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Diversificação: Compra de Ativos do Mesmo Setor


Maxsuel Fernandes Maccari

Pergunta

Eu tenho uma dúvida que eu estava inclusive guardando para a live de ontem, porém não consegui participar.

Terminei o módulo 4 recentemente, e estou montando a minha carteira. Pesquisando e comparando alguns ativos, constatei algumas situações:

  • Banco ABC
    • Banco com foco em grandes empresas;
  • Banco BTG
    • Maior banco de investimento do Brasil, com uma carteira e produtos financeiros voltados para investidores;
  • Banco Itaú
    • Maior banco privado do Brasil, com produtos diversificados para empresas e público em geral;

Então faria sentido eu ter 3 bancos em minha carteira, mesmo sendo empresas do mesmo setor, sendo que o público alvo desses bancos são diferentes?

Outro setor que eu comecei a analisar seriam as empresas de energia, e me surgiu essa dúvida em relação a empresas. Vale a pena eu ter duas empresas de energia na carteira quando estas atendem setores ou tem um percentual de serviços diferentes (uma focada em geração, outra em distribuição, uma que atua mais no Centro-Oeste e em Minas, outra que atua mais no Sul)?

E por fim, tenho uma dúvida similar com fundos imobiliários. Os setores os quais eu pretendo ter a maior parte dos fundos são de galpões logístico e shoppings. Pode ser que haja uma concorrência entre os fundos, mas não como as empresas. Faz sentido eu ter 2 fundos de galpões e 2 fundos de Shopping, dado que ambos detém imóveis em localidades diferentes, atendem empresas diferentes, e as vezes setores diferentes?

Eu entendo que não seja saudável ter muita contração em um único setor, e isso representa um risco. Porém não tenho a intenção de me concetrar em poucos setores, mas privilegiar aqueles mais sólidos (como bancos, energia elétrica, galpões logísticos e shoppings) com uma certa diversificação dentro desses setores. Essa estratégia faz algum sentido?

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9 respostas para essa pergunta

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Não tem nada de errado em investir em várias empresas de um mesmo setor, contanto que você defina um percentual máximo para esse setor dentro da sua estratégia. Dá para ajustar isso no Diagrama do Cerrado, usando as notas que você atribui a cada empresa.

Sobre concentrar em setores específicos, se forem setores descorrelacionados, essa pode ser uma ótima maneira de proteger sua carteira. E, além disso, você está falando de setores perenes, como bancos, energia elétrica e imobiliário, que historicamente oferecem estabilidade e resiliência ao longo do tempo.

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19 minutes ago, Vinicius Costa De Abreu disse:

Então creio que o principal problema da maior exposição a um mesmo setor é o risco atrelado ao setor como um todo e não na diversificação da forma como ele lucra.

Sim, esse é um ponto que me causa um grande receio. Porém outro ponto que me incomoda é privilegiar um ativo na carteira de uma empresa grande e consolidada (como o Itaú) e ignorar uma empresa que tem um bom potencial de crescimento (como o ABC). O mesmo vale para localidades, já que há um espaço grande para indústrias no Centro Oeste crescer (e logo consumir mais energia) enquanto o sul já tem uma industrialização mais estável.

 

19 minutes ago, Vinicius Costa De Abreu disse:

Eu também avaliaria a gestão, considerando coisas como, taxas de administração e performance, benchmark a ser batido, se a gestão é ou não inovadora no sentido de que ela está sempre buscando melhoria para o fundo. 

Eu comecei a avaliar os fundos pelos gestores. O problema é que fundos bem geridos normalmente apresentam Yield baixo, e um P/VP mais próximo ou maior do que 1. Outro ponto que me incomodou (um exemplo no HGLG11, que tem um gestor bom) foi a alavancagem, logo eu gostaria de adicionar outro fundo menos alavancado para compensar esse risco, e também equlibrar o Yield (por isso estou cogitando o BTLG11).

Quanto aos fundos de Shopping, a ideia é a mesma.

15 minutes ago, Felipe Monteiro disse:

Não tem nada de errado em investir em várias empresas de um mesmo setor, contanto que você defina um percentual máximo para esse setor dentro da sua estratégia. Dá para ajustar isso no Diagrama do Cerrado, usando as notas que você atribui a cada empresa.

Então, eu gostaria de poder definir isso no diagrama do serrado. Infelizmente lá não é possível dar pesos para as perguntas, e limitar uma exposição demasiada em um setor. Mas vou tentar criar algumas perguntas para equilibrar isso. Obrigado.

