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Como avaliar títulos de prazo mais curto e rendimento maior?


André Papoti De Oliveira

Pergunta

Pelas aulas de renda fixa, ou pelo menos a impressão que tive (por favor me corrijam caso esteja errado), títulos de prazo maior normalmente tem um rendimento ligeiramente maior devido ao risco de prender seu dinheiro por um tempo maior.
Nesse caso e com uma visão de longo prazo, pegar o título com maior duração é trivial, já que a maior rentabilidade é o que vai imperar. Porém o que da para se observar nessa semana é o contrário: Quanto maior o prazo menor o rendimento do título. Pegando como exemplo os tesouros IPCA+ disponíveis hoje:

- Tesouro IPCA+ 2029: IPCA + 7,80%;
- Tesouro IPCA+ 2035: IPCA + 7,24%;
- Tesouro IPCA+ 2045: IPCA + 7,12%;

Neste outro caso e com a mesma visão de longo prazo, como devemos avaliar qual o melhor título entre as opções?

Editado por Andre Papoti De Oliveira
Erros de português, fim de ano ta difícil
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12 respostas para essa pergunta

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8 minutes ago, Mateus Santos Ferreira disse:

Tenho as mesmas dúvidas expostas pelo @André Papoti De Oliveira! Eu li todas as respostas mais de 03 vezes, e me sinto mais confuso do que antes, vamos lá:

Ao que tudo indica, parece na verdade uma ótima oportunidade travar uma rentabilidade alta do IPCA para o longo prazo (2035/2045), considerando que estamos em um momento de alta histórica, e não deve se repetir tão cedo esse cenário. Entendo que apostar no curto prazo com rentabilidade maior, pode ser ótimo, se, eu tiver um lugar igual ou melhor para colocar o valor ganho ( não parece ser o caso do cenário atual, que não deve se repetir)

Entretanto, o @Eddy Paulini a todo momento colocou argumentos contrários! O que me deixou confuso/inseguro. Tem alguma coisa que não estou vendo? Tem alguma parte da teoria que deixei de considerar? 

Bom dia, @Mateus Santos Ferreira !

Você está correto. Com o aumento da taxa de juros que é uma das formas de controlar a inflação, a tendência é que ninguém olhe para a inflação em si. Logo, seguindo o contrafluxo que visa travar rentabilidade de títulos que ninguém está olhando, faz sentido travar uns IPCA+ para o longo prazo.

O que comentei mais neste post é sobre avaliar risco X retorno onde sabemos que quanto maior o prazo automaticamente maior é o risco. E para isso ser compensado, idealmente maior deve ser o prêmio. Mas essa avaliação é relativa de cada investidor. Há quem não se sinta seguro em carregar um mesmo título por muitos anos por mais que as taxas hoje oferecidas sejam boas. Veja que é pessoal mas que são pontos que são considerados.

Mas não é uma regra. Vai de acordo com o que o investidor quer seguir. 

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Apenas para contribuir com meu grau de loucura e simplicidade.

Eu quando  vou pegar Renda Fixa tenho um viés particular de pegar títulos bem de longo prazo (claro desde que valham o risco x FGC x Premio), Sei que ha outras pessoas que nao gostam de ter o dinheiro preso a uma data, eu me acostumei e ate prefiro assim nao corro o risco de querer ficar mexendo (o tal do sabonete, quanto mais vc esfrega ele diminui de tamanho)

fiz um conta de padaria aqui com inicial de 1000 onde Joao aportou 1000 e deixou por 10 anos, e Pedro ficou aportando em títulos a cada 2 anos resgatando  o liquido das aplicaçoes.. ou seja, 1000 reais iniciais para os 2, 15% de Ir ao vencimento de cada titulo, e uma taxa de 12% de juros para os dois

 

image.png.2b23d892b6ed28a9a2049d7fac19d2ba.png

 

Joãzinho mexeu menos no sabonete . . .

Eu vivi isso na pratica quando iniciei em renda fixa, travando muitos titulos a 6 a 7 anos, o resultado foi satisfatório

 

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On 20/12/2024 at 14:41, André Papoti De Oliveira disse:

Pelas aulas de renda fixa, ou pelo menos a impressão que tive (por favor me corrijam caso esteja errado), títulos de prazo maior normalmente tem um rendimento ligeiramente maior devido ao risco de prender seu dinheiro por um tempo maior.
Nesse caso e com uma visão de longo prazo, pegar o título com maior duração é trivial, já que a maior rentabilidade é o que vai imperar. Porém o que da para se observar nessa semana é o contrário: Quanto maior o prazo menor o rendimento do título. Pegando como exemplo os tesouros IPCA+ disponíveis hoje:

- Tesouro IPCA+ 2029: IPCA + 7,80%;
- Tesouro IPCA+ 2035: IPCA + 7,24%;
- Tesouro IPCA+ 2045: IPCA + 7,12%;

Neste outro caso e com a mesma visão de longo prazo, como devemos avaliar qual o melhor título entre as opções?

