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Dividindo carteiras por horizontes de tempo


Gabriel Sales

Pergunta

Opa pessoal, bom dia. Seguinte, estou organizando minha carteira e a de minha mãe e estou com dúvida em como organizar de acordo com o tempo de uso fruto. Sei que preciso separar as porcentagens de alocações de acordo com o perfil de risco e o horizonte de tempo. Mas e quanto aos ativos? Como decidir quais ações, FIIs e ativos de renda fixa e o que levar em consideração? Ações mais descontadas e que já estejam na fase de distribuição de dividendos? Devo levar muito em consideração o P/L de acordo com o horizonte de tempo?

Editado por Gabriel Sales
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7 respostas para essa pergunta

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19 minutes ago, Gabriel Sales disse:

Opa pessoal, bom dia. Seguinte, estou organizando minha carteira e a de minha mãe e estou com dúvida em como organizar de acordo com o tempo de uso fruto. Sei que preciso separar as porcentagens de alocações de acordo com o perfil de risco e o horizonte de tempo. Mas e quanto aos ativos? Como decidir quais ações, FIIs e ativos de renda fixa e o que levar em consideração? Ações mais descontadas e que já estejam na fase de distribuição de dividendos? Devo levar muito em consideração o P/L de acordo com o horizonte de tempo?

@Gabriel Sales bom dia.. bom serão perfis bem diferentes e voce precisará pensar em uma carteira de cada vez.

Mas a analise de ativos não muda, Lucros consistentes, setores perenes, divida controlada, preferencia para Lideres do Setor em que se encontram... não se baseie apenas em estarem descontadas.

Quanto as %, vc ja deve ter visto isto no PIAR, se não viu vale a pena revisitar, lembrando que ele da uma sugestao com base nas suas respostas e ao final se vc entender que precisa ajustar, faça o ajustes de acordo com sua realidade (é a base de sua estratégia).

Nao tem um 100% certo ou um 100% errado, mas falando apenas de forma didática para voce refletir. (nao sabemos o prazo que voce estipulou, montante e aportes)

Carteira da sua Honrada Mãe: prazo 5~10 anos para viver de renda. Provavelmente ela teria a maior parte em Renda Fixa, inclusive para organizar as retiradas (previsilibidade), teria uma parte pequena em acoes perenes pagadoras de dividendos, uma parte em FIIs. Veja que esta diversificando mas esta usando a RF para garantir as retiradas mensais de sua mãe (ja pensou as empresas ficarem em um ano que nao vai distribuir dividentos e ou tenha uns meses de instabilidade em FIIs, o valor mensal de sua mae estaria comprometido)

Carteira do Gabriel - aqui já é outro cenario, vamos supor que tenga um Horizonte de 25~30 anos pelo menos, Voce pode se dar ao luxo de ter menos renda fixa (a depender do seu perfil por ter 25~30%), Renda Variavel (Acoes setores perenes, acoes crescimento, ETfs internacionais,), e se quiser um pouco de FII , e se ainda quiser uma pequena % de cirptomoedas... ao longo dos anos/decadas, pode ser que vc va remodelando suas % principalmente ao chegar proximo de viver de renda 

o exemplo acima é totalmente hipotetico para vc ver que um (mãe) ja precisa pensar na previsibilidade de renda mensal, e na outra (Gabriel) uma construção de Patrimonio a longo prazo onde o mesmo a depender do apetite pode se arriscar mais 

 

A base de tudo sera definicao da estratégia, as %, e depois escollher bons ativos para preencher estas %, e claro realizar os aportes mensais constantemente, equilibrando estes ativos com base em sua estratégia

 

 

 

 

 

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1 hour ago, Gabriel Sales disse:

Opa pessoal, bom dia. Seguinte, estou organizando minha carteira e a de minha mãe e estou com dúvida em como organizar de acordo com o tempo de uso fruto. Sei que preciso separar as porcentagens de alocações de acordo com o perfil de risco e o horizonte de tempo. Mas e quanto aos ativos? Como decidir quais ações, FIIs e ativos de renda fixa e o que levar em consideração? Ações mais descontadas e que já estejam na fase de distribuição de dividendos? Devo levar muito em consideração o P/L de acordo com o horizonte de tempo?

 

1 hour ago, Gabriel Sales disse:

Opa pessoal, bom dia. Seguinte, estou organizando minha carteira e a de minha mãe e estou com dúvida em como organizar de acordo com o tempo de uso fruto. Sei que preciso separar as porcentagens de alocações de acordo com o perfil de risco e o horizonte de tempo. Mas e quanto aos ativos? Como decidir quais ações, FIIs e ativos de renda fixa e o que levar em consideração? Ações mais descontadas e que já estejam na fase de distribuição de dividendos? Devo levar muito em consideração o P/L de acordo com o horizonte de tempo?

Bom dia, Gabriel!

