William Redig Postado Terça-feira às 16:54 Compartilhar Postado Terça-feira às 16:54 Oi S@rdinhas, Nessas duas últimas semanas eu estava nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia visitando meu filho. Ele é dessas pessoas que faz amizade com facilidade e como instrutor de Jiu-Jitsu, tem vários amigos/alunos empresários dos mais diversos ramos. Num churrasco com uns 20 desses amigos dele, o papo virou para o que está acontecendo hoje com a educação superior. Antes de existir o crédito educativo, uma boa universidade custava entre 30 e 40 mil dólares ao ano, que era o que o americano médio pagava. Ele poupava grana durante vários anos para dispor de uns 200 mil dólares para custear os estudos. Depois que o crédito educativo foi introduzido, não é mais necessário que a família do aluno disponha da grana toda dos estudos, pois ele pode financiar o estudo a perder de vista e com isso, hoje em dia é normal que uma boa universidade cobre até 150 mil dólares por cada um dos 5 anos de formação. Os americanos mais "pé no chão" estão fazendo a seguinte conta: Ao concluir o ensino médio, se o filho tem vocação para abrir um negócio próprio, o pai se dispõe a bancar o investimento, reservando cerca de 100 mil dólares para o filho "perder" sem culpa, nessa sua primeira empreitada com empresário. O pai te consciência que é muito provável que o primeiro negócio do filho não tenha o sucesso imaginado e que o negócio afunde depois de 1 ano. Depois disso, o pai encoraja o filho a encontrar um emprego, onde vai aprender a ser empregado e o pai não se importa em bancar o filho por mais um ano, para que ele aprenda, como empregado, como é ser empresário. Depois desse segundo ano de "aprender a ser empresário", o filho, com ajuda do pai, se aventuram novamente pelo empreendedorismo, já com dois anos de bagagem nas costas e o que eles tem observado é que a taxa de sucesso nessa segunda empreitada é bastante alta. Se tudo correr conforme os planos, o sucesso profissional do filho vai custar uns 60% do que custaria a formação superior. Eu achei a teoria interessante e diferente. Não sei avaliar na prática o que acontece. O que vocês acham dessa teroria? 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Edison Paulini Postado Terça-feira às 17:20 Compartilhar Postado Terça-feira às 17:20 21 minutes ago, William Redig disse: Oi S@rdinhas, Nessas duas últimas semanas eu estava nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia visitando meu filho. Ele é dessas pessoas que faz amizade com facilidade e como instrutor de Jiu-Jitsu, tem vários amigos/alunos empresários dos mais diversos ramos. Num churrasco com uns 20 desses amigos dele, o papo virou para o que está acontecendo hoje com a educação superior. Antes de existir o crédito educativo, uma boa universidade custava entre 30 e 40 mil dólares ao ano, que era o que o americano médio pagava. Ele poupava grana durante vários anos para dispor de uns 200 mil dólares para custear os estudos. Depois que o crédito educativo foi introduzido, não é mais necessário que a família do aluno disponha da grana toda dos estudos, pois ele pode financiar o estudo a perder de vista e com isso, hoje em dia é normal que uma boa universidade cobre até 150 mil dólares por cada um dos 5 anos de formação. Os americanos mais "pé no chão" estão fazendo a seguinte conta: Ao concluir o ensino médio, se o filho tem vocação para abrir um negócio próprio, o pai se dispõe a bancar o investimento, reservando cerca de 100 mil dólares para o filho "perder" sem culpa, nessa sua primeira empreitada com empresário. O pai te consciência que é muito provável que o primeiro negócio do filho não tenha o sucesso imaginado e que o negócio afunde depois de 1 ano. Depois disso, o pai encoraja o filho a encontrar um emprego, onde vai aprender a ser empregado e o pai não se importa em bancar o filho por mais um ano, para que ele aprenda, como empregado, como é ser empresário. Depois desse segundo ano de "aprender a ser empresário", o filho, com ajuda do pai, se aventuram novamente pelo empreendedorismo, já com dois anos de bagagem nas costas e o que eles tem observado é que a taxa de sucesso nessa segunda empreitada é bastante alta. Se tudo correr conforme os planos, o sucesso profissional do filho vai custar uns 60% do que custaria a formação superior. Eu achei a teoria interessante e diferente. Não sei avaliar na prática o que acontece. O que vocês acham dessa teroria? Fala, @William Redig ! Caraca, que doido isso. Mas bem curioso. Investir o dinheiro no filho na "escola prática da vida" não em aprece uma alternativa ruim não ainda mais sabendo dos riscos. Tenho a sensação de que algo assim talvez esteja se tornando cada vez mais comum. Digo isso pois há pouco tempo, minha psicóloga comentou sobre os estudos das filhas dela. Uma quer prestar vestibular para entrar na faculdade e fazer o curso que deseja. Logo, ela estuda para isso dentro dos modelos convencionais que temos por aqui seguindo a ideia de cursinho que prepara para este caminho. Já a outra filha dela estuda em uma escolha com foco em empreendedorismo. Ao invés de se ter aulas como sempre tivemos que visam fazer provas e entrar em cursos e afins, ela tem aulas muito mais direcionadas ao ramo de negócios: vendas, administração, educação financeira, estatística, empreendedorismo, etc, tudo com foco mesmo para o aluno que pensa que não quer trabalhar para outros e sim ter seu próprio negócio. Nunca tinha ouvido falar disso por aqui mas achei bem interessante. 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
Erik Shine Postado Terça-feira às 17:31 Compartilhar Postado Terça-feira às 17:31 Duas situações interessantes e que abre a mente, ainda mais eu que tenho uma filha pequena. Antigamente faculdade era sinal de 'garantia' de uma vida melhor. Hoje tenho uma visão diferente da época eu que fui universitário. Acredito que a faculdade é algo maior do que o diploma na bagagem que ela proporciona de vida (digo conhecer pessoas, abdicar de reuniões familiares, responsabilidade (e pressão) de adolescente de ter que escolher o que quer para 'o resto da vida')...mas a faculdade em si não é uma garantia de nada na prática sem a vontade de correr atrás do que se quer e colocar a mão na massa. Com certeza a experiência de vida conta muito e dependendo o rumo que a pessoa quer seguir, a 'faculdade da vida' deve realmente ensinar mais (mesmo que em poucos anos) do que uma graduação. Teoria e prática podem andar de mãos dadas mas leva um tempo pra alinhar ambas as coisas né?! Obrigado por compartilhar isso com a gente 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
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