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Estratégia de Contrafluxo


Pergunta

12 respostas para essa pergunta

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1 hour ago, Edison Paulini disse:

Bom dia, José!

Está certinho aqui. Essa colinha é uma salva vidas do entendimento do contrafluxo!

Agora vamos as suas dúvidas:

De maneira alguma. Na verdade seguindo o contrafluxo você terá acabará tendo em um médio e longo prazo títulos com os três indexadores. E sempre pelo menos um estará com rentabilidades muito acima das sendo oferecidas no mercado naquele momento.

Mas o ideal é sempre ir comprando contra manada mesmo para você travar suas rentabilidades e se destacar nos ganhos em um novo ciclo de mercado que irá acontecer em algum momento pois o mercado realmente é cíclico.

As expectativas para este ano é que a taxa de juros seja mantida ainda em 10,50%. Nos anos seguintes até o momento ainda estamos falando de uma pequena queda na taxa de juros.

O que vejo que está sendo melhor oferecido hoje são os títulos indexados ao IPCA+ e em seguida os prefixados. Os indexados ao CDI na minha opinião ainda não estão em uma janela boa.

 

Espero que ajude nas dúvidas!

Show de bola, muito obrigado, mas ainda sobre a primeira dúvida.

Isso na real é uma dúvida pertinente minha desde que eu comecei a investir (em meados de 2020), eu comprei um título de tesouro atrelado ao IPCA, infelizmente vi que fiz uma péssima escolha por conta do contrafluxo mesmo, mas enfim, a minha dúvida é a seguinte: Quando eu adquirir um título de tesouro direto, eu faço aportes mensal no mesmo ou invisto um valor fixo (alto) e mantenho lá e vou investindo outros valores em outros títulos?

Editado por José Gabriel Siqueira Dos Santos Da Silva
Ajuste do valor fixo
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50 minutes ago, José Gabriel Siqueira Dos Santos Da Silva disse:

Show de bola, muito obrigado, mas ainda sobre a primeira dúvida.

Isso na real é uma dúvida pertinente minha desde que eu comecei a investir (em meados de 2020), eu comprei um título de tesouro atrelado ao IPCA, infelizmente vi que fiz uma péssima escolha por conta do contrafluxo mesmo, mas enfim, a minha dúvida é a seguinte: Quando eu adquirir um título de tesouro direto, eu faço aportes mensal no mesmo ou invisto um valor fixo (alto) e mantenho lá e vou investindo outros valores em outros títulos?

A cada compra realizada será em um título diferente mesmo que seja do mesmo tipo. Por exemplo: suponha que hoje temos para vencer em 2035 um tesouro IPCA+6,15% (percentual hipotético).

No mês que vem você pode comprar novamente esse mesmo título para 2035 mas a taxa oferecida será de IPCA+5,80% (a variação poderá ser tanto para baixo como para cima).

 

Se ainda ficou alguma dúvida é só dizer!

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53 minutes ago, Edison Paulini disse:

A cada compra realizada será em um título diferente mesmo que seja do mesmo tipo. Por exemplo: suponha que hoje temos para vencer em 2035 um tesouro IPCA+6,15% (percentual hipotético).

No mês que vem você pode comprar novamente esse mesmo título para 2035 mas a taxa oferecida será de IPCA+5,80% (a variação poderá ser tanto para baixo como para cima).

 

Se ainda ficou alguma dúvida é só dizer!

Entendi, show, e por último, não existe um limite de títulos do tesouro que eu possa comprar né?

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6 minutes ago, Edison Paulini disse:

O único limite que sei que tem no tesouro é de não poder aportar mais de 1 milhão por mês.

No mais, pode comprar títulos a vontade!

Perfeito, muito obrigado pela ajuda Edison, ajudou demais, vou praticar mais essa ideia do contrafluxo, estou todos os dias vendo os investimentos em renda fixa para calcular rentabilidade para ver qual vale apena! De resto, muito obrigado! Vou soltar mais um tópico na comunidade, mas não é sobre contrafluxo, valeu Edison!

