Edgar Delgado Postado 29 de Janeiro Compartilhar Postado 29 de Janeiro Rapaz, vi duas vezes a aula e ainda estou com dificuldade no entendimento, alguem tem algum material adicional para recomendar? 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Post popular Roberto José Giordano Barra Postado 29 de Janeiro Post popular Compartilhar Postado 29 de Janeiro Se eu entendi direito, a melhor analogia é comprar ar-condicionado no inverno e aquecedor no verão. Focar em comprar os títulos que tem menos saída, pois estarão com preços mais atrativos (menos margem que os intermediários adicionam). Vc vai acabar comprando título de de Pré-fixado qdo a procura por título pós-fixado for alta, e vice-versa. Talvez a sensação seja de estar comprando 'mal', mas num prazo maior, qdo inverter a roda, estará com uma carteira de títulos mais rentáveis (com menor taxa sendo paga para o intermediador). Acho que só não vale para título do tesouro direto, que não tem intermediador! Veja se faz sentido. Eu vi a aula só uma vez chacoalhando no trem. posso ter entendido tudo trocado... Ainda quero rever esse módulo de novo. 4 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Post popular Matheus P S Postado 29 de Janeiro Post popular Compartilhar Postado 29 de Janeiro 6 horas atrás, Edgar Delgado disse: Rapaz, vi duas vezes a aula e ainda estou com dificuldade no entendimento, alguem tem algum material adicional para recomendar? Oi Edgar, A ideia do contrafluxo é pegar aquele que "parece" menos intuitivo no momento porque tanto a taxa Selic quanto a inflação sobem e descem constantemente. Por exemplo, um tempo atrás, com a Selic baixa, houve investimentos que pagavam 140% do CDI. Pode parecer muito, mas na época não compensava porque com a Selic a 2%, a remuneração era de 2,8%. Mas como a Selic varia, hoje estaria valendo muito a pena. Portanto, e apenas como exemplo, com a Selic baixa vale a pena pegar títulos atrelados ao CDI; com a Selic alta vale a pena pegar pré-fixado; e com inflação baixa, vale a pena pegar IPCA. Essa é a "colinha" que você pode usar: Taxa de juros baixa com expectativa de alta, títulos indexados à Selic e ao CDI. Um dos sinais é o aparecimento de títulos pagando altos percentuais do CDI. Taxa de juros alta com expectativa de baixa, títulos prefixados para travar uma rentabilidade superior ao que poderá ser oferecido futuramente; Inflação baixa com expectativa de alta, títulos indexados ao IPCA. Neste cenário é bem provável que os emissores passem a oferecer taxas mais atrativas para gerar uma captação maior. Espero ter ajudado, e qualquer coisa chama! 8 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Post popular Eddy Paulini Postado 29 de Janeiro Post popular Compartilhar Postado 29 de Janeiro 10 horas atrás, Edgar Delgado disse: Rapaz, vi duas vezes a aula e ainda estou com dificuldade no entendimento, alguem tem algum material adicional para recomendar? Bom dia, @Edgar Delgado ! Vou deixar um link abaixo com um post que fiz especificamente falando sobre o contrafluxo. Recomendo a leitura e se ainda tiver dúvidas, é só perguntar! 5 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Lucas Vinicius Macedo Postado 30 de Janeiro Compartilhar Postado 30 de Janeiro On 29/01/2025 at 04:15, Matheus Passos Silva disse: Oi Edgar, A ideia do contrafluxo é pegar aquele que "parece" menos intuitivo no momento porque tanto a taxa Selic quanto a inflação sobem e descem constantemente. Por exemplo, um tempo atrás, com a Selic baixa, houve investimentos que pagavam 140% do CDI. Pode parecer muito, mas na época não compensava porque com a Selic a 2%, a remuneração era de 2,8%. Mas como a Selic varia, hoje estaria valendo muito a pena. Portanto, e apenas como exemplo, com a Selic baixa vale a pena pegar títulos atrelados ao CDI; com a Selic alta vale a pena pegar pré-fixado; e com inflação baixa, vale a pena pegar IPCA. Essa é a "colinha" que você pode usar: Taxa de juros baixa com expectativa de alta, títulos indexados à Selic e ao CDI. Um dos sinais é o aparecimento de títulos pagando altos percentuais do CDI. Taxa de juros alta com expectativa de baixa, títulos prefixados para travar uma rentabilidade superior ao que poderá ser oferecido futuramente; Inflação baixa com expectativa de alta, títulos indexados ao IPCA. Neste cenário é bem provável que os emissores passem a oferecer taxas mais atrativas para gerar uma captação maior. Espero ter ajudado, e qualquer coisa chama! Essa colinha é sempre boa, hoje temos um cenário bem desafiador. Selic alta, com a expectativa do IPCA de alta. Nesse caso olhar outros ativos descontados como Fiis e Bolsa também me parece razoável. 