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O Futuro dos Bancos - Reflexões.


Kevin Cordeiro Peixoto

Pergunta

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18 horas atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

Olá @Kevin Cordeiro Peixoto,
Gostei da questão...
Muito embora tudo isso possa de fato acontecer, pois é fato q os grandes bancos tem perdido um pouco da sua importância e lucratividade em razão das fintechs etc., não creio seja viável ao próprio estado se tornar uma financeira nesses mesmos moldes, até porque não faz parte de sua atuação! O estado na realidade não cumpre nem com sua missão basilar: segurança, saúde, educação etc..

As instituições financeiras grandes, por sua vez, cada vez mais voltam suas atenções a outros mercados. Veja q até pouco tempo não se falava em investir no exterior pelos tradicionais, tampouco comercializar criptos na suas respectivas plataformas - o que é possível hoje!

Então, se algo realmente acontecer com os big bancos, imagino que seja num futuro tão longínquo que não mais estaremos por aqui para ver isso! Rsss

Afinal, se trata de um setor bastante necessário para movimentação da economia de um país e por isso são bastante resiliente! Creio que está longe de acabar ainda. 😉

Só uma observação, não to teorizando nada, são só reflexões e queria ver com quem seja mais próximo dessas áreas, das instituições, compartilhem o que esta ocorrendo que o grande público não vê, em relação á inovaçoes dos setores.

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4 minutes ago, Kevin Cordeiro Peixoto disse:

Só uma observação, não to teorizando nada, são só reflexões e queria ver com quem seja mais próximo dessas áreas, das instituições, compartilhem o que esta ocorrendo que o grande público não vê, em relação á inovaçoes dos setores.

Sim sim... Como eu disse.. Gostei da questão, das suas reflexões... 😉

Eu particularmente sou cliente de vários bancos e sinto na pele o trato e as inovações de cada um deles, consigo perceber as campanhas etc, mas obviamente desconheço em profundidade os projetos internos...

Acho q o setor vai mudar sim, mas considerando o spread bancário do Brasil (maior do mundo), por isso entendo que vai demorar bastante!

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23 minutes ago, Sergio Tanaka disse:

Não esqueçam de algo q acontece o tempo todo

 

O grande tem condição de comprar o pequeno, o contrário nunca acontece.

 

O q um bancao tem de lucro líquido em 3 meses, chega a ser dezenas de vezes o tamanho de uma fintech.

 

Isso acontece em todos os setores

Sim, sempre é possivel comprar. Precisamos lembrar que, quanto maior a estrutura, os movimentos são mais complexos.

O custo da maquina é proporcional a se manter de pé.

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Se você olhar as linhas de receita do Itaú, você vai ver que ele teve um lucro de "Serviços de Conta Corrente", vulga taxa, de 6,65 bi em 2023, então se tirarmos do lucro de 35,6 bi em 2023 os 6,65 dos serviços de conta corrente, estamos falando de um lucro de 28,95 bi. 

Se você olhar as outras receitas, vai notar que houve um crescimento expressivo de Cartões de Crédito/Débito, curiosamente um valor maior do que a queda de Serviços de conta corrente, o que mostra que o banco está se mexendo para cobrir essa fonte de receita que vem "secando".

Sendo assim, esses bancos já estão se preparando e montando outras estratégias para compensar a perda de receita, nada muda.

image.png.be7fbfc07f40f7ee89d0bfbfc2d67367.png

Se o Brasil fosse um país bagunçado eu diria que o PIX foi idealizado em 2018 porque os diretores dos maiores bancos do Brasil queriam acabar com o diferencial das fintechs e nivelar o jogo. Mas como o Brasil é um país sério isso não aconteceu. Aliás, qual foi a última fintech nova e séria que vocês viram desde 2020 mesmo? 

Editado por Rodolfo Antonici
Lenha na fogueira
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  • Aí cê deu aula... 1
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2 horas atrás, Sergio Tanaka disse:

Não esqueçam de algo q acontece o tempo todo

 

O grande tem condição de comprar o pequeno, o contrário nunca acontece.

 

O q um bancao tem de lucro líquido em 3 meses, chega a ser dezenas de vezes o tamanho de uma fintech.

