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Já ouviu falar de ikigai ?


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Rapaz, sempre achei muito interessante essas filosofias japonesas que ouço por ai mas confesso nunca ter me aprofundado, poderia dizer que materiais usa pra estudar ou se acabou só esbarrando com o assunto por acaso?

Sobre o Ikigai, mesmo fazendo sentido, acredito que seja muito mais algo mutável do que certo em si, visto que, no exemplo que você mesmo utilizou do professor, com o tempo algo pudesse mudar e ele encontrar um propósito maior em outra área ou por algum motivo perder o propósito no ensino. Esse Ikigai no caso, seria "excluído" ou a filosofia diz algo diferente?

Parabéns pelo tópico, @Edison Paulini, reflexão matinal veio forte!

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34 minutes ago, Edison Paulini disse:

Das palavras japonesas: iki (生き) que significa vida e gai (甲斐) que pode ser entendido como valor ou até mesmo propósito. Juntos, ikigai pode ser entendido como "a razão de ser" ou também como a "razão de viver". 

É uma filosofia que busca procurar nossa razão por estarmos vivos unindo 4 pontos que serão benéficos não apenas para a pessoa mas também para outros ao redor seja família, amigos, empresas, comunidades e por aí vai.

Estes 4 pontos são:

- Aquilo que você ama: o que é que te move? O que você gosta? O que te motiva? É ensinar, jogar bola, ler, cozinhar, gerir projetos, escrever... Existe uma infinidade de coisas que você pode amar;

- Aquilo que você é bom: o que você faz que se destaca? Sobre o que te pedem conselhos? Em quais momentos ou situações lembram de você prontamente? Essas são algumas perguntas que podem te levar a entender onde você realmente faz bem feito quando coloca a mão ou sua opinião. Diferente do que você ama (podemos amar fazer algo mas não ser necessariamente bom naquilo 😅), aqui é o ponto onde você realmente tem alguma habilidade notável;

- Aquilo que você pode ser pago para fazer: sabemos que talvez a principal maneira de sermos gratificados pelo que fazemos é sendo pagos por isso. Afinal, temos que colocar comida na mesa, famílias para sustentar e o nosso sustento de maneira geral;

- Aquilo que o mundo precisa: todas as pessoas precisam de algo. Ninguém consegue ser bom em tudo e sempre tem alguém que preenche uma lacuna. Todos nós sabemos e/ou fazemos algo que pode ser muito útil para uma pessoa um grupo muito maior.

 

Cada um destes pontos gera em duplas algumas definições:

Paixão: intersecção entre o que se ama e o que se é bom;

Profissão: intersecção entre o que se é bom e o que se é pago para executar;

Vocação: aquilo que sé pago para fazer e aquilo que o mundo precisa;

Missão: aquilo que o mundo precisa e o que você ama fazer.

 

A filosofia do ikigai indica que quando você encontra uma ou mais atividades que gerem a intersecção de todos os 4 pontos abordados, você sabe qual é seu propósito de vida.

Vamos pensar como exemplo um educador. A pessoa descobre que ama ensinar, gosta de repassar algum conhecimento para as pessoas. Além de gostar de ensinar, este educador é muito bom em matemática. Como ele é muito bom ele pode ser pago para exercer esse gosto pelo ensino. E por fim, o mundo precisa de um educador de matemática. As vezes não necessariamente o mundo todo, mas se faz necessário em muitas áreas: educar crianças na escola, ensinar cálculos a engenheiros, programadores, um operador de caixa para fazer contas básicas, um astronauta, e por aí vai.

Veja que neste exemplo, se a pessoa ama ensinar, é boa em repassar conhecimento, pode ser paga para este repasse de conhecimento e é algo necessário para uma ou mais pessoas.

Isso se aplicar a muitas áreas. 

 

A filosofia ainda diz que uma pessoa pode ter vários ikigai. 

 

E você? Já sabe qual seu propósito de vida? Já sabe qual seu ikigai?

 

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Cara, eu to com um livro sobre ikigai no meu carrinho da amazon deve ter uns 2 anos kkkkk

Eu acho que meu ikigai é ensinar. Mas tá ruim na parte de ser pago, então dei uma pausa nesse propósito.

De qlq forma, não é algo que eu tenho 100% claro dentro de mim, sempre me debati em relação a isso, pq eu gosto de tanta coisa.... 

