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IVV x IVVB11 - Análise


Gustavo Dutra Almeida

Pergunta

Bom dia,

 

Estou em dúvida quanto a investir no IVV ou IVVB11 e fiz uma análise visando rendimento de ambos considerando os custos de IOF + SPREAD e taxa de administração, gostaria de saber se estou deixando escapar algo nas minhas considerações.

Montante Inicial: Qtde de dinheiro que vou investir.

Aporte IVVB11: Aporte efetivo no IVVB11 dado montante inicial.

Aporte IVV: Aporte efetivo no IVV dado montante inicial. (considerando taxa IOF (0,38%) e spread (1,5%).

Rendimento anual: a primeira dúvida, posso considerar que o impacto da variação do dólar é o mesmo nos dois tickers? considerei que o impacto do dólar seria o mesmo nos dois tickers, logo se a valorização pelo dólar e pelo ativos do ETF são iguais nos dois tickers, o rendimento anual seria igual.

OBS: Foram consideradas as taxas de administração de 0,03% para IVV e 0,23% para IVVB11

"SAÍDA IVV": leva em consideração os custos de mudança de dólar para real (IOF e SPREAD).

A vantagem do IVV então seria a efetiva dolarização do patrimônio e fuga do risco brasil somente? 

 

Editado por Gustavo Dutra Almeida
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12 respostas para essa pergunta

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Além do que o @Sergio Tanaka disse, acredito que seja importante avaliar a liquidez: mesmo que seja um montante baixo de dinheiro investido inicialmente, a ideia sempre é aumentar o patrimônio e, pensando lá na frente, você pode precisar de uma melhor liquidez quando estiver com um patrimônio acumulado maior.

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2 horas atrás, Sergio Tanaka disse:

precisa botar uma variavel q vc nao colocou ai

ivv vc recebe dividendos na conta em dolar
ivvb11 eles reinvestem os dividendos automaticamente e vc nao recebe isso na conta

Uma dúvida, essa questão do ivv receber os investimentos (mesmo que taxados em 30%) é um ganho adicional em relação ao ivvb11? Ou a questão seria somente no ivv estar na minha conta e no ivvb11 estar na cota?

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Olá @Gustavo Dutra Almeida,

Para além do que já foi dito, vou fazer uma provocação.

Veja o resultado do IVV nos últimos 5 anos:

image.png.977ffdda74ba450edeee5c4cbfac464c.png

Agora veja o resultado do IVVB11 nos últimos 5 anos se lá atrás você tivesse investido o mesmo valor (o dólar estava R$ 4,21):

image.png.127b2476c532da72448e8fa244baef4e.png

Os US$ 2.448,16 dólares do IVV equivalem, nesse momento em que escrevo, a R$ 14.860,75.

Ou seja, o IVV te traria uma vantagem bruta de R$ 3.503,74.

Aí você coloca o IOF e as taxas de administração em cima disso, mas ainda acho que o IVV leva vantagem. Teria de fazer as contas para confirmar.

Espero ter ajudado!

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2 horas atrás, Daniele Vilela disse:

Gustavo, tem alguns pontos que talvez você possa ajustar ou aprofundar.

- Impacto do dólar nos dois tickers:

Vc está certo ao considerar que a variação cambial afeta os dois ETFs de forma semelhante, já que o IVVB11 replica o S&P 500 como o IVV. A diferença está em como vc acessa essa exposição: por exemplo,  no IVV, o investimento é direto no exterior. Vc compra cotas na moeda original (dólar), ou seja, seu capital já está dolarizado desde o início. Já no IVVB1, o investimento é local, em reais, com a dolarização "indireta" feita pelo fundo. Ou seja, vc depende do gestor ajustar o preço no Brasil conforme o dólar varia.

- Custos de entrada e saída

Aqui entra o "custo Brasil" versus o "custo internacional". No IVV a entrada é IOF de 0,38% e spread cambial, como vc bem colocou. Spread típico em corretoras é em torno 1,5%, mas pode variar. Na saída: mais IOF e spread se precisar converter para reais no futuro. No IVVB11: sem IOF ou spread cambial, já que a compra e venda são feitas diretamente em reais. No curto prazo, os custos de entrada e saída podem pesar mais no IVV. Mas, para um horizonte de longo prazo, eles se diluem e podem ser compensados pela menor taxa de administração.

- Taxas de administração

IVV: Taxa baixíssima de 0,03% ao ano.

