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Marcação a Mercado e Contrafluxo


Cristian Roberto Pastro

Pergunta

Boa noite pessoal,

 

Gostaria de verificar se o meu raciocínio está correto:

Contrafluxo:

Em relação ao cenário atual, estamos em um momento oportuno para a aquisição de títulos prefixados. Apesar de a inflação não estar completamente descontrolada, ela permanece acima do esperado, alimentando um receio generalizado de um possível descompasso econômico.

Embora existam títulos públicos atrelados ao IPCA oferecendo uma remuneração de IPCA + 7,23%, os títulos prefixados estão atualmente com uma taxa de 14,34% ao ano. Isso significa que a inflação acumulada (IPCA) precisaria ser em média de, pelo menos, 7,11% ao ano até o vencimento do título para que os títulos atrelados ao IPCA se tornassem mais vantajosos. Apesar de esse cenário ser possível em um horizonte de curto prazo, historicamente, é improvável que se sustente no longo prazo.

Dessa forma, o momento é favorável para considerarmos a aquisição de títulos prefixados.

 

Marcação a mercado:

Considerando que estamos próximos das máximas históricas das taxas tanto dos títulos prefixados quanto dos atrelados ao IPCA+, isso reflete que os preços desses títulos estão em níveis historicamente baixos. Nesse contexto, do ponto de vista da marcação a mercado, tanto os títulos IPCA+ quanto os prefixados se apresentam como boas opções para estratégias de contrafluxo.

 

Porém como há a possibilidade de manter o título até o vencimento, comprar um título prefixado pensando em marcação a mercado é ainda mais vantajoso.

 

Muito obrigado a todos que se dispuserem a ler e um agradecimento especial a quem puder compartilhar seu conhecimento.

 

 

 

 

 

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14 respostas para essa pergunta

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buenas @Cristian Roberto Pastro não discordo do teu racional, mas o quando é chave pra decisão 

se eu fosse tu (e em parte sou, porque estou montando posição de tesouro tb) estaria mais inclinado a pegar títulos IPCA+ "longãooo" de prazo ao invés de prefixados 27 ou 31 para arbitrar... esquece o prefixado 35 juros semestrais que é bucha de IR

nesse caso OU tu tens uma crença muito forte que a taxa de juros vai reduzir até teu prefixado OU valeria mais a pena pegar um 2045 que tu compra tempo para arbitragem do mtm.. (no print IPCA+6,70% 2045)

 

image.png

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21 horas atrás, Daniel Correa Silveira disse:

ah e sobre inflação vs prefixados.. se for pra optar pelo longaaaoooo mais um motivo para eu não ser louco de dizer que a inflação brasileira pode ou não ser maior que 7% ao ano...

prefiro MUITO estar coberto nisso do que entrar em um pre considerando o histórico brasilis

Mas o comportamento do contrafluxo não sugere justamente o oposto?

Afinal, historicamente, nos últimos 23 anos, a média móvel de 3 anos do IPCA permaneceu consistentemente abaixo de 7%.

image.png.b8444d0024bbaa74e6c673ea149576a1.png

 

Visto por esse ângulo IPCA+ seria uma proteção eficaz em situações extremas, como no período de hiperinflação.

Contudo, no atual cenário e imaginando que a inflação não chegará a níveis tão astronômicos, os títulos prefixados tendem a oferecer uma rentabilidade superior.

 

Mas partindo de tal pensamento e imaginando tal cenário extremo, seria prudente dizer que conrafluxo não serviria pra nada e que sempre deveríamos comprar títulos atrelados a inflação.

 

Não entendi a falha no meu pensamento inicial

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@Cristian Roberto Pastro,

 

Entendi o que você está falando mas proponho uma nova visão (eu mesmo não sei se é a mais correta), vou propor o seguinte cenário: você está se planejando a longo prazo, vamos supor para 2045.

Se HOJE você comparar um prefixado com um IPCA+ até 2031, provavelmente no prefixado você terá maiores ganhos caso a inflação mantenha a média histórica como você mencionou (abaixo de 7%), porém em 2031 nada garante que você conseguirá pegar a mesma taxa prefixada para manter a superioridade em relação ao IPCA, podem ter prefixados medíocres caso tenha SELIC BAIXA, no entanto, caso você tenha optado pelo IPCA+, você travou uma ótima taxa histórica, agora imagine esse cenário de "renovação" de prefixados até 2045, poderá pegar altas e baixas taxas, enquanto no IPCA+ com as taxas atuais, você GARANTIRÁ uma excelente taxa até 2045, não sei se me fiz claro.