É quase um karma kkkk

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4 horas atrás, Edison Paulini disse:

Das palavras japonesas: iki (生き) que significa vida e gai (甲斐) que pode ser entendido como valor ou até mesmo propósito. Juntos, ikigai pode ser entendido como "a razão de ser" ou também como a "razão de viver". 

É uma filosofia que busca procurar nossa razão por estarmos vivos unindo 4 pontos que serão benéficos não apenas para a pessoa mas também para outros ao redor seja família, amigos, empresas, comunidades e por aí vai.

Estes 4 pontos são:

- Aquilo que você ama: o que é que te move? O que você gosta? O que te motiva? É ensinar, jogar bola, ler, cozinhar, gerir projetos, escrever... Existe uma infinidade de coisas que você pode amar;

- Aquilo que você é bom: o que você faz que se destaca? Sobre o que te pedem conselhos? Em quais momentos ou situações lembram de você prontamente? Essas são algumas perguntas que podem te levar a entender onde você realmente faz bem feito quando coloca a mão ou sua opinião. Diferente do que você ama (podemos amar fazer algo mas não ser necessariamente bom naquilo 😅), aqui é o ponto onde você realmente tem alguma habilidade notável;

- Aquilo que você pode ser pago para fazer: sabemos que talvez a principal maneira de sermos gratificados pelo que fazemos é sendo pagos por isso. Afinal, temos que colocar comida na mesa, famílias para sustentar e o nosso sustento de maneira geral;

- Aquilo que o mundo precisa: todas as pessoas precisam de algo. Ninguém consegue ser bom em tudo e sempre tem alguém que preenche uma lacuna. Todos nós sabemos e/ou fazemos algo que pode ser muito útil para uma pessoa um grupo muito maior.

 

Cada um destes pontos gera em duplas algumas definições:

Paixão: intersecção entre o que se ama e o que se é bom;

Profissão: intersecção entre o que se é bom e o que se é pago para executar;

Vocação: aquilo que sé pago para fazer e aquilo que o mundo precisa;

Missão: aquilo que o mundo precisa e o que você ama fazer.

 

A filosofia do ikigai indica que quando você encontra uma ou mais atividades que gerem a intersecção de todos os 4 pontos abordados, você sabe qual é seu propósito de vida.

Vamos pensar como exemplo um educador. A pessoa descobre que ama ensinar, gosta de repassar algum conhecimento para as pessoas. Além de gostar de ensinar, este educador é muito bom em matemática. Como ele é muito bom ele pode ser pago para exercer esse gosto pelo ensino. E por fim, o mundo precisa de um educador de matemática. As vezes não necessariamente o mundo todo, mas se faz necessário em muitas áreas: educar crianças na escola, ensinar cálculos a engenheiros, programadores, um operador de caixa para fazer contas básicas, um astronauta, e por aí vai.

Veja que neste exemplo, se a pessoa ama ensinar, é boa em repassar conhecimento, pode ser paga para este repasse de conhecimento e é algo necessário para uma ou mais pessoas.

Isso se aplicar a muitas áreas. 

 

A filosofia ainda diz que uma pessoa pode ter vários ikigai. 

 

E você? Já sabe qual seu propósito de vida? Já sabe qual seu ikigai?

 

image.png.50b17df282aeeec1b5491264d00de544.png

Fala Eddy! 

Eu conheci esse conceito de Ikigai em um mentoria que fiz com um rapaz que esta até meio que famoso no Linkedin chamado Heitor. Ele basicamente da mentoria para galera que quer migrar pra área de dados e conhecer um pouco mais sobre negócios.

Uma das bases da mentoria dele é justamente você trabalhar no seu Ikigai inicialmente antes de iniciar qualquer passo para migração.

Parabéns pelo post e por compartilhar esse conhecimento com a Turma!

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  • Aí cê deu aula... 1
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8 horas atrás, Bruno Godoy Dias disse:

Rapaz, sempre achei muito interessante essas filosofias japonesas que ouço por ai mas confesso nunca ter me aprofundado, poderia dizer que materiais usa pra estudar ou se acabou só esbarrando com o assunto por acaso?

Fala, @Bruno Godoy Dias !