IVVB11: Taxa de 0,23% ao ano, consideravelmente maior.

Obs: Parece pouco, mas em 10 anos, por exemplo, essa diferença pode representar uma boa grana acumulada. Quanto maior o horizonte de investimento, mais relevante fica a taxa do IVV.

- Liquidez e volatilidade

IVV: altíssima liquidez no mercado internacional, com spread pequeno entre compra e venda. No entanto, vc enfrenta a volatilidade cambial diretamente.

IVVB11: boa liquidez no Brasil, mas com um spread um pouco maior no mercado local, além de depender do ajuste do fundo em relação ao dólar.

- Tributação

Um ponto importantíssimo que você pode estar deixando escapar:

IVV (Exterior): isenção de IR para vendas de até R$ 35.000 no mês. Acima disso, lucro tributado em 15% ou 22,5%, dependendo do prazo. Não tem "come-cotas", mas você deve declarar anualmente no carnê-Leão.

IVVB11 (Brasil): IR de 15% sobre o ganho de capital na venda, independente do valor. Não há isenção como no caso de ações. Não tem "come-cotas" também, o que é uma vantagem em relação a fundos.

- Dolarização e risco Brasil:

Vc matou a questão principal: a grande vantagem do IVV é a dolarização efetiva do patrimônio e a fuga do risco Brasil. Isso te protege de incertezas fiscais e econômicas locais (tipo variação de juros, instabilidade política). Desvalorização do real (que impacta o IVVB11, mas você continua exposto a ativos dolarizados no IVV). Já o IVVB11 te deixa vulnerável a mudanças na regulamentação do mercado brasileiro ou eventuais problemas na gestão do fundo (risco de tracking error, por exemplo).

Resumindo, o IVV é melhor se vc busca dolarizar o patrimônio de verdade, fuga total do risco Brasil, baixos custos no longo prazo. IVVB11 é mais vantajoso se vc prefere simplicidade e facilidade de investir pelo Brasil. Tem um horizonte de investimento menor ou valores que não compensam os custos de dolarização inicial. Se a sua prioridade é diversificar e fugir do risco Brasil, o IVV tende a ser superior, especialmente no longo prazo. Mas se o objetivo for simplicidade e praticidade, o IVVB11 é a escolha mais equilibrada.

A questão da isenção da tributação do IVV não caiu? acredito ter visto algo sobre recentemente

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2 horas atrás, Daniele Vilela disse:

IVV (Exterior): isenção de IR para vendas de até R$ 35.000 no mês. Acima disso, lucro tributado em 15% ou 22,5%, dependendo do prazo. Não tem "come-cotas", mas você deve declarar anualmente no carnê-Leão.

Essa isenção de até 35k no mês não é para criptomoedas? O IVV não entraria como FI, ou seja 15% em cima do lucro?

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Optarei pelo IVV, porém uma dúvida, com o dólar alto atualmente, vale a pena deixar um valor de aporte guardado em tesouro selic para poder aportar quando ele diminuir um pouco (não necessariamente acertar o fundo)? sei que essa alta será diluída ao longo do tempo, porém planejo também fazer um rebalanceamento da minha carteira, de 5% em ativos internacionais para 10%. Detalhe: patrimônio atual investido de 20k com aportes mensais de pelo menos 5k. @Sergio Tanaka @Matheus Passos Silva @Daniele Vilela

Editado por Gustavo Dutra Almeida
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6 minutes ago, Gustavo Dutra Almeida disse:

Optarei pelo IVV, porém uma dúvida, com o dólar alto atualmente, vale a pena deixar um valor de aporte guardado em tesouro selic para poder aportar quando ele diminuir um pouco (não necessariamente acertar o fundo)? sei que essa alta será diluída ao longo do tempo, porém planejo também fazer um rebalanceamento da minha carteira, de 5% em ativos internacionais para 10%. Detalhe: patrimônio atual investido de 20k com aportes mensais de pelo menos 5k. @Sergio Tanaka @Matheus Passos Silva @Daniele Vilela

Gustavo, essa estratégia pode ser válida sim, porque te dá a flexibilidade de aproveitar momentos em que o dólar esteja mais favorável para aportes em ativos internacionais. Mas é importante lembrar que, ao tentar “acertar o fundo” do câmbio, você pode acabar perdendo boas oportunidades ao longo do tempo. Ou seja, o ideal é equilibrar essa estratégia com aportes regulares e consistentes. Como você está planejando fazer um rebalanceamento da sua carteira de 5% para 10% em ativos internacionais, já é uma boa jogada focar em aumentar essa exposição aos ativos no longo prazo, independentemente de curto prazo com a flutuação do dólar. Com aportes mensais de 5k, você tem um bom fluxo de entrada e pode aproveitar a volatilidade do câmbio a seu favor.

