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Pro-Labore (INSS) ou Seguro de VIda


Diogo Favero Fabrile

Pergunta

Boa tarde, pessoal,

Atualmente, trabalho como PJ e, por isso, tenho a liberdade de escolher a melhor forma de realizar o recolhimento do INSS.

Vejo muitas pessoas recomendando o pró-labore mínimo com distribuição de lucros para a retirada dos ganhos. No entanto, faço o oposto: prefiro recolher um pró-labore mais elevado para garantir o teto do INSS.

Os motivos pelos quais faço isso vão além da aposentadoria. Tenho grande preocupação com a cobertura em caso de invalidez, pois, se algo acontecer, pelo menos com o teto do INSS, eu conseguiria me manter financeiramente.

Hoje, segundo meu contador, gasto cerca de 11 mil reais a mais por ano com essa contribuição, o que é um valor significativo. Por isso, gostaria de saber a opinião de vocês.

Levando em consideração a necessidade de segurança para eventos inesperados nessa vida tão imprevisível, o que vocês fariam? Recolheriam o pró-labore mínimo, contratariam um seguro e investiriam o restante? Se sim, poderiam compartilhar mais detalhes sobre essa estratégia?

Somente para titulo de comparacao, pelo que pesquisei, um seguro relativamente bom na minha idade 32 anos seria em torno de 390 reais mensais ou 4680 reais

Muito obrigado!

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9 respostas para essa pergunta

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1 hour ago, Diogo Favero Fabrile disse:

Boa tarde, pessoal,

Atualmente, trabalho como PJ e, por isso, tenho a liberdade de escolher a melhor forma de realizar o recolhimento do INSS.

Vejo muitas pessoas recomendando o pró-labore mínimo com distribuição de lucros para a retirada dos ganhos. No entanto, faço o oposto: prefiro recolher um pró-labore mais elevado para garantir o teto do INSS.

Os motivos pelos quais faço isso vão além da aposentadoria. Tenho grande preocupação com a cobertura em caso de invalidez, pois, se algo acontecer, pelo menos com o teto do INSS, eu conseguiria me manter financeiramente.

Hoje, segundo meu contador, gasto cerca de 11 mil reais a mais por ano com essa contribuição, o que é um valor significativo. Por isso, gostaria de saber a opinião de vocês.

Levando em consideração a necessidade de segurança para eventos inesperados nessa vida tão imprevisível, o que vocês fariam? Recolheriam o pró-labore mínimo, contratariam um seguro e investiriam o restante? Se sim, poderiam compartilhar mais detalhes sobre essa estratégia?

Somente para titulo de comparacao, pelo que pesquisei, um seguro relativamente bom na minha idade 32 anos seria em torno de 390 reais mensais ou 4680 reais

Muito obrigado!

@Diogo Favero Fabrile na verdade nem pró-labore você precisaria ter, mas os Contadores vão falar que é obrigatório rsrsrs. De qualquer maneira em muitas situações é recomendado recolher o INSS para ter a cobertura da Previdência.

Eu sempre acho que vale a pena pagar o mínimo e investir a diferença. Estou coberto pela Previdência por um lado, e estaria no controle do investimento do meu dinheiro. Claro que é de extrema importância que o valor mensal que seria para o INSS obrigatoriamente deve ser investido, não importa o que aconteça, o aporte deve ocorrer.

 

No post abaixo o Raul fala sobre seguro de vida, para quem faz sentido e quando, e para quem não faz.

 

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falando sobre o INSS - eu não confio pelo simples motivo que eles já mudaram a lei lá atras, o reajuste de aposentados é diferente do reajuste 'normal' - tanto que temos 'vários' salários minimos - é diferente até de estado para estado, se vc é enfermeiro no RJ o salário minimo é um, no CE é outro e por ai vai

confiar no gov que só aumenta o gasto e corta (não sei se vc já viu que vira e mexe eles decidem cortar vários aposentados, várias pessoas que recebem auxilio) e quem foi prejudicado que corra atrás

EU confio apenas que eles vão reduzir o valor até o minimo possivel e que muito em breve não da para nada - vendo as falas mais recebtem já querem mudar o FGTS, entre outras coisas que até pouco tempo atrás era dada como certo e que ninguém iria mexer - só que o gov está de olho nos futuros votos com o pé de meia e está deixando para lá quem não é obrigado a votar (muitos aposentados)

O que eu faria ? um seguro de vida ? talvez um PGBL ? (talvez)

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On 17/10/2024 at 09:26, Lyniker De Lima Santos disse:

A questão dos contadores dizerem que o pro labore é obrigatório tem certo fundamento no arcabouço de ações administrativas e judiciais que já envolveram este tema no passado.