Editado por Maxsuel Fernandes Maccari
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1 hour ago, Maxsuel Fernandes Maccari disse:

Eu tenho uma dúvida que eu estava inclusive guardando para a live de ontem, porém não consegui participar.

Terminei o módulo 4 recentemente, e estou montando a minha carteira. Pesquisando e comparando alguns ativos, constatei algumas situações:

  • Banco ABC
    • Banco com foco em grandes empresas;
  • Banco BTG
    • Maior banco de investimento do Brasil, com uma carteira e produtos financeiros voltados para investidores;
  • Banco Itaú
    • Maior banco privado do Brasil, com produtos diversificados para empresas e público em geral;

Então faria sentido eu ter 3 bancos em minha carteira, mesmo sendo empresas do mesmo setor, sendo que o público alvo desses bancos são diferentes?

Outro setor que eu comecei a analisar seriam as empresas de energia, e me surgiu essa dúvida em relação a empresas. Vale a pena eu ter duas empresas de energia na carteira quando estas atendem setores ou tem um percentual de serviços diferentes (uma focada em geração, outra em distribuição, uma que atua mais no Centro-Oeste e em Minas, outra que atua mais no Sul)?

E por fim, tenho uma dúvida similar com fundos imobiliários. Os setores os quais eu pretendo ter a maior parte dos fundos são de galpões logístico e shoppings. Pode ser que haja uma concorrência entre os fundos, mas não como as empresas. Faz sentido eu ter 2 fundos de galpões e 2 fundos de Shopping, dado que ambos detém imóveis em localidades diferentes, atendem empresas diferentes, e as vezes setores diferentes?

Eu entendo que não seja saudável ter muita contração em um único setor, e isso representa um risco. Porém não tenho a intenção de me concetrar em poucos setores, mas privilegiar aqueles mais sólidos (como bancos, energia elétrica, galpões logísticos e shoppings) com uma certa diversificação dentro desses setores. Essa estratégia faz algum sentido?

Bom dia, @Maxsuel Fernandes Maccari!

Apenas complementando nossos amigos.

Não existe certo ou errado em se expor em mais de uma empresa no mesmo setor.

O que acho importante é você entenderá ônus e bônus dessa decisão.

- quando investimos em mais de uma empresa do mesmo setor, estamos aumentando o nosso risco não sistemático que é o risco mitigado pela diversificação. Este risco engloba setores. Em outras palavras, eventos que abale um setor independente de quem esteja nele, todos sofrerão. Pegando o gancho de bancos como exemplo, por mais que os bancos tenham ênfases diferentes eles estão inseridos aos mesmos riscos bancários como a inadimplência, dentre outros.

- outro ponto que costuma-se levar em consideração é o marketshare. Novamente, por mais que os bancos tenham focos diferentes, eles não deixam de competir por um mesmo espaço de mercado. Isso implica que para um crescer, provavelmente ele está tomando espaço do outro.

 

Novamente, lembre-se que não tem certo ou errado. Pondere essas colocações a fins de ver se você está de acordo com suas decisões. Se você estiver ciente e vai dormir tranquilo com maiores exposições em um mesmo setor, manda bala.

 

Espero que agregue ao tema!

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2 horas atrás, Maxsuel Fernandes Maccari disse:

Sim, esse é um ponto que me causa um grande receio. Porém outro ponto que me incomoda é privilegiar um ativo na carteira de uma empresa grande e consolidada (como o Itaú) e ignorar uma empresa que tem um bom potencial de crescimento (como o ABC). O mesmo vale para localidades, já que há um espaço grande para indústrias no Centro Oeste crescer (e logo consumir mais energia) enquanto o sul já tem uma industrialização mais estável.

 

Mas aí nesse caso parece que você está com o viés do FOMO, pq se pensar logicamente pro ABC crescer a ponto de se tornar um gigante, ele tem que ter uma capitação de mercado que permita isso, e creio que seja meio improvável ele ganhar mercado de gigantes como Itaú, Banco do Brasil, Santander, Bradesco…

 

POREM, deixo aqui uma ressalva. Pode ser sim que o banco cresça e se valorize mesmo que não se torne um gigante, nesse cenário eu colocaria ele como uma aposta da carteira, então ele entraria naqueles 5% do seu patrimônio que vc vai usar pra especular por sua conta e risco. Não é uma recomendação, porém muitos aqui inclusive eu temos essa especulação em carteira, mas lembre-se de mantê-la sempre controlada, eu não passo de 5% do patrimônio em todos os ativos que busco especular, apesar de não ser o certo, sempre fica a pergunta “e se…” (essa é minha opinião cara, se você escolher esse caminho lembre-se que é você que vai carregar o seu pecado).