Sua percepção tá certa em relação ao que normalmente acontece: títulos de prazo maior geralmente têm uma taxa um pouco mais alta porque você tá assumindo o risco de deixar seu dinheiro preso por mais tempo. Mas essa inversão que você observou (taxas menores para prazos maiores) pode acontecer, e geralmente tem a ver com o cenário econômico e as expectativas do mercado.

Quando as taxas de títulos longos são menores que as de curtos, é sinal de que o mercado espera queda na inflação ou nos juros no futuro. Isso também pode refletir incertezas sobre o longo prazo, como mudanças políticas ou econômicas.

Pra escolher entre esses títulos com uma visão de longo prazo, vale considerar:

Prazo x Objetivo: primeiro, pense no que você quer fazer com esse dinheiro. Se tem uma meta específica pra 2029, o Tesouro IPCA+ 2029 é mais adequado porque casa o vencimento com a sua necessidade. Agora, se é um investimento pro futuro distante, tipo aposentadoria, os títulos de 2035 ou 2045 podem fazer mais sentido.

Rentabilidade Real: apesar das taxas mais baixas nos títulos de prazo maior, ainda assim você garante proteção contra a inflação (IPCA) mais um ganho real. Mesmo com a diferença de 7,80% pra 7,12%, no longo prazo, o impacto pode ser pequeno dependendo do seu objetivo.

Liquidez: lembra que, se precisar vender antes, a marcação a mercado entra em jogo. Títulos mais longos sofrem mais com variações nas taxas de juros. Se a Selic subir, por exemplo, o preço deles pode cair mais que os de prazos menores. Então, se você não tem certeza de que vai segurar até o vencimento, melhor pegar um prazo mais curto.

Diversificação: não precisa escolher só um título. Dá pra dividir o investimento entre prazos diferentes, equilibrando o risco e potencializando os ganhos (além de vincular os títulos dependendo dos seus objetivos de médio e longo prazo)

No fim das contas, o melhor título vai depender do seu perfil, do tempo que você quer deixar o dinheiro aplicado e de como você lida com os riscos do mercado.

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Cara, depende demais! Sobre o IPCA eu vejo interessante sempre pegar pensando assim: Maior valor fixado x menor tempo

Nesse exemplo que você trouxe seria o Tesouro IPCA+ 2029: IPCA + 7,80%

Agora sobre visão de longo prazo: Não é pq o titulo vence mais cedo que isso muda, quando o titulo vencer você pega a grana e investe em outro titulo. O ideal é sempre procurar qual vai te dar mais rentabilidade.

Inclusive você pode fazer marcação a mercado e resgatar antes, ganhar mais e investir em um titulo que vai te dar mais rentabilidade no resto do periodo

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Então, mas seguindo esse pensamento de 'Na hora que vencer é só pegar a grana e investir em outro' tem dois pontos muito importantes de se levar em conta:

- Considerando que assim que o 29 vencer eu vou pegar outro título que vai também vencer em 45 pra comparar diretamente com o outro, eu vou ter que pagar IR nessa troca, o que vai acabar atrapalhando os juros compostos. Cai no mesmo problema de títulos com juros semestrais.

- Pode ser que quando o 29 vença não existam títulos tão bons quanto estes de hoje.

Então escolher entre um dos dois acaba sendo meramente uma especulação do que eu imagino que vai ser o cenário econômico daqui 5 anos, o que é basicamente dar um tiro no escuro dada a volatilidade desse país.

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1 hora atrás, Andre Papoti De Oliveira disse:

Pelas aulas de renda fixa, ou pelo menos a impressão que tive (por favor me corrijam caso esteja errado), é de o normal é que títulos de prazo maior tem um rendimento ligeiramente maior devido ao risco de você deixar seu dinheiro preso neles por um maior tempo.
Nesse caso e com uma visão de longo prazo pegar o título com maior duração é trivial, já que a maior rentabilidade é o que vai imperar. Porém o que da para se observar nessa semana é o contrário, quanto maior o prazo menor o rendimento do título. Pegando como exemplo os tesouros IPCA+ disponíveis hoje:

- Tesouro IPCA+ 2029: IPCA + 7,80%;
- Tesouro IPCA+ 2035: IPCA + 7,24%;
- Tesouro IPCA+ 2045: IPCA + 7,12%;

Neste outro caso e com a mesma visão de longo prazo, como devemos avaliar qual o melhor título entre as opções?

