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Matheus P S

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Tudo postado por Matheus P S

  1. Oi Rafael, A sua dúvida é muito pertinente, especialmente por tocar na relação entre expectativa futura e oscilação imediata no preço do título. A marcação a mercado, que é o que você observou no seu investimento, não responde apenas à tendência geral de queda ou alta nos juros ao longo dos anos - ela reage, na verdade, às expectativas do mercado naquele exato momento. Mesmo que estejamos num cenário de tendência de queda da Selic, o preço do seu título IPCA+ pode cair no curto prazo se, por exemplo, em um único dia o mercado passa a exigir uma taxa maior para esse tipo de papel - como quando o Tesouro começa a oferecer IPCA+ 7,45% para títulos de prazo menor, como você mencionou. Isso faz com que o seu título com IPCA+ 7,36%, mesmo sendo de prazo longo, perca atratividade frente às novas emissões - e, portanto, o preço de mercado dele cai. A “gangorra” entre taxa e preço funciona diariamente, e não de forma suave e contínua. O ajuste não é linear nem constante: ele acontece com solavancos, porque as taxas precificam não só a direção da economia, mas a intensidade e o timing das mudanças esperadas. Se hoje o mercado acredita que os cortes de juros virão mais devagar, ou que a inflação vai surpreender, isso impacta o preço dos títulos imediatamente - mesmo que a tendência de longo prazo continue a ser de queda nas taxas. Por isso, essa volatilidade nos primeiros dias, especialmente em títulos longos, é esperada e natural. O importante é lembrar que, se mantido até o vencimento, o título vai entregar exatamente o que foi prometido: IPCA + 7,36% ao ano. A marcação a mercado só se torna um problema real se você precisar vender antes - e aí sim faz sentido acompanhar essas oscilações mais de perto. Espero ter ajudado!
  2. OI Samuel, Eu não sou da área financeira, mas acho que é como o Tanaka colocou: vai sim substituir em algumas coisas, mas não em outras. Na verdade, acho que esta lógica valerá para tudo. Acho que a IA irá substituir qualitativamente em alguns anos (ou décadas). Não tenho dúvidas disso. Vamos que vamos 🚀
  3. Só não dá pra perder de 7 x 1 né kkk (Pra descontrair)
  4. Sucesso e bem-vindo à comunidade!
  5. Oi Luiz, Você está pensando corretamente ao considerar a marcação a mercado como uma possibilidade de antecipar ganhos. Uma abordagem complementar e pouco comentada nas respostas anteriores é avaliar o custo de oportunidade de manter esse título até o vencimento. Em vez de focar apenas no quanto ele já valorizou, você pode calcular quanto ainda falta para ele render e comparar isso com as alternativas atuais do mercado. Por exemplo, suponha que faltem 50 meses para o vencimento e o seu título, hoje, esteja valendo R$ 9.200. Faça as contas: quanto ele ainda renderia em termos absolutos e percentuais até o vencimento? Agora, veja se existe outro título - ou mesmo outro tipo de investimento, como CRA ou debêntures - que ofereça uma taxa superior nesse mesmo prazo. Se houver, pode ser vantajoso vender agora e reaplicar, acelerando o crescimento da sua carteira. Lembre-se de considerar sempre o valor líquido da venda (descontando impostos e taxas) e de comparar prazos equivalentes. Não faz sentido sair de um prefixado que renderia 8% ao ano pelos próximos 4 anos para entrar em um título que paga 7% no mesmo prazo. Essa análise transforma a marcação a mercado de um conceito teórico em uma decisão estratégica, baseada na eficiência do uso do capital ao longo do tempo. Espero ter ajudado!