Para horizontes de tempo mais curtos próximos a fase de viver de renda, a maioria esmagadora do patrimônio deverá estar em renda fixa devido a segurança e também como ferramenta fundamental para provisionamento de valores para usufruto. Depois, FIIs de tijolo com bons históricos de pagamento de dividendos e por fim ações que também sejam pagadoras de dividendos. Penso que não tem muito para onde fugir neste caso que seria carteira da sua mãe. E sempre importante frisar que é uma responsabilidade tremenda gerir o patrimônio de uma outra pessoa por mais próximo que seja.

Para um horizonte de tempo maior que eu acredito ser o seu caso, é possível tomar um pouco mais de risco em alguns aspectos. Você já concluiu o cvrso e fez o PIAR para se ter um norte de como montar a carteira?

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4 horas atrás, Edison Paulini disse:

 

Bom dia, Gabriel!

Para horizontes de tempo mais curtos próximos a fase de viver de renda, a maioria esmagadora do patrimônio deverá estar em renda fixa devido a segurança e também como ferramenta fundamental para provisionamento de valores para usufruto. Depois, FIIs de tijolo com bons históricos de pagamento de dividendos e por fim ações que também sejam pagadoras de dividendos. Penso que não tem muito para onde fugir neste caso que seria carteira da sua mãe. E sempre importante frisar que é uma responsabilidade tremenda gerir o patrimônio de uma outra pessoa por mais próximo que seja.

Para um horizonte de tempo maior que eu acredito ser o seu caso, é possível tomar um pouco mais de risco em alguns aspectos. Você já concluiu o cvrso e fez o PIAR para se ter um norte de como montar a carteira?

Sim sim, já concluí. Estou estudando mais para aprimorar as carteiras e gerir com mais segurança. Para a carteira de minha mãe a estrutura da carteira que estou fazendo está 25% em renda fixa nacional, 25% em FIIs, 20% em ações, 10% em renda fixa internacional, 10% em etfs 5% em reits e 5% em reserva. Ainda estou revisando a alocação direitinho de acordo com o PIAR. Pensando se reduzo o percentual de Ações e FIIs e aumento a parcela de renda fixa, que tá por volta de 35%. E também não sei se colocar reits na carteira dela seja uma boa escolha, talvez seja melhor se expor através dos etfs mesmo. O perfil dela é conservador e o horizonte de tempo é entre 5-10 anos.

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5 horas atrás, Henrique Magalhães disse:

@Gabriel Sales bom dia.. bom serão perfis bem diferentes e voce precisará pensar em uma carteira de cada vez.

Mas a analise de ativos não muda, Lucros consistentes, setores perenes, divida controlada, preferencia para Lideres do Setor em que se encontram... não se baseie apenas em estarem descontadas.

Quanto as %, vc ja deve ter visto isto no PIAR, se não viu vale a pena revisitar, lembrando que ele da uma sugestao com base nas suas respostas e ao final se vc entender que precisa ajustar, faça o ajustes de acordo com sua realidade (é a base de sua estratégia).

Nao tem um 100% certo ou um 100% errado, mas falando apenas de forma didática para voce refletir. (nao sabemos o prazo que voce estipulou, montante e aportes)

Carteira da sua Honrada Mãe: prazo 5~10 anos para viver de renda. Provavelmente ela teria a maior parte em Renda Fixa, inclusive para organizar as retiradas (previsilibidade), teria uma parte pequena em acoes perenes pagadoras de dividendos, uma parte em FIIs. Veja que esta diversificando mas esta usando a RF para garantir as retiradas mensais de sua mãe (ja pensou as empresas ficarem em um ano que nao vai distribuir dividentos e ou tenha uns meses de instabilidade em FIIs, o valor mensal de sua mae estaria comprometido)

Carteira do Gabriel - aqui já é outro cenario, vamos supor que tenga um Horizonte de 25~30 anos pelo menos, Voce pode se dar ao luxo de ter menos renda fixa (a depender do seu perfil por ter 25~30%), Renda Variavel (Acoes setores perenes, acoes crescimento, ETfs internacionais,), e se quiser um pouco de FII , e se ainda quiser uma pequena % de cirptomoedas... ao longo dos anos/decadas, pode ser que vc va remodelando suas % principalmente ao chegar proximo de viver de renda 

o exemplo acima é totalmente hipotetico para vc ver que um (mãe) ja precisa pensar na previsibilidade de renda mensal, e na outra (Gabriel) uma construção de Patrimonio a longo prazo onde o mesmo a depender do apetite pode se arriscar mais 

 

A base de tudo sera definicao da estratégia, as %, e depois escollher bons ativos para preencher estas %, e claro realizar os aportes mensais constantemente, equilibrando estes ativos com base em sua estratégia

 

 

 

 

 

Então em relação as análises de ativos não muda tanto, né?

Quanto as ações acabou que o filtro de ações que fiz ficou bem parecido com a minha carteira, somente o setor de saneamento (que só tem estatal e eu particularmente não gosto tanto) a sanepar, e o setor elétrico que após os filtros me interessei mais com a Engie mas o risco dela pareceu maior que a CPFL.

