Eddy Paulini

Boa tarde, @Danilo Da Rocha Lira Araujo ! Vamos revisar alguns detalhes sobre o investimento em IVVB11. É correto afirmar que a variação do seu patrimônio estaria ligada ao S&P 500 por conta de ser o índice que o ETF replica. Mas o IVVB11 é um ativo nacional. Você investe nele em reais e o que vai variar é o seu valor em reais. Não tem uma dolarização do seu patrimônio. Se seu objetivo é dolarizar o patrimônio, IVVB11 não é uma alternativa. Se seu objetivo é investir diretamente em dólares, ter essa proteção cambial investindo em uma moeda historicamente mais forte que o real e até mesmo pensando em minar um risco soberano, nessas situações que os investimentos diretamente no exterior valem a pena. Espero que ajude a refletir!

Boa tarde, @Victor Rodrigues Covesi ! O tesouro educa+ na minha opinião não compensa por dois motivos. Primeiro que para quem sabe investir (é o que estamos aprendendo por aqui) um título que faz pagamento de juros periódicos não vale a pena. Conseguimos obter rentabilidades melhores. Segundo e puxando um gancho com o ponto acima é sobre o pagamento de juros em si. Como os valores rendidos são pagos para nós, cabe a nós mesmos reinvestirmos os valores para fazer os juros compostos trabalharem. Só que aqui mora um risco que é o risco do reinvestimento. Idealmente o valor pago deve ser reinvestido em um título que pague no mínimo a mesma taxa que o título que está pagando estes juros está oferecendo. Só que eventualmente não acharemos títulos assim. Isso acarreta em que nosso acúmulo de patrimônio vai dar uma desacelerada. Espero que ajude a refletir!

Boa tarde, @Paulo Cassemiro Moreira De Souza ! Na minha opinião é extremamente arriscado pois é uma empresa sem tag along nas ações PN. E nas açõs ON mesmo com um tag along, a liquidez e o free float são muito baixos o que não acho saudável para pequenos investidores como nós. Além disso, se ainda está estudando, nem seria bom mexer com ações 😅

Boa tarde, @Albert Aguilera ! O pagamento de dividendos de uma empresa é informado pelo seu estatuto. Dentro do estatuto a empresa vai informar como ela vai remunerar seus acionistas indicando percentuais pagos, periodicidade e condições para pagamento dos dividendos e/ou JCP. Caso a empresa não cite nenhuma informação sobre a remuneração aos acionistas em forma de proventos, ou seja, ela omita no estatuto qualquer informação sobre remuneração aos acionistas, ela por regulamentação da CVM deverá pagar aos seus acionistas 25% do lucro líquido do exercício. Mas aqui vem uma questão interessante. Como dito, se a empresa não fale nada sobre o pagamento, ela se enquadra na regra da CVM explicada acima. Porém, se a empresa informa algo no estatuto é este informe que vai ser levado em consideração onde a regra da CVM só se aplica na omissão da informação. Logo, uma empresa pode optar por descrever em seu estatuto que ela não vai remunerar seus acionistas em forma de proventos. Espero que ajude!

Boa tarde, @Igor Da Fonseca Silva ! O problema destes investimentos é que eles não possuem liquidez. As chances de você vender antes do vencimento são praticamente zero.

Boa tarde, Anônimo! Todo e qualquer patrimônio deve ser declarado. Para a receita ficaria estranho você ter bens que vieram "do nada". Não sei se você já fazia declaração de IR antes (entendi que não fez), seria bom fazer. Para estar dentro dos eixos e não correr risco de cair em uma malha fina e dar dor de cabeça depois. O melhor no seu caso é o auxílio de um bom contador. Ele vai te ajudar a direcionar o que é melhor a ser feito para evitar azia. Além de que ele pode melhor que qualquer um avaliar outros pontos que talvez nem saibamos. Assim você regulariza tudo e anda na linha. Espero que ajude!