Já é entendimento da justiça que o administrador da empresa deve ter um retirada pró-labore nos casos em que esta empresa não possui corpo de colaboradores ou funcionários para "geri-la". Em termo práticos, uma empresa não existe sem ninguém realizando algum tipo de trabalho nela. Pagando contas, tributos, emitindo notas, recebendo valores, etc, enfim, por menor que seja, existe um trabalho mínimo para que uma empresa exista. Dai o termo pró-labore (pelo trabalho)

O que ocorre, principalmente nas empresas de atividade de profissionais liberais ou intelectuais, é que muitas vezes o sócio retira todo o seu rendimento da empresa na forma de lucros distribuídos, 100%. Faz isso de forma periódica e recorrente, maioria das vezes de forma mensal.

Não são raros os casos em que a receita federal entendeu que estas retiradas mensais são na verdade retiradas pro labore disfarçadas de lucros distribuídos. Isso, entre outras causas, pode acontecer justamente pela falta de uma pró-labore efetivamente declarado que delimite os valores e suas naturezas.

A receita federal nestes casos notifica o contribuinte exigindo o recolhimento das verbas previdenciárias e de imposto de renda referente aos "lucros distribuídos" retirados de forma "disfacada".

Tambem nao raras as vezes que esta discussão foi parar na justiça e o judiciário decidiu em favor da fazenda publica.

Então, apesar de nao ser obrigatório explicitamente, fica o alerta. Coloque um pró-labore ainda que pequeno, para que nao haja margem para este tipo de abordagem da fiscalização.

@Lyniker De Lima Santos,

Perfeita colocação! Poucos sabem disso e está tudo "regrado" nas várias soluções cosit da receita federal! 🙏🏻 

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On 16/10/2024 at 17:22, Diogo Favero Fabrile disse:

Boa tarde, pessoal,

Atualmente, trabalho como PJ e, por isso, tenho a liberdade de escolher a melhor forma de realizar o recolhimento do INSS.

Vejo muitas pessoas recomendando o pró-labore mínimo com distribuição de lucros para a retirada dos ganhos. No entanto, faço o oposto: prefiro recolher um pró-labore mais elevado para garantir o teto do INSS.

Os motivos pelos quais faço isso vão além da aposentadoria. Tenho grande preocupação com a cobertura em caso de invalidez, pois, se algo acontecer, pelo menos com o teto do INSS, eu conseguiria me manter financeiramente.

Hoje, segundo meu contador, gasto cerca de 11 mil reais a mais por ano com essa contribuição, o que é um valor significativo. Por isso, gostaria de saber a opinião de vocês.

Levando em consideração a necessidade de segurança para eventos inesperados nessa vida tão imprevisível, o que vocês fariam? Recolheriam o pró-labore mínimo, contratariam um seguro e investiriam o restante? Se sim, poderiam compartilhar mais detalhes sobre essa estratégia?

Somente para titulo de comparacao, pelo que pesquisei, um seguro relativamente bom na minha idade 32 anos seria em torno de 390 reais mensais ou 4680 reais

Muito obrigado!

@Diogo Favero Fabrile,

Minha 1a opção não seria o inss não, por todas as mazelas do  RGPS (Regime geral de previdência social)...

Parricularmente reduzia o pró-labore e usava a diferença para investimentos (aliás, é exatamente oq eu faço mesmo)!

Um seguro de vida comum já pode lhe fornecer a cobertura suficiente para que você consiga suprir sua receita em caso de qualquer adversidade.

Agora, talvez para você, diante dessas questões específicas que você traz, poderia ser interessante pensar num daqueles seguros chamados "whole Life" ou "term Life", que lhe protege enquanto você está na fase de construção patrimonial e, se não utilizada a apólice dentro do período contratado, pelo menos você consegue resgatar esse dinheiro com correção monetária.

Da uma procurada no modelo específico aí que talvez no seu caso caia como uma luva.... 😉

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On 17/10/2024 at 03:39, Diogo Favero Fabrile disse:

@Flavio Prado Obrigado pela resposta,

 

No caso voce possui algum seguro de vida? Pois o minimo do INSS representaria um valor infimo no caso de invalidez.

