E o fato dele estar morando lá me dispertou outra preocupação, os direitos que a atual companheira possa vir a reclamar caso ele venha a falecer! Ja consultei varios advogados e a conclusão que tenho até agora é que mesmo se eu transferir a propriedade para o meu nome para proteger meu patrimônio, o fato de todos esse anos que ela tem morando lá eu teria que deixar ela morando lá até quando ela queria!

Então vem a questão, o investimento que fizemos lá foi em torno de 350 mil, e segundo meu pai tenho uma dívida com ele de 80 mil que ele colocou a mais no período da pandemia que a loja não estava bem. 

O salão de eventos está pronto desde maio e até hj so conseguimos fazer apenas um aluguel, acho que o preço está muito caro e ele acha que está justo e não quer diminuir o valor!

A plantação de acacate ainda está nova e ainda não tem uma produção significativa.

O salário de 5 mi l está no limite, pago meus custos fixos tenho algum conforto, mais não consigo ter prazeres durante o mês, pois o pouco que sobra eu invisto 500 por mês. Mais não posso aumentar meu salário pois teria que aumentar o salário dele também, e isso seria prejudicial para loja. 

O fato dele ter mudado o projeto e de ter levado a companheira pra morar lá me incomoda bastante, pois sei que se estivesse feito o projeto original ja estaria dando retorno!

Penso então em ter uma conversa com ele e propor duas coisa:

Fazer a parte do projeto que falta, porem sob a condição dele se mudar de lá para nossa proteção em relação a companheira dele.

Ou desfazer a sociedade, onde ele ficaria com todos os investimentos que foram realizados no sítio  e eu ficaria com a loja.

Tem toda uma parte emocional envolvida por si tratar do meu pai, mais eu estou me sentindo um empregado e não um sócio, e estamos em fases de vida diferentes eu preciso fazer meu patrimônio, ele ja pode ter uma vida mais tranquila e por isso não vejo uma preocupação dele do sítio não dar o retorno esperado! Sei que se eu ficasse com a loja que é minha área de experiência mesmo abrindo mão do sítio eu rapidamente evoluiria financeiramente, mais a parte emocional está atrapalhando em tomar uma decisão!

O que vcs acham??? @Raul Sena queria muito sua opinião! 

 

 

 

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2 respostas para essa pergunta

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44 minutes ago, Vitor Rodrigues Lopes disse:

A principal questão que está interferindo na minha qualidade de vida e na minha capacidade de aportar é a seguinte:

Em 2013 com 23 anos de idade comecei a empreender, abri uma pequena assistência técnica de celulares, área que ja tinha bastante experiência trabalhando como funcionário. Nessa época estava recém casado mais não pagava aluguel, então com uma despesa menor consegui dar uma boa alavancada na minha loja. Em 2014 estava tudo indo muito bem, a loja estava dando um bom lucro e meus gastos eram poucos, porém em 2012 minha faleceu e meu pai ficou meio perdido na vida pois ela ajudava ele na criação de cabras que ele tinha e era seu sustento. Como em 2014 ele ainda estava perdido pois o negócio dele tinha acabado devido a dificuldade de seguir sozinho, ele propôs uma sociedade na minha loja e como ele tinha um sítio que ia ficar parado eu tinha alguns projetos que poderia fazer nesse sítio. 

Então nosso acordo foi o seguinte, ele entrou com um valor proporcional ao que eu tinha de mercadoria e insumos na minha loja, com isso passamos para um ponto melhor e aumentamos a loja, e com o lucro dessa loja investimos em fazer uma plantação de Abacate no sítio e transformar as estruturas que tinha lá em um salão para eventos e uma outra área com piscina, churrasqueira e dormitórios para aluguel em finais de semana, tudo isso seria dividido 50% pra cada 

Então começamos a fazer apenas um retirada mensal cada um da loja para apenas as despesas e o restante ia investindo no nosso projeto no sítio, porém como como tive minha primeira filha e me mudei para uma casa de aluguel meus gastos aumentaram um pouco e como as retiradas tinha que ser iguais começou ai o problema, pq eu só retirava o suficiente para meus gastos e ele retirava o mesmo valor, sendo que ele recebe uma pensão da minha mãe que ja cobria seu gastos, ou seja eu so fazia para as despesas e ele ja estava tendo um vida confortável. 

