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Análise da Carteira de Renda Variável Nacional e Internacional


Guilherme Menezes

Pergunta

8 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

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16 minutes ago, Guilherme Menezes disse:

Bom dia, sardinhas! Tudo certo?

É o seguinte, acabei de consolidar minha carteira de investimentos e gostaria da opinião/análise de vocês. Destinei 35% para ações nacionais e 20% para internacionais. Atualmente tenho 30 anos e planejo me aposentar com mais ou menos 55 anos. Seguem as escolhas:

Nacionais
Elétrico -> EGIE3
Industrial -> WEGE3
Financeiro -> ITSA3 / BPAC11 / B3SA3
Seguros -> BBSE3
Saneamento -> SBSP3
Papel/Embalagens/Celulose -> KLBN11
Varejo -> VIVA3

Sei que estou correlacionado no setor bancário com a ITSA3 e BPAC11, mas acredito que o foco do BTG é diferente do Itaú. Mesmo que eles de certa forma disputem market share, acredito nas duas empresas e vou cuidar para não extrapolar o limite de 10% em cada dentro da carteira, até porque já tem também a B3. Além disso, escolhi a holding ao invés do ITUB porque acredito que a tendência é que ela dependa cada vez menos do Itaú, então pro longo prazo acredito que faça mais sentido.

Estou estudando também o setor de saúde, mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão, estou aberto a sugestões!

Internacionais
Global -> VT
EUA -> IVV
Europa -> VEA

Sei que tem um overlap do IVV com o VT, mas a intenção é realmente aumentar a exposição ao mercado americano.

E aí? O que acham?

 

Bom dia, @Guilherme Menezes !

Gostei da sua carteira. Enxuta, boas empresas já com históricos legais, um pouquinho de risco e volatilidade em duas empresas na minha visão mas isso não é um problema.

Um único adendo que deixo com relação a sua colocação sobre a dupla exposição entre ITSA e BPAC é que elas seguem sendo correlacionadas por conta do setor. Por mais que o foco delas seja diferente diminuindo o risco da empresa (um problema especifico na empresa que não necessariamente afete a outra) ainda existe o risco setorial, onde eventos que tangem bancos de maneira geral, vai afetar ambas. Mas como sempre, isso não quer dizer que seja um problema e precise ser evitado uma vez que você pelo visto já tem ciência sobre.

 

Bora pra cima!

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3 horas atrás, Guilherme Menezes disse:

Bom dia, sardinhas! Tudo certo?

É o seguinte, acabei de consolidar minha carteira de investimentos e gostaria da opinião/análise de vocês. Destinei 35% para ações nacionais e 20% para internacionais. Atualmente tenho 30 anos e planejo me aposentar com mais ou menos 55 anos. Seguem as escolhas:

Nacionais
Elétrico -> EGIE3
Industrial -> WEGE3
Financeiro -> ITSA3 / BPAC11 / B3SA3
Seguros -> BBSE3
Saneamento -> SBSP3
Papel/Embalagens/Celulose -> KLBN11
Varejo -> VIVA3

Sei que estou correlacionado no setor bancário com a ITSA3 e BPAC11, mas acredito que o foco do BTG é diferente do Itaú. Mesmo que eles de certa forma disputem market share, acredito nas duas empresas e vou cuidar para não extrapolar o limite de 10% em cada dentro da carteira, até porque já tem também a B3. Além disso, escolhi a holding ao invés do ITUB porque acredito que a tendência é que ela dependa cada vez menos do Itaú, então pro longo prazo acredito que faça mais sentido.

Estou estudando também o setor de saúde, mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão, estou aberto a sugestões!

Internacionais
Global -> VT
EUA -> IVV
Europa -> VEA

Sei que tem um overlap do IVV com o VT, mas a intenção é realmente aumentar a exposição ao mercado americano.

E aí? O que acham?

 

Uma ótima carteira.

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On 25/11/2024 at 09:51, Edison Paulini disse:

Bom dia, @Guilherme Menezes !

Gostei da sua carteira. Enxuta, boas empresas já com históricos legais, um pouquinho de risco e volatilidade em duas empresas na minha visão mas isso não é um problema.

