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fiz uma nova Análise do setor energético. poderiam avaliar?


Thomaz De Camargo Da Dalt

Pergunta

4 respostas para essa pergunta

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1 hour ago, Thomaz De Camargo Da Dalt disse:

Pessoal, com as provocações do outros post. fiz uma nova Análise do setor energético. poderiam avaliar?

 

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Geral: Observamos que a CEMIG e a ISA seriam as mais destacadas do Setor observando preço, rentabilidade, endividamento e outros. Sendo que deveriam ser compradas as ações ordinárias por conta do TAG ALONG. A TAESA seria desqualificada pelo endividamento e a ENGIE, apesar do seu ROE muito alto, cresce pouco e tem preços mais altos.

Preço

Tentando analisar as empresas do setor. se começamos a filtrar por P/L, observamos a CEMIG com um diferencial ISAE, a TAESA e a Engie.

Se observamos no P/VP. Observamos a ISA como diferencial e logo na sequência a CEMIG. Um pouco mais para baixo temos TAESA e a Engie

Rentabilidade

Tende a ter um crescimento muito maior no longo prazo. Com isto, observamos a Engie, CEMIG e TAESA com bons ROEs.

Endividamento

O pior endividamento seria da TAESA, acima de 3 acho que sairia da análise.

Crescimento

No que tange a crescimento, observamos que os maiores são da TAESA e da ISA. Sendo que a Engie tem um crescimento pequeno.

DY

Os maiores DY são da TAESA, ISA na média nos últimos anos.

Governança

 Quando olhamos para governança e TAG ALONG, observamos que as melhores são a TAESA e ENGIE.

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Fala, Thomaz! Mandou bem com a análise, dá pra ver que você mergulhou nos números. Vou comentar ponto a ponto pra gente alinhar melhor o raciocínio. 

Primeiro, sobre as empresas mais destacadas — CEMIG e ISA. Concordo que, olhando o setor, elas se destacam no geral, mas você fez uma observação crucial sobre o TAG ALONG nas ações ordinárias, o que mostra que tá pensando na proteção ao investidor. Isso é importantíssimo, principalmente em empresas com histórico de interferência estatal, como a CEMIG. Foi uma ótima observação.

No preço, sua análise usando P/L e P/VP tá bem colocada. A CEMIG e a ISA aparecem como destaque nesses indicadores, o que é um bom ponto de partida pra filtrar empresas baratas em relação ao lucro e ao valor patrimonial. Só uma coisa: vale lembrar que esses múltiplos funcionam melhor quando comparados a outras empresas do mesmo setor e acompanhados de contexto. Por exemplo, uma empresa com P/L baixo pode estar barata, mas também pode refletir risco ou problemas no mercado. Bom sempre prestar atenção nisso. Preço é diferente de valor.

Sobre rentabilidade, citar o ROE foi uma boa, porque ele é essencial pra avaliar como as empresas estão gerando valor com o capital. Engie e CEMIG realmente mandam bem nesse quesito. Porém, o ROE sozinho pode enganar se o endividamento estiver alto, então é legal sempre cruzar com a estrutura de capital pra ter certeza de que esse retorno é sustentável.

Endividamento é onde a TAESA realmente tropeça. Com dívida líquida/EBITDA acima de 3, fica complicado justificar a posição dela como uma escolha sólida, especialmente no cenário atual, onde juros altos pesam ainda mais sobre empresas alavancadas. 

Agora, no crescimento, você trouxe um ponto interessante: TAESA e ISA apresentam números atraentes, mas, de novo, a dívida da TAESA pode ser uma pedra no caminho. Já a Engie, apesar do crescimento menor, compensa em estabilidade e eficiência, o que pode ser mais interessante para quem busca algo mais seguro no setor energético. Eu, inclusive tenho a ação dela em carteira. (não é uma recomendação de compra rs)

Sobre o DY, é sempre bom destacar que um dividendo alto pode ser um atrativo, mas é preciso avaliar se ele é sustentável. Empresas como TAESA e ISA têm histórico de pagar bons dividendos, mas no caso da TAESA, o endividamento alto pode colocar isso em risco no médio/longo prazo.

Por fim, governança. Você pontuou bem sobre a TAESA e a Engie estarem melhores posicionadas aqui. Isso reforça a ideia de que essas empresas têm políticas mais transparentes e um alinhamento maior com os acionistas minoritários — algo fundamental pra quem pensa em investir no longo prazo.

