Jump to content
  • 0

Aula 15 Módulo 3 Contrafluxo


Edgar Delgado

Pergunta

9 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

  • 0
On 29/01/2025 at 04:15, Matheus Passos Silva disse:

Oi Edgar,

A ideia do contrafluxo é pegar aquele que "parece" menos intuitivo no momento porque tanto a taxa Selic quanto a inflação sobem e descem constantemente.

Por exemplo, um tempo atrás, com a Selic baixa, houve investimentos que pagavam 140% do CDI. Pode parecer muito, mas  na época não compensava porque com a Selic a 2%, a remuneração era de 2,8%.

Mas como a Selic varia, hoje estaria valendo muito a pena.

Portanto, e apenas como exemplo, com a Selic baixa vale a pena pegar títulos atrelados ao CDI; com a Selic alta vale a pena pegar pré-fixado; e com inflação baixa, vale a pena pegar IPCA.

Essa é a "colinha" que você pode usar:

  • Taxa de juros baixa com expectativa de alta, títulos indexados à Selic e ao CDI. Um dos sinais é o aparecimento de títulos pagando altos percentuais do CDI.
  • Taxa de juros alta com expectativa de baixa, títulos prefixados para travar uma rentabilidade superior ao que poderá ser oferecido futuramente;
  • Inflação baixa com expectativa de alta, títulos indexados ao IPCA. Neste cenário é bem provável que os emissores passem a oferecer taxas mais atrativas para gerar uma captação maior.

Espero ter ajudado, e qualquer coisa chama!

Essa colinha é sempre boa, hoje temos um cenário bem desafiador.

Selic alta, com a expectativa do IPCA de alta.

 

Nesse caso olhar outros ativos descontados como Fiis e Bolsa também me parece razoável.

  • Brabo 2
Link para compartilhar
Share on other sites

  • 0
On 29/01/2025 at 04:15, Matheus Passos Silva disse:

Oi Edgar,

A ideia do contrafluxo é pegar aquele que "parece" menos intuitivo no momento porque tanto a taxa Selic quanto a inflação sobem e descem constantemente.

Por exemplo, um tempo atrás, com a Selic baixa, houve investimentos que pagavam 140% do CDI. Pode parecer muito, mas  na época não compensava porque com a Selic a 2%, a remuneração era de 2,8%.

Mas como a Selic varia, hoje estaria valendo muito a pena.

Portanto, e apenas como exemplo, com a Selic baixa vale a pena pegar títulos atrelados ao CDI; com a Selic alta vale a pena pegar pré-fixado; e com inflação baixa, vale a pena pegar IPCA.

Essa é a "colinha" que você pode usar:

  • Taxa de juros baixa com expectativa de alta, títulos indexados à Selic e ao CDI. Um dos sinais é o aparecimento de títulos pagando altos percentuais do CDI.
  • Taxa de juros alta com expectativa de baixa, títulos prefixados para travar uma rentabilidade superior ao que poderá ser oferecido futuramente;
  • Inflação baixa com expectativa de alta, títulos indexados ao IPCA. Neste cenário é bem provável que os emissores passem a oferecer taxas mais atrativas para gerar uma captação maior.

Espero ter ajudado, e qualquer coisa chama!

Aproveitando o gancho @Matheus Passos Silva pra entender um pouco melhor, depois da confirmação do aumento da taxa Selic em 1pp na Quarta-Feira fazendo o Tesouro Prefixado perder o suporte de 15% indo para 14,95%, 14,86% e 14,85% (que ainda é muito bom), puxando pra baixo também as taxas do IPCA+

Com uma expectativa de outra possível alta na Selic, acredito que é esperado uma queda na inflação com isso(mas podendo não ser efetivo também, dado a situação econômica atual), nesse cenário é bem interessante olhar para os Prefixado, visto que a longo e médio prazo a situação da inflação pode está mais controlada e o juros voltar a baixar?

E diante disse cenário atual o que teria que ocorrer para uma provável aumento na taxa dos Prefixados?