Uma pessoa conhecida me apresentou sobre. E coincidentemente (ou não haha) em um curso que estou fazendo, abordaram o tema. Somei isso aos meus estudos sobre gastronomia japonesa que envolve um pouco de cultura também e cá estamos  😅

8 horas atrás, Bruno Godoy Dias disse:

Sobre o Ikigai, mesmo fazendo sentido, acredito que seja muito mais algo mutável do que certo em si, visto que, no exemplo que você mesmo utilizou do professor, com o tempo algo pudesse mudar e ele encontrar um propósito maior em outra área ou por algum motivo perder o propósito no ensino. Esse Ikigai no caso, seria "excluído" ou a filosofia diz algo diferente?

Por mais que você desempenhe um por um tempo, não significa que você deixou de ter ele. Até porque você já o desempenhou e colocou o seu para o mundo de alguma forma. E isso não impede de você ter outros. A filosofia até sugere que é bom você ter vários ikigai.

 

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8 horas atrás, Francisco Viégas Vianna disse:

De qlq forma, não é algo que eu tenho 100% claro dentro de mim, sempre me debati em relação a isso, pq eu gosto de tanta coisa.... 

Descobrir isso realmente é complexo. No que eu já li sobre até então é dito que não é uma tarefa fácil. 

Você dá aula do que?

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3 horas atrás, Matheus Keitaro disse:

Fala Eddy! 

Eu conheci esse conceito de Ikigai em um mentoria que fiz com um rapaz que esta até meio que famoso no Linkedin chamado Heitor. Ele basicamente da mentoria para galera que quer migrar pra área de dados e conhecer um pouco mais sobre negócios.

Uma das bases da mentoria dele é justamente você trabalhar no seu Ikigai inicialmente antes de iniciar qualquer passo para migração.

Parabéns pelo post e por compartilhar esse conhecimento com a Turma!

No curso que estou fazendo de marketing de conteúdo foi falado sobre o ikigai a fins de mostrar que fazer conteúdo sobre um tema que temos sólido em nós é um grande facilitador. Me parece uma ideia semelhante ao proposta que você viu no quesito de saber se você realmente tem domínio sobre algo e o que isso pdoerá lhe proporcionar de retorno futuramente.

Achei interessante!

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4 minutes ago, Edison Paulini disse:

Descobrir isso realmente é complexo. No que eu já li sobre até então é dito que não é uma tarefa fácil. 

Você dá aula do que?

Basicamente tudo que eu já me meti a aprender kkkk.

Sou professor da rede federal (atualmente em licença, sem vencimentos, antes que alguém comece a falar em mamata) e dei aula de programação básica / algoritmos por quase 10 anos.

Sou espírita e trabalho com evangelização de jovens.

Sou aikidoista e recentemente comecai a dar aulas no nosso dojo...

Enfim, tá sempre presente na minha história. 

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15 minutes ago, Francisco Viégas Vianna disse:

Basicamente tudo que eu já me meti a aprender kkkk.

Sou professor da rede federal (atualmente em licença, sem vencimentos, antes que alguém comece a falar em mamata) e dei aula de programação básica / algoritmos por quase 10 anos.

Sou espírita e trabalho com evangelização de jovens.

Sou aikidoista e recentemente comecai a dar aulas no nosso dojo...

Enfim, tá sempre presente na minha história. 

Rapaaaazzz que massa! Nossa, super legal! 

Tinha visto outro dia sua foto de fundo e me perguntei o que era que  treinava. E me identifico na crença (mas paramos o assunto por aqui para não ferir as regras da comunidade 😅)

Dar aula na minha humilde opinião é um dom. E vou dizer que tenho algo semelhante com você sobre ensinar aquilo no que se mete a cara pra aprender  🙈

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58 minutes ago, Edison Paulini disse:

Rapaaaazzz que massa! Nossa, super legal! 

=D

58 minutes ago, Edison Paulini disse:

Dar aula na minha humilde opinião é um dom.

Eu concordo.... Se eu fosse sueco acho que estava mais tranquilo kkk

59 minutes ago, Edison Paulini disse:

E vou dizer que tenho algo semelhante com você sobre ensinar aquilo no que se mete a cara pra aprender

Conta pra nós aí, além de investimentos, vc ensina mais o quê?

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10 horas atrás, Edison Paulini disse:

Das palavras japonesas: iki (生き) que significa vida e gai (甲斐) que pode ser entendido como valor ou até mesmo propósito. Juntos, ikigai pode ser entendido como "a razão de ser" ou também como a "razão de viver". 