Bom dia, @Cristian Souza ! 3 ETFs me parece uma quantidade bem razoável. Aqui também não tem um número certo. Vai de acordo com o que está sendo benéfico par sua carteira. Na minha visão, os ETFs QQQ e IVV tem um nível de correlação alto (em torno de 50%). O ETF DIA já é mais descorrelacionado deles o que entendo que ofereça uma diversificação maior. Quanto a elencar as notas do ETF, é de fato feito manualmente e você pode criar seus critérios para avaliar um ETF. Vou deixar abaixo os pontos que costumo avaliar aqui: - estratégia que o ETF segue; - taxa de administração; - tempo de mercado; - gestão passiva o ativa; - número de ativos e seus percentuais; - DY; - beta; - correlação de ativos com relação a sua carteira e outros ETFs. Espero que ajude!

Você segue dentro da base da AUVP mesmo depois de 1 ano. Logo, continua com os benefícios dos investimentos. Só firmando que você deixa de ter acesso a parte da AUVP Escola depois deste 1 ano: acesso a comunidade, as ferramentas, as aulas. Mas na parte de investimentos segue o jogo!

Bom dia, @Micheli C. Zequim ! Sim, seria isso mesmo. Apenas para firmar aqui o entendimento, Veja que o IVVB11 é investido em reais. Por mais que ele replique o desempenho de um índice americano, o que estará oscilando na prática para você é um montante em reais. Logo, não estamos dolarizando o nosso patrimônio. Já o IVV é investir diretamente em dólares. Logo, as oscilações serão dadas em cima da moeda estrangeira. Aqui o patrimônio estará diretamente em dólares e vai crescer no longo prazo em dólares também. Se tiver mais dúvidas, manda aí pra gente =)

Drogas pesadas.

Casal que anda junto, cresce muito mais! Parabéns a vocês!

Bom dia, @Ricardo Fernandes ! Na prática existe a necessidade sim para evitar de você cair na malha fina. Por mais que sejam valores baixos que não gerem valores de imposto a serem pagos, esconder patrimônio (mesmo que pouco também) é considerado crime pela receita. Então, o ideal seria declarar. Mas o que seria melhor fazer mesmo? Para com essas especulações 😂 Se o valor é baixo, porque fazer? Não seria melhor manter o dinheiro investido no longo prazo, deixar um juro composto legal trabalhar e evitar esse negócio de ficar informando coisa na declaração? Quanto mais coisas para declarar, maiores as chances de fazermos algo errado e dar dor de cabeça depois.

Tem uns pré requisitos por assim dizer. Em um dia quando menos esperar, você vai receber um presente da AUVP. Já aviso que demoram muitos meses Hahaha É um presente que chegava a para todos os alunos. Não sei ainda continua tendo.

@Daniel Satoy, como sempre dizemos, não existe almoço grátis. As corretoras são empresas e elas visam lucros. O que acontece é que corretoras no modelo comission based não são transparentes. Apesar da propaganda corretagem zero, existem outras taxas embutidas que sequer sabemos. Além de que, elas costumam ter assessores empurrando aqueles COEs e outros produtos ruins onde a comissão tanto para o assessor como para a corretora são maiores e provavelmente ficam com percentuais maiores na oferta de renda fixa como explicado sobre os spreads. Já no modelo fee based que é o que a AUVP Capital opera, existe sim uma cobrança mensal como bem pontuou. Mas é um modelo mais ético. O Raul já disponibiliza para todos os alunos a maior taxa disponível que é a taxa d private que é ofertada para investidores com mais de 10 milhões investidos. Aqui todos nós que somos alunos temos essa taxa independente do valor investido e ainda tem cashback do pouco que ficaria para eles. No fee based, é uma via de mão dupla onde quanto melhor for o desempenho do investidor mais a corretora ganha e para isso, a corretora vai procurar sempre fazer com o investidor tenha acesso ao melhor. Espero que ajude!

Opa, parabéns @Marcus Márcio Fernandes Oliveira Filho ! Por mais que suas lives acabam em breve, seu acesso a comunidade e ao curso ainda continua. Uma dica então é: reveja todo o curso. Sim, ver tudo de novo desde o módulo 1. Você está agora em um nível o qual já entende muita coisa. Já tem conceitos firmados na cabeça, já sabe diversos termos, etc. Rever as aulas agora é ver todo o conteúdo com uma nova mentalidade. Garanto que você vai aprender mais coisas e até mesmo "reaprender" algo que talvez tenha ficado meio lá meio cá. No mais, bote em prática os estudos. Analise as empresas, recomendo muito postar aqui seus estudos e conclusões que for chegando ao analisar ativos. Abre espaço para o pessoal dar pitacos, dar outros pontos de vista. Tudo isso é muito enriquecedor. Agora que a brincadeira começa Hauhaha Bora pra cima, amigo!