 

Isso acontece em todos os setores

Vacilaram ao não comprar o Nubank antes, o Bradesco mesmo se tivesse feito essa jogada, com certeza não teria ficado tão atrasado, agora tá mais fácil o Nubank comprar o Bradesco...kkkkkkk

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32 minutes ago, Rodolfo Antonici disse:

Se você olhar as linhas de receita do Itaú, você vai ver que ele teve um lucro de "Serviços de Conta Corrente", vulga taxa, de 6,65 bi em 2023, então se tirarmos do lucro de 35,6 bi em 2023 os 6,65 dos serviços de conta corrente, estamos falando de um lucro de 28,95 bi. 

Se você olhar as outras receitas, vai notar que houve um crescimento expressivo de Cartões de Crédito/Débito, curiosamente um valor maior do que a queda de Serviços de conta corrente, o que mostra que o banco está se mexendo para cobrir essa fonte de receita que vem "secando".

Sendo assim, esses bancos já estão se preparando e montando outras estratégias para compensar a perda de receita, nada muda.

image.png.be7fbfc07f40f7ee89d0bfbfc2d67367.png

Se o Brasil fosse um país bagunçado eu diria que o PIX foi idealizado em 2018 porque os diretores dos maiores bancos do Brasil queriam acabar com o diferencial das fintechs e nivelar o jogo. Mas como o Brasil é um país sério isso não aconteceu. Aliás, qual foi a última fintech nova e séria que vocês viram desde 2020 mesmo? 

Vejo isso guardadas as devidas proporções, o Bradesco com a Enauta, diferenciado um banco ter uma empresa petróleo, com uma fatia tão considerável.

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1 hora atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

Problema que pra rolar uma compra é venda, um lado precisa querer comprar e outro querer vender... 
Difícil é saber qual desses dois aceitaria vender! Kkkkk

Acredito que agora nenhum dos dois, mas lá no início, a depender do tamanho do caminhão de dinheiro que oferecessem alguém poderia ter conseguido anexar o Nubank.

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On 18/01/2025 at 16:43, Kevin Cordeiro Peixoto disse:

Com a criação do PIX os bancos deixaram de arrecadar com taxas de transferências, agora com a iminência do Drex,  o dinheiro não mas passarão pelas instituições necessariamente, podendo ser criado uma carteira digital governamental para essas transações a moda "Caixa Tem".

Se o PIX é um tubo e o Drex o liquido que percorre esse tubo, os bancos, ao menos os nacionais estão perdendo espaço!?

A descentralização para investimentos fragmentou o mercado, surgindo varias fintechs e corretoras de investimentos, até o momento os bancos tradicionais ficam com financiamentos de grande porte (casa e veiculo) e empréstimos pessoais.  Há a possibilidade de crédito financiado pelo estado, baseado em score social, em um futuro não muito distante.

O que veem os bancos fazendo em relação essa perda do monopólio ?

Muito difícil os bancos perderem espaço, essa parte da receita de taxa de transferência não era tão grande, a maior parte do dinheiro vem de emprestar mesmo, recebendo juros

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1 hour ago, Jaimson Bispo disse:

Acredito que agora nenhum dos dois, mas lá no início, a depender do tamanho do caminhão de dinheiro que oferecessem alguém poderia ter conseguido anexar o Nubank.

Com ctz @Jaimson Bispo,

A questão é que naquela época o nubank só dava prejuízo, e creio q não havia motivo para um bancão comprá-lo.. Ou vai saber se houve alguma tentativa frustrada tb...

Agora, a estratégia do nubank é mto diferente de um banco tradicional. Ele gastou $ para expandir número de clientes, criar uma carteira, talvez com projeto de ter domínio sobre uma faixa etaria no futuro ao oferecer cartões e contas sem taxas etc.

Talvez isso não tenha sido percebido na época e os grandes não se sentiam ameaçados. Agora que aqueles jovens cresceram e entraram no mercado de trabalho, imagino que a observação seja outra e até rola um arrependimento aí de não terem comprado antes! Kkkkk

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On 18/01/2025 at 16:43, Kevin Cordeiro Peixoto disse:

Com a criação do PIX os bancos deixaram de arrecadar com taxas de transferências, agora com a iminência do Drex,  o dinheiro não mas passarão pelas instituições necessariamente, podendo ser criado uma carteira digital governamental para essas transações a moda "Caixa Tem".

Se o PIX é um tubo e o Drex o liquido que percorre esse tubo, os bancos, ao menos os nacionais estão perdendo espaço!?

A descentralização para investimentos fragmentou o mercado, surgindo varias fintechs e corretoras de investimentos, até o momento os bancos tradicionais ficam com financiamentos de grande porte (casa e veiculo) e empréstimos pessoais.  Há a possibilidade de crédito financiado pelo estado, baseado em score social, em um futuro não muito distante.