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Matheus P S Postado Sexta-feira às 03:31 Compartilhar Postado Sexta-feira às 03:31 12 horas atrás, Lucas Vinicius Macedo disse: olhar outros ativos descontados como Fiis e Bolsa também me parece razoável. Oi Lucas, Concordo, desde que sejam as orientações do Diagrama hehehe. 3 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Rodrigo Lima Silva Postado Sexta-feira às 14:38 Compartilhar Postado Sexta-feira às 14:38 On 29/01/2025 at 04:15, Matheus Passos Silva disse: Oi Edgar, A ideia do contrafluxo é pegar aquele que "parece" menos intuitivo no momento porque tanto a taxa Selic quanto a inflação sobem e descem constantemente. Por exemplo, um tempo atrás, com a Selic baixa, houve investimentos que pagavam 140% do CDI. Pode parecer muito, mas na época não compensava porque com a Selic a 2%, a remuneração era de 2,8%. Mas como a Selic varia, hoje estaria valendo muito a pena. Portanto, e apenas como exemplo, com a Selic baixa vale a pena pegar títulos atrelados ao CDI; com a Selic alta vale a pena pegar pré-fixado; e com inflação baixa, vale a pena pegar IPCA. Essa é a "colinha" que você pode usar: Taxa de juros baixa com expectativa de alta, títulos indexados à Selic e ao CDI. Um dos sinais é o aparecimento de títulos pagando altos percentuais do CDI. Taxa de juros alta com expectativa de baixa, títulos prefixados para travar uma rentabilidade superior ao que poderá ser oferecido futuramente; Inflação baixa com expectativa de alta, títulos indexados ao IPCA. Neste cenário é bem provável que os emissores passem a oferecer taxas mais atrativas para gerar uma captação maior. Espero ter ajudado, e qualquer coisa chama! Aproveitando o gancho @Matheus Passos Silva pra entender um pouco melhor, depois da confirmação do aumento da taxa Selic em 1pp na Quarta-Feira fazendo o Tesouro Prefixado perder o suporte de 15% indo para 14,95%, 14,86% e 14,85% (que ainda é muito bom), puxando pra baixo também as taxas do IPCA+ Com uma expectativa de outra possível alta na Selic, acredito que é esperado uma queda na inflação com isso(mas podendo não ser efetivo também, dado a situação econômica atual), nesse cenário é bem interessante olhar para os Prefixado, visto que a longo e médio prazo a situação da inflação pode está mais controlada e o juros voltar a baixar? E diante disse cenário atual o que teria que ocorrer para uma provável aumento na taxa dos Prefixados? 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Matheus P S Postado Sexta-feira às 14:45 Compartilhar Postado Sexta-feira às 14:45 3 minutes ago, Rodrigo Lima Silva disse: Aproveitando o gancho @Matheus Passos Silva pra entender um pouco melhor, depois da confirmação do aumento da taxa Selic em 1pp na Quarta-Feira fazendo o Tesouro Prefixado perder o suporte de 15% indo para 14,95%, 14,86% e 14,85% (que ainda é muito bom), puxando pra baixo também as taxas do IPCA+ Com uma expectativa de outra possível alta na Selic, acredito que é esperado uma queda na inflação com isso(mas podendo não ser efetivo também, dado a situação econômica atual), nesse cenário é bem interessante olhar para os Prefixado, visto que a longo e médio prazo a situação da inflação pode está mais controlada e o juros voltar a baixar? E diante disse cenário atual o que teria que ocorrer para uma provável aumento na taxa dos Prefixados? Oi Rodrigo, Eu concordo com você, que é interessante sim olhar para os prefixados. Mas na minha visão, isso é válido para curto prazo (investimentos de até 4 anos). Para mais tempo, acho que os títulos atrelados ao IPCA são mais vantajosos dadas as incertezas típicas de um período mais