Com a chegada do meu segundo filho ficou pior essa situação, então para não fazermos retiradas mensais muito altas, eu que ja tava tirando só para os custos básicos reduzi tudo que consegui das minhas despesas e fizemos uma espécie de salário pra cada um de 5 mil reais e o restante do lucro era tudo para a construção do projeto do sítio. 

Porém com a pandemia ele que é mais velho e com problemas que colocavam em grupo de risco mudou para o sítio levando com ele a atual companheira, o que começou um novo problema. 

Ele mudou de ideia em relação a construção da parte que seria alugada nos finais de semana devido o fato dele estar morando lá. Achou que somente o salão de eventos ja traria o retorno que estavamos esperando, e fez a minha cabeça até que aceitasse essa mudança no projeto.

E o fato dele estar morando lá me dispertou outra preocupação, os direitos que a atual companheira possa vir a reclamar caso ele venha a falecer! Ja consultei varios advogados e a conclusão que tenho até agora é que mesmo se eu transferir a propriedade para o meu nome para proteger meu patrimônio, o fato de todos esse anos que ela tem morando lá eu teria que deixar ela morando lá até quando ela queria!

Então vem a questão, o investimento que fizemos lá foi em torno de 350 mil, e segundo meu pai tenho uma dívida com ele de 80 mil que ele colocou a mais no período da pandemia que a loja não estava bem. 

O salão de eventos está pronto desde maio e até hj so conseguimos fazer apenas um aluguel, acho que o preço está muito caro e ele acha que está justo e não quer diminuir o valor!

A plantação de acacate ainda está nova e ainda não tem uma produção significativa.

O salário de 5 mi l está no limite, pago meus custos fixos tenho algum conforto, mais não consigo ter prazeres durante o mês, pois o pouco que sobra eu invisto 500 por mês. Mais não posso aumentar meu salário pois teria que aumentar o salário dele também, e isso seria prejudicial para loja. 

O fato dele ter mudado o projeto e de ter levado a companheira pra morar lá me incomoda bastante, pois sei que se estivesse feito o projeto original ja estaria dando retorno!

Penso então em ter uma conversa com ele e propor duas coisa:

Fazer a parte do projeto que falta, porem sob a condição dele se mudar de lá para nossa proteção em relação a companheira dele.

Ou desfazer a sociedade, onde ele ficaria com todos os investimentos que foram realizados no sítio  e eu ficaria com a loja.

Tem toda uma parte emocional envolvida por si tratar do meu pai, mais eu estou me sentindo um empregado e não um sócio, e estamos em fases de vida diferentes eu preciso fazer meu patrimônio, ele ja pode ter uma vida mais tranquila e por isso não vejo uma preocupação dele do sítio não dar o retorno esperado! Sei que se eu ficasse com a loja que é minha área de experiência mesmo abrindo mão do sítio eu rapidamente evoluiria financeiramente, mais a parte emocional está atrapalhando em tomar uma decisão!

O que vcs acham??? @Raul Sena queria muito sua opinião! 

Fala Vitor, eu já tive algumas empresas, inclusive já tive uma com uma ex, naquele tempo eu procurei o sebrae e fiz uns cursos, uma das primeiras coisas que ensinam, e que não vi no seu relato, é pra ter um contrato, inclusive tendo o que acontece com a dissolução da sociedade, se cada um pode vender sua parte, se tem prioridade o outro sócio, etc.

Mas acho que o momento não é propicio para isso.

