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Análise de Ações - Fisher Head (CPFL)


Luis Gustavo Segura

Pergunta

Voltando aqui para a Comunidade após ter terminado as aulas (Demorei, mas foi kkkkk), seguirei com meu exercício de análise de ações.

Longo tempo sem realizar análises de nenhuma ação, decidir retornar às atividades após ter terminado o curso da AUVP. Iniciei com perguntas simples e olhando de setor em setor para separar empresas que valeriam a pena serem analisadas, incluindo perguntas que são simples, mas excludentes.
1. IPO há mais de 10 anos;
2. Fundação há menos de 15 anos;
3. Registro de prejuízo nos últimos 05 anos fiscais;
4. Patrimônio Líquido maior que 5 Bi.
5. Dívida líquida menor que 05 vezes o lucro líquido no ano fiscal;
6. Tag along de ações ON menor que 80% e Free Float de ON menor que 10%.

Seguindo para o primeiro setor com subsetor (estou me baseando no site Fundamentei pela facilidade de separar as empresas por setor), encontramos Energia Elétrica - distribuição (essa divisão não é 100% ok e veremos mais para frente já na primeira empresa). O setor então é de UTILIDADE PÚBLICA, subsetor de ENERGIA ELÉTRICA.
1. O mais comum dos setores, sendo que atualmente é díficil imaginar alguém vivendo sem utilizar os serviços desse setor, chegando próximo até de serem considerados "direitos humanos", como no caso de Saneamento, mas podemos colocar também a Energia Elétrica no mesmo nível.
DISCLAIMER: claro que existem locais desse Brasilzão que estão a quem desses serviços, mas no cenário geral, e no objetivo geral, é a universalização dos mesmos.
2. O setor de Utilidade Pública também pode ser considerado PERENE, sendo que é tão comum ficarmos maravilhados com obras da Roma Antiga para levar água limpa até as cidades, nos grandes e longos aquedutos. Se é algo que existe desde Jesus, é perene. O cenário da Energia Elétrica é bem mais recente, mas indissociável da vida moderna.
3. Aqui sim um dos pontos negativos na análise do setor, a REGULAÇÃO, até mesmo é difícil destacar quantos órgãos governamentais são envolvidos nesse processo de regulação, principalmente no serviço de Energia Elétrica, o que não dá para fugir muito pela importância do setor nas outras afirmações.


Para dissertar um pouco sobre a empresa CPFL Energia, vemos um "Holding" do setor de energia elétrica, em que temos algumas subsidárias que atuam em vários pontos do setor de energia elétrica (Geração, Distribuição e Comercialização). A empresa atende principalmente estados do Sudeste e do Sul, onde vemos uma concentração populacional importante para a atuação (são pessoas e economias que giram que consomem energia). Um ponto interessante é a ausência da participação do Estado na empresa, o que é difícil nesse setor muito regulado. A empresa atua na região de Campinas, a segunda região metropolitana do estado de SP. Além dos segmentos que já atua, a empresa recentemente está se inserido no cenário a Transmissão.

1. Seguindo para a análise da empresa, vamos a primeira pergunta de Fisher, que como já vimos, está muito relacionada a "substituabilidade" do serviço prestado. Um ponto aqui é que a FORTE REGULAÇÃO impede que novas empresas venham a competir por uma mesma região em transmissão e distribuição, pois isso depende da concessão do Estado. Dessa forma, analisando o potencial populacional em que a empresa abrange acredito sim que a mesma tem uma importante capacidade de viabilizar maiores vendas futuras (crescimento da população e da economia x consumo de energia estando correlacionado positivamente). Anos de vencimento de concessões sem dúvida são anos que o investidor dessas empresas deve ficar atento.
Outro ponto também do livro é tentar colocar as empresas em 02 grupos - "Bem afortunados e capazes" e Bem afortunados por serem capazes", o que acredito que CPFL se encontre no primeiro grupo, sendo que desde sua criação está atuando no setor de energia elétrica e se manteve, por mais de 1 século, até os dias de hoje.
Em relação a CURVA, tanto dita por Fisher, vemos a curva de lucro líquido evidenciando importante crescimento a partir do ano de 2017, sendo que com base nisso formularei o primeiro email ao RI.