Resumindo o geral da sua análise: a CEMIG e a ISA parecem mesmo as mais equilibradas entre preço, rentabilidade e dívida. A Engie também é uma boa opção, principalmente pra quem prioriza estabilidade, mas com crescimento mais modesto. Já a TAESA, apesar do DY atrativo e do crescimento, peca pelo alto endividamento, o que pode ser um risco desnecessário no cenário atual.

Mandou bem no levantamento, e com essas considerações, acho que dá pra afiar ainda mais a estratégia. Bora continuar estudando que é por aí que a gente faz avanços e vai fazendo boas escolhas!

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34 minutes ago, Daniele Vilela disse:

Agora, no crescimento, você trouxe um ponto interessante: TAESA e ISA apresentam números atraentes, mas, de novo, a dívida da TAESA pode ser uma pedra no caminho. Já a Engie, apesar do crescimento menor, compensa em estabilidade e eficiência, o que pode ser mais interessante para quem busca algo mais seguro no setor energético. Eu, inclusive tenho a ação dela em carteira. (não é uma recomendação de compra rs)

Daniele foi crucial nesse comentário. Uma observação pessoal, no meu caso o setor elétrico compõe a base da minha pirâmide e consequentemente terá uma % maior do meu patrimônio, então eu prefiro uma ação mais estável e mais "redondinha".

Editado por Samuel Henrique Da Silva
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1 hora atrás, Daniele Vilela disse:

 

Fala, Thomaz! Mandou bem com a análise, dá pra ver que você mergulhou nos números. Vou comentar ponto a ponto pra gente alinhar melhor o raciocínio. 

Primeiro, sobre as empresas mais destacadas — CEMIG e ISA. Concordo que, olhando o setor, elas se destacam no geral, mas você fez uma observação crucial sobre o TAG ALONG nas ações ordinárias, o que mostra que tá pensando na proteção ao investidor. Isso é importantíssimo, principalmente em empresas com histórico de interferência estatal, como a CEMIG. Foi uma ótima observação.

No preço, sua análise usando P/L e P/VP tá bem colocada. A CEMIG e a ISA aparecem como destaque nesses indicadores, o que é um bom ponto de partida pra filtrar empresas baratas em relação ao lucro e ao valor patrimonial. Só uma coisa: vale lembrar que esses múltiplos funcionam melhor quando comparados a outras empresas do mesmo setor e acompanhados de contexto. Por exemplo, uma empresa com P/L baixo pode estar barata, mas também pode refletir risco ou problemas no mercado. Bom sempre prestar atenção nisso. Preço é diferente de valor.

Sobre rentabilidade, citar o ROE foi uma boa, porque ele é essencial pra avaliar como as empresas estão gerando valor com o capital. Engie e CEMIG realmente mandam bem nesse quesito. Porém, o ROE sozinho pode enganar se o endividamento estiver alto, então é legal sempre cruzar com a estrutura de capital pra ter certeza de que esse retorno é sustentável.

Endividamento é onde a TAESA realmente tropeça. Com dívida líquida/EBITDA acima de 3, fica complicado justificar a posição dela como uma escolha sólida, especialmente no cenário atual, onde juros altos pesam ainda mais sobre empresas alavancadas. 

Agora, no crescimento, você trouxe um ponto interessante: TAESA e ISA apresentam números atraentes, mas, de novo, a dívida da TAESA pode ser uma pedra no caminho. Já a Engie, apesar do crescimento menor, compensa em estabilidade e eficiência, o que pode ser mais interessante para quem busca algo mais seguro no setor energético. Eu, inclusive tenho a ação dela em carteira. (não é uma recomendação de compra rs)

Sobre o DY, é sempre bom destacar que um dividendo alto pode ser um atrativo, mas é preciso avaliar se ele é sustentável. Empresas como TAESA e ISA têm histórico de pagar bons dividendos, mas no caso da TAESA, o endividamento alto pode colocar isso em risco no médio/longo prazo.

Por fim, governança. Você pontuou bem sobre a TAESA e a Engie estarem melhores posicionadas aqui. Isso reforça a ideia de que essas empresas têm políticas mais transparentes e um alinhamento maior com os acionistas minoritários — algo fundamental pra quem pensa em investir no longo prazo.

Resumindo o geral da sua análise: a CEMIG e a ISA parecem mesmo as mais equilibradas entre preço, rentabilidade e dívida. A Engie também é uma boa opção, principalmente pra quem prioriza estabilidade, mas com crescimento mais modesto. Já a TAESA, apesar do DY atrativo e do crescimento, peca pelo alto endividamento, o que pode ser um risco desnecessário no cenário atual.