Boa noite, @Murilo Donato Macedo ! Costumamos dizer que o dólar caro é aquele que não foi comprado. Como você bem comentou, não há garantias do que acontecerá com a moeda. Pode subir mais, pode cair, enfim. Imprevisão total. Mas aqui que entram os aportes regulares. Vamos aportar todos os meses ao longo de anos. Se você comprar hoje e no mês que vem cair, beleza. Foi um momento de compra "ruim" mas isso é corrigido ao longo dos meses e dos anos fazendo um bom preço médio. Comprou hoje e no mês que vem subiu? Ótimo. Pegou um boa oportunidade no mês anterior. Se optou por de fato dolarizar parte de seu patrimônio, estudou ativos para isso, o melhor momento para começar é agora.

Anônimo, o melhor a se fazer é buscar um contador. Pois isso aí tem chances de dar um problema tremendo. Ainda mais por estar há algum tempo sem declarar o que para a receita é grave esconder patrimônio.

Boa noite, @Mateus Santos ! Apenas complementando nossa amiga @Daniele Vilela. Hoje será feito dentro de renda variável mesmo com uma conversão de valor. Por ora o diagrama não comporta em uma classe específica as renda fixas internacionais.

Boa noite, @Dione Zeviani ! Empresas de capital fechado realmente são mais chatas para conseguir analisar. Não tem muito pra onde correr ;/ Uma sugestão pode ser entrar no site oficial da empresa e ver se a mesma por ventura possui uma área de RI. Pode ser que lá eles disponibilizem informações e/ou você pode tentar entrar em contato enviando um e-mail. Não é garantia de que eles respondam, mas é uma alternativa. E sobre o RI, empresas abertas em bolsa sabemos que tem obrigação de ter uma área para se relacionar com os investidores e divulgar informações importantes e obrigatórias ao mercado. Mas existem empresas de capital fechado que mesmo sem essas obrigatoriedades tem uma área de RI e divulgam informações.

Boa noite, @Daniel Satoy ! Spread: é a diferença de taxas. Pense como a diferença entre o preço de compra e o preço de venda. Na padaria sardinha é revendido pão, ou seja, compra-se pão pronto por R$0,50 a unidade e vendido posteriormente por R$0,90. Aqui temos um exemplo de Spread pois a padaria está repassando o valor do pão 40 centavos mais caro que o preço de compra. É o que as corretoras e plataformas de investimentos fazem com os produtos oferecidos. Elas possuem um acordo com os emissores que disponibilizam títulos e para que estes títulos. A corretora por sua vez compra estes títulos e os disponibiliza para vender ao consumidor final que neste caso somos nós investidores. A renda fixa e nossa taxa private como alunos é um exemplo disso também. A AUVP diminui seu Spread para oferecer um produto com taxas melhores. E um exemplo hipotético, um título de CDB oferecido a 14%, a corretora repassa para os investidores comuns a uma taxa de 12% e para investidores com taxa private a 13%. Não confundir com rebate! Rebate: são taxas embutidas nos produtos. Um exemplo que pode elucidar bem é um fundo de investimentos. Neles são cobrados taxas de administração. Uma parte dessa taxa de administração vai para a corretora oferecendo o produto como uma forma de comissão que ela ganha por estar oferecendo o produto de um emissor. Espero que tenha ficado claro!