Um único adendo que deixo com relação a sua colocação sobre a dupla exposição entre ITSA e BPAC é que elas seguem sendo correlacionadas por conta do setor. Por mais que o foco delas seja diferente diminuindo o risco da empresa (um problema especifico na empresa que não necessariamente afete a outra) ainda existe o risco setorial, onde eventos que tangem bancos de maneira geral, vai afetar ambas. Mas como sempre, isso não quer dizer que seja um problema e precise ser evitado uma vez que você pelo visto já tem ciência sobre.

 

Bora pra cima!

@Edison Paulini aproveitando sua resposta, podemos considerar uma correlação entre BPAC e B3SA, visto que a baixa demanda por investimentos enfraqueceria essas duas empresas?

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1 hour ago, Kenner Gonçalves Viana disse:

@Edison Paulini aproveitando sua resposta, podemos considerar uma correlação entre BPAC e B3SA, visto que a baixa demanda por investimentos enfraqueceria essas duas empresas?

ao meu ver existe a correlação setorial sim, mas os setores de atuação são bem diferentes. A B3 é o suporte técnico para todas as transações financeiras acontecerem. O BPAC só consegue operar no setor porque tem a B3 dando suporte. Se acontecer algo com o setor financeiro, as duas se ferram. Mas no dia que o setor financeiro quebrar, meu amigo, eu não vou nem querer saber de dinheiro, provavelmente estaremos no The Walking Dead ou no Comunismo kkkkkkk

Agora, ao meu ver uma baixa demanda por investimentos enfraquecer as duas é difícil de acontecer. Pode ser que caia a demanda por Renda Variável, mas a Renda Fixa segue super demandada, por exemplo. A margem pode diminuir, mas não o suficiente para levá-las ao prejuízo porque essas empresas estão cada vez mais diversificadas.

O BPAC por exemplo está reportando lucros recordes trimestre após trimestre mesmo com a Selic nas alturas e com uma queda de 8% nas negociações de Sales & Trading (negociação de títulos de renda variável e fixa) porque para além disso ele também tem outras linhas de serviço, como o próprio Asset, Wealth Management e o Corporate Lending
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A B3 mesmo com esse cenário desfavorável para a Renda Variável também segue em crescimento de receita. Inclusive a negociação da RV correspondeu a somente 33% da receita total, com alta de 1,6% em relação ao ano passado, enquanto as negociações de Renda Fixa aumentaram 15% no mesmo período. Outra coisa é que ela tem um segmento crescente de serviços de Tecnologia e dados que já está correspondendo a 20% da sua receita. Ou seja, ela não depende unicamente da Bolsa para se sustentar... 

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Não sei se estou certo, mas é no que acredito! Afinal, investir também é ter fé hahahaha

Editado por Guilherme Menezes
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On 25/11/2024 at 09:31, Guilherme Menezes disse:

Bom dia, sardinhas! Tudo certo?

É o seguinte, acabei de consolidar minha carteira de investimentos e gostaria da opinião/análise de vocês. Destinei 35% para ações nacionais e 20% para internacionais. Atualmente tenho 30 anos e planejo me aposentar com mais ou menos 55 anos. Seguem as escolhas:

Nacionais
Elétrico -> EGIE3
Industrial -> WEGE3
Financeiro -> ITSA3 / BPAC11 / B3SA3
Seguros -> BBSE3
Saneamento -> SBSP3
Papel/Embalagens/Celulose -> KLBN11
Varejo -> VIVA3

Sei que estou correlacionado no setor bancário com a ITSA3 e BPAC11, mas acredito que o foco do BTG é diferente do Itaú. Mesmo que eles de certa forma disputem market share, acredito nas duas empresas e vou cuidar para não extrapolar o limite de 10% em cada dentro da carteira, até porque já tem também a B3. Além disso, escolhi a holding ao invés do ITUB porque acredito que a tendência é que ela dependa cada vez menos do Itaú, então pro longo prazo acredito que faça mais sentido.

Estou estudando também o setor de saúde, mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão, estou aberto a sugestões!

Internacionais
Global -> VT
EUA -> IVV
Europa -> VEA

Sei que tem um overlap do IVV com o VT, mas a intenção é realmente aumentar a exposição ao mercado americano.

E aí? O que acham?

