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Recebi minhas cartinhas e um pouco da minha jornada como investidora


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59 minutes ago, Edison Paulini disse:

Amigo, as cartas demoram. E bastante. São meses para elas chegarem. Parece piada mas juro que estou falando sério 😅

Entenda como um treinamento do buy and hold. As coisas boas levam tempo para serem alcançadas. 

Só que a parte ruim é quanto mais se pergunta sobre elas, mais demora para chegar e também não é  piada   😂

Até por isso que muito evitam de falar sobre elas pois sabem que existe o fim da fila.

Então, fui para o final da fila...😂😂😂😂😂

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1 hora atrás, Edison Paulini disse:

Só uma correção, @Lucas Ferro.

A pessoa não vai para o fim da fila da turma e sim o fim da fila geral. Ou seja, o buraco é mais embaixo.

E você ainda não recebeu as suas, né?  😏

Sua mensagem me parece inconclusiva, pois eu comecei o curso ontem além de que a mensagem que vc citou não existe (é um delírio seu) 😜😂

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On 09/11/2024 at 14:14, Emilia Drivas disse:

WhatsAppImage2024-11-09at13_19_52.jpeg.420c49d6d9e5a45ef8ff4efab2380ddf.jpeg

 

Estive ontem na baguncinha extra oficial e hoje de manhã o porteiro do meu prédio me entregou minhas cartinhas da AUVP - que achei que já não iam chegar mais. Pude abrir duas das quatro cartas logo de cara, mas ainda assim fiquei pensando na minha jornada como investidora e achei que valia a pena compartilhar um pouco por aqui neste sábado chuvoso.
Comecei a investir em 2016. Na época eu era vendedora de shopping, meu celular quebrou e eu não tinha dinheiro e nem crédito para comprar outro. Como eu trabalhava fora e minha mãe não, ela me emprestou o celular dela por alguns meses até eu juntar dinheiro para conseguir comprar um novo. Eu decidi que nunca mais ia passar por isso! Depois de conseguir comprar um celular (consegui um emprego em escritório no meio tempo e comecei a minha vida no corporativo) eu comecei a juntar dinheiro para emergências como esta. Na época eu tinha uma conta no Banco do Brasil e o TED para mandar para a corretora era de 17 reais, lembrando que eu juntava de cem em cem haha. Foi muito difícil alcançar os primeiros dez mil, mas fui procurando maneiras de inicialmente conseguir manter os aportes e melhorar as taxas e com o passar dos anos de melhorar o rendimento. Devo ter alcançado os dez mil uns 3 ou 4 anos depois.
Aí minha vida foi melhorando, eu não só mantive os aportes como aumentei o valor e em 2022 consegui os primeiros 100 mil. Isso tudo ainda sem muito conhecimento, até então eu achava que fazer um curso era um valor bastante alto comparado aos aportes que eu conseguia fazer. 

Alguns pontos que foram relevantes pra minha trajetória que quero compartilhar com vocês
 

  • Ao longo destes anos eu não consegui aportar religiosamente todos os meses, mas sempre que as coisas voltavam pros eixos eu seguia a minha meta inicial, a consistência é importante ao longo dos anos, ainda que falhemos por um período de tempo.
  • O caminho pros primeiros dez mil foram muito difíceis, pros cem mil já foram mais tranquilos e num período menor de tempo. Acredito que quem tá por aqui tá numa situação melhor que a Emilia de 2016 sem celular hahaha, mas se alguém não chegou nos dez mil ainda, confia que melhora com o tempo.
  • Eu tive que usar minha reserva de emergência algumas vezes ao longo destes anos - quebrei o pé e fiquei afastada pelo INSS (não tinha home office na época), tive que fazer reforma meio urgente na casa da minha mãe, me separei e tinha dinheiro para mobiliar um novo apartamento. Nem sempre emergência é ficar sem emprego, não menosprezem o dinheiro da reserva em prol de rendimento. 
  • Minha vida melhorou e sem dúvida o meu padrão de consumo mudou, tenho alguns confortos hoje que eu nunca havia me permitido antes. Ainda assim busco levar um padrão de vida menor do que o que eu poderia e sempre pensar bem ao fazer uma grande compra.

