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UGPA3


Taína Martins Magalhães

Pergunta

Salve comunidade,

Estou tentando analisar a ação da Ultrapar (UGPA3), está como "viável" na AUVP Analítica, estava considerando para compor uma das ações do meio da carteira, porém não estou achando tão viável assim. Queria confirmar alguns pontos da análise, estou no processo de aprendizado:

  • Setor: Petróleo, Gás e Biocombustíveis / Exploração. Refino e Distribuição. Setor médio, não muito estável, por isso iria colocar no meio da carteira.
  • Margem líquida: 2.29% - margem muito apertada, certo?
  • Lucros consistentes: até tem, nos últimos 10 anos, o que me chamou atenção, principalmente o crescimento dos ultimos anos. 
  • Até se valorizou bem nos últimos 5 anos
  • Dívida líquida/EBITDA: o corte seria "Até 2 nos últimos 5 anos" para ser viável. Na Analítica está verdinho, fiquei com dúvida analisando o histórico, pois eles dão valores diferentes dependendo do lugar onde consulto. Independente dos locais, os indicadores antes de 2021 são muito superiores ao limite do viável, então não considerei tão viável assim.

Aqui, é no gráfico na classificaçao de viabilidade

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Aqui é na tabela do balanço

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  • De modo geral, não parece uma empresa super segura. Pareece que apresenta um potencial de crescimento, mas que não sei se paga o risco de alguns indicadores um pouco apertados, o que acham?

Agrdeço as ajudas para conseguir analisar melhor!

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2 respostas para essa pergunta

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Bom dia, @Taína Martins Magalhães !

Nunca estudei a empresa mas levantei alguns pontos aqui para poder tentar ajudar.

13 horas atrás, Taína Martins Magalhães disse:

Setor: Petróleo, Gás e Biocombustíveis / Exploração. Refino e Distribuição. Setor médio, não muito estável, por isso iria colocar no meio da carteira.

Correta sua análise. É uma empresa que está inserida em um setor volátil que tende a gerar mais oscilações então realmente seria uma empresa meio de pirâmide.

13 horas atrás, Taína Martins Magalhães disse:

Margem líquida: 2.29% - margem muito apertada, certo?

É uma margem realmente baixa. Mas olhar apenas para essa margem não faria muito sentido. Existem dois pontos principais a serem considerados aqui:

Uma margem mais apertada as vezes pode não ser ruim. Parece estranho e contraditório isso afinal sempre procuramos aqui por lucros abusivos 😅

Acontece que com uma margem mais apertada a empresa pode ganhar espaço de mercado e dificultar a entrada de concorrentes gerando assim até mesmo uma competição desleal. A empresa já está consolidada no mercado e consegue gerar lucros através de uma margem pequena. Uma empresa mais nova que ainda está se lançando no mercado ou está tentando ganhar seu espaço por vezes necessita ainda de muitos investimentos o que consequentemente diminui sua margem gerando dificuldades em firmar muitos lucros ao passo que a empresa já consolidada segue lucrando normalmente até que uma empresa mais recente quebre.

Outro fator que considero é a relação das receitas da empresa e seu crescimento/expansão. Apenas pensando de forma um pouco mais simples para se entender a ideia: é preferível uma empresa que lucre 10% de uma receita de R$100.000 ou uma empresa que lucre 4% de uma receita de R$400.000 ?

13 horas atrás, Taína Martins Magalhães disse:

Lucros consistentes: até tem, nos últimos 10 anos, o que me chamou atenção, principalmente o crescimento dos ultimos anos. 

Pode-se levar em consideração os comentários anteriores. Além disso, nada como uma leitura de uns relatórios para entender o que o crescimento das receitas e inclusive dos lucros.

13 horas atrás, Taína Martins Magalhães disse:

Até se valorizou bem nos últimos 5 anos

Valorização você se refere a cotação?

13 horas atrás, Taína Martins Magalhães disse:

Dívida líquida/EBITDA: o corte seria "Até 2 nos últimos 5 anos" para ser viável. Na Analítica está verdinho, fiquei com dúvida analisando o histórico, pois eles dão valores diferentes dependendo do lugar onde consulto. Independente dos locais, os indicadores antes de 2021 são muito superiores ao limite do viável, então não considerei tão viável assim.

Realmente o nível de endividamento dela é deveras alto. Mas aqui acho importante tentar entender o porque e só se terá a resposta garimpando um pouco os relatórios.

As vezes estamos falando de investimentos pesados que a empresa fez para alguma alavancagem, algum projeto, etc. Ou ver se de repente não é algo considerado comum no setor como, por exemplo, sabemos que nas elétricas é comum um endividamento maior.

 

Espero que contribua de alguma maneira nos estudos!

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Obrigada pela contribuições @Edison Paulini. Bom, esse endividamento anterior realmente me deixou mais insegura. Não consegui verificar de forma sólida os motivos. Vi que a empresa se aventurou num ramo de varejo farmaceutico com a aquisição da Extrafarma, o que desagradou muita gente, por não ser o ramo de atuação central da empresa.

Parece que eles estão arrumando a casa e tem essa expectativa de crescimento, porém eu não consegui estudar a fundo e me sintir segura para entender essa expectativa. 

Estou cogitando em escolher a velha PETR do setor, para dar uma agitada a mais na carteira. Tenho o perfil mais conservador, e, apesar de todas as flutuações e ingerências da Petrobrás, é uma baita empresa do Brasil.

Em estudos ainda...  

  • Brabo 1
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