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4 respostas para essa pergunta

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13 horas atrás, Luis Gustavo Segura disse:

Voltando aqui para a Comunidade após ter terminado as aulas (Demorei, mas foi kkkkk), seguirei com meu exercício de análise de ações.

Longo tempo sem realizar análises de nenhuma ação, decidir retornar às atividades após ter terminado o curso da AUVP. Iniciei com perguntas simples e olhando de setor em setor para separar empresas que valeriam a pena serem analisadas, incluindo perguntas que são simples, mas excludentes.
1. IPO há mais de 10 anos;
2. Fundação há menos de 15 anos;
3. Registro de prejuízo nos últimos 05 anos fiscais;
4. Patrimônio Líquido maior que 5 Bi.
5. Dívida líquida menor que 05 vezes o lucro líquido no ano fiscal;
6. Tag along de ações ON menor que 80% e Free Float de ON menor que 10%.

Seguindo para o primeiro setor com subsetor (estou me baseando no site Fundamentei pela facilidade de separar as empresas por setor), encontramos Energia Elétrica - distribuição (essa divisão não é 100% ok e veremos mais para frente já na primeira empresa). O setor então é de UTILIDADE PÚBLICA, subsetor de ENERGIA ELÉTRICA.
1. O mais comum dos setores, sendo que atualmente é díficil imaginar alguém vivendo sem utilizar os serviços desse setor, chegando próximo até de serem considerados "direitos humanos", como no caso de Saneamento, mas podemos colocar também a Energia Elétrica no mesmo nível.
DISCLAIMER: claro que existem locais desse Brasilzão que estão a quem desses serviços, mas no cenário geral, e no objetivo geral, é a universalização dos mesmos.
2. O setor de Utilidade Pública também pode ser considerado PERENE, sendo que é tão comum ficarmos maravilhados com obras da Roma Antiga para levar água limpa até as cidades, nos grandes e longos aquedutos. Se é algo que existe desde Jesus, é perene. O cenário da Energia Elétrica é bem mais recente, mas indissociável da vida moderna.
3. Aqui sim um dos pontos negativos na análise do setor, a REGULAÇÃO, até mesmo é difícil destacar quantos órgãos governamentais são envolvidos nesse processo de regulação, principalmente no serviço de Energia Elétrica, o que não dá para fugir muito pela importância do setor nas outras afirmações.


Para dissertar um pouco sobre a empresa CPFL Energia, vemos um "Holding" do setor de energia elétrica, em que temos algumas subsidárias que atuam em vários pontos do setor de energia elétrica (Geração, Distribuição e Comercialização). A empresa atende principalmente estados do Sudeste e do Sul, onde vemos uma concentração populacional importante para a atuação (são pessoas e economias que giram que consomem energia). Um ponto interessante é a ausência da participação do Estado na empresa, o que é difícil nesse setor muito regulado. A empresa atua na região de Campinas, a segunda região metropolitana do estado de SP. Além dos segmentos que já atua, a empresa recentemente está se inserido no cenário a Transmissão.