Para abrir a carta dos 500 mil ainda vai demorar alguns anos ainda, mas estou confiante que vai ser mais fácil que os cem mil e bem mais fácil que os dez mil.

 

Sensacional @Emilia Drivas, obrigado por compartilhar.

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3 horas atrás, Edison Paulini disse:

Só uma correção, @Lucas Ferro.

A pessoa não vai para o fim da fila da turma e sim o fim da fila geral. Ou seja, o buraco é mais embaixo.

E você ainda não recebeu as suas, né?  😏

Não é nem só o fila da fila, é o subterrâneo do fim da fila kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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28 minutes ago, Edison Paulini disse:

Ih meu príncipe, tenho provas Hauhauhuahua

Quem vai acreditar? Já temos várias fotos e provas que existe uma boneca nos olhando lá no cenário do Raul e mesmo assim todos concordamos ser um delírio coletivo  ksksksks🥸

Editado por Lucas Ferro
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On 09/11/2024 at 14:14, Emilia Drivas disse:

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Estive ontem na baguncinha extra oficial e hoje de manhã o porteiro do meu prédio me entregou minhas cartinhas da AUVP - que achei que já não iam chegar mais. Pude abrir duas das quatro cartas logo de cara, mas ainda assim fiquei pensando na minha jornada como investidora e achei que valia a pena compartilhar um pouco por aqui neste sábado chuvoso.
Comecei a investir em 2016. Na época eu era vendedora de shopping, meu celular quebrou e eu não tinha dinheiro e nem crédito para comprar outro. Como eu trabalhava fora e minha mãe não, ela me emprestou o celular dela por alguns meses até eu juntar dinheiro para conseguir comprar um novo. Eu decidi que nunca mais ia passar por isso! Depois de conseguir comprar um celular (consegui um emprego em escritório no meio tempo e comecei a minha vida no corporativo) eu comecei a juntar dinheiro para emergências como esta. Na época eu tinha uma conta no Banco do Brasil e o TED para mandar para a corretora era de 17 reais, lembrando que eu juntava de cem em cem haha. Foi muito difícil alcançar os primeiros dez mil, mas fui procurando maneiras de inicialmente conseguir manter os aportes e melhorar as taxas e com o passar dos anos de melhorar o rendimento. Devo ter alcançado os dez mil uns 3 ou 4 anos depois.
Aí minha vida foi melhorando, eu não só mantive os aportes como aumentei o valor e em 2022 consegui os primeiros 100 mil. Isso tudo ainda sem muito conhecimento, até então eu achava que fazer um curso era um valor bastante alto comparado aos aportes que eu conseguia fazer. 

Alguns pontos que foram relevantes pra minha trajetória que quero compartilhar com vocês
 

  • Ao longo destes anos eu não consegui aportar religiosamente todos os meses, mas sempre que as coisas voltavam pros eixos eu seguia a minha meta inicial, a consistência é importante ao longo dos anos, ainda que falhemos por um período de tempo.
  • O caminho pros primeiros dez mil foram muito difíceis, pros cem mil já foram mais tranquilos e num período menor de tempo. Acredito que quem tá por aqui tá numa situação melhor que a Emilia de 2016 sem celular hahaha, mas se alguém não chegou nos dez mil ainda, confia que melhora com o tempo.
  • Eu tive que usar minha reserva de emergência algumas vezes ao longo destes anos - quebrei o pé e fiquei afastada pelo INSS (não tinha home office na época), tive que fazer reforma meio urgente na casa da minha mãe, me separei e tinha dinheiro para mobiliar um novo apartamento. Nem sempre emergência é ficar sem emprego, não menosprezem o dinheiro da reserva em prol de rendimento. 
  • Minha vida melhorou e sem dúvida o meu padrão de consumo mudou, tenho alguns confortos hoje que eu nunca havia me permitido antes. Ainda assim busco levar um padrão de vida menor do que o que eu poderia e sempre pensar bem ao fazer uma grande compra.