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Sugestão:

Defina o % da parcela de renda fixa da sua carteira que será destinada a títulos prefixados, indexados e pós-fixados e faça o balanceamento via aportes, conforme a necessidade.

 

Você comprou um título prefixado com juros de x% ao ano:

- Mês seguinte os juros subiram, logo, seu título desvalorizou
* Resultado: Desbalanceamento negativo nessa parcela da sua carteira, logo, compre mais prefixado (vai comprar títulos melhores do que tinha antes).

- Mês seguinte os juros caíram, logo, seu título valorizou
* Resultado: Desbalanceamento positivo nessa parcela da sua carteira, logo, compre outros títulos (indexados ou pós-fixados) para rebalancear.

 

É preciso ainda, dentro de cada classe, definir o % que quer alocar em títulos de curto prazo (mais seguros) e títulos de longo prazo (mais arriscados, porém, teoricamente, com possibilidade de maior retorno).

 

Fazendo assim você vai retirar 100% da emoção de qualquer decisão, seguindo somente uma estratégia matemática simples para refletir a alocação estrutural que você montou e é a ideal para o seu perfil.

 

* Ressaltando que se for título do governo, ainda pode ser possível em algum momento realizar o rebalanceamento se aproveitando da marcação a mercado, vendendo títulos com retornos já quase totais aos que terá se segurar por todo o período de vencimento.

Editado por Victor Hugo da Franca Arantes
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29 minutes ago, Gustavo Dutra Almeida disse:

@Cristian Roberto Pastro,

 

Entendi o que você está falando mas proponho uma nova visão (eu mesmo não sei se é a mais correta), vou propor o seguinte cenário: você está se planejando a longo prazo, vamos supor para 2045.

Se HOJE você comparar um prefixado com um IPCA+ até 2031, provavelmente no prefixado você terá maiores ganhos caso a inflação mantenha a média histórica como você mencionou (abaixo de 7%), porém em 2031 nada garante que você conseguirá pegar a mesma taxa prefixada para manter a superioridade em relação ao IPCA, podem ter prefixados medíocres caso tenha SELIC BAIXA, no entanto, caso você tenha optado pelo IPCA+, você travou uma ótima taxa histórica, agora imagine esse cenário de "renovação" de prefixados até 2045, poderá pegar altas e baixas taxas, enquanto no IPCA+ com as taxas atuais, você GARANTIRÁ uma excelente taxa até 2045, não sei se me fiz claro.

Obrigado pela contribuição.

O melhor cenário não seria comprar um título prefixado agora, seguindo o método do contrafluxo e travando minha ótima taxa?

E depois nos próximos aportes, como em 2031, caso o IPCA+ se mostre mais vantajoso, comprá-lo?

 

Não entendi a relação da taxa atual com minhas possíveis futuras compras nos próximos anos

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19 minutes ago, Victor Hugo da Franca Arantes disse:

Sugestão:

Defina o % da parcela de renda fixa da sua carteira que será destinada a títulos prefixados, indexados e pós-fixados e faça o balanceamento via aportes, conforme a necessidade.

 

Você comprou um título prefixado com juros de x% ao ano:

- Mês seguinte os juros subiram, logo, seu título desvalorizou
* Resultado: Desbalanceamento negativo nessa parcela da sua carteira, logo, compre mais prefixado (vai comprar títulos melhores do que tinha antes).

- Mês seguinte os juros caíram, logo, seu título valorizou
* Resultado: Desbalanceamento positivo nessa parcela da sua carteira, logo, compre outros títulos (indexados ou pós-fixados) para rebalancear.

 

É preciso ainda, dentro de cada classe, definir o % que quer alocar em títulos de curto prazo (mais seguros) e títulos de longo prazo (mais arriscados, porém, teoricamente, com possibilidade de maior retorno).

 

Fazendo assim você vai retirar 100% da emoção de qualquer decisão, seguindo somente uma estratégia matemática simples para refletir a alocação estrutural que você montou e é a ideal para o seu perfil.

Agradeço pela contribuição.

Compreendi perfeitamente o seu raciocínio.