Boa noite, @Beatriz Konzen ! E feliz 2025! Vamos lá. Quantidade de ativos não tem certo ou errado. O Importante é você ter uma quantidade de ativos que tenha uma boa diversificação (algo que na minha opinião está acontecendo, ou seja, está diversificado legal) e que você consiga acompanhar. Lembrando que acompanhar não é ver o preço dos ativos no dia a dia. Mas sim ler relatórios, entender os balanços e ver se a empresa segue sendo lucrativa e bem fundamentada. No seu caso são 17 ativos para acompanhar. Se você da conta, manda bala! Vejo uma carteira relativamente tranquila. Tranquila que digo, mais conservadora. Tem setores perenes onde acredito ser a sua maior exposição. Os FIIs são legais. Boas opções para crescimento de patrimônio. Eu só vou deixar um adendo o qual.sempre deixo que é com relação a exposição em mais de uma empresa no mesmo setor. Quando estamos com mais de uma empresa no mesmo setor, estamos nos expondo mais ao que chamamos de risco não sistemático que é o risco relacionado a uma empresa ou setor. Em cenários que venham afetar o setor financeiro, veja que você tem diversas pontas da sua carteira que sofreriam. Um problema voltado para seguradoras como, por exemplo, altos níveis de pagamentos de prêmios, colocariam duas empresas da sua carteira em maior risco. Altos níveis de inadimplência afetariam ao menos três empresas. Mas também é legal lembrar que temos alguns bônus também. Veja que comentei acima que o risco não sistemático é o risco não só do setor mas como o da empresa. Ou seja, podem existir cenários que afetem mais uma empresa do que outras onde temos um aumento de risco de uma empresa e a outra seja por sua estratégia e operação, ou ramificação de clientes, pode ser afetada de maneira diferente de um concorrente. Novamente, não tem certo ou errado aqui neste tipo de exposição. Mas acho legal a pessoa saber sobre. Afinal, nada ir dormir tranquilo com as decisões tomadas com nossos suado dinheirinho Haha Espero que agregue!

Boa tarde, @Jediael Arnaldo De Freitas Silva ! Apenas dando um pitaquinho aqui e compartilhando como faço. Vamos imaginar que fiz hoje uma compra de um relógio de R$ 300. Como não tinha um desconto considerável a vista (para mim no mínimo 10%), eu parcelo o máximo possível sem juros. Mas isso é feito com a premissa de que eu tenho os 300 mango para pagar a vista. Caso contrário, ao invés de estar adquirindo meu relógio, eu estaria é adquirindo uma dívida. Então, seguindo. Fiz a compra hoje, o valor já entra na fatura do cartão. Vou lançar no meu diagrama com a data de hoje os 300 que eu desprendi. Para o diagrama vai ser como se eu já tivesse então gasto os 300. Só que eu só vou pagar a primeira parcela no mês que vem. Então no mês que vem eu já tenho meu dinheiro reservado para isso. Percebe? E porque gosto de fazer isso. Aqui em casa temos uma boa noção de nossos custos e quanto pagamos de contas no mês na média. Claro que varia um pouco, imprevistos podem acontecer, etc, mas segue uma linha. Com isso, sempre temos um dinheiro rendendo um pouquinho em uma conta de bancão. Quando chega a época da fatura, todo o dinheiro reservado rendeu uns trocos. O pagamento é feito lindamente! E o controle doméstico fica rendodinho. Espero que ajude!

Oh tristeza receber uma grana assim pra realocar. Huahuahuhaha

Amigo, eu só faria um adendo sobre não investir em renda fixa visando marcação a mercado. Sempre melhor investir pensando em levar o título até o vencimento e usar a marcação no tesouro como um bônus que podemos ter e não algo que seja objetivado. No mais, o raciocínio que no longo prazo teremos tudo é mais que certo! Inclusive isso é legal pois em diferente cenários, podemos ter dois ou até mesmo os três tipos de títulos trazendo lucros abusivos Huahuaa

Boa tarde, @Nelson Colpo Filho ! Apenas complementando nossos amigos. A começar que CRIs e CRAs não possuem cobertura do FGC. Logo, seu risco é maior conforme explicado nas aulas. Outra detalhe sobre dar essas dicas que você fala é um tema complexo. Primeiro que não podemos aqui fazer indicações. Além de ser considerado crime, existe uma questão conceitual e da realidade de cada pessoa. Ou seja, o que é bom para mim, não é necessariamente bom a você, ao @Kelvin Rauan Da Costa ou ao @Mikhail Koslowski. Cada pessoa tem seus critérios de riscos, o que considera como justo o que um título mais arriscados está retornando com relação ao prêmio oferecido, se a pessoa está de fato ciente e disposta a correr os riscos que o investimento oferece, seja risco de default ou risco de reinvestimento em vista que estes títulos pagam juros periódicos. Veja que é uma decisão muito pessoal. Pode ajudar em algum estudo, alguma análise, complementar de alguma forma. Mas uma indicação direta não te como pois é muito relativo.