Para abrir a carta dos 500 mil ainda vai demorar alguns anos ainda, mas estou confiante que vai ser mais fácil que os cem mil e bem mais fácil que os dez mil.

 

Excelente relato minha amiga, obrigado por compartilhar!!!

Fiquei muito feliz por você!!! 🎉🎉

E mais feliz ainda porque agora vc poderá pagar a rodada para nós!!! 🎉🎉🎉

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Lembro que durante a faculdade eu tinha de meta gastar cerca de 50 reais por semana, que na época seriam 200 reais por mês que era metade da minha bolsa de incentivo pela iniciação científica, meus pais pagavam o aluguel num quarto de uma republica e tinha um cartão pra comprar comida, mesmo assim meus gastos totais não passavam de 500-600 por mês. Época difícil pra caramba, mas que me ensinou muito sobre ter responsabilidade com dinheiro. Eu sempre guardava o que podia pra caso tivesse uma emergencia ou surgisse um curso que eu quisesse fazer. Meus primeiros mil reais foram os mais difíceis, depois os primeiros 10mil já foram um pouquinho mais fáceis e dali em diante a vida ficou mais fácil. 

Me desculpem as pessoas de famílias ricas, mas a felicidade de uma pessoa que nasceu pobre e que aos poucos conseguiu ganhar dinheiro e juntar e investir é uma das melhores coisas da vida. Sempre fico muito feliz lendo histórias como essa. 

Um beijo e que o meio milhão chegue logo pra ti! 

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On 09/11/2024 at 14:14, Emilia Drivas disse:

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Estive ontem na baguncinha extra oficial e hoje de manhã o porteiro do meu prédio me entregou minhas cartinhas da AUVP - que achei que já não iam chegar mais. Pude abrir duas das quatro cartas logo de cara, mas ainda assim fiquei pensando na minha jornada como investidora e achei que valia a pena compartilhar um pouco por aqui neste sábado chuvoso.
Comecei a investir em 2016. Na época eu era vendedora de shopping, meu celular quebrou e eu não tinha dinheiro e nem crédito para comprar outro. Como eu trabalhava fora e minha mãe não, ela me emprestou o celular dela por alguns meses até eu juntar dinheiro para conseguir comprar um novo. Eu decidi que nunca mais ia passar por isso! Depois de conseguir comprar um celular (consegui um emprego em escritório no meio tempo e comecei a minha vida no corporativo) eu comecei a juntar dinheiro para emergências como esta. Na época eu tinha uma conta no Banco do Brasil e o TED para mandar para a corretora era de 17 reais, lembrando que eu juntava de cem em cem haha. Foi muito difícil alcançar os primeiros dez mil, mas fui procurando maneiras de inicialmente conseguir manter os aportes e melhorar as taxas e com o passar dos anos de melhorar o rendimento. Devo ter alcançado os dez mil uns 3 ou 4 anos depois.
Aí minha vida foi melhorando, eu não só mantive os aportes como aumentei o valor e em 2022 consegui os primeiros 100 mil. Isso tudo ainda sem muito conhecimento, até então eu achava que fazer um curso era um valor bastante alto comparado aos aportes que eu conseguia fazer. 

Alguns pontos que foram relevantes pra minha trajetória que quero compartilhar com vocês
 

  • Ao longo destes anos eu não consegui aportar religiosamente todos os meses, mas sempre que as coisas voltavam pros eixos eu seguia a minha meta inicial, a consistência é importante ao longo dos anos, ainda que falhemos por um período de tempo.
  • O caminho pros primeiros dez mil foram muito difíceis, pros cem mil já foram mais tranquilos e num período menor de tempo. Acredito que quem tá por aqui tá numa situação melhor que a Emilia de 2016 sem celular hahaha, mas se alguém não chegou nos dez mil ainda, confia que melhora com o tempo.
  • Eu tive que usar minha reserva de emergência algumas vezes ao longo destes anos - quebrei o pé e fiquei afastada pelo INSS (não tinha home office na época), tive que fazer reforma meio urgente na casa da minha mãe, me separei e tinha dinheiro para mobiliar um novo apartamento. Nem sempre emergência é ficar sem emprego, não menosprezem o dinheiro da reserva em prol de rendimento. 
  • Minha vida melhorou e sem dúvida o meu padrão de consumo mudou, tenho alguns confortos hoje que eu nunca havia me permitido antes. Ainda assim busco levar um padrão de vida menor do que o que eu poderia e sempre pensar bem ao fazer uma grande compra.