Boa tarde, @Andre Papoti De Oliveira !

Vamos revisar alguns conceitos que são importantes para evoluirmos este tema.

Primeiro é que idealmente os títulos com prazo maior que consequentemente tem mais risco (justamente pelo tempo) tenham rentabilidades maiores. Maior o risco, maior o prêmio. Mas a questão que isso não é uma regra e eventualmente encontraremos títulos que mesmo que tenha vencimento maior (maior risco) o prêmio pode ser menor em comparação com títulos de prazos menores.

E isso pode se dar a alguns fatores que entram no segundo ponto que pode ser os objetivos dos emissores. Por exemplo, por uma questão de oferta e demanda as taxas oferecidas podem variar tanto para atrair mais investidores na compra daqueles título bem como o contrário que seria para dar uma freada na compra de um determinado título e gerar mais liquidez para outros.

Lei da oferta e demanda neste caso.

O terceiro ponto a se trazer aqui é para completar o que foi dito que é pensar na avaliação de risco X retorno. Como acredito ter sido possível concluir, não faria muito sentido pegar um título de risco maior e prêmio igual ou menor em comparação com títulos menos arriscados.

E por último, deixo um adendo sobre a marcação a mercado. É certo pensar que quanto maior o prazo de vencimento, mais janelas teremos para fazer uma marcação. Mas não podemos nos esquecer que não visamos a marca quando fazemos um investimento em renda fixa. Melhor é sempre seguir o contrafluxo e fazer uma boa análise de risco X retorno sempre pensando em levar o título até o vencimento. Vamos pensar na marcação a mercado como um bônus que eventualmente poderemos ter e que em dados momentos, mesmo estando em uma janela de realizar a venda antecipada, pode não valer a pena caso não tenhamos onde reinvestir o valor.

 

Espero que agregue ao tema!

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28 minutes ago, Andre Papoti De Oliveira disse:

Então, mas seguindo esse pensamento de 'Na hora que vencer é só pegar a grana e investir em outro' tem dois pontos muito importantes de se levar em conta:

- Considerando que assim que o 29 vencer eu vou pegar outro título que vai também vencer em 45 pra comparar diretamente com o outro, eu vou ter que pagar IR nessa troca, o que vai acabar atrapalhando os juros compostos. Cai no mesmo problema de títulos com juros semestrais.

- Pode ser que quando o 29 vença não existam títulos tão bons quanto estes de hoje.

Então escolher entre um dos dois acaba sendo meramente uma especulação do que eu imagino que vai ser o cenário econômico daqui 5 anos, o que é basicamente dar um tiro no escuro dada a volatilidade desse país.

Acredito que isso vai do objetivo de cada carteira e o seu momento, se você está no momento de aumento de patrimônio vale se arriscar de uma forma, se estiver no momento de viver de renda vale fazer outro tipo de aporte.

Sobre atrapalhar nos juros compostos eu vejo isso acontecendo mais nos titulos com juros semestrais, onde esses juros não são reinvestidos, o que realmente atrapalha.

Mas uma coisa é certa, o I R chega pra todo mundo hehe

Editado por Lucas Cruz Wottrich
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42 minutes ago, Eddy Paulini disse:

Boa tarde, @Andre Papoti De Oliveira !

Vamos revisar alguns conceitos que são importantes para evoluirmos este tema.

Primeiro é que idealmente os títulos com prazo maior que consequentemente tem mais risco (justamente pelo tempo) tenham rentabilidades maiores. Maior o risco, maior o prêmio. Mas a questão que isso não é uma regra e eventualmente encontraremos títulos que mesmo que tenha vencimento maior (maior risco) o prêmio pode ser menor em comparação com títulos de prazos menores.

E isso pode se dar a alguns fatores que entram no segundo ponto que pode ser os objetivos dos emissores. Por exemplo, por uma questão de oferta e demanda as taxas oferecidas podem variar tanto para atrair mais investidores na compra daqueles título bem como o contrário que seria para dar uma freada na compra de um determinado título e gerar mais liquidez para outros.

Lei da oferta e demanda neste caso.

O terceiro ponto a se trazer aqui é para completar o que foi dito que é pensar na avaliação de risco X retorno. Como acredito ter sido possível concluir, não faria muito sentido pegar um título de risco maior e prêmio igual ou menor em comparação com títulos menos arriscados.