Sobre o relato todo, vendo de forma empresarial acho que tem alguns pontos a ver:

  1. O sitio é pra negócio e no plano inicial teria aluguel, se ele quer ficar lá pode ser estipulado um aluguel, que pode ser descontado direto do "salário"
  2. Não é porque a sociedade é de 50% de cada um que o salário/pró-labore tem que ser o mesmo, pelo relato não entendi ao certo a responsabilidade de cada um, mas você pode ver e se julgar que você tem mais responsabilidade, faz sentido receber mais
  3. O fato de levar a companheira, acho que tem que volta no ponto 1, isso tem que ser colocado em contrato que é um aluguel, um advogado pode te ajudar, dessa forma o sitio fica sendo da sociedade e a companheira não faz parte, ela faz usufruto do sitio porque está alugando ele, não sei se teria como fazer retroativo

Por fim, acho que mesmo sendo em família tem que pensar como empresa, na situação descrita imagino que qualquer "movimento" vai ser bem complicado, então não tem possibilidade de agora propor um contrato com todos os detalhes. Pelo relato também não entendi bem a fonte de renda, parece que somente a loja está gerando uma renda, se esse for o caso, acho que tem como conversar sobre as responsabilidades e você receber mais e também vale seguir o pensamento que sugeriu de separar a loja pra você e o sitio pra ele, vai valer como um aprendizado, um aprendizado bem caro, mas que vai te garantir noites mais tranquilas.

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59 minutes ago, Levy Anesi Py Júnior disse:

Fala Vitor, eu já tive algumas empresas, inclusive já tive uma com uma ex, naquele tempo eu procurei o sebrae e fiz uns cursos, uma das primeiras coisas que ensinam, e que não vi no seu relato, é pra ter um contrato, inclusive tendo o que acontece com a dissolução da sociedade, se cada um pode vender sua parte, se tem prioridade o outro sócio, etc.

Mas acho que o momento não é propicio para isso.

Sobre o relato todo, vendo de forma empresarial acho que tem alguns pontos a ver:

  1. O sitio é pra negócio e no plano inicial teria aluguel, se ele quer ficar lá pode ser estipulado um aluguel, que pode ser descontado direto do "salário"
  2. Não é porque a sociedade é de 50% de cada um que o salário/pró-labore tem que ser o mesmo, pelo relato não entendi ao certo a responsabilidade de cada um, mas você pode ver e se julgar que você tem mais responsabilidade, faz sentido receber mais
  3. O fato de levar a companheira, acho que tem que volta no ponto 1, isso tem que ser colocado em contrato que é um aluguel, um advogado pode te ajudar, dessa forma o sitio fica sendo da sociedade e a companheira não faz parte, ela faz usufruto do sitio porque está alugando ele, não sei se teria como fazer retroativo

Por fim, acho que mesmo sendo em família tem que pensar como empresa, na situação descrita imagino que qualquer "movimento" vai ser bem complicado, então não tem possibilidade de agora propor um contrato com todos os detalhes. Pelo relato também não entendi bem a fonte de renda, parece que somente a loja está gerando uma renda, se esse for o caso, acho que tem como conversar sobre as responsabilidades e você receber mais e também vale seguir o pensamento que sugeriu de separar a loja pra você e o sitio pra ele, vai valer como um aprendizado, um aprendizado bem caro, mas que vai te garantir noites mais tranquilas.

@Levy Anesi Py Júnior realmente como tratava de uma sociedade entre pai e filho e ele tem um planejamento de se aposentar como produtor rural, não pode aver ligação dele com a empresa através de contrato, tudo que está relacionado a loja esta no meu nome, o sítio está 75% no nome dele e 25% no meu ( herança da minha mãe)

A divisão de obrigações é a loja por minha conta, ele ajuda em algumas partes administrativas. O sitio é por conta dele, acompanhar obras e cuidar da manutenção da plantação e do espaço.

A ideia dele me pagar um aluguel pelo sítio não é ruim, porem seria um retorno muito menor do que se esperava com o aluguel de finais de semana. 

A loja no momento é sim a principal fonte de renda, porem a ideia de pró-labore diferentes não foi bem aceita pq segundo ele também trabalha muito no sítio. 

 

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