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Visão do Americano do Crédito Educativo, Custo do Ensino Superior de Qualidade, Endividamento e o que fazer para os filhos prosperarem....


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Oi S@rdinhas,

Nessas duas últimas semanas eu estava nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia visitando meu filho.  Ele é dessas pessoas que faz amizade com facilidade e como instrutor de Jiu-Jitsu, tem vários amigos/alunos empresários dos mais diversos ramos.

Num churrasco com uns 20 desses amigos dele, o papo virou para o que está acontecendo hoje com a educação superior.

Antes de existir o crédito educativo, uma boa universidade custava entre 30 e 40 mil dólares ao ano, que era o que o americano médio pagava.  Ele poupava grana durante vários anos para dispor de uns 200 mil dólares para custear os estudos.  Depois que o crédito educativo foi introduzido, não é mais necessário que a família do aluno disponha da grana toda dos estudos, pois ele pode financiar o estudo a perder de vista e com isso, hoje em dia é normal que uma boa universidade cobre até 150 mil dólares por cada um dos 5 anos de formação.

Os americanos mais "pé no chão" estão fazendo a seguinte conta:  Ao concluir o ensino médio, se o filho tem vocação para abrir um negócio próprio, o pai se dispõe a bancar o investimento, reservando cerca de 100 mil dólares para o filho "perder" sem culpa, nessa sua primeira empreitada com empresário.  O pai te consciência que é muito provável que o primeiro negócio do filho não tenha o sucesso imaginado e que o negócio afunde depois de 1 ano.  Depois disso, o pai encoraja o filho a encontrar um emprego, onde vai aprender a ser empregado e o pai não se importa em bancar o filho por mais um ano, para que ele aprenda, como empregado, como é ser empresário.

Depois desse segundo ano de "aprender a ser empresário", o filho, com ajuda do pai, se aventuram novamente pelo empreendedorismo, já com dois anos de bagagem nas costas e o que eles tem observado é que a taxa de sucesso nessa segunda empreitada é bastante alta.

Se tudo correr conforme os planos, o sucesso profissional do filho vai custar uns 60% do que custaria a formação superior.

Eu achei a teoria interessante e diferente.  Não sei avaliar na prática o que acontece.

O que vocês acham dessa teroria?

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21 minutes ago, William Redig disse:

Oi S@rdinhas,

Nessas duas últimas semanas eu estava nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia visitando meu filho.  Ele é dessas pessoas que faz amizade com facilidade e como instrutor de Jiu-Jitsu, tem vários amigos/alunos empresários dos mais diversos ramos.

Num churrasco com uns 20 desses amigos dele, o papo virou para o que está acontecendo hoje com a educação superior.

Antes de existir o crédito educativo, uma boa universidade custava entre 30 e 40 mil dólares ao ano, que era o que o americano médio pagava.  Ele poupava grana durante vários anos para dispor de uns 200 mil dólares para custear os estudos.  Depois que o crédito educativo foi introduzido, não é mais necessário que a família do aluno disponha da grana toda dos estudos, pois ele pode financiar o estudo a perder de vista e com isso, hoje em dia é normal que uma boa universidade cobre até 150 mil dólares por cada um dos 5 anos de formação.

Os americanos mais "pé no chão" estão fazendo a seguinte conta:  Ao concluir o ensino médio, se o filho tem vocação para abrir um negócio próprio, o pai se dispõe a bancar o investimento, reservando cerca de 100 mil dólares para o filho "perder" sem culpa, nessa sua primeira empreitada com empresário.  O pai te consciência que é muito provável que o primeiro negócio do filho não tenha o sucesso imaginado e que o negócio afunde depois de 1 ano.  Depois disso, o pai encoraja o filho a encontrar um emprego, onde vai aprender a ser empregado e o pai não se importa em bancar o filho por mais um ano, para que ele aprenda, como empregado, como é ser empresário.

Depois desse segundo ano de "aprender a ser empresário", o filho, com ajuda do pai, se aventuram novamente pelo empreendedorismo, já com dois anos de bagagem nas costas e o que eles tem observado é que a taxa de sucesso nessa segunda empreitada é bastante alta.

Se tudo correr conforme os planos, o sucesso profissional do filho vai custar uns 60% do que custaria a formação superior.

Eu achei a teoria interessante e diferente.  Não sei avaliar na prática o que acontece.

O que vocês acham dessa teroria?

Fala, @William Redig !

Caraca, que doido isso. Mas bem curioso. 

Investir o dinheiro no filho na "escola prática da vida" não em aprece uma alternativa ruim não ainda mais sabendo dos riscos.