 

Dessa forma, não consideraria a aquisição de um título com o objetivo de realizar uma venda antecipada baseada na marcação a mercado.

 

No cenário atual, a análise sugere que a melhor estratégia seria optar por títulos prefixados, correto?

E para meus futuros aportes, avaliarei as opções disponíveis na data de cada investimento, sempre com o intuito de manter o título até o vencimento.

No entanto, caso surja uma oportunidade de vender algum título de forma antecipada, em conformidade com os conceitos apresentados na aula, poderei fazê-lo.

 

Este meu novo raciocínio estaria mais adequado?

Editado por Cristian Roberto Pastro
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1 hora atrás, Cristian Roberto Pastro disse:

Mas o comportamento do contrafluxo não sugere justamente o oposto?

Afinal, historicamente, nos últimos 23 anos, a média móvel de 3 anos do IPCA permaneceu consistentemente abaixo de 7%.

image.png.b8444d0024bbaa74e6c673ea149576a1.png

 

Visto por esse ângulo IPCA+ seria uma proteção eficaz em situações extremas, como no período de hiperinflação.

Contudo, no atual cenário e imaginando que a inflação não chegará a níveis tão astronômicos, os títulos prefixados tendem a oferecer uma rentabilidade superior.

 

Mas partindo de tal pensamento e imaginando tal cenário extremo, seria prudente dizer que conrafluxo não serviria pra nada e que sempre deveríamos comprar títulos atrelados a inflação.

 

Não entendi a falha no meu pensamento inicial

Opa @Cristian Roberto Pastro eu não me atreveria a dizer que tem alguma falha no teu pensamento: apenas uma questão de crenças e preferências mesmo.

Eu prefiro abrir mão desse "pouquinho" a mais de rentabilidade do pré em troca da proteção de ter tempo extra para realizar uma arbitragem. E tenho também medo que o histórico acabe sendo menos relevante que o déficit recorde e seus impactos.

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15 minutes ago, Cristian Roberto Pastro disse:

Agradeço pela contribuição.

Compreendi perfeitamente o seu raciocínio.

 

Dessa forma, não consideraria a aquisição de um título com o objetivo de realizar uma venda antecipada baseada na marcação a mercado.

 

No cenário atual, a análise sugere que a melhor estratégia seria optar por títulos prefixados, correto?

E para meus futuros aportes, avaliarei as opções disponíveis na data de cada investimento, sempre com o intuito de manter o título até o vencimento.

No entanto, caso surja uma oportunidade de vender algum título de forma antecipada, em conformidade com os conceitos apresentados na aula, poderei fazê-lo.

 

Este meu novo raciocínio estaria mais adequado?

 

Não vejo sentido em comprar um título pensando somente em sua venda antecipada devido à marcação a mercado. É impossível prever isso, você pode comprar um título com juros altíssimos agora, IPCA + 8%, acreditando que em 2 anos vai vender com marcação a mercado, aí país entra em crise e juros não caem, depois começa uma guerra e juros não caem, depois começa uma pandemia e juros não caem. Os cenários são completamente imprevisíveis, por isso é importante retirar o fator emoção das decisões.

 

"No cenário atual, a análise sugere que a melhor estratégia seria optar por títulos prefixados, correto?"

 

Não, porque você já vai começar decidindo com base em imprevisibilidade. Juros prefixados parecem estar ótimos? Claro que parecem, concordo! Mas você consegue garantir que não entraremos amanhã em um cenário de hiperinflação e os seus 15% de prefixados não cobrirem nem o IPCA? Não consegue!

 

Por isso tem que primeiro entender o seu o seu próprio perfil, por exemplo, na minha carteira de renda fixa destinada a títulos públicos e bancários, eu defini 60% para indexados, 25% para prefixados e 15% para pós-fixados. Mas isso fez sentido para mim, no que eu planejei, no que eu penso do meu perfil. Se o seu perfil é querer ser mais agressivo em renda fixa, inclusive em títulos bancários e governamentais, você provavelmente vai colocar um % maior em prefixado, pois, apesar do risco atrelado a um aumento da inflação, se a inflação for controlada, 15% ao ano vão te render um ganho real maior do que um IPCA + 7%, por exemplo.

 

A análise não pode começar, passar ou terminar com base em cenário. A análise é o seu objetivo, o tempo disponível para aportes e o seu perfil de risco. Com isso você define os seus % em cada tipo de título, tira a emoção do jogo e só segue o plano!