 

  • Brabo 2
Link para compartilhar
Share on other sites

  • 0
3 minutes ago, Rodrigo Lima Silva disse:

Aproveitando o gancho @Matheus Passos Silva pra entender um pouco melhor, depois da confirmação do aumento da taxa Selic em 1pp na Quarta-Feira fazendo o Tesouro Prefixado perder o suporte de 15% indo para 14,95%, 14,86% e 14,85% (que ainda é muito bom), puxando pra baixo também as taxas do IPCA+

Com uma expectativa de outra possível alta na Selic, acredito que é esperado uma queda na inflação com isso(mas podendo não ser efetivo também, dado a situação econômica atual), nesse cenário é bem interessante olhar para os Prefixado, visto que a longo e médio prazo a situação da inflação pode está mais controlada e o juros voltar a baixar?

E diante disse cenário atual o que teria que ocorrer para uma provável aumento na taxa dos Prefixados?

 

Oi Rodrigo,

Eu concordo com você, que é interessante sim olhar para os prefixados.

Mas na minha visão, isso é válido para curto prazo (investimentos de até 4 anos). Para mais tempo, acho que os títulos atrelados ao IPCA são mais vantajosos dadas as incertezas típicas de um período mais longo.

Isso porque como você bem falou, a tendência é a inflação baixar. Mas podemos dar o azar dela subir também (ainda que as chances sejam menores, eu reconheço).

De toda forma, a gente nunca consegue acertar o ** da mosca, como dizem rsrsrs. Então o negócio é fazer o contrafluxo pensando sim em possibilidades futuras, mas (ao meu ver) dando mais peso à realidade atual. Porque a gente não sabe - por exemplo - se ano que vem, com eleição presidencial, muda tudo ou se tudo fica como está, se as coisas melhoram ou pioram...

Por isso o contrafluxo se fundamenta naquilo que temos atualmente, e na média em longo prazo teremos uma carteira diversificada que acaba aproveitando majoritariamente o melhor de cada período.

Espero ter ajudado!

  • Brabo 2
  • Me ajudou 1
Link para compartilhar
Share on other sites

  • 0
On 28/01/2025 at 22:03, Edgar Delgado disse:

Rapaz, vi duas vezes a aula e ainda estou com dificuldade no entendimento, alguem tem algum material adicional para recomendar?

 

Oi Edgar,

O conceito de contrafluxo nos investimentos é como nadar contra a corrente. Ao invés de seguir a maioria, você aproveita os momentos em que as condições parecem desfavoráveis, mas, na verdade, podem ser uma grande oportunidade. Esse movimento tem tudo a ver com o comportamento da economia, especialmente com a Selic e a inflação, que estão sempre subindo e descendo.

Vamos a um exemplo para explicar isso de maneira simples: alguns anos atrás, a Selic estava superbaixa, entre 3% e 4%. Nesse cenário, surgiram muitos investimentos oferecendo 130% do CDI, o que parecia incrível, certo? Mas o detalhe é que, com a Selic tão baixa, o rendimento real desses investimentos era bem baixo, na casa dos 2,8%. Ou seja, apesar de o número ser atrativo, na prática, o retorno não compensava tanto, porque o CDI também estava muito baixo. Então, apesar de parecer uma oferta vantajosa, não era o momento certo para apostar nesse tipo de ativo.

Agora, se você tivesse pensado em uma estratégia de contrafluxo na época, teria identificado que os títulos prefixados, por exemplo, poderiam ser uma escolha mais inteligente, pois mesmo oferecendo menos em termos de percentual do CDI, você estaria travando uma rentabilidade mais interessante para o futuro, quando a Selic começasse a subir novamente. Assim, a estratégia de "contrafluxo" é se antecipar ao cenário e buscar oportunidades onde, para a maioria das pessoas, pode não ser a escolha óbvia no momento.

Agora, o cenário é outro. Com a Selic mais alta, 13,25% como estava há pouco tempo, o mesmo investimento de 140% do CDI ficaria muito mais vantajoso, porque o CDI estaria lá em cima, gerando uma rentabilidade bem maior. Então, o segredo é entender como essas variações da Selic e da inflação impactam seus investimentos e tomar decisões com base nisso.

Em resumo, o contrafluxo é isso: você se antecipa ao que o mercado vai fazer e toma decisões com base nas expectativas futuras. É uma estratégia mais arriscada, mas pode ser bem eficiente se você souber ler os sinais da economia.

  • Brabo 2
Link para compartilhar
Share on other sites

×
×
  • Criar novo...