Tenho a sensação de que algo assim talvez esteja se tornando cada vez mais comum. Digo isso pois há pouco tempo, minha psicóloga comentou sobre os estudos das filhas dela. Uma quer prestar vestibular para entrar na faculdade e fazer o curso que deseja. Logo, ela estuda para isso dentro dos modelos convencionais que temos por aqui seguindo a ideia de cursinho que prepara para este caminho. Já a outra filha dela estuda em uma escolha com foco em empreendedorismo. Ao invés de se ter aulas como sempre tivemos que visam fazer provas e entrar em cursos e afins, ela tem aulas muito mais direcionadas ao ramo de negócios: vendas, administração, educação financeira, estatística, empreendedorismo, etc, tudo com foco mesmo para o aluno que pensa que não quer trabalhar para outros e sim ter seu próprio negócio.

Nunca tinha ouvido falar disso por aqui mas achei bem interessante.

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Duas situações interessantes e que abre a mente, ainda mais eu que tenho uma filha pequena.
Antigamente faculdade era sinal de 'garantia' de uma vida melhor. Hoje tenho uma visão diferente da época eu que fui universitário. Acredito que a faculdade é algo maior do que o diploma na bagagem que ela proporciona de vida (digo conhecer pessoas, abdicar de reuniões familiares, responsabilidade (e pressão) de adolescente de ter que escolher o que quer para 'o resto da vida')...mas a faculdade em si não é uma garantia de nada na prática sem a vontade de correr atrás do que se quer e colocar a mão na massa.

Com certeza a experiência de vida conta muito e dependendo o rumo que a pessoa quer seguir, a 'faculdade da vida' deve realmente ensinar mais (mesmo que em poucos anos) do que uma graduação.

Teoria e prática podem andar de mãos dadas mas leva um tempo pra alinhar ambas as coisas né?! 


Obrigado por compartilhar isso com a gente

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A realidade do americano é outro nível, praticamente o berço do capitalismo… 

aonde o sistema faz com que você realmente empreenda, tudo mais fácil, não existe o famoso jeitinho, ou é ou não é…

lembro que meu primeiro choque de realidade foi quando fui tirar a drive license, depois de marcar online, e chegar no local, em 2horas já estava com minha habilitação na mão…  até pensei, será que fiz algo de errado e passei na frente de alguém? 
 

depois fui no banco abrir a conta, acho que não levou 30 minutos, já estava com a conta aberta… 

depois disso entendi por que o David passou no Brasil para abrir tal conta da história…

Mas voltando ao post kkkk realmente faculdade antes era algo que quem tinha se diferenciava… vejo que cada vez mais está virando um “comércio” não só no Brasil como no mundo a fora… você ter experiência, ter “quebrado” uma vez, é sinal de conhecimento, a vida vale mais do que um diploma… 

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Acredito que como tudo na vida... temos o bom e velho DEPENDE.

Infelizmente ou felizmente sei lá, não da pra todo mundo virar empreendedor na "marra" ou porque o pai quer, acredito que isso passe por diversas aptidões e vontades, que devem ser da própria pessoa...

Então não sei se essa formula/remédio pode ser aplicada indiscriminadamente, pode haver contraindicações kkkk

Mas o que mais chama atenção no que você contou, é que sempre que o governo mete a mão e quer "ajudar" mais fode do que ajuda... vide o custo o ensino superior por lá, pelo que entendi subiu quase 4 vezes quando o governo se propôs a ajudar.

Não me entendam de forma errada, eu adoro o empreendedorismo e tudo mais, só tenho grandes duvidas se é para todos.

 

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On 12/11/2024 at 13:54, William Redig disse:

Oi S@rdinhas,

Nessas duas últimas semanas eu estava nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia visitando meu filho.  Ele é dessas pessoas que faz amizade com facilidade e como instrutor de Jiu-Jitsu, tem vários amigos/alunos empresários dos mais diversos ramos.

Num churrasco com uns 20 desses amigos dele, o papo virou para o que está acontecendo hoje com a educação superior.

Antes de existir o crédito educativo, uma boa universidade custava entre 30 e 40 mil dólares ao ano, que era o que o americano médio pagava.  Ele poupava grana durante vários anos para dispor de uns 200 mil dólares para custear os estudos.  Depois que o crédito educativo foi introduzido, não é mais necessário que a família do aluno disponha da grana toda dos estudos, pois ele pode financiar o estudo a perder de vista e com isso, hoje em dia é normal que uma boa universidade cobre até 150 mil dólares por cada um dos 5 anos de formação.