 

 

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27 minutes ago, Victor Hugo da Franca Arantes disse:

 

Não vejo sentido em comprar um título pensando somente em sua venda antecipada devido à marcação a mercado. É impossível prever isso, você pode comprar um título com juros altíssimos agora, IPCA + 8%, acreditando que em 2 anos vai vender com marcação a mercado, aí país entra em crise e juros não caem, depois começa uma guerra e juros não caem, depois começa uma pandemia e juros não caem. Os cenários são completamente imprevisíveis, por isso é importante retirar o fator emoção das decisões.

 

"No cenário atual, a análise sugere que a melhor estratégia seria optar por títulos prefixados, correto?"

 

Não, porque você já vai começar decidindo com base em imprevisibilidade. Juros prefixados parecem estar ótimos? Claro que parecem, concordo! Mas você consegue garantir que não entraremos amanhã em um cenário de hiperinflação e os seus 15% de prefixados não cobrirem nem o IPCA? Não consegue!

 

Por isso tem que primeiro entender o seu o seu próprio perfil, por exemplo, na minha carteira de renda fixa destinada a títulos públicos e bancários, eu defini 60% para indexados, 25% para prefixados e 15% para pós-fixados. Mas isso fez sentido para mim, no que eu planejei, no que eu penso do meu perfil. Se o seu perfil é querer ser mais agressivo em renda fixa, inclusive em títulos bancários e governamentais, você provavelmente vai colocar um % maior em prefixado, pois, apesar do risco atrelado a um aumento da inflação, se a inflação for controlada, 15% ao ano vão te render um ganho real maior do que um IPCA + 7%, por exemplo.

 

A análise não pode começar, passar ou terminar com base em cenário. A análise é o seu objetivo, o tempo disponível para aportes e o seu perfil de risco. Com isso você define os seus % em cada tipo de título, tira a emoção do jogo e só segue o plano!

 

 

Agradeço, mais uma vez, pela valiosa contribuição.

 

Dessa forma, estamos analisando e debatendo diversas estratégias. Correto?

 

Uma possibilidade seria estabelecer uma porcentagem fixa para cada tipo de título, conforme sua sugestão. Essa abordagem poderia ser implementada fixando uma maior nota ao Tesouro IPCA+ no Diagrama do Cerrado, o que representaria uma estratégia mais conservadora, proporcionando maior proteção em cenários de hiperinflação.

 

Outra alternativa, conforme sugerido nas aulas, seria variar a nota dos títulos públicos de acordo com o contexto da contrafluxo. Nesse caso, avaliaríamos o contrafluxo nas compras dos títulos. No entanto, essa estratégia apresenta maior risco, devido à menor proteção em cenários de inflação elevada.

 

E somente caso optássemos por seguir a segunda estratégia, em um cenário atual, deveríamos aumentar a nota do prefixado no Diagrama do Cerrado. Isso aumentaria a exposição em tais títulos, mas não necessariamente deixaria de ser feita uma recomendação a tesouro IPCA+.

 

Meu raciocínio agora está correto?

 

Por fim,  a aquisição de títulos não deve ser realizada com foco exclusivo na marcação a mercado. Tal recurso deve ser utilizado apenas de forma eventual, caso se identifique uma oportunidade vantajosa até o vencimento do título.

 

Observação: O mesmo raciocínio é aplicável aos títulos bancários, desde que sejam tomadas as devidas precauções relacionadas aos limites do FGC.

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Ao definir um %, você automaticamente aplica um contrafluxo.

 

Quando a SELIC aumentar, seus títulos pós-fixados vão render mais, possivelmente aumentando o % na sua carteira, nesse caso você vai fazer o que? Comprar mais título pós-fixado? Não, você não vai ter no mercado as melhores oportunidades de pós-fixado se a previsão de cenário futura for aumento da selic, então, você vai naturalmente aplicar um contrafluxo, SELIC aumentando e você comprando menos pós-fixado.

 

Por outro lado, SELIC diminuindo, previsão de queda futura, vão começar a emitir títulos pós-fixados com maior prêmio para atrair investidores, e sua carteira estará como? SELIC menor, menos rendimento, vai acabar diminuindo a participação desses títulos na sua carteira, então, naturalmente você vai aplicar um contrafluxo para rebalancear, comprando mais títulos pós-fixados, mesmo com a SELIC em queda, comprando títulos com um CDI+ maior do que compraria num cenário de alta da SELIC.