  6. Oi Daniel, Resposta da IA abaixo. --- No mundo das ações, a ideia de “autocustódia” — tão valorizada no universo das criptomoedas — não se aplica da mesma forma. Vamos explorar por que isso acontece, se seria viável e quais seriam os possíveis benefícios e desafios. O que é autocustódia e por que é valorizada nas criptos Na esfera das criptomoedas, autocustódia significa ter posse direta dos ativos, geralmente por meio de uma carteira privada (como uma hardware wallet), controlando suas próprias chaves privadas. Isso elimina intermediários, como corretoras, e dá ao investidor controle absoluto sobre seus fundos — algo que ganhou força com falências de exchanges, como a FTX. E no mercado de ações? No mercado de ações, especialmente no sistema tradicional (bolsas como B3, NYSE, etc.), as ações são registradas em nome do investidor, mas custodiadas por uma entidade autorizada, geralmente uma corretora ou banco custodiante, que atua como intermediário entre você e a bolsa. Ser o próprio custodiante seria viável? Na prática, não. Eis por quê: Infraestrutura regulatória: A negociação e liquidação de ações são altamente reguladas. O acesso direto às câmaras de compensação e liquidação (como a CBLC, no Brasil) exige registro, capital mínimo e uma estrutura operacional complexa. Tecnologia e segurança: Manter o controle direto de ativos exige sistemas seguros e redundantes, que não são acessíveis ou práticos para pessoas físicas. Inexistência de sistema peer-to-peer: Ao contrário das criptos, as ações não têm uma infraestrutura descentralizada que permita transações entre indivíduos sem um intermediário autorizado. Possíveis benefícios teóricos da autocustódia de ações Embora seja praticamente inviável hoje, teoricamente, a autocustódia de ações poderia oferecer: Redução de risco de contraparte: Você não dependeria de uma corretora que pode falir ou sofrer fraudes. Controle direto: Menor risco de bloqueios indevidos, confisco judicial equivocado ou erros operacionais. Possibilidade de voto direto em assembleias: Sem precisar da intermediação da corretora para exercer seus direitos políticos. Realidade atual e alternativa prática Como alternativa à autocustódia, existe o registro direto na companhia emissora, como ocorre em alguns casos com ações nominativas. No entanto, mesmo isso depende da atuação de agentes de registro e é raro para investidores de varejo. Além disso, corretoras como a Clear, XP, Rico, etc., registram os ativos no nome do investidor na B3, o que mitiga parte do risco — você não perde suas ações mesmo se a corretora quebrar (mas pode haver dificuldades operacionais temporárias). Conclusão Ao contrário das criptos, a autocustódia de ações é impraticável para o investidor comum por limitações legais, operacionais e tecnológicas. Ainda assim, há formas seguras de manter seus ativos protegidos dentro do sistema atual, como investir por corretoras confiáveis e verificar o registro dos ativos no seu CPF junto à B3. --- Vamos que vamos 🚀
  7. Essa é a frase mais verdadeira que existe. Então taca-lhe pau e segue seu rumo rsrsrs.
  8. Oi Fernando, Como o pessoal falou... Tá no limite do FGC e tem bala no caixa, manda ver. Eu já disse em outras postagens que agora estou vendendo membros da família para aportar, quem tiver interesse entre em contato no pvt 🤣
  9. Mas, se pensarmos bem, isso é exatamente o que ocorre com as big techs atualmente. Pensa que o Google ganhou uma multa de 50 milhões de euros na Europa. E teve lucro de 13 bilhões de dólares... No primeiro trimestre desse ano. Servem para que, tanto agências quanto multas?