Para abrir a carta dos 500 mil ainda vai demorar alguns anos ainda, mas estou confiante que vai ser mais fácil que os cem mil e bem mais fácil que os dez mil.

 

Poxa Emilia.... Que legal ler sua história... parabéns pela sua persistência... e agora n"só vai"...👏

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On 09/11/2024 at 14:14, Emilia Drivas disse:

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Estive ontem na baguncinha extra oficial e hoje de manhã o porteiro do meu prédio me entregou minhas cartinhas da AUVP - que achei que já não iam chegar mais. Pude abrir duas das quatro cartas logo de cara, mas ainda assim fiquei pensando na minha jornada como investidora e achei que valia a pena compartilhar um pouco por aqui neste sábado chuvoso.
Comecei a investir em 2016. Na época eu era vendedora de shopping, meu celular quebrou e eu não tinha dinheiro e nem crédito para comprar outro. Como eu trabalhava fora e minha mãe não, ela me emprestou o celular dela por alguns meses até eu juntar dinheiro para conseguir comprar um novo. Eu decidi que nunca mais ia passar por isso! Depois de conseguir comprar um celular (consegui um emprego em escritório no meio tempo e comecei a minha vida no corporativo) eu comecei a juntar dinheiro para emergências como esta. Na época eu tinha uma conta no Banco do Brasil e o TED para mandar para a corretora era de 17 reais, lembrando que eu juntava de cem em cem haha. Foi muito difícil alcançar os primeiros dez mil, mas fui procurando maneiras de inicialmente conseguir manter os aportes e melhorar as taxas e com o passar dos anos de melhorar o rendimento. Devo ter alcançado os dez mil uns 3 ou 4 anos depois.
Aí minha vida foi melhorando, eu não só mantive os aportes como aumentei o valor e em 2022 consegui os primeiros 100 mil. Isso tudo ainda sem muito conhecimento, até então eu achava que fazer um curso era um valor bastante alto comparado aos aportes que eu conseguia fazer. 

Alguns pontos que foram relevantes pra minha trajetória que quero compartilhar com vocês
 

  • Ao longo destes anos eu não consegui aportar religiosamente todos os meses, mas sempre que as coisas voltavam pros eixos eu seguia a minha meta inicial, a consistência é importante ao longo dos anos, ainda que falhemos por um período de tempo.
  • O caminho pros primeiros dez mil foram muito difíceis, pros cem mil já foram mais tranquilos e num período menor de tempo. Acredito que quem tá por aqui tá numa situação melhor que a Emilia de 2016 sem celular hahaha, mas se alguém não chegou nos dez mil ainda, confia que melhora com o tempo.
  • Eu tive que usar minha reserva de emergência algumas vezes ao longo destes anos - quebrei o pé e fiquei afastada pelo INSS (não tinha home office na época), tive que fazer reforma meio urgente na casa da minha mãe, me separei e tinha dinheiro para mobiliar um novo apartamento. Nem sempre emergência é ficar sem emprego, não menosprezem o dinheiro da reserva em prol de rendimento. 
  • Minha vida melhorou e sem dúvida o meu padrão de consumo mudou, tenho alguns confortos hoje que eu nunca havia me permitido antes. Ainda assim busco levar um padrão de vida menor do que o que eu poderia e sempre pensar bem ao fazer uma grande compra.

Para abrir a carta dos 500 mil ainda vai demorar alguns anos ainda, mas estou confiante que vai ser mais fácil que os cem mil e bem mais fácil que os dez mil.

 

Primeiramente parabéns pela história, ela me motivou ainda mais é certeza que vai motivar todos que lerem seu post 

Estava preparando minha pergunta de “o que seria essas cartas?” mais depois de ler alguns comentários acima fiquei até com medo kkkkk 

 

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