Somos eu, minha esposa e três animais em casa. Após um momento de lucidez e meu retorno ao mundo dos investimentos, comecei a me preocupar com uma situação e gostaria não só de ouvir a opinião de vocês, como também receber algumas dicas.
Sempre ganhei mais do que minha esposa e, por isso, sempre paguei uma parte maior das despesas da casa. Achava justo dividir as contas proporcionalmente aos nossos salários. Mesmo quando ela começou a fazer alguns freelas e passou a ganhar o mesmo que eu (ou até algumas centenas de reais a mais) com esses trabalhos fora da CLT, continuei pagando de acordo com nossos ganhos da CLT. Ela nunca reclamou, até o dia em que percebi que essa divisão não era justa. Então, decidimos dividir as contas igualmente, mesmo ela ganhando um pouco a mais.
Mais tarde, troquei de emprego e passei a ganhar mais do que ela novamente. Voltamos ao modelo de divisão proporcional para respeitar a situação financeira dela e, admito, também por uma questão de ego meu. Depois de algum tempo, passei a ganhar o dobro do que ela ganha. Continuamos a dividir as despesas (custos fixos, passivos, consumo, passeios, etc.) de forma proporcional. Em três ocasiões, arquei sozinho com todos os custos fixos: quando ela quis pagar pela sua pós-graduação, quando trocou de emprego e também quando quis montar uma loja de velas (um plano que ela ainda não seguiu adiante). Durante esse processo, cobri a maior parte dos custos de compra de máquinas, produtos, domínio para o site, entre outros.
Porém, quando fomos comprar uma casa, a situação ficou mais complicada. Eu expliquei que precisaria dar a maior parte da entrada, ou seja, todo o meu dinheiro guardado, que era cerca de R$ 40.000,00, além do meu FGTS. Já ela usaria apenas o FGTS dela. Como condição, pedi que ela pagasse à minha mãe um empréstimo de R$ 15.000,00, pois eu queria voltar a investir e precisaria montar minha reserva de emergência novamente. No final, ela disse que não queria seguir com a compra, pois ficaria sem dinheiro para guardar e isso seria muito difícil para ela.
Apresentei outra solução: como eu daria uma entrada maior e pagaria uma parcela maior da casa, poderíamos fazer um contrato que definisse a proporcionalidade dos direitos sobre o imóvel em caso de separação. No entanto, ela não aceitou, alegando que, no futuro, poderia acabar ganhando mais do que eu, e isso seria injusto para ela. No fim, desisti da compra e decidi focar nos meus investimentos, estabelecendo que só destinaria 60% do meu salário para as despesas da casa e guardaria o restante para o meu futuro.
O que eu quero perguntar a vocês é: após tudo isso, a estratégia de continuar destinando 60% do meu salário para as despesas da casa ainda é inteligente? Hoje, eu arco com 68% dos custos gerais e ela com 32%. Vocês poderiam me sugerir outra estratégia? Atualmente, nossos gastos somam R$ 10.000,00, incluindo despesas como aluguel (R$ 1.531, que vai aumentar para R$ 1.750), carro (R$ 2.000), e cartões de crédito (que cobrem compras de mercado, ração para os animais, passeios nos fins de semana — geralmente para comer fora —, alguns poucos passeios extras, e o restante é gasto em consumo, como eletrônicos e compras em marketplaces).
Pergunta
Lukas Barbosa
Somos eu, minha esposa e três animais em casa. Após um momento de lucidez e meu retorno ao mundo dos investimentos, comecei a me preocupar com uma situação e gostaria não só de ouvir a opinião de vocês, como também receber algumas dicas.
Sempre ganhei mais do que minha esposa e, por isso, sempre paguei uma parte maior das despesas da casa. Achava justo dividir as contas proporcionalmente aos nossos salários. Mesmo quando ela começou a fazer alguns freelas e passou a ganhar o mesmo que eu (ou até algumas centenas de reais a mais) com esses trabalhos fora da CLT, continuei pagando de acordo com nossos ganhos da CLT. Ela nunca reclamou, até o dia em que percebi que essa divisão não era justa. Então, decidimos dividir as contas igualmente, mesmo ela ganhando um pouco a mais.
Mais tarde, troquei de emprego e passei a ganhar mais do que ela novamente. Voltamos ao modelo de divisão proporcional para respeitar a situação financeira dela e, admito, também por uma questão de ego meu. Depois de algum tempo, passei a ganhar o dobro do que ela ganha. Continuamos a dividir as despesas (custos fixos, passivos, consumo, passeios, etc.) de forma proporcional. Em três ocasiões, arquei sozinho com todos os custos fixos: quando ela quis pagar pela sua pós-graduação, quando trocou de emprego e também quando quis montar uma loja de velas (um plano que ela ainda não seguiu adiante). Durante esse processo, cobri a maior parte dos custos de compra de máquinas, produtos, domínio para o site, entre outros.
Porém, quando fomos comprar uma casa, a situação ficou mais complicada. Eu expliquei que precisaria dar a maior parte da entrada, ou seja, todo o meu dinheiro guardado, que era cerca de R$ 40.000,00, além do meu FGTS. Já ela usaria apenas o FGTS dela. Como condição, pedi que ela pagasse à minha mãe um empréstimo de R$ 15.000,00, pois eu queria voltar a investir e precisaria montar minha reserva de emergência novamente. No final, ela disse que não queria seguir com a compra, pois ficaria sem dinheiro para guardar e isso seria muito difícil para ela.
Apresentei outra solução: como eu daria uma entrada maior e pagaria uma parcela maior da casa, poderíamos fazer um contrato que definisse a proporcionalidade dos direitos sobre o imóvel em caso de separação. No entanto, ela não aceitou, alegando que, no futuro, poderia acabar ganhando mais do que eu, e isso seria injusto para ela. No fim, desisti da compra e decidi focar nos meus investimentos, estabelecendo que só destinaria 60% do meu salário para as despesas da casa e guardaria o restante para o meu futuro.
O que eu quero perguntar a vocês é: após tudo isso, a estratégia de continuar destinando 60% do meu salário para as despesas da casa ainda é inteligente? Hoje, eu arco com 68% dos custos gerais e ela com 32%. Vocês poderiam me sugerir outra estratégia? Atualmente, nossos gastos somam R$ 10.000,00, incluindo despesas como aluguel (R$ 1.531, que vai aumentar para R$ 1.750), carro (R$ 2.000), e cartões de crédito (que cobrem compras de mercado, ração para os animais, passeios nos fins de semana — geralmente para comer fora —, alguns poucos passeios extras, e o restante é gasto em consumo, como eletrônicos e compras em marketplaces).
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Henrique Magalhães
Aqui em casa fazemos carteiras separadas , e eu tenho meus devaneios em aportar as vezes até 50% dos meus ganhos , mas não defino a % da poli , deixo ela fazer no tempo dela e na percepção dela , e co
Henrique Magalhães
@Lukas Barbosa boa tarde ! Destoquei estes dois trechos que me chamaram muito a atenção ! entendi que você sempre procurou uma forma de ser provedor na casa e não onerar sua esposa com as despesa
Karolmara Paula Nunes
O @Henrique Magalhães disse tudo. Concordo com ele sobre a ausência de alinhamento. Se vocês são um casal, o ideal é que um lute pelo outro (e por si) e os dois juntos lutem pelo casal. Os pensamentos
7 respostas para essa pergunta
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