Aula dos divórcios

[Aline Balhes Correa]

A aula da família, do primeiro módulo, me parece que costuma gerar desconforto. Deve ser péssimo se dar conta de que a pessoa (ou as pessoas) q vc tem ao lado não te ajudam com os objetivos e onde você quer chegar.

Digo deve, mas sei que é.

Só não me doeu mais pq eu terminei a minha última relação com exatamente isso na cabeça.

Namoro de seis anos. Começamos bem, ensinei a ele a guardar e investir há alguns anos já, antes ele gastava tudo que recebia, nem sabia oq era guardar dinheiro, mesmo tendo acesso a muito mais do que eu.

Mas com o tempo ele virou completamente utilitarista, gastando, apostando, investindo tudo em cripto...sem falar o restante, nenhuma ou pouca perspectiva de vida, conforto absoluto pra tudo, qualquer coisa servia, traição, ausência de conexão, incapacidade de se auto desenvolver e a crença estúpida de que ele é melhor do que todos...

Doeu, mas eu disse tchau.

Fui esperta o suficiente para reconhecer que não tem milagre, amor (por maior que ele possa ser) não devolve tempo perdido e nem melhora ou muda ninguém. E corajosa o suficiente para executar a ideia e sacrificar o peão. A escolha do parceiro de vida influencia diretamente no estilo e na qualidade de vida.

Sei que vou colher os frutos disso daqui um tempo, sem âncora consigo ir mais longe.

Editado 5 de Setembro por Aline Balhes Correa

[Matheus Passos Silva]

41 minutes ago, Aline Balhes Correa disse:

A aula da família, do primeiro módulo, me parece que costuma gerar desconforto. Deve ser péssimo se dar conta de que a pessoa (ou as pessoas) q vc tem ao lado não te ajudam com os objetivos e onde você quer chegar.

Digo deve, mas sei que é.

Só não me doeu mais pq eu terminei a minha última relação com exatamente isso na cabeça.

Namoro de seis anos. Começamos bem, ensinei a ele a guardar e investir há alguns anos já, antes ele gastava tudo que recebia, nem sabia oq era guardar dinheiro, mesmo tendo acesso a muito mais do que eu.

Mas com o tempo ele virou completamente utilitarista, gastando, apostando, investindo tudo em cripto...sem falar o restante, nenhuma ou pouca perspectiva de vida, conforto absoluto pra tudo, qualquer coisa servia, traição, ausência de conexão, incapacidade de se auto desenvolver e a crença estúpida de que ele é melhor do que todos...

Doeu, mas eu disse tchau.

Fui esperta o suficiente para reconhecer que não tem milagre, amor (por maior que ele possa ser) não devolve tempo perdido e nem melhora ou muda ninguém. E corajosa o suficiente para executar a ideia e sacrificar o peão. A escolha do parceiro de vida influencia diretamente no estilo e na qualidade de vida.

Sei que vou colher os frutos disso daqui um tempo, sem âncora consigo ir mais longe.

Oi Aline,

Parabéns pela coragem de “se expor publicamente” e também pelos passos que você deu.

Acho que quem não agrega tem mesmo de ser “dispensado”, por mais complicado ou dolorido que isso possa ser.

Desejo (ainda mais) sucesso daqui para a frente, e no que precisar, conte conosco da comunidade! 🚀

[Agnaldo Oliveira Penha Junior]

Sinto muito que tenha acontecido isso, mas é o que dizem: quando uma porta se fecha, outras se abrem. Você fez o que julgou ser correto e você tem que se lembrar disso todas as vezes que a saudade bater (e ela vai bater).

Outro ponto positivo é que você está completamente apta a fazer grandes mudanças na sua vida, já que você tem a capacidade de abdicar de coisas que te mantem inerte e consegue aceitar a dor que vem disso. Eu mesmo estou numa jornada de emagrecimento e te digo que essa habilidade é subvalorizada, mas quando chegar a hora você vai superar qualquer desafio.

Aproveite esse tempo para se reconectar consigo mesma, conforme bem escrito em uma das reflexões de Nietzsche em Aurora:

Quote

Estando entre muitos, vivo como muitos e não penso como eu; após algum tempo, é como se me quisessem banir de mim mesmo e roubar-me a alma — e aborreço-me com todos e receio a todos. Então o deserto me é necessário, para ficar novamente bom

[Diennyson Rodrigues]

Aline...