longo. Isso porque como você bem falou, a tendência é a inflação baixar. Mas podemos dar o azar dela subir também (ainda que as chances sejam menores, eu reconheço). De toda forma, a gente nunca consegue acertar o ** da mosca, como dizem rsrsrs. Então o negócio é fazer o contrafluxo pensando sim em possibilidades futuras, mas (ao meu ver) dando mais peso à realidade atual. Porque a gente não sabe - por exemplo - se ano que vem, com eleição presidencial, muda tudo ou se tudo fica como está, se as coisas melhoram ou pioram... Por isso o contrafluxo se fundamenta naquilo que temos atualmente, e na média em longo prazo teremos uma carteira diversificada que acaba aproveitando majoritariamente o melhor de cada período. Espero ter ajudado! 2 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Daniele Vilela Postado Sexta-feira às 19:30 Compartilhar Postado Sexta-feira às 19:30 On 28/01/2025 at 22:03, Edgar Delgado disse: Rapaz, vi duas vezes a aula e ainda estou com dificuldade no entendimento, alguem tem algum material adicional para recomendar? Oi Edgar, O conceito de contrafluxo nos investimentos é como nadar contra a corrente. Ao invés de seguir a maioria, você aproveita os momentos em que as condições parecem desfavoráveis, mas, na verdade, podem ser uma grande oportunidade. Esse movimento tem tudo a ver com o comportamento da economia, especialmente com a Selic e a inflação, que estão sempre subindo e descendo. Vamos a um exemplo para explicar isso de maneira simples: alguns anos atrás, a Selic estava superbaixa, entre 3% e 4%. Nesse cenário, surgiram muitos investimentos oferecendo 130% do CDI, o que parecia incrível, certo? Mas o detalhe é que, com a Selic tão baixa, o rendimento real desses investimentos era bem baixo, na casa dos 2,8%. Ou seja, apesar de o número ser atrativo, na prática, o retorno não compensava tanto, porque o CDI também estava muito baixo. Então, apesar de parecer uma oferta vantajosa, não era o momento certo para apostar nesse tipo de ativo. Agora, se você tivesse pensado em uma estratégia de contrafluxo na época, teria identificado que os títulos prefixados, por exemplo, poderiam ser uma escolha mais inteligente, pois mesmo oferecendo menos em termos de percentual do CDI, você estaria travando uma rentabilidade mais interessante para o futuro, quando a Selic começasse a subir novamente. Assim, a estratégia de "contrafluxo" é se antecipar ao cenário e buscar oportunidades onde, para a maioria das pessoas, pode não ser a escolha óbvia no momento. Agora, o cenário é outro. Com a Selic mais alta, 13,25% como estava há pouco tempo, o mesmo investimento de 140% do CDI ficaria muito mais vantajoso, porque o CDI estaria lá em cima, gerando uma rentabilidade bem maior. Então, o segredo é entender como essas variações da Selic e da inflação impactam seus investimentos e tomar decisões com base nisso. Em resumo, o contrafluxo é isso: você se antecipa ao que o mercado vai fazer e toma decisões com base nas expectativas futuras. É uma estratégia mais arriscada, mas pode ser bem eficiente se você souber ler os sinais da economia. 2 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
0 Edgar Delgado Postado ontem às 00:02 Author Compartilhar Postado ontem às 00:02 valeu pelos comentarios gente bonita 1 Link para compartilhar Share on other sites Mais opções...
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Edgar Delgado
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Oi Edgar, A ideia do contrafluxo é pegar aquele que "parece" menos intuitivo no momento porque tanto a taxa Selic quanto a inflação sobem e descem constantemente. Por exemplo, um tempo atrás
Roberto José Giordano Barra
Se eu entendi direito, a melhor analogia é comprar ar-condicionado no inverno e aquecedor no verão. Focar em comprar os títulos que tem menos saída, pois estarão com preços mais atrativos (menos
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Bom dia, @Edgar Delgado ! Vou deixar um link abaixo com um post que fiz especificamente falando sobre o contrafluxo. Recomendo a leitura e se ainda tiver dúvidas, é só perguntar!
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