 

Todos já fizeram análises excelentes, vou dar minha humilde contribuição só para acrescentar =)

Sua carteira de investimentos mostra uma boa diversificação tanto nacional quanto internacional, com escolhas que refletem uma estratégia sólida para o longo prazo. Considero as escolhas muito bem acertadas para o seu objetivo. O ideal é isso, ter um objetivo e fazer uma escolha baseada em atingi-lo. 

Creio que o ponto forte é a escolha de setores defensivos e cíclicos, pois há equilíbrio entre setores mais estáveis (elétrico, financeiro, seguros, saneamento) e setores de maior volatilidade, mas com potencial de alto crescimento (industrial, varejo). Tem uma concentração controlada, mesmo com a exposição ao setor financeiro, sua estratégia de limitar a 10% por ativo ajuda a gerenciar riscos. Como o Eddy pontuou, são poucas empresas (o que considero melhor), as bem escolhidas e que você vai conseguir acompanhar com mais qualidade. Tb vejo que empresas como como ITSA, WEGE e EGIE são pilares em carteiras de aposentadoria por sua resiliência e capacidade de geração de valor consistente (visão de longo prazo). Minha sugestão é incluir uma empresa do setor de saúde, você pode avaliar quais estão com os melhores fundamentos e plano a longo prazo.

Análise da Carteira Internacional

O ETF VT é uma excelente escolha por ser um ETF que cobre o mercado global. Ele é ideal para diversificação geográfica e econômica, reduzindo riscos locais. O IVV é ETF do S&P 500 é um pilar para qualquer carteira internacional. Ele oferece exposição às 500 maiores empresas dos EUA, sendo uma escolha sólida para capturar crescimento no mercado americano. E na Europa o VEA é outro ETF excelente, que amplia a diversificação geográfica. A exposição à Europa e mercados desenvolvidos fora dos EUA complementa o VT e o IVV, com potencial de aproveitar a recuperação econômica europeia.

Vejo como pontos fortes diversificação Global, com o VT, você já tem uma excelente cobertura, mas a separação com IVV e VEA permite ajustar melhor o foco nos mercados. Além da escolha de ETFs reduz a necessidade de gerenciamento ativo e mantém custos baixos.

Sua carteira está bem distribuída, mas lembre-se de revisar periodicamente o balanceamento entre renda fixa e variável, ajustando conforme sua idade e perfil de risco. Eu consideraria um ETF com foco em mercados emergentes (como EEM ou IEMG) que pode adicionar exposição a regiões com maior potencial de crescimento. 

Incluir uma empresa ou fundo deste setor na carteira nacional pode trazer maior resiliência, já que saúde tem demanda estável mesmo em crises.

No geral, você está no caminho certo para atingir seus objetivos de aposentadoria aos 55 anos. A diversificação setorial, geográfica e o foco em empresas sólidas são aspectos muito positivos. Acompanhe regularmente os resultados e mantenha a disciplina de investimentos! 🚀

 

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3 horas atrás, Kenner Gonçalves Viana disse:

@Edison Paulini aproveitando sua resposta, podemos considerar uma correlação entre BPAC e B3SA, visto que a baixa demanda por investimentos enfraqueceria essas duas empresas?

Boa tarde, @Kenner Gonçalves Viana !

Apenas complementando nossos amigos.

Sim, existe uma correlação não só por ambas trabalharem com investimentos de alguma forma como o setor no geral é o financeiro e quaisquer eventos que mexam com a circulação do dinheiro das pessoas, vai afetar ora mais, ora menos. Até porque, cenários econômicos independente de quais sejam vão gerar movimentos das massas e isso pdoerá ser benéfico de alguma maneira. 

Da mesma forma que entraria na lista a nova bolsa que aparentemente está vindo por aí em 2025 caso ela abra capital assim como a B3.

Por fim, lembremos que elas também se dividem quando pensamos no risco não sistemático que é o risco que envolve tanto um setor como empresas específicas. Este risco é diminuído quando operamos de maneira diversificada nossa carteira. Olhando por este prisma, vamos pensar que além do BTG ser um grande player de mercado ele também é um banco. Por mais que seu foco não sejam pessoas físicas "comuns" como é tranquilo ter uma continha bancária de outros bancões, ele tem operações muito robustas e movimentam muito dinheiro como mostrado pelo amigo @Guilherme Menezes.

 

Espero que agregue um pouquinho ao tema!

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