Lendo o seu post, me deparei com uma pessoa da qual eu estava me transformando. Minha esposa, sábia, sempre pensando no futuro, aposentadoria, guardar algum valor, investir para ter retorno e coisas do gênero. Eu? não sou de mentir ou trair, não fui criado assim, então não curto isso mas, em contrapartida, sempre querendo dinheiro fácil, correndo atrás de investimentos que ofereciam milagres, vulgo NFT e foi aí que perdi mais de 50k em uma semana, pois realmente era golpe e eu não queria ouvi-la. Porém, tivemos uma filha e fui eu quem fiquei em casa para cuidar dela desde o nascimento (ela acabara de fazer 3 anos) e foi aí que virei a chave. Parei de ser o consumista, gastar minhas economias em apostas e passivos, onde adquiri a mentalidade de realmente reescrever esse futuro e me tornar, de fato, o melhor amigo e parceiro da minha esposa. Juntos, já conseguimos algumas vitórias e tenho a certeza de que iremos muito mais longe agora.

Então, quero dizer que se com todo esse tempo ele não se moveu para estar alinhado com você, é porque realmente ele não te respeitava. Logo, está muito melhor sozinha e pensando em vc agora do que nunca esteve.

Um grande abraço!

[Edison Luis Paulini]

4 horas atrás, Aline Balhes Correa disse:

A aula da família, do primeiro módulo, me parece que costuma gerar desconforto. Deve ser péssimo se dar conta de que a pessoa (ou as pessoas) q vc tem ao lado não te ajudam com os objetivos e onde você quer chegar.

Digo deve, mas sei que é.

Só não me doeu mais pq eu terminei a minha última relação com exatamente isso na cabeça.

Namoro de seis anos. Começamos bem, ensinei a ele a guardar e investir há alguns anos já, antes ele gastava tudo que recebia, nem sabia oq era guardar dinheiro, mesmo tendo acesso a muito mais do que eu.

Mas com o tempo ele virou completamente utilitarista, gastando, apostando, investindo tudo em cripto...sem falar o restante, nenhuma ou pouca perspectiva de vida, conforto absoluto pra tudo, qualquer coisa servia, traição, ausência de conexão, incapacidade de se auto desenvolver e a crença estúpida de que ele é melhor do que todos...

Doeu, mas eu disse tchau.

Fui esperta o suficiente para reconhecer que não tem milagre, amor (por maior que ele possa ser) não devolve tempo perdido e nem melhora ou muda ninguém. E corajosa o suficiente para executar a ideia e sacrificar o peão. A escolha do parceiro de vida influencia diretamente no estilo e na qualidade de vida.

Sei que vou colher os frutos disso daqui um tempo, sem âncora consigo ir mais longe.

Aline, parabéns pelo seu relato e pela coragem de contar sua história.

Algumas decisões na vida realmente doem um pouco e não tem como fugir disso. Mas você entendeu que é para seu bem e não tenha dúvida alguma de que isso vai gerar frutos bons como bem disse.

É necessário fazer um exercício constante de não olhar para o passado que isso também pode nos fazer andar mais devagar. É um pouco difícil mas é realmente necessário. Se estivermos olhando para o passado como aprendizado, legal. Isso é combustível para seguirmos adiante. Agora o que não deve ser feito é olhar com peso e com aquela lamentação de "tempo perdido". Enquanto ainda tivermos essa visão, é sinal que estamos nos freando.

 

Torcemos para que você supere essa fase e colha bons frutos o quanto antes. Seu eu do futuro agradecerá muito sua decisão!

[Aline Balhes Correa]

On 05/09/2024 at 12:46, Matheus Passos Silva disse:

Oi Aline,

Parabéns pela coragem de “se expor publicamente” e também pelos passos que você deu.

Acho que quem não agrega tem mesmo de ser “dispensado”, por mais complicado ou dolorido que isso possa ser.

Desejo (ainda mais) sucesso daqui para a frente, e no que precisar, conte conosco da comunidade! 🚀

Obrigada Matheus pelo comentário e pelos desejos. Muito sucesso pra nós!

[Gustavo De Magalhães Vieira]

Bacana!