Os americanos mais "pé no chão" estão fazendo a seguinte conta:  Ao concluir o ensino médio, se o filho tem vocação para abrir um negócio próprio, o pai se dispõe a bancar o investimento, reservando cerca de 100 mil dólares para o filho "perder" sem culpa, nessa sua primeira empreitada com empresário.  O pai te consciência que é muito provável que o primeiro negócio do filho não tenha o sucesso imaginado e que o negócio afunde depois de 1 ano.  Depois disso, o pai encoraja o filho a encontrar um emprego, onde vai aprender a ser empregado e o pai não se importa em bancar o filho por mais um ano, para que ele aprenda, como empregado, como é ser empresário.

Depois desse segundo ano de "aprender a ser empresário", o filho, com ajuda do pai, se aventuram novamente pelo empreendedorismo, já com dois anos de bagagem nas costas e o que eles tem observado é que a taxa de sucesso nessa segunda empreitada é bastante alta.

Se tudo correr conforme os planos, o sucesso profissional do filho vai custar uns 60% do que custaria a formação superior.

Eu achei a teoria interessante e diferente.  Não sei avaliar na prática o que acontece.

O que vocês acham dessa teroria?

Eu particularmente acho que a universidade teve seu propósito bastante desvirtuado ao longo do tempo. Entendo que é um lugar de estudo, pensamento, exploração de possibilidade, pesquisa, etc.

Uma pessoa que deseja se inserir no mercado de trabalho não deveria precisar de uma graduação. Entendo que os modelos de formação  técniica/tecnológica são os mais adequados pra isso.

Um país que tem um sistema educacional que abarca bem essa questão na minha opinião é a Alemanha. Você constrói seu histórico escolar desde a 5a série primária, e para acessar a Universitat (cade meu trema?) precisa ter excelentes notas e frequentar escolas específicas. Esses locais são para formação de acadêmicos (e professoores).

Para formações mais práticas, existem as Fachschule (Fach é "disciplina, matéria"), que entendo que são o equivalente ao nosso tecnólogo ou algo assim. Para essas, não é necessário ter tanta excelência acadêmica.

Trouxe isso pq me incomoda demais a visão de que a escola da vida substitui o ensino formal. Como o amigo @Erik Shine bem apontou, frequentar uma instituição de ensino é muito maior do que a formação acadêmica/conteúdo. É uma parte importante da formação de uma pessoa. Particularmente acredito que fomentar empreendedorismo em detrimento da educação é um erro.

Mas tbm acredito que a educação poderia ter um viés mais prático/realista em muitos momentos. 

Sempre, pra tudo? Não. Estudar história dos Hunos, estudar o romantismo do século XVIII, estudar Locke.... tudo isso engrandece o Espírito. Pobre de quem não quis/não pôde.

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6 horas atrás, Francisco Viégas Vianna disse:

Eu particularmente acho que a universidade teve seu propósito bastante desvirtuado ao longo do tempo. Entendo que é um lugar de estudo, pensamento, exploração de possibilidade, pesquisa, etc.

Uma pessoa que deseja se inserir no mercado de trabalho não deveria precisar de uma graduação. Entendo que os modelos de formação  técniica/tecnológica são os mais adequados pra isso.

Um país que tem um sistema educacional que abarca bem essa questão na minha opinião é a Alemanha. Você constrói seu histórico escolar desde a 5a série primária, e para acessar a Universitat (cade meu trema?) precisa ter excelentes notas e frequentar escolas específicas. Esses locais são para formação de acadêmicos (e professoores).

Para formações mais práticas, existem as Fachschule (Fach é "disciplina, matéria"), que entendo que são o equivalente ao nosso tecnólogo ou algo assim. Para essas, não é necessário ter tanta excelência acadêmica.

Trouxe isso pq me incomoda demais a visão de que a escola da vida substitui o ensino formal. Como o amigo @Erik Shine bem apontou, frequentar uma instituição de ensino é muito maior do que a formação acadêmica/conteúdo. É uma parte importante da formação de uma pessoa. Particularmente acredito que fomentar empreendedorismo em detrimento da educação é um erro.

Mas tbm acredito que a educação poderia ter um viés mais prático/realista em muitos momentos. 

Sempre, pra tudo? Não. Estudar história dos Hunos, estudar o romantismo do século XVIII, estudar Locke.... tudo isso engrandece o Espírito. Pobre de quem não quis/não pôde.