Mandou bem no levantamento, e com essas considerações, acho que dá pra afiar ainda mais a estratégia. Bora continuar estudando que é por aí que a gente faz avanços e vai fazendo boas escolhas!

Muito obrigado!! Eu consigo usar o diagrama do cerrado para saber quanto vou colocar em cada um? 

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4 horas atrás, Thomaz De Camargo Da Dalt disse:

Pessoal, com as provocações do outros post. fiz uma nova Análise do setor energético. poderiam avaliar?

 

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Geral: Observamos que a CEMIG e a ISA seriam as mais destacadas do Setor observando preço, rentabilidade, endividamento e outros. Sendo que deveriam ser compradas as ações ordinárias por conta do TAG ALONG. A TAESA seria desqualificada pelo endividamento e a ENGIE, apesar do seu ROE muito alto, cresce pouco e tem preços mais altos.

Preço

Tentando analisar as empresas do setor. se começamos a filtrar por P/L, observamos a CEMIG com um diferencial ISAE, a TAESA e a Engie.

Se observamos no P/VP. Observamos a ISA como diferencial e logo na sequência a CEMIG. Um pouco mais para baixo temos TAESA e a Engie

Rentabilidade

Tende a ter um crescimento muito maior no longo prazo. Com isto, observamos a Engie, CEMIG e TAESA com bons ROEs.

Endividamento

O pior endividamento seria da TAESA, acima de 3 acho que sairia da análise.

Crescimento

No que tange a crescimento, observamos que os maiores são da TAESA e da ISA. Sendo que a Engie tem um crescimento pequeno.

DY

Os maiores DY são da TAESA, ISA na média nos últimos anos.

Governança

 Quando olhamos para governança e TAG ALONG, observamos que as melhores são a TAESA e ENGIE.

image.png

Boa noite, @Thomaz De Camargo Da Dalt !

Apenas dando uns centavinhos de contribuição as repostas dos nossos amigos.

Quanto falamos de números de valuation no caso de Cemig e Isa, na minha opinião isso reflete um pouco o fato delas serem empresas que não protegem 100% seus pequenos investidores. Em outras palavras, o tag along dá um pequeno reflexo nisso além de que especificamente para Cemig tem o fator estatal que também aumenta a percepção de risco.

E ainda falando sobre o tag along, leve em consideração se de fato lhe é viável pensar nas ações ON de Isa e Cemig. Apesar dos papéis ordinários delas terem tag along, a liquidez é muito baixa o que pode dificultar a entrada e saída do ativo bem como gerar altas oscilações de preços o que é um risco. Isso também se deve ao free float ser baixo o que no meu entendimento indica que a empresa não está visando novos sócios e não se importa de fato com o pequeno investidor.

Um ponto interessante que podemos falar no caso da Engie que como citado pela @Daniele Vilela é a fase da empresa. As empresas possuem 4 fases sendo elas: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Engie é uma empresa na fase de maturidade. É quando o produto e/ou serviço já está amplamente difundido no mercado, a maioria se não todos os clientes alvo já foram almejados e ela pode começar a enfrentar um pouco de dificuldades com relação a competição de market share com outros concorrentes bem como inovações. Um dos reflexos disso pode ser começar a aparecer baixas margens o que exigirá mais da empresa para se manter em mercado. E a Engie é uma empresa que vem fazendo isso de forma eficiente em seus mais de 20 anos de presença em território brasileiro. Por mais que ela não seja mais considerada uma empresa de crescimento ela pode ser uma empresa que ainda perdure por conseguir manter seus padrões.

Taesa entendo ter seus números de valuation um pouco mais descontados devido a fase da empresa. Semelhante a Engie que está em sua fase da maturidade, ela possui como um ponto de atenção além do endividamento o vencimento de suas concessões que está para sua grande maioria em 2030. Claro que até lá tem chão e ela pode arrematar mais leilões o que influenciará em sua RAP e poderá trazer novas perspectivas. Mas é necessário acompanhar ela de perto.

E um último adendo sobre o DY é reforçando também nossa amiga sobre nunca olhar este indicador de forma isolada. Como sabemos, o DY nada mais é do que uma mera divisão entre os valores pagos nos últimos 12 meses pelo valor atual da cotação. Logo, se pegarmos uma cotação em queda, automaticamente o DY aumenta. Então, estudar seu caixa, sua capacidade de geração de receita, suas dívidas, é muito mais realista e objetivo para saber se estamos falando de um DY realmente saudável.

 

Espero que agregue um pouco aos seus estudos que aliás foi muito massa. Parabéns que você se dedicou e aprofundou legal!

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