 

2 horas atrás, Maxsuel Fernandes Maccari disse:

Eu comecei a avaliar os fundos pelos gestores. O problema é que fundos bem geridos normalmente apresentam Yield baixo, e um P/VP mais próximo ou maior do que 1. Outro ponto que me incomodou (um exemplo no HGLG11, que tem um gestor bom) foi a alavancagem, logo eu gostaria de adicionar outro fundo menos alavancado para compensar esse risco, e também equlibrar o Yield (por isso estou cogitando o BTLG11).

Quanto aos fundos de Shopping, a ideia é a mesma.

Nesse caso já depende muito a estratégia, não sei em que momento da sua vida você se encontra, mas se você estiver num período de acumulação onde você deseja que seu patrimônio cresça seria interessante você considerar o fato de que focar muito em fundos imobiliários pode atrasar o seu processo, devido ao fato deles não crescerem na mesma proporção das empresas.


Dito isso, caso seu cenário seja outro e você já esteja em épocas de considerar uma boa fatia de fundos imobiliários, valeria mesmo a pena se arriscar em fundos mal geridos ou duvidosos, pelo fato de pagarem um yield alto? Ou por estarem abaixo do valor patrimonial? 
Os fundos bem geridos estão sim precificados no valor justo ou acima, mas nem sempre são assim, daí a importância da consistência nos aportes para criar um preço médio ao longo do tempo que vai te permitir um YOC (yield on cost) cada vez maior.

quanto ao fato de qual fundo escolher no seguimento você mesmo se respondeu na perguntar exibindo um fato que te preocupa e te faz preferir x ao invés de y. O objetivo da escolha racional é poder dormir tranquilo, você não vai conseguir ter tranquilidade investindo em ativos que te incomodam, pense nisso.

 

 

Editado por Vinicius Costa De Abreu
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39 minutes ago, Vinicius Costa De Abreu disse:

Os fundos bem geridos estão sim precificados no valor justo ou acima, mas nem sempre são assim, daí a importância da consistência nos aportes para criar um preço médio ao longo do tempo que vai te permitir um YOC (yield on cost) cada vez maior.

Exatamente como dito na live de ontem. Escolhem-se excelentes empresas para a carteira e fazem-se aportes constantes. O Diagrama fará a parte dele de sugerir as melhores alocações de acordo com o risco. 
 

Estou um pouco longe de começar a investir em ativos de risco (tenho que montar primeiro a reserva de emergência e pagar o meu financiamento), mas aos pouquinhos vamos entendendo o dia a dia. 😇

Agora é só segurar a ansiedade. 

Editado por Helder Jr
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3 horas atrás, Vinicius Costa De Abreu disse:

Mas aí nesse caso parece que você está com o viés do FOMO, pq se pensar logicamente pro ABC crescer a ponto de se tornar um gigante, ele tem que ter uma capitação de mercado que permita isso, e creio que seja meio improvável ele ganhar mercado de gigantes como Itaú, Banco do Brasil, Santander, Bradesco…

POREM, deixo aqui uma ressalva. Pode ser sim que o banco cresça e se valorize mesmo que não se torne um gigante, nesse cenário eu colocaria ele como uma aposta da carteira, então ele entraria naqueles 5% do seu patrimônio que vc vai usar pra especular por sua conta e risco. Não é uma recomendação, porém muitos aqui inclusive eu temos essa especulação em carteira, mas lembre-se de mantê-la sempre controlada, eu não passo de 5% do patrimônio em todos os ativos que busco especular, apesar de não ser o certo, sempre fica a pergunta “e se…” (essa é minha opinião cara, se você escolher esse caminho lembre-se que é você que vai carregar o seu pecado).

Não tenho essa visão de estar especulando pelos ativos em estudos terem bons fundamentos. Eu diria que são ativos mais no "meio" do triângulo, não no topo.

Itaú se trata de uma Blue Chips, uma empresa grande e segura, que investe em tecnologia e inovação, e que ainda vai estar em muito tempo no mercado. Acredito que seja uma empresa com potencial de crescimento, mas não no mesmo nível de uma Mid-Cap ou Small-Cap.

Pode ser uma dose de FOMO, mas não creio que seja especulação. Pelo que entendi, especulação está mais em empresas e com um grau maior de risco (risco a ponto de perder todo valor investido). Essa seria uma empresa mais do "meio" se for considerar triângulo invertido.