Oi @Francisco Viégas Vianna, entendo a sua colocação e meu post nunca teve uma intensão de denegrir a formação acadêmica.  Como você bem colocou, existem casos e casos.  Pesquisas e estudos que acontecem no meio acadêmico são fundamentais para a evolução, mas são para uma elite de crânios.  Os altíssimos custos do estudo formal é que está levando à busca de alternativas numa realidade muito de recursos e informação como é a internet hoje em dia.  O que relatei foi o que ouvi de vários empresários com filhos na faixa de até uns 15 anos de idade, que estão avaliando se o custo x benefício da educação formal é o melhor caminho para o sucesso profissional de seus decendentes.

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2 horas atrás, William Redig disse:

Oi @Francisco Viégas Vianna, entendo a sua colocação e meu post nunca teve uma intensão de denegrir a formação acadêmica.  Como você bem colocou, existem casos e casos.  Pesquisas e estudos que acontecem no meio acadêmico são fundamentais para a evolução, mas são para uma elite de crânios.  Os altíssimos custos do estudo formal é que está levando à busca de alternativas numa realidade muito de recursos e informação como é a internet hoje em dia.  O que relatei foi o que ouvi de vários empresários com filhos na faixa de até uns 15 anos de idade, que estão avaliando se o custo x benefício da educação formal é o melhor caminho para o sucesso profissional de seus decendentes.

Bom, só pra deixar claro que eu não achei que vc estava atacando a formação acadêmica. Só estava contribuindo com a minha visão das coisas.

Acho que estudo é fundamental pro que quer que vc vá fazer na vida. Talvez esse estudo não esteja na universidade, blz. Mas tenho a sensação de que as pessoas que vc relatou que estão avaliando isso provavelmente não estão pensando muito no intangível dessa formação, apenas mensurando sucesso como sucesso financeiro e sustentando a visão de que conhecimento que não se reverte em riqueza não "vale a pena" (na falta de uma expressão melhor)

É uma visão. Só discordo dela.

Editado por Francisco Viégas Vianna
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Na questão apresentada pelo @Edison Paulini (educação das filhas da psicóloga), acho muito importante entender que o "empreendedorismo" não é uma "opção" em detrimento de outras áreas do conhecimento, ele deve ser tratado em paralelo ou mesmo inerente ao estudo de qualquer área do conhecimento. O empreendedorismo deveria ser entendido como um "estado de esperíto", até mesmo para aqueles que se propõe a ser "empregados", ou seja deveriam empreender no CNPJ de outro. Da mesma forma, penso que "Educação Financeira" deveria ser aplicado. E no caso da segunda filha, eu diria que ela desperta interesses para a área de gestão, não é uma formação específica para o "empreendedorismo". O que quero reforçar com isso é que empreender é independente das áreas de conhecimento, e algumas áreas são mais cobradas o conhecimento formal (faculdade) e outras áreas um pouco menos. Um médico pode ser um "empreendedor", mas se ele não for formado em medicina (ou áreas afins), será bem mais difícil (não impossível) de ele empreender em algumas áreas da saúde.  Já na área da computação, por exemplo, é meio "porra loca" e seria muito fácil para qualquer criança de 12 anos criar um aplicativo e talfez faturar alguns milhões ($). Posto isso, é importante que quem está pra tomar uma decisão (ou influenciar alguém), fazer ou não uma faculade, é necessário pensar muito bem antes decidir "não cursar" um curso superior (formal). 

No tópico inicial do @William Redig, claro que há de se considerar o alto custo dessa formação, mas ainda assim, a teoria aplicada da a entender que os pais teriam condições de investirem nessa etapa final da formação do jovem, mas resolve não o fazer considerando que o jovem irá empreender num negócio qualquer, com altas possibilidades de "quebrar" esse primeiro empreendimento, depois irá trabalhar cerca de 1 ano (ou X tempo) como funcionário e ele terá êxito num segundo negócio, mas eu pergunto, será mesmo?! Qual é a estatística de êxito nesse segundo empreendimento? E se o segundo, terceiro, quarto... falharem... será que não teria sido melhor dedicar os esforços iniciais para concluir a formação (formal) do jovem e depois, se for o caso começar a empreender no CNPJ de outro, ou mesmo começar a empreender com CAPITAL de terceiros ? Pra mim, um caminho não invalida o outro. Ouvi uma palestra essa semana, e o palestrante tratou da questão da alta longevidade dessa geração, parece-me que "tempo de vida" não é um grande problema para essa e as próximas gerações, então "porque não" investir mais alguns anos nos estudos formais? 

Isso tudo é muito individual.

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