O que veem os bancos fazendo em relação essa perda do monopólio ?

É verdade, o jogo tá mudando e os bancos já não têm aquele controle absoluto de antes. Com o PIX, os bancos perderam uma boa grana que vinham ganhando com TEDs e DOCs. Foi tipo um baque inicial, porque agora as transferências ficaram rápidas, fáceis e gratuitas — coisa que eles nunca quiseram facilitar. Se o Drex for implementado com uma carteira estilo "Caixa Tem", os bancos podem ser deixados meio "de lado" no básico das transações financeiras do dia a dia. E, se isso já incomodou com o PIX, imagina agora que o próprio "liquido" no tubo pode nem precisar de intermediário. Isso é um golpe pesado no modelo tradicional deles.

As fintechs e corretoras já chegaram bagunçando. Investir antes era quase exclusivo de bancos, com taxas absurdas. Hoje, com Nubank, XP, Rico e afins, o mercado tá super competitivo. A galera tá tirando grana dos bancos e botando onde dá pra ganhar mais e pagar menos taxa. Isso forçou os bancões a se mexerem, mas, no fundo, muitos ainda dependem dos financiamentos (casa, carro, crédito pessoal) pra manter a operação.

Essa ideia de crédito baseado em score social e financiamento estatal é um cenário futurista, mas não impossível. Se o governo pegar pesado na oferta direta de crédito ou criar um sistema de "confiança financeira" baseado em dados, os bancos podem perder ainda mais relevância. Eles vão ter que se reinventar pra sobreviver nesse cenário. Muitos bancos tradicionais estão criando apps mais completos, com marketplace, cashback, seguros, investimentos, tudo num lugar só. É uma forma de manter o cliente na plataforma e competir com fintechs. Eles ṕdem comprar fintechs, já que quando não conseguem vencer, eles compram. Já vimos vários bancos adquirindo startups de tecnologia financeira pra absorver inovação e manter o mercado. E em relação ao crédito e aos seguros eles ainda dominam o mercado de grandes financiamentos e estão reforçando essa posição. Seguro de vida, de carro, financiamento imobiliário — essas são áreas onde as fintechs têm menos presença. Muitos estão começando a usar IA, big data e outras techs pra personalizar produtos e atender melhor os clientes, tentando não ficar pra trás.

Mas, na real, os bancos não vão morrer fácil. Eles têm recursos, dados e, principalmente, influência política. Mesmo com o Drex e o avanço da descentralização, os bancões vão achar uma forma de se adaptar. A pergunta é: será que vão fazer isso rápido o suficiente ou vão acabar como os Blockbusters financeiros?

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3 horas atrás, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

Talvez isso não tenha sido percebido na época e os grandes não se sentiam ameaçados. Agora que aqueles jovens cresceram e entraram no mercado de trabalho, imagino que a observação seja outra e até rola um arrependimento aí de não terem comprado antes! Kkkkk

É o mais provável...

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Tenho um conhecido que trabalha em uma agência do BB em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais. Ele me conta que neste Brasil do agronegócio raiz, os bancos digitais e fintechs não tem muita penetração porque as pessoas ainda só sentem segurança indo no banco e lidando com dinheiro em espécie.

Pessoas com aparência simples chegam no banco com sacolas entulhadas de dinheiro e muitos nem querem aplicar por achar os produtos muito complicados. No máximo, confiam na poupança.

Eu, pessoalmente, não tenho ideia do tamanho deste mercado, mas sei que às vezes temos a tendência de extrapolar a nossa realidade para o resto do país, mas isto nem sempre é correto. O Brasil é muito heterogêneo e a nossa vida baseada no online e nos grandes centros não é a realidade da maioria do país.

Os bancões devem saber disso e devem levar isto em consideração nas suas estratégias. E este é um dos motivos que acabo comprando papéis do BB, mas também existe a certeza de que os jovens que vivem nestes lugares afastados também se digitalizem ainda mais, mudando o jogo dos bancões no futuro.

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3 horas atrás, Marco Antonio Yamamoto disse:

Tenho um conhecido que trabalha em uma agência do BB em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais. Ele me conta que neste Brasil do agronegócio raiz, os bancos digitais e fintechs não tem muita penetração porque as pessoas ainda só sentem segurança indo no banco e lidando com dinheiro em espécie.

Pessoas com aparência simples chegam no banco com sacolas entulhadas de dinheiro e muitos nem querem aplicar por achar os produtos muito complicados. No máximo, confiam na poupança.