Na prática, pode ser uma boa ideia colocar uma parte do valor em Tesouro Selic para aproveitar uma possível queda do dólar, mas também fazer aportes mensais regulares no IVV (ou outros ativos internacionais) para aumentar sua exposição ao longo do tempo e, ao mesmo tempo, manter sua estratégia de rebalanceamento. Lembrando que, ao longo do tempo, a alta do dólar será diluída, como você mesmo mencionou. A chave está em manter uma visão de longo prazo e equilibrar os aportes mensais com uma boa dose de disciplina.

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6 minutes ago, Gustavo Dutra Almeida disse:

Optarei pelo IVV, porém uma dúvida, com o dólar alto atualmente, vale a pena deixar um valor de aporte guardado em tesouro selic para poder aportar quando ele diminuir um pouco (não necessariamente acertar o fundo)? sei que essa alta será diluída ao longo do tempo, porém planejo também fazer um rebalanceamento da minha carteira, de 5% em ativos internacionais para 10%. Detalhe: patrimônio atual investido de 20k com aportes mensais de pelo menos 5k. @Sergio Tanaka @Matheus Passos Silva @Daniele Vilela

Oi Gustavo,

Eu coloquei em alguma outra postagem hoje (não me lembro qual) de que eu não sou muito favorável à chamada "reserva de oportunidade", como você colocou na sua questão.

Afinal, dinheiro parado é oportunidade perdida...

Se você quer rebalancear a carteira, altere as porcentagens no Diagrama do Cerrado e siga-o. Porque desta forma o Diagrama já vai te indicar quanto e em qual ativo aplicar, facilitando as coisas para você e evitando que você caia em tentação rsrsrs - o que estragaria sua estratégia de longo prazo.

Espero ter ajudado!

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13 minutes ago, Kelvin Rauan Da Costa disse:

Essa isenção de até 35k no mês não é para criptomoedas? O IVV não entraria como FI, ou seja 15% em cima do lucro?

Então,a isenção de até R$ 35.000 por mês se aplica, sim, para ações e FIIs negociados na Bolsa de Valores, mas não vale para criptomoedas. Quando você vende até R$ 35.000 em ações ou FIIs dentro de um mês, o lucro é isento de Imposto de Renda (IR), mas, se passar disso, o lucro será tributado de acordo com o prazo de venda (15% para prazos acima de 30 dias e 22,5% para prazos inferiores a 30 dias). O IVV, no caso, é um ETF (Fundo de Índice) que investe em ativos internacionais e, apesar de ser um fundo, a tributação segue a regra de ações, ou seja, o IR é de 15% sobre o lucro quando a venda passar de R$ 35.000 no mês, mesmo que não seja exatamente um FII. No caso dos FIIs, a tributação é isenta de IR sobre os dividendos pagos, mas, se você vender as cotas do FII com lucro, há a tributação de 20% sobre o ganho de capital, mesmo sem atingir o valor de R$ 35.000 mensais. Então, para o IVV, você pode considerar a mesma tributação de 15% ou 22,5% sobre o lucro, dependendo do prazo da venda. Se estiver equivocada, me corrija rs, acontece.

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@Daniele Vilela,

Lei 14.754/2023

Art. 18. Quando forem enquadrados como entidades de investimento e cumprirem os demais requisitos previstos nesta Seção, ficarão sujeitos ao regime de tributação de que trata esta Seção os seguintes fundos de investimento:

I - Fundo de Investimento em Participações (FIP);

II - Fundo de Investimento em Índice de Mercado (Exchange Traded Fund - ETF), com exceção dos ETFs de Renda Fixa; e

III - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

 

Art. 24. Os rendimentos nas aplicações nos fundos de que trata o art. 18 desta Lei ficarão sujeitos à retenção na fonte do IRRF à alíquota de 15% (quinze por cento), na data da distribuição de rendimentos, da amortização ou do resgate de cotas.

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  • Aí cê deu aula... 1
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