Minha dúvida seria se, ao me posicionar em um setor perene, se devo considerar apenas uma única empresa que seja líder do setor. Ou se faz sentido considerar outras que não são líderes, mas tem um potencial de crescimento sem prejudicar a que já é líder ou sejam líderes em um sub-setor.

3 horas atrás, Vinicius Costa De Abreu disse:

Nesse caso já depende muito a estratégia, não sei em que momento da sua vida você se encontra, mas se você estiver num período de acumulação onde você deseja que seu patrimônio cresça seria interessante você considerar o fato de que focar muito em fundos imobiliários pode atrasar o seu processo, devido ao fato deles não crescerem na mesma proporção das empresas.

Bom, estou nos meus 34 anos. Meu foco maior é crescimento, por isso eu gostaria de pelo menos ter 50% da carteira em Ações, e 25% em Renda fixa. Entre os outros 25% eu pretendo encaixar FIIs (sejam de papeis ou tijolos), REITs, criptomoedas, talvez mais renda fixa ou mais ações (isso vai depender do momento). Uma porcentagem assim travaria a carteira? Bom, 50% é o mínimo que pretendo ter em ações, e 25% é o mínimo que pretendo ter em renda fixa, mas gostaria de ter uma carteira bem diversificada.

Editado por Maxsuel Fernandes Maccari
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14 horas atrás, Maxsuel Fernandes Maccari disse:

Minha dúvida seria se, ao me posicionar em um setor perene, se devo considerar apenas uma única empresa que seja líder do setor. Ou se faz sentido considerar outras que não são líderes, mas tem um potencial de crescimento sem prejudicar a que já é líder ou sejam líderes em um sub-setor.

Na minha opinião isso não é um problema desde que não se torne uma regra, por exemplo você aplicar esse método para todos os setores, não sei se seria bom, mas eu particularmente tenho duas empresas do mesmo setor em 2 setores dos 7 que invisto, e já acho que seja muito porém eu pondero a porcentagem de distribuição pra não ser um alta exposição 

 

14 horas atrás, Maxsuel Fernandes Maccari disse:

Bom, estou nos meus 34 anos. Meu foco maior é crescimento, por isso eu gostaria de pelo menos ter 50% da carteira em Ações, e 25% em Renda fixa. Entre os outros 25% eu pretendo encaixar FIIs (sejam de papeis ou tijolos), REITs, criptomoedas, talvez mais renda fixa ou mais ações (isso vai depender do momento). Uma porcentagem assim travaria a carteira? Bom, 50% é o mínimo que pretendo ter em ações, e 25% é o mínimo que pretendo ter em renda fixa, mas gostaria de ter uma carteira bem diversificada.

A distribuição está boa, você pensa em investir em dólar no futuro? O crescimento acaba sendo maior ainda quando se coloca o dólar na equação. 

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1 hour ago, Vinicius Costa De Abreu disse:

Na minha opinião isso não é um problema desde que não se torne uma regra, por exemplo você aplicar esse método para todos os setores, não sei se seria bom, mas eu particularmente tenho duas empresas do mesmo setor em 2 setores dos 7 que invisto, e já acho que seja muito porém eu pondero a porcentagem de distribuição pra não ser um alta exposição 

Bom, não pretendo me expor mais do que o necessário em setores não perenes. Acredito que o diagrama irá ajudar a filtrar isso. Minha dúvida quanto a isso é também pela dificuldade em achar boas ações fora desses setores mais perenes (bancos e energia elétrica). Nas indústrias, sinto que v

 

ou ter todas as ações que todo mundo já tem na carteira (KLABIN, WEG).

1 hora atrás, Vinicius Costa De Abreu disse:

A distribuição está boa, você pensa em investir em dólar no futuro? O crescimento acaba sendo maior ainda quando se coloca o dólar na equação. 

Sim, pretendo colocar dólar. REITs junto com FIIs, e Stocks na porcentagem de Ações. Talvez 50%/50%. Minha renda vem do exterior, e gostaria de preservar esse valor. Ainda não comecei a me planejar quanto a isso porque não fiz o módulo de investimentos no exterior.

 

19 horas atrás, Helder Jr disse:

Estou um pouco longe de começar a investir em ativos de risco (tenho que montar primeiro a reserva de emergência e pagar o meu financiamento), mas aos pouquinhos vamos entendendo o dia a dia. 😇

Agora é só segurar a ansiedade. 

Eu terminei minha reserva de emergência há pouco tempo. Investir tendo uma reserva é outra vida. Você tem liberdade de investir em ativos menos líquidos de renda fixa que paga mais (como CDBs prefixado 16% A.A., ou Tesouro IPCA+) e de tomar um pouco mais de risco no mercado variável.

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