@Diogo Favero Fabrile atualmente estou com o seguro de Deus rsrsrs Já tenho 56 anos, não tenho filhos e minha esposa  (estamos juntos a 8 anos) tem a independência dela, não vejo a necessidade de um seguro. Estou formando o meu patrimônio e tenho plano de saúde, que vai me cobrir em tratamentos, cirurgias e internações (claro que a ideia é não usar rsrs), então como ninguém depende de mim, sigo sem seguro de vida.

Não é recomendação de fazer ou não, mas apenas a minha avaliação sobre a minha situação de vida.

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Pessoal, Buenas! @Diogo Favero Fabrile É assunto que também me interessa muito e estou em um dilema um tanto parecido. Me desculpa, não vou contribuir em ajudar, mas aproveitar sua dúvida para complementar a minha, na esperança que ajude você também... Infelizmente as regras do INSS são propositalmente confusas. Mas Temos algo em comum, rsss. Estou nos meus 54 anos, não tenho filhos e minha esposa também tem sua independência financeira, o que não me preocupa no quesito pensão. Porém eu também penso na situação de emergência, ou seja algum acidente que cause invalidez e me cause impedimento de continuar na ativa. No meu caso, o que tenho de diferente é que fui CLT durante 33 anos, até 2021. Contribuição quase 90% acima do teto e também me preocupo em tentar manter a proximidade possível "do teto" para aposentadoria. No meu caso, preciso ainda de mais 6 anos de contribuição devido as "sacanagens do governo". Preciso pagar 100% de pedágio, para me aposentar por volta dos 61a. O dilema é: contribuir mais alto para manter a média, arriscando a insegurança das regras federais, ou com a contribuição mínima e aplicar o restante em um investimento que compense e ganhe da previdência? Atualmente, fazendo as contas, me parece mais seguro a segunda opção.

Atualmente, contribuo como autônomo, sobre 20% do mínimo e fazendo aportes mensais em investimentos (específico para aposentadoría, mas não plano de previdência)

Também estou abrindo uma empresa e estudo a possibilidade de a partir daí definir um pró-labore no teto em que não haja incidência de I.R. (algo próximo dos 2k mensais) e contribuição padrão dos 11%) o que elevaria a % da renda, mantendo praticamente o mesmo valor de contribuição.

Consultei uma advogada especialista em planejamento previdênciário, que chegou em um cálculo de contribuição de 20% sob 02 salários, como autônomo para manter próximo da média (cenário das regras atuais, aproveitando meus aportes da CLT).

Já o contador, diz que é melhor a contribuição como pró-labore sob 11% no limite da isenção do I.R.

Agora, estou eu nessa dúvida cruel... se tiver amigos aqui da comunidade com experiência em previdênca, agradeço sugestões!

Grato, Andreatta.

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Pior que estou com essa mesma dúvida. Sempre fiz um pro labore mais alto por benefícios tributários (Fator-R no Simples Nacional). Porém meu faturamento chegou a um ponto que não está mais compensando me manter no Fator-R, e estou pensando em migrar para o Lucro Presumido.

No lucro presumido, a alíquota de INSS é 20% sobre o Pro Labore (contra 11% no Simples). Logo, vale mais a pena fazer um pro labore mínimo. Em compensação, vou pagar no total muito menos impostos. Essa vantagem tributária se deve porque meu faturamento vem de exportação de serviços ao exterior. Se por algum motivo eu prestar algum serviço para o Brasil, eu pagaria mais impostos do que pagaria no Simples.

Eu também cotei alguns seguros de vida, e vi que tem seguro que eu pagando R$ 180 por mês eu ganho 1 milhão de idenização em caso de acidente, e se brincar tem auxílio que até dá comida na minha boca se ficar inválido. E também estou pensando usar esse "imposto economizado" para pegar um Plano de Saúde, já que na cotação do plano de Saúde é o mesmo valor que pago de IRPF+INSS hoje.

Então fica o seguinte:

  • Me mantendo no Fator R: contribuo no teto do INSS, e tenho direito a um auxílio maior em caso de invalidez e na aposentadoria (em teoria)
  • Ir para o Lucro Presumido: contribuo no piso do INSS, porém consigo bancar um plano de saúde para mim e minha esposa sem mudar minha renda atual. Mas caso volte para o mercado nacional, vou pagar mais impostos (mas no caso posso dar baixa na minha empresa, e constituir uma nova para zerar o Fator-R);
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