É uma filosofia que busca procurar nossa razão por estarmos vivos unindo 4 pontos que serão benéficos não apenas para a pessoa mas também para outros ao redor seja família, amigos, empresas, comunidades e por aí vai.

Estes 4 pontos são:

- Aquilo que você ama: o que é que te move? O que você gosta? O que te motiva? É ensinar, jogar bola, ler, cozinhar, gerir projetos, escrever... Existe uma infinidade de coisas que você pode amar;

- Aquilo que você é bom: o que você faz que se destaca? Sobre o que te pedem conselhos? Em quais momentos ou situações lembram de você prontamente? Essas são algumas perguntas que podem te levar a entender onde você realmente faz bem feito quando coloca a mão ou sua opinião. Diferente do que você ama (podemos amar fazer algo mas não ser necessariamente bom naquilo 😅), aqui é o ponto onde você realmente tem alguma habilidade notável;

- Aquilo que você pode ser pago para fazer: sabemos que talvez a principal maneira de sermos gratificados pelo que fazemos é sendo pagos por isso. Afinal, temos que colocar comida na mesa, famílias para sustentar e o nosso sustento de maneira geral;

- Aquilo que o mundo precisa: todas as pessoas precisam de algo. Ninguém consegue ser bom em tudo e sempre tem alguém que preenche uma lacuna. Todos nós sabemos e/ou fazemos algo que pode ser muito útil para uma pessoa um grupo muito maior.

 

Cada um destes pontos gera em duplas algumas definições:

Paixão: intersecção entre o que se ama e o que se é bom;

Profissão: intersecção entre o que se é bom e o que se é pago para executar;

Vocação: aquilo que sé pago para fazer e aquilo que o mundo precisa;

Missão: aquilo que o mundo precisa e o que você ama fazer.

 

A filosofia do ikigai indica que quando você encontra uma ou mais atividades que gerem a intersecção de todos os 4 pontos abordados, você sabe qual é seu propósito de vida.

Vamos pensar como exemplo um educador. A pessoa descobre que ama ensinar, gosta de repassar algum conhecimento para as pessoas. Além de gostar de ensinar, este educador é muito bom em matemática. Como ele é muito bom ele pode ser pago para exercer esse gosto pelo ensino. E por fim, o mundo precisa de um educador de matemática. As vezes não necessariamente o mundo todo, mas se faz necessário em muitas áreas: educar crianças na escola, ensinar cálculos a engenheiros, programadores, um operador de caixa para fazer contas básicas, um astronauta, e por aí vai.

Veja que neste exemplo, se a pessoa ama ensinar, é boa em repassar conhecimento, pode ser paga para este repasse de conhecimento e é algo necessário para uma ou mais pessoas.

Isso se aplicar a muitas áreas. 

 

A filosofia ainda diz que uma pessoa pode ter vários ikigai. 

 

E você? Já sabe qual seu propósito de vida? Já sabe qual seu ikigai?

 

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3 horas atrás, Francisco Viégas Vianna disse:

Conta pra nós aí, além de investimentos, vc ensina mais o quê?

Vamos lá Haha
Eu já ensinei banco de dados e fazia integração da turma na empresa que eu era CLT para conhecer o ERP, eu dava aulas de física e matemática aos meus amigos e uns colegas na facul, fui professor de Kung Fu por quase 4 anos, já fiz uns mini workshops e umas aulinhas de gastronomia e afins. E agora tentando ajudar a turma aqui com um pouquinho de mercado financeiro  😅

Por isso digo que tenho dois ikigai: cozinhar e ensinar. Ambos coisas que me sinto MUITO realizado!

  • Brabo 1
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18 horas atrás, Edison Paulini disse:

No curso que estou fazendo de marketing de conteúdo foi falado sobre o ikigai a fins de mostrar que fazer conteúdo sobre um tema que temos sólido em nós é um grande facilitador. Me parece uma ideia semelhante ao proposta que você viu no quesito de saber se você realmente tem domínio sobre algo e o que isso pdoerá lhe proporcionar de retorno futuramente.

Achei interessante!

Essa questão do Ikigai é uma das maiores dificuldades do mundo atual.

Somos bombardeados com informações , e se não ponderarmos bem o que realmente faz sentido pra nós, o FOMO bate forte na mente. Isso digo por que sou ansioso e preciso constantemente trabalhar isso kkkk

Quem encontra seu Ikigai, podemos dizer que já resolveu boa parcela da caminhada.

  • Aí cê deu aula... 1
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