Eu, pessoalmente, não tenho ideia do tamanho deste mercado, mas sei que às vezes temos a tendência de extrapolar a nossa realidade para o resto do país, mas isto nem sempre é correto. O Brasil é muito heterogêneo e a nossa vida baseada no online e nos grandes centros não é a realidade da maioria do país.

Os bancões devem saber disso e devem levar isto em consideração nas suas estratégias. E este é um dos motivos que acabo comprando papéis do BB, mas também existe a certeza de que os jovens que vivem nestes lugares afastados também se digitalizem ainda mais, mudando o jogo dos bancões no futuro.

Indiscutível que o BB seja e se mantém líder do agronegócio, especialmente em MG e cidade pequena q deve ser cercada de fazendas e produtores rurais.

O Bradesco das massas, por exemplo, tá sendo penalizado aí com suas ações, mas muitos se esquecem que eles possuem a seguradora dentro desse banco, que por sua vez é líder na área de seguro saúde etc. Enqto isso, BB SEGURIDADE e caixa seguros estão fora do banco em si né... 

De outro lado, o Nu acessou uma camada de jovens na época, que não era observada e deram ali uma conta totalmente digital e um cartão de crédito para quem nunca teve. Entraram num nicho de mercado totalmente esquecido pelas grandes instituições e com isso possuem hoje a maior carteira de clientes, expandindo o negócio para outros países... Não se pode menosprezar oq fizeram não!

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30 minutes ago, Arthur Célio Cruz Ferreira Jorge Garcia disse:

Indiscutível que o BB seja e se mantém líder do agronegócio, especialmente em MG e cidade pequena q deve ser cercada de fazendas e produtores rurais.

O Bradesco das massas, por exemplo, tá sendo penalizado aí com suas ações, mas muitos se esquecem que eles possuem a seguradora dentro desse banco, que por sua vez é líder na área de seguro saúde etc. Enqto isso, BB SEGURIDADE e caixa seguros estão fora do banco em si né... 

De outro lado, o Nu acessou uma camada de jovens na época, que não era observada e deram ali uma conta totalmente digital e um cartão de crédito para quem nunca teve. Entraram num nicho de mercado totalmente esquecido pelas grandes instituições e com isso possuem hoje a maior carteira de clientes, expandindo o negócio para outros países... Não se pode menosprezar oq fizeram não!

Sim, você tem razão. O Nu identificou um mercado e cresceu muito em cima dele e agora tem bancão correndo atrás para tentar pegar uma fatia. 

No fundo, o mercado bancário é um dos mais resilientes do nosso mercado, principalmente em um ambiente com juros tão altos como o Brasil. Os bancos digitais e as fintechs também chegaram para atender nichos e públicos que não estavam no radar dos bancões, mas também já vi uma analista falar que os bancões tem uma vantagem que é ter musculatura suficiente para comprar bancos digitais e fintechs (ou até mesmo desenvolver "cópias") nos públicos que interessam e assim dificilmente vão minguar como as gigantes do varejo, por exemplo.

E estou curtindo este tópico porque ela colocou luz em um assunto que eu não estava observando e que pode me levar a mudar minha estratégia de alocações no futuro.

Obrigado pelas contribuições de tod@s.

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10 minutes ago, Marco Antonio Yamamoto disse:

Sim, você tem razão. O Nu identificou um mercado e cresceu muito em cima dele e agora tem bancão correndo atrás para tentar pegar uma fatia. 

No fundo, o mercado bancário é um dos mais resilientes do nosso mercado, principalmente em um ambiente com juros tão altos como o Brasil. Os bancos digitais e as fintechs também chegaram para atender nichos e públicos que não estavam no radar dos bancões, mas também já vi uma analista falar que os bancões tem uma vantagem que é ter musculatura suficiente para comprar bancos digitais e fintechs (ou até mesmo desenvolver "cópias") nos públicos que interessam e assim dificilmente vão minguar como as gigantes do varejo, por exemplo.

E estou curtindo este tópico porque ela colocou luz em um assunto que eu não estava observando e que pode me levar a mudar minha estratégia de alocações no futuro.

Obrigado pelas contribuições de tod@s.

É exatamente esse o intuito da comunidade... Colocar luz e trocar ideias e experiências para nos fortalecer!

Eu particularmente fico feliz que possamos ter contribuído ao menos um pouco com seu pensamento sobre o setor! 🙏🏻 

Tmj! 😉 👍🏻 

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