1. Seguindo para a análise da empresa, vamos a primeira pergunta de Fisher, que como já vimos, está muito relacionada a "substituabilidade" do serviço prestado. Um ponto aqui é que a FORTE REGULAÇÃO impede que novas empresas venham a competir por uma mesma região em transmissão e distribuição, pois isso depende da concessão do Estado. Dessa forma, analisando o potencial populacional em que a empresa abrange acredito sim que a mesma tem uma importante capacidade de viabilizar maiores vendas futuras (crescimento da população e da economia x consumo de energia estando correlacionado positivamente). Anos de vencimento de concessões sem dúvida são anos que o investidor dessas empresas deve ficar atento.
Outro ponto também do livro é tentar colocar as empresas em 02 grupos - "Bem afortunados e capazes" e Bem afortunados por serem capazes", o que acredito que CPFL se encontre no primeiro grupo, sendo que desde sua criação está atuando no setor de energia elétrica e se manteve, por mais de 1 século, até os dias de hoje.
Em relação a CURVA, tanto dita por Fisher, vemos a curva de lucro líquido evidenciando importante crescimento a partir do ano de 2017, sendo que com base nisso formularei o primeiro email ao RI.

Só fica experto com taxa de juro, pois a empresa tem divida maior que patrimônio, isso faz elétrica sofrer um pouco em altas taxas, pelo que eu vi a empresa é bem interessante mesmo. 

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13 horas atrás, Luis Gustavo Segura disse:

Voltando aqui para a Comunidade após ter terminado as aulas (Demorei, mas foi kkkkk), seguirei com meu exercício de análise de ações.

Longo tempo sem realizar análises de nenhuma ação, decidir retornar às atividades após ter terminado o curso da AUVP. Iniciei com perguntas simples e olhando de setor em setor para separar empresas que valeriam a pena serem analisadas, incluindo perguntas que são simples, mas excludentes.
1. IPO há mais de 10 anos;
2. Fundação há menos de 15 anos;
3. Registro de prejuízo nos últimos 05 anos fiscais;
4. Patrimônio Líquido maior que 5 Bi.
5. Dívida líquida menor que 05 vezes o lucro líquido no ano fiscal;
6. Tag along de ações ON menor que 80% e Free Float de ON menor que 10%.

Seguindo para o primeiro setor com subsetor (estou me baseando no site Fundamentei pela facilidade de separar as empresas por setor), encontramos Energia Elétrica - distribuição (essa divisão não é 100% ok e veremos mais para frente já na primeira empresa). O setor então é de UTILIDADE PÚBLICA, subsetor de ENERGIA ELÉTRICA.
1. O mais comum dos setores, sendo que atualmente é díficil imaginar alguém vivendo sem utilizar os serviços desse setor, chegando próximo até de serem considerados "direitos humanos", como no caso de Saneamento, mas podemos colocar também a Energia Elétrica no mesmo nível.
DISCLAIMER: claro que existem locais desse Brasilzão que estão a quem desses serviços, mas no cenário geral, e no objetivo geral, é a universalização dos mesmos.
2. O setor de Utilidade Pública também pode ser considerado PERENE, sendo que é tão comum ficarmos maravilhados com obras da Roma Antiga para levar água limpa até as cidades, nos grandes e longos aquedutos. Se é algo que existe desde Jesus, é perene. O cenário da Energia Elétrica é bem mais recente, mas indissociável da vida moderna.
3. Aqui sim um dos pontos negativos na análise do setor, a REGULAÇÃO, até mesmo é difícil destacar quantos órgãos governamentais são envolvidos nesse processo de regulação, principalmente no serviço de Energia Elétrica, o que não dá para fugir muito pela importância do setor nas outras afirmações.


Para dissertar um pouco sobre a empresa CPFL Energia, vemos um "Holding" do setor de energia elétrica, em que temos algumas subsidárias que atuam em vários pontos do setor de energia elétrica (Geração, Distribuição e Comercialização). A empresa atende principalmente estados do Sudeste e do Sul, onde vemos uma concentração populacional importante para a atuação (são pessoas e economias que giram que consomem energia). Um ponto interessante é a ausência da participação do Estado na empresa, o que é difícil nesse setor muito regulado. A empresa atua na região de Campinas, a segunda região metropolitana do estado de SP. Além dos segmentos que já atua, a empresa recentemente está se inserido no cenário a Transmissão.