  10. Esse pra mim é o melhor disparado!
  11. Exatamente... Não digo nada, mas ao não dizer nada, já digo tudo kkkkk
  12. Oi Fabio, Você pode fazer perguntas diferentes para FIIs de tijolo e de papel (o que eu não recomendo), ou fazer uma pergunta que sirva para os dois. Por exemplo, veja uma das minhas perguntas eliminatórias para FIIs em geral: O fundo é excessivamente dependente de um único ativo ou emissor? Motivo: Dependência excessiva em um único ativo ou emissor aumenta o risco específico, e essa pode ser uma razão para exclusão do fundo da carteira. Destaquei em negrito o que vai diferenciar: "ativo" para FIIs de tijolo e "emissor" para FIIs de papel. Assim eu fico com uma pergunta apenas e avalio conforme o tipo de FII. O mesmo vale para algumas das minhas perguntas do Diagrama: Vacância: A vacância (tijolo) ou inadimplência (papel) diminuiu ou manteve seu nível nos últimos 6 meses? Setor: Os ativos do fundo (imóveis no caso de tijolo, ou recebíveis no caso de papel) estão em setores de alta demanda e qualidade, e baixa volatilidade? Assim evito fazer perguntas diferentes para cada tipo de FII, o que poderia (ao meu ver) desbalancear a análise ao final. Espero ter ajudado!
  13. Esse aqui é papel de parede do computador ou celular hein!
  14. Será q já posso ser considerado veterano? Ainda q desde q acompanho o Raul (mesmo antes de entrar aqui) eu nunca via Barbie alguma.
  15. Eu já assisti à temporada toda. Sem dar spoilers a ninguém, mas já dando - e unicamente com base no meu gosto -, eu queria desver uns dois episódios dessa temporada e o final de outros dois hahaha. Mas é o que é...
  16. Oi VItor, Eu entendo exatamente da forma como você indicou: o método Scuttlebut corresponde a perguntas "eliminatórias", enquanto as perguntas do Diagrama servem como questões "classificatórias" das empresas em que iremos investir. Ou seja, as primeiras são quantitativas, e as segundas são qualitativas. Pessoalmente, fiz algumas alterações nas perguntas eliminatórias, até porque o próprio Raul indica nas aulas que algumas delas são muito complicadas para o investidor pequeno obter respostas. No momento, estou com 5 perguntas eliminatórias, mas pretendo alterá-las agora que estou fazendo o curso pela 2⁠ª vez. Espero ter ajudado!
  17. Oi Andrei, Quando você vende um CDB tradicional antes do vencimento, a corretora ou o banco podem sim pagar menos do que o valor projetado, porque o preço é ajustado pela chamada "marcação a mercado". Isso significa que, dependendo das condições de juros no momento, você pode ter um ganho menor ou até prejuízo em relação ao que teria se segurasse até o final. Já no caso de CDBs de liquidez diária, o funcionamento é diferente: esses produtos são feitos justamente para permitir o resgate a qualquer momento, sem sofrer esse tipo de ajuste. Você recebe o que seu dinheiro rendeu até o dia do saque, sem deságio no valor. Importante: se sacar em menos de 30 dias, há incidência de IOF, o que pode comer parte dos rendimentos. E sempre incide Imposto de Renda, que segue a tabela regressiva conforme o prazo da aplicação. Então, resumindo: no CDB de liquidez diária, a corretora não paga a menos - você resgata com os juros acumulados até o momento, respeitando os descontos normais de impostos. Espero ter ajudado!
  18. Oi Rafael, Essa questão dos módulos e dos demais benefícios pode ser vista pelo próprio app. Quando você for à aba de cartões, lá vai ter a explicação dos módulos, preços, e o que está incluído em cada um. Espero ter ajudado!
  19. Oi Carlos, Depoimento top! Fico feliz pelo curso ter te auxiliado, assim como também me ajudou por aqui. Sucesso e parabéns pela dinastia!