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20 horas atrás, Victor Hugo da Franca Arantes disse:

Ao definir um %, você automaticamente aplica um contrafluxo.

 

Quando a SELIC aumentar, seus títulos pós-fixados vão render mais, possivelmente aumentando o % na sua carteira, nesse caso você vai fazer o que? Comprar mais título pós-fixado? Não, você não vai ter no mercado as melhores oportunidades de pós-fixado se a previsão de cenário futura for aumento da selic, então, você vai naturalmente aplicar um contrafluxo, SELIC aumentando e você comprando menos pós-fixado.

 

Por outro lado, SELIC diminuindo, previsão de queda futura, vão começar a emitir títulos pós-fixados com maior prêmio para atrair investidores, e sua carteira estará como? SELIC menor, menos rendimento, vai acabar diminuindo a participação desses títulos na sua carteira, então, naturalmente você vai aplicar um contrafluxo para rebalancear, comprando mais títulos pós-fixados, mesmo com a SELIC em queda, comprando títulos com um CDI+ maior do que compraria num cenário de alta da SELIC.

Agradeço pelas contribuições, que têm se mostrado edificantes.

 

Quanto à definição dessas porcentagens, elas serão determinadas com base na nota atribuída ao diagrama do cerrado?

 

Adicionalmente, caso as notas de cada tipo de título devam ser fixadas, não compreendi por que, durante a aula, o Raul mencionou a possibilidade de variar as notas dos títulos conforme o período e o contrafluxo.

 

Possivelmente seria uma metodologia ligeiramente diferente da apresentada em aula ou algum equívoco em minha interpretação?

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Olá, vi que já explicaram bastante pontos importantes, só tenho um adendo que não vi mencionado. O conceito de inflação implícita.

Quando comparamos um título prefixado com um IPCA não levamos em consideração a diferença da taxa do IPCA pela taxa do prefixado (14,34% e 7,23%), pelo menos não da forma que você mencionou.

Para encontrar a inflação implícita o cálculo é a rentabilidade do prefixado dividido pela rentabilidade do IPCA, menos 1.

Ou seja: ((1+14,34%) / (1+7,23%) - 1) => (1,1434 / 1,0723) =  1,0663 -1 = 0,0663 ou 6,63%.

Isso quer dizer que o mercado está precificando uma inflação média de 6,63%, nesse exemplo, portanto se você acha que a inflação anual média será menor que isso, o prefixado fica interessante, caso contrário faz mais sentido optar pelo tesouro IPCA+. 

Apenas deixo esse adendo pois vi que você comparou que a inflação teria que chegar a 7,11% a.a para valer a pena, mas na verdade basta que ela chegue a 6,63%, o que apesar de ainda ser alto, constitui 0,5% de diferença.

É fácil verificar através de cálculos isso, utilizando a equação da rentabilidade descontada pela inflação:

Prefixado: ((1+14,34%) / (1+6,63%) - 1) => (1,1434 / 1,0663) =  1,0723 -1 = 7,23% de rentabilidade real.

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Vamos fazer uma Tese de investimento para 2025 então...

Dados: (Selic pode chegar a 14,5%) , (O topo do BTC vem ai por Outubro +/-) e (Lulet tá mau das cabeça)...

Com o aumento da Selic, Ações e FIIs sofrem, @Raul fez um vídeos, falando sobre o KNRI11, mas mesmo atraente, PVP 0.82, DY de 9.09%... Estamos falando de um investimento em reais, e não acho que o dólar deve parar de subir a menos que Lulet deixe o cargo...

Então estou de olho em CDBs de 16% a.a. e IPCA+8,20% 

Tesouro IPCA+ e Pré Fixado para marcação a mercado...

Também estou investindo em ETFs Internacionais, flertando com ARGT (Argentina)...

Quando o BTC bater o topo, ele tende a ter uma correção de 70% +/- (foi o que aconteceu em toda a história...) , então mesmo que meu preço médio está abaixo de 300k, penso em vender uma parte... e ai talvez eu compre ações nacionais e FIIs...

Quais erros posso estar cometendo na opinião de vocês?

Editado por Vitor Henrique Travessolo
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