Jump to content
  • 0

O caso do filho pródigo


Convidado Anônimo

Pergunta

A minha família tem uma empresa. Pequeno porte. Fundo de quintal, como diria o Raul. Porém, é o fundo de quintal que paga todas as contas, luxinhos, estudos e tudo mais desde que me entendo por gente. Meu pai tem dois filhos (registrados, né kkkk): eu e minha irmã. Eu sempre fui mais apegada ao meu pai e, assim, trilhei todos os meus caminhos considerando o meu trabalho na empresa da família. 

Minha irmã optou pelo concurso público. Passou num concurso meia-boca e ainda estuda para cargos melhores. Comprou alguns passivos que não dava conta de pagar, quebrou a cara e veio pedir penico pro papai. 

O problema é que a princesa agora acha que tem "os mesmos direitos" que quem trabalha com hora pra chegar e sem hora pra sair. Ok, ela não acha que tem, ela tem, mas o meu nível de tolerância não concorda com essa afirmação.

Meu pai, claro, está muito feliz com o retorno da filha pródiga, mas isso tá me fazendo mal. 

Oxe! Eu fiquei! Eu não fui viver a vida adoidada! Eu não fiquei olhando só para o meu umbigo quando saía edital para concursos. 

Preciso de terapia real ou rezar uns 3 rosários já resolve? 

Link para compartilhar
Share on other sites

2 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

  • 0

Olá anômino \o/

Acho que posso falar um pouco e começar uma conversa bacana contigo, pra iniciar eu também trabalho desde moleque na empresa do meu pai, tenho um irmão 11 anos mais novo por parte de pai (meus pais são separados) e ele hoje em dia também está de dentro da empresa. Nesse meio tempo quando eu tinha ali uns 13-15 anos tive alguns embates e acabava "saindo" da empresa e depois voltava, mas nunca trabalhei em outro lugar, hoje no total já tenho ai uns 18 anos de trabalho. Com a introdução terminada vamos seguindo kkkkkk

A primeira pergunta que te faço é: Você em alguma oportunidade já teve uma conversa franca e aberta com o paitrão ? 

Te pergunto isso pq já tive várias fases quando era mais novo de "não preciso falar, não é possível que ele não esteja vendo tal coisa acontecer" e daí só ficava remoendo pra mim mesmo e por qualquer coisa me chateava.

Segunda pergunta, tentando imaginar pela cabeça de um pai que tem um negócio criado do zero, teve ao lado uma das filhas trabalhando junto também (o que imagino ser uma puta alegria e realização) será que ele não ficaria mais feliz ainda em ter a segunda filha voltando pra dentro do negócio ? 

Eu sei e consigo me identificar com a sua posição, de ser a pessoa que sempre esteve junto, abrindo mão das coisas, não parando de pensar no trabalho, em toda hora alguém ta perguntando e ligando pra falar de trabalho, e até nas férias não ter um descanso 100% pois volta e meia ficou alguma coisa pra resolver e tal, pode ter certeza que sei bem como é tudo isso kkkkkk.

Mas é aquela coisa, o combinado não sai caro, se é algo que realmente esteja te incomodando, converse primeiro com ele, sem aspereza, sem cobrança, conversaria mais pelo sentido de  tentar que ele se coloque também no seu lugar e tente entender seu lado, assim como você entenda o dele tb. 

 

Teve textão jkkkkk mas vou esperar cê responder e vamos seguindo 😅

  • Brabo 1
Link para compartilhar
Share on other sites

  • 0
18 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

A minha família tem uma empresa. Pequeno porte. Fundo de quintal, como diria o Raul. Porém, é o fundo de quintal que paga todas as contas, luxinhos, estudos e tudo mais desde que me entendo por gente. Meu pai tem dois filhos (registrados, né kkkk): eu e minha irmã. Eu sempre fui mais apegada ao meu pai e, assim, trilhei todos os meus caminhos considerando o meu trabalho na empresa da família. 

Minha irmã optou pelo concurso público. Passou num concurso meia-boca e ainda estuda para cargos melhores. Comprou alguns passivos que não dava conta de pagar, quebrou a cara e veio pedir penico pro papai. 

O problema é que a princesa agora acha que tem "os mesmos direitos" que quem trabalha com hora pra chegar e sem hora pra sair. Ok, ela não acha que tem, ela tem, mas o meu nível de tolerância não concorda com essa afirmação.

Meu pai, claro, está muito feliz com o retorno da filha pródiga, mas isso tá me fazendo mal. 

Oxe! Eu fiquei! Eu não fui viver a vida adoidada! Eu não fiquei olhando só para o meu umbigo quando saía edital para concursos. 

Preciso de terapia real ou rezar uns 3 rosários já resolve? 

Anônima (entendo que seja mulher por ter usado "apegada" rsrsrsrs)

Complementando o @Janderson Costa Leão Lima, uma conversa com o paitrão é fundamental para deixar claro os seus pensamentos e entendimentos desta situação, porém uma conversa suave, sem acusações e agressões à sua irmã, afinal de contas o dinheiro é dele, a empresa é dele e ele pode usar como bem entender.

Claro que entendo sua posição de estar lá, trabalhando para o crescimento da empresa e que portanto sua irmã também irá se beneficiar do seu trabalho. E aqui entra um ponto importante, você é funcionária da empresa e recebe um salário pelo seu trabalho? Se tem um salário, então eu entendo que você está sendo remunerada pelo seu trabalho e portanto você não tem do quê ficar brava pela folga dela. Agora, se você não tem um salário pelo seu trabalho, é urgente que você converse com o dono da empresa e acerte um salário pelo seu trabalho. Importante é não misturar a "Pessoa da Funcionária" e a "Pessoa Filha". 

PS: desculpe pela resposta mais contundente com relação a receber um salário e não ter motivo para reclamar, mas se você trabalhasse em outra empresa, claro que o sentimento da "folguisse" da irmã seria igual. De qualquer maneira você também poderia pedir dinheiro para umas "folguisses" sua rsrsrsrs

E para finalizar, parabéns por se interessar pelos negócios da Família, certeza que seu pai fica feliz com isto.

  • Brabo 3
Link para compartilhar
Share on other sites

×
×
  • Criar novo...