1. Seguindo para a análise da empresa, vamos a primeira pergunta de Fisher, que como já vimos, está muito relacionada a "substituabilidade" do serviço prestado. Um ponto aqui é que a FORTE REGULAÇÃO impede que novas empresas venham a competir por uma mesma região em transmissão e distribuição, pois isso depende da concessão do Estado. Dessa forma, analisando o potencial populacional em que a empresa abrange acredito sim que a mesma tem uma importante capacidade de viabilizar maiores vendas futuras (crescimento da população e da economia x consumo de energia estando correlacionado positivamente). Anos de vencimento de concessões sem dúvida são anos que o investidor dessas empresas deve ficar atento.
Outro ponto também do livro é tentar colocar as empresas em 02 grupos - "Bem afortunados e capazes" e Bem afortunados por serem capazes", o que acredito que CPFL se encontre no primeiro grupo, sendo que desde sua criação está atuando no setor de energia elétrica e se manteve, por mais de 1 século, até os dias de hoje.
Em relação a CURVA, tanto dita por Fisher, vemos a curva de lucro líquido evidenciando importante crescimento a partir do ano de 2017, sendo que com base nisso formularei o primeiro email ao RI.

Empresa muito interessante.

Uma coisa que me chamou a atenção na análise dela é que além de lucros consistentes seus lucros também são crescentes. Não é sempre que vemos isso.

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Com incrível velocidade, recebi resposta do RI da empresa destacando como principais pontos as aquisições de 2013 e a introdução de CAPITAL ESTRANGEIRO na empresa, da State Grid Corporantion China (SGCC). Seguindo, vamos para o estudo central de Fisher, Pesquisa&Desenvolvimento. A maioria das páginas do livro de Fisher são sobre esse ponto e pontos relacionados a esse. Incrivelmente simples foi encontrar um tópico, no Relatório Anual da empresa, disponível no site do RI, sobre P&D, principalmente com atuações em tecnologia para a distribuição e transmissão da Energia, focando em reduzir o tempo "ocioso" das unidades consumidoras (Esse não é o termo técnico, mas a forma como eu entendi - o tempo de queda da luz).
2. Como se esperado, é um foco da administração da empresa em continuar desenvolvendo e aprimorando suas atividades, com importantes parcerias, como com a UNICAMP, um dos maiores polos de pesquisa do País. São diversos os esforços que podemos citar, incluindo também os números gastos com essas atividades no mesmo relatório anual já citado. Um dos potnos que achei muito interessante é a definição de uma linha de P&D através de 05 eixos - 1. Ultraeficiência; 2. Digitalização de ponta à ponta; 3. Descentralização total; 4. Transformaçã da matriz; 5. Eletrificação urbana. Um ponto que podemos citar aqui é o salto do investimento em Fontes alternativas de geração de energia elétrica de acordo com o relatório Anual de 2022 entre os anos de 2021 e 2022.

Continuaremos na visão de Fisher de P&D, porém na parte de eficiência em P&D, sendo que destacarei novamente os 02 elos: Pesquisa-Produção-Vendas e Pesquisa-Alta Administração.
3. Novamente com informações retiradas do Relatório Anual da empresa, vemos um empenho de números da empresa em Desenvolvimento, com um CAPEX muito próximo do Lucro Líquido Anual, da mesma forma, dentro dos elos, vemos uma crescente atenção da empresa em relação ao desenvolvimento de fontes geradoras renováveis, com parques eólicos e solares, agindo como o esperado para o mercado mais ESG, um movimento muito importante dentro da geração de Energia. Uma geração de energia sustentável pode se tornar uma geração de energia mais longeva no momento.
Com essas duas informações e, com a vontade de novamente testar o RI, elaborarei um email para a empresa sobre sua visão em relação aos seguimentos renováveis de geração e também sobre qual a programação futura da empresa em seguir expandindo seus serviços para outras regiões brasileiras, principalmente a região Nordeste.

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