  20. Oi Alan, e também o @Gabriel Veríssimo Caetano Morse e o @Antonio De Matos Teixeira Neto, Manerem nas coisas que vocês ingerem, pois vocês estão tendo muitas alucinações. Ninguém vê Barbies nos vídeos. Isso é coisa de doido. 🤣🤣🤣
  21. Oi Alex, Acho que tudo vai depender dos seus objetivos. Por exemplo, se você pretende fazer uma viagem no futuro, sem dúvida vale a pena. Ou se você vai investir lá fora, também faz total sentido. Pessoalmente, acho que não faz sentido se você não tiver um objetivo definido. Ou seja, se for "comprar por comprar", acho que não há razão para isso. Outro ponto é o seguinte: você fala em fazer uma reserva de oportunidade (pois está dizendo que quer guardar dinheiro para, quando o preço cair, você comprar). Como dito no curso, isso só vale a pena se você tiver alguns milhões para investir. Se você não estiver nesta situação, não adianta. E quem diz isso não sou eu, mas sim estudos que comprovam isso: Veja que o "buy the dip" é o mesmo que "comprar na baixa", ou seja, deixa o dinheiro em caixa como reserva de oportunidade tentando acertar o 🕳️ da 🪰 com o preço mais baixo. E o "DCA" é o chamado "Dollar Cost Average", que basicamente corresponde a quem compre religiosamente todo mês sem se preocupar com o preço (mas sim com a qualidade do ativo). E você vê claramente que quem não tem reserva de oportunidade - ou seja, quem compra independentemente do preço - está em vantagem ao longo do tempo. Espero ter ajudado!
  22. Oi Lucas, Estando dentro do FGC, mete bronca (e aproveita enquanto essas delícias ainda existem hehehe).
  23. O Eduardo, Quero abordar sua questão com base em um ponto muitas vezes negligenciado quando se discute se vale a pena ou não investir em fundos: a performance relativa ao benchmark e o impacto das taxas no longo prazo. É verdade que 110% do CDI parece um excelente rendimento, especialmente em comparação com LCIs/LCAs que oferecem 84% ou 90% do CDI. Mas é essencial lembrar que essa taxa de 110% do CDI em um fundo é sempre uma rentabilidade bruta. Fundos de investimento cobram taxa de administração, que pode ser de 1%, 2% ou mais ao ano, e taxa de performance, geralmente 20% sobre o que excede o benchmark (muitas vezes o próprio CDI). Há ainda o “come-cotas”, um imposto antecipado semestral que reduz o número de cotas automaticamente (15% ou 20%, dependendo do tipo de fundo). Para ilustrar, simulei um aporte de R$ 10.000 por 5 anos. Considerei um fundo de investimento com rendimento bruto de 110% do CDI (equivalente a 11% ao ano, assumindo CDI a 10%), com 1% de taxa de administração e 0,2% de taxa de performance (isto é, 20% sobre o 1% excedente ao CDI, já que o fundo rende 110% do CDI e o benchmark é 100%), aplicando-se ainda o come-cotas semestral de 15% sobre os rendimentos. No final de 5 anos, esse fundo teria acumulado aproximadamente R$ 15.038,97. Já uma LCI rendendo 84% do CDI ao ano (ou seja, 8,4%), sem nenhuma cobrança de taxas nem imposto de renda, teria gerado cerca de R$ 14.967,40 no mesmo período. Ou seja, mesmo com uma aparente “desvantagem” na taxa anunciada (84% do CDI vs 110%), a LCI quase empata com o fundo e isso sem nenhum dos riscos associados a fundos, como resgates em massa, gestão ruim ou custos ocultos. A vantagem do fundo só se materializa de forma marginal, e isso assumindo que ele mantenha os mesmos 110% do CDI líquidos, o que, como você mesmo mencionou, pode oscilar por fatores fora do seu controle. Você está certo ao pensar que existem bons fundos. O ponto central é que, na média, os custos cobrados e a performance fraca tornam os fundos de gestão ativa uma má escolha para a maioria dos investidores. Se o fundo for uma exceção comprovada (e você já está investido nele há 5 anos), e ainda aceita o risco de performance futura, talvez seja possível mantê-lo como parte da carteira. Só não se esqueça que, por trás dos 110% do CDI, pode haver uma “casca de banana” oculta nos custos e tributos. Espero ter ajudado!
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