E por último, deixo um adendo sobre a marcação a mercado. É certo pensar que quanto maior o prazo de vencimento, mais janelas teremos para fazer uma marcação. Mas não podemos nos esquecer que não visamos a marca quando fazemos um investimento em renda fixa. Melhor é sempre seguir o contrafluxo e fazer uma boa análise de risco X retorno sempre pensando em levar o título até o vencimento. Vamos pensar na marcação a mercado como um bônus que eventualmente poderemos ter e que em dados momentos, mesmo estando em uma janela de realizar a venda antecipada, pode não valer a pena caso não tenhamos onde reinvestir o valor.

 

Espero que agregue ao tema!

Então, acho que o que está me deixando confuso no tema é a questão de considerar o período longo do título como risco.
Em um cenário mais normal eu concordaria, porém a taxa do IPCA+ hoje é umas das maiores da última década. Me parece mais um aspecto positivo poder travar essa rentabilidade por 20 anos do que negativo. Estou equivocado?

 

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1 hour ago, Andre Papoti De Oliveira disse:

Então, acho que o que está me deixando confuso no tema é a questão de considerar o período longo do título como risco.
Em um cenário mais normal eu concordaria, porém a taxa do IPCA+ hoje é umas das maiores da última década. Me parece mais um aspecto positivo poder travar essa rentabilidade por 20 anos do que negativo. Estou equivocado?

 

Isso depende e é relativo. Na sua concepção é um prêmio válido para se receber no prazo de 20 anos? Aqui levamos em consideração também que o tesouro é tudo hoje como o investimento mais seguro que temos. Logo, muitos entendem que o tempo não é um fator de risco.relevante para este investimento.

Agora comprando com outras ofertas. Se houver um CDB que pague o mesmo prêmio em um período menor, na minha opinião valeria mais a pena o CDB. O fator tempo é menor o que acelera um pouco os juros compostos em receber uma mesma rentabilidade antes do tempo. Mas devemos pensar que apesar do FGC cobrir este tipo de título, ainda existe o risco de crédito maior do que o tesouro.

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Tenho as mesmas dúvidas expostas pelo @André Papoti De Oliveira! Eu li todas as respostas mais de 03 vezes, e me sinto mais confuso do que antes, vamos lá:

Ao que tudo indica, parece na verdade uma ótima oportunidade travar uma rentabilidade alta do IPCA para o longo prazo (2035/2045), considerando que estamos em um momento de alta histórica, e não deve se repetir tão cedo esse cenário. Entendo que apostar no curto prazo com rentabilidade maior, pode ser ótimo, se, eu tiver um lugar igual ou melhor para colocar o valor ganho ( não parece ser o caso do cenário atual, que não deve se repetir)

Entretanto, o @Eddy Paulini a todo momento colocou argumentos contrários! O que me deixou confuso/inseguro. Tem alguma coisa que não estou vendo? Tem alguma parte da teoria que deixei de considerar? 

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On 20/12/2024 at 14:28, André Papoti De Oliveira disse:

Então, mas seguindo esse pensamento de 'Na hora que vencer é só pegar a grana e investir em outro' tem dois pontos muito importantes de se levar em conta:

- Considerando que assim que o 29 vencer eu vou pegar outro título que vai também vencer em 45 pra comparar diretamente com o outro, eu vou ter que pagar IR nessa troca, o que vai acabar atrapalhando os juros compostos. Cai no mesmo problema de títulos com juros semestrais.

- Pode ser que quando o 29 vença não existam títulos tão bons quanto estes de hoje.

Então escolher entre um dos dois acaba sendo meramente uma especulação do que eu imagino que vai ser o cenário econômico daqui 5 anos, o que é basicamente dar um tiro no escuro dada a volatilidade desse país.

Eu tenho IPCA 2029 e 2035, pelo menos para mim e pode ser um baixo entendimento, basicamente é vc vai ganhar da inflação, é tipo o 100 de hj, no futuro ser 105 mero exemplo, garantindo seu poder de compra, segundo qnto mais longo menor vai ser o IR.

E assim, eu quero ter um valor em IPCA+ e reinvestir conforme for vencendo.

E a escolha, talvez sua dúvida seja por falta de objetivo, pensa em definir OBJETIVOS uma viagem, uma aquisição específica, aposentadoria ou simplesmente chegar a um X acumulado nesse Investimento talvez passe fazer mais sentido a escolha.

 

 

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Realmente é confuso ver titulos mais curtos pagango mais que longos, mas isso realmente depende do momento pois no BR o curto prazo parece estar sendo de maior risco que o longo.

Alguns dias atrás eu estava navegando pelo app da Nomad na parte de investimentos em Bonds e achei a interface deles simples para visualização e vc pode ver como no exemplo abaixo (Bonds/titulo emitido pela Alphabet nesse caso) que os prazos mais longos realmente pagam mais.

 

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