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12 minutes ago, José Gabriel Siqueira Dos Santos Da Silva disse:

Perfeito, muito obrigado pela ajuda Edison, ajudou demais, vou praticar mais essa ideia do contrafluxo, estou todos os dias vendo os investimentos em renda fixa para calcular rentabilidade para ver qual vale apena! De resto, muito obrigado! Vou soltar mais um tópico na comunidade, mas não é sobre contrafluxo, valeu Edison!

Que legal que ajudou!

Qualquer dúvida mais estamos aí sempre!

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Bom dia, 

Estava pra fazer esta mesma pergunta na Live de ontem quando resolvi buscar na comunidade e aqui está respondido. 

@Edison Paulini só uma dúvida complementar ao que o José perguntou. Como o contrafluxo está ligado à expectativa de juros futuro, como se comportaria a SELIC em uma recessão global? 

image.png.75382f99443aeaad718dceeddbca10ef.png

Tanto em 2008 quanto em 2013 /14 houveram picos da SELIC. Então to meio confuso quanto a isso pois tem hora que o FED sinaliza que pode iniciar cortes no juro americano, mas também tem hora que uma recessão dá sinais. Fico sem saber se é melhor um atrelado ao IPCA+ /pré-fixado ou um atrelado ao CDI.

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1 hour ago, Andre De Vasconcellos Correa disse:

Bom dia, 

Estava pra fazer esta mesma pergunta na Live de ontem quando resolvi buscar na comunidade e aqui está respondido. 

@Edison Paulini só uma dúvida complementar ao que o José perguntou. Como o contrafluxo está ligado à expectativa de juros futuro, como se comportaria a SELIC em uma recessão global? 

image.png.75382f99443aeaad718dceeddbca10ef.png

Tanto em 2008 quanto em 2013 /14 houveram picos da SELIC. Então to meio confuso quanto a isso pois tem hora que o FED sinaliza que pode iniciar cortes no juro americano, mas também tem hora que uma recessão dá sinais. Fico sem saber se é melhor um atrelado ao IPCA+ /pré-fixado ou um atrelado ao CDI.

Bom dia, Andre!

Entendo que a estratégia de contrafluxo seguiria da mesma maneira. Conforme temos eventos macroeconômicos as expectativas do nosso mercado também se comportarão de alguma maneira sendo difícil de prever como exatamente. Porém os princípios são os mesmos.

Em cenários onde a taxa de juros ainda se demonstra elevada, título atrelados ao DI não seriam as melhores opções para se travar rentabilidades. Se a inflação ainda está começando a desenhar uma curva de alta o que vejo que é nosso cenário hoje, podemos nos beneficiar do indexador IPCA+. Se a inflação ainda estiver neste momento começando uma curva de subida somado a uma tendência de queda da Selic, os prefixados também seriam boas opções pois seriam os títulos que melhores estariam pagando.

Hoje, na minha opinião ainda temos boa oportunidades de travar rentabilidades no IPCA+ e em seguida bons prefixados. Títulos indexados ao DI não vejo com bons olhos atualmente.

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Boa noite! Estava procurando sobre Contrafluxo e encontrei esse post que já me ajudou bastante, mas ainda me resta uma dúvida.

Existe algum período ideal de duração dos título para conseguir atingir a janela em que o título se tornaria mais rentável em comparação aos que serão ofertados no momento em que o fluxo muda? Ou a ideia é procurar a melhor oportunidade em conjunto com os maiores períodos de vencimentos?

Outra coisa, só pra ver se eu peguei a ideia de fato. Em cenário de Selic alta, o pré-fixado seria a opção de contrafluxo porque no ciclo de baixa da Selic, com a taxa travada, o rendimento líquido seria maior mesmo que o nominal fosse o mesmo que com a Selic alta, ou não?

Editado por Marcos Beletato
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9 horas atrás, Marcos Beletato disse:

Boa noite! Estava procurando sobre Contrafluxo e encontrei esse post que já me ajudou bastante, mas ainda me resta uma dúvida.

