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PCE: inflação nos EUA acelera


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Núcleo da inflação nos EUA medida pelo PCE tem maior aumento em quatro meses

 

 

Dados do PCE são acompanhados de perto antes da decisão de política monetária do Fomc na semana que vem (Foto:Bloomberg/Jamie Kelter Davis)

 

O núcleo do índice de inflação mais observado pelas autoridades do Federal Reserve (Fed), o PCE (Índice de Gastos Pessoais), acelerou para 0,3% em setembro, no nível mais alto em quatro meses, enquanto os gastos dos consumidores aumentaram, mantendo a possibilidade de mais um aumento na taxa de juros dos Estados Unidos nos próximos meses.

 

O núcleo é considerado o indicador mais importante pelo presidente do Fed, Jerome Powell, pois exclui as categorias de preços consideradas mais voláteis de energia e alimentos. Já o índice cheio teve alta de 0,4% no mês passado, em linha com o apresentado em agosto.

 

Estimativa mediana em pesquisa da Bloomberg com economistas era de alta de 0,3% do PCE em setembro na comparação mensal. Já para o núcleo, a expectativa era de 0,3% sobre agosto.

 

A combinação de um aumento nas pressões de preços e uma demanda doméstica resiliente indo para o quarto trimestre coloca o risco de mais aumentos na taxa de juros do Fed.

 

Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq, que operavam com ganhos na casa de 0,4% e 0,8%, respectivamente, minutos antes da divulgação, mostraram pouca alteração depois, preservando os ganhos.

 

Fonte: https://www.bloomberglinea.com.br/internacional/nucleo-da-inflacao-nos-eua-medida-pelo-pce-tem-maior-aumento-em-quatro-meses/

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PIB e inflação americanos

O Bureau of Economic Analysis, autarquia americana que lembra um pouco o nosso IBGE, divulgou na manhã desta sexta-feira o Personal Consumption Expenditure (PCE) de setembro, mostrando uma inflação de 0,4 por cento, semelhante à variação de agosto e acima da expectativa, que era de 0,3 por cento. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 3,4 por cento, em linha com as expectativas e igual ao percentual de agosto.

O “núcleo” do PCE, que exclui os preços mais voláteis dos alimentos e da energia, subiu 0,3 por cento em setembro, acima dos 0,1 por cento de agosto e em linha com as expectativas. Em 12 meses, o indicador mostra uma inflação acumulada de 3,7 por cento, também em linha com as expectativas e acima dos 3,9 por cento nos 12 meses até agosto.

É possível analisar os números da inflação sob uma ótica de copo meio cheio ou copo meio vazio. No lado positivo do cenário, a inflação não explodiu apesar do ritmo acelerado de crescimento da economia americana. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no 3T23 cresceu 4,9 por cento na comparação anual, acima da expectativa de 4,3 por cento e muito acima do crescimento de 2,1 por cento do 2T23. Mesmo assim, os índices de preços, tanto o PCE quanto o Consumer Price Index (CPI) têm permanecido relativamente estáveis entre 3,5 por cento e 4,0 por cento no acumulado de 12 meses.

No lado negativo do cenário, a inflação segue elevada. Está muito acima das metas de 2,0 por cento ao ano, e não dá sinais de que desaceleração. Apesar de a inflação estar bem abaixo dos 9,9 por cento de junho de 2022, os preços não caem. Pelo mesmo motivo do crescimento econômico: um mercado de trabalho aquecido, empresas contratando e trabalhadores consumindo.

Como interpretar isso? Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), tem advertido o mercado que ainda não é possível relaxar na luta contra a inflação, e que os preços seguem muito acima do esperado. Por isso, apesar das expectativas serem da manutenção dos juros estáveis na reunião do Federal Open Market Committee (Fomc) marcada para a próxima semana, as apostas para os próximos encontros permanecem em aberto.

E Eu Com Isso?

O último pregão da semana se inicia com um movimento de alta nos contratos futuros do índice americano S&P 500 e com uma queda nos contratos futuros do Ibovespa. Os investidores seguem atentos aos preços internacionais das commodities e ao comportamento das cotações nos Estados Unidos.

As notícias são negativas para a Bolsa em um cenário de volatilidade

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