Quanto aos FIIs da carteira dela, diferente da minha, foquei em ativos de tijolo mesmo, com cerca de 10% de fIIs de dívida divididos entre CDI e IPCA, e os outros 90% diversificados entre logística, shopping e híbridos.

Tipo, naturalmente na minha carteira eu preferi manter empresas nacionais bem estáveis e que pagam dividendos e deixei o maior risco para os stocks. Então os setores de ambas acabaram bem parecidos.

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3 horas atrás, Gabriel Sales disse:

Sim sim, já concluí. Estou estudando mais para aprimorar as carteiras e gerir com mais segurança. Para a carteira de minha mãe a estrutura da carteira que estou fazendo está 25% em renda fixa nacional, 25% em FIIs, 20% em ações, 10% em renda fixa internacional, 10% em etfs 5% em reits e 5% em reserva. Ainda estou revisando a alocação direitinho de acordo com o PIAR. Pensando se reduzo o percentual de Ações e FIIs e aumento a parcela de renda fixa, que tá por volta de 35%. E também não sei se colocar reits na carteira dela seja uma boa escolha, talvez seja melhor se expor através dos etfs mesmo. O perfil dela é conservador e o horizonte de tempo é entre 5-10 anos.

Gabriel, na minha opinião a exposição em renda variável para ela é muito alta em um horizonte de tempo de 5 a 10 anos. 

Não sei o objetivo dela mas realmente é necessário ter exposições no exterior? Ou o usufruto dela seria exclusivamente aqui no Brasil?

Se fosse apenas para ela morar a aposentaria aqui no Brasil, eu faria algo assim:

- 50 a 60% em renda fixa;

- 25 a 30% em FIIs de tijolo;

- 10 a 20% em ações.

 

Não é uma recomendação até porque não sei da realidade e objetivos de vocês. Aqui dou apenas uma opinião que considero conservadora pensando em quem quer se aposentar daqui uns anos e já quer montar uma organização para viver desse dinheiro e/ou melhorar aquilo que já recebe.

 

Se quiser trazer mais algum detalhes para tentarmos ajudar mais, fique a vontade!

Espero que ajude!

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10 minutes ago, Edison Paulini disse:

Gabriel, na minha opinião a exposição em renda variável para ela é muito alta em um horizonte de tempo de 5 a 10 anos. 

Não sei o objetivo dela mas realmente é necessário ter exposições no exterior? Ou o usufruto dela seria exclusivamente aqui no Brasil?

Se fosse apenas para ela morar a aposentaria aqui no Brasil, eu faria algo assim:

- 50 a 60% em renda fixa;

- 25 a 30% em FIIs de tijolo;

- 10 a 20% em ações.

 

Não é uma recomendação até porque não sei da realidade e objetivos de vocês. Aqui dou apenas uma opinião que considero conservadora pensando em quem quer se aposentar daqui uns anos e já quer montar uma organização para viver desse dinheiro e/ou melhorar aquilo que já recebe.

 

Se quiser trazer mais algum detalhes para tentarmos ajudar mais, fique a vontade!

Espero que ajude!

Então, quanto a exposição internacional, tinha pensado mais em proteção de patrimônio e em diversificação mesmo. Ela pretende fazer viagens, mas quanto a moradia ela não tem pretensão nenhuma de sair do brasil. De qualquer maneira a exposição internacional não quero fazer de maneira que dificulte muito. Restringindo a ETFs mais estáveis e ETFs renda fixa nos estados unidos. Tentei fazer de forma que utilizasse do "máximo viável" de diferentes categorias de ativos. Como na árvore do cerrado. Se restringir ao mercado brasileiro não aumentaria o risco da carteira nesse sentido?

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7 minutes ago, Gabriel Sales disse:

Então, quanto a exposição internacional, tinha pensado mais em proteção de patrimônio e em diversificação mesmo. Ela pretende fazer viagens, mas quanto a moradia ela não tem pretensão nenhuma de sair do brasil. De qualquer maneira a exposição internacional não quero fazer de maneira que dificulte muito. Restringindo a ETFs mais estáveis e ETFs renda fixa nos estados unidos. Tentei fazer de forma que utilizasse do "máximo viável" de diferentes categorias de ativos. Como na árvore do cerrado. Se restringir ao mercado brasileiro não aumentaria o risco da carteira nesse sentido?

Acho até justo se ter uma coisa no exterior sim ainda mais pensando em usufruto e como certa proteção. Mas também é uma visão um pouco mais pessoal e se para vocês fazem sentido ter essa proteção, não tem erro algum!

A árvore gerada não tem a obrigação de ser seguido a risca mas sim como um norte. 

Ter exposição em renda fixa americana eu não acho tão legal mesmo com relação a proteção. Pensando em ganhos, o Brasil tem taxas de juros muito maiores o que pra mim faria mais sentido ter renda fixa aqui até porque entendemos melhor nosso mercado e sabemos nos usufruir melhor.

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