Existe algum período ideal de duração dos título para conseguir atingir a janela em que o título se tornaria mais rentável em comparação aos que serão ofertados no momento em que o fluxo muda? Ou a ideia é procurar a melhor oportunidade em conjunto com os maiores períodos de vencimentos?

Outra coisa, só pra ver se eu peguei a ideia de fato. Em cenário de Selic alta, o pré-fixado seria a opção de contrafluxo porque no ciclo de baixa da Selic, com a taxa travada, o rendimento líquido seria maior mesmo que o nominal fosse o mesmo que com a Selic alta, ou não?

Olá Marcos,

A ideia central da marcação a mercado é que o valor dos títulos oscila conforme as taxas de juros variam. Não existe um "período ideal" fixo, pois o momento certo para capturar a maior rentabilidade depende mais do cenário de mercado do que da duração em si. O que você deve considerar é o movimento esperado das taxas: se acredita que as taxas vão cair, títulos prefixados de longo prazo tendem a se valorizar mais, pois o preço deles sobe quando as taxas caem. Por outro lado, se as taxas subirem, o preço desses títulos pode cair. Dessa forma, o mais importante é alinhar suas expectativas de movimento das taxas com o vencimento dos títulos. Títulos de longo prazo são mais sensíveis às variações de juros e, portanto, podem oferecer maiores ganhos em cenários de queda nas taxas, mas também maior volatilidade. Ajuste sua estratégia conforme sua visão de mercado e horizonte de investimento.

Já em relação à segunda pergunta, você está correto ao considerar o pré-fixado como uma boa opção em um cenário de Selic alta com expectativa de queda. O conceito de contrafluxo funciona justamente assim: quando a Selic está alta e há sinais de uma possível reversão para um ciclo de baixa, títulos prefixados podem travar uma rentabilidade superior ao que seria oferecido no futuro, caso a Selic realmente caia. Nesse caso, mesmo que o rendimento nominal seja o mesmo durante o período de Selic alta, a vantagem do prefixado se concretiza no futuro, quando a taxa cair, pois o investidor continuará recebendo uma rentabilidade maior do que o mercado oferecerá para novos títulos. Assim, o prefixado permite que você se beneficie de uma rentabilidade superior àquela disponível em cenários futuros de Selic baixa, garantindo ganhos mais atrativos ao longo do tempo.

Espero ter ajudado!

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Bom dia, Marcos!

9 horas atrás, Marcos Beletato disse:

Existe algum período ideal de duração dos título para conseguir atingir a janela em que o título se tornaria mais rentável em comparação aos que serão ofertados no momento em que o fluxo muda? Ou a ideia é procurar a melhor oportunidade em conjunto com os maiores períodos de vencimentos?

Não existe uma regra. Cabe mais para cada investidor um tempo o qual ele julgue ideal para girar a carteira. Mas períodos um pouco maiores como 3 ou 4 pelo menos ajudam a ter uma janela de tempo maior. 

Mas lembre-se que isso não é uma regra até porque o mercado é imprevisível sobre quando tempo irão durar seus ciclos.

9 horas atrás, Marcos Beletato disse:

Outra coisa, só pra ver se eu peguei a ideia de fato. Em cenário de Selic alta, o pré-fixado seria a opção de contrafluxo porque no ciclo de baixa da Selic, com a taxa travada, o rendimento líquido seria maior mesmo que o nominal fosse o mesmo que com a Selic alta, ou não?

Seu raciocínio está parcialmente correto e podemos melhorar. Vamos lá.

Uma Selic alta indica que a inflação está descontrolada ou que ela já está em níveis mais baixos. Lembre-se que a Selic demora um pouco para cair mesmo depois que a inflação está controlada. Quando a inflação está baixa e tem tendência de alta (isso necessariamente precisaria de uma Selic baixa ou em tendência de queda) os indexados ao IPCA são atrativos.

O prefixado vem quando a inflação está baixa e a Selic está em tendência de queda. Como estará "tudo baixo" o prefixado é o que estaria oferecendo as melhores rentabilidades.

 

Espero que ajude!

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