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Em que mundo estamos vivendo?


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1 hora atrás, Henrique Magalhães disse:

Qual sua idade? Viveu época do Sarney? Collor?

 

Sobre as dividas, nas ultimas décadas o credito foi facilitado, e agora pelo que vi ontem teremos consignado facilitado pra CLTs (espero que Bradescão e BTG entrem forte nessa, quero meus banco enchendo o bolso).

a Grande maioria da população brasileira não nenhum nivel aceitavel de entendimento de organização financeira, e nao ha nenhum tipo de direcionamento (escola, politico etc ) pra isso, logo é um ciclo que se repete e piora com o tempo...

 

Aqui somos uma pequenina fração da população, pequena mesmo, e como passamos mais tempo com esta contato, parece que existem varias realidades.... nos ultimos 3 anos tenho trabalhado pra kct, e faz mais de 2 anos que nao pego ferias pra viajar (eu poderia, mas tive outras prioridades)... e ao menos no meu circulo de amigos, vejo que 95% do que farrearam em praias, viagens etc, estao pagando as parcelinhas em um carnezinho gostoso, e eles nao tem muita preocupação, a nao ser programar a proxima viagem (ja calculando as proximas parcelas)... e olha que estou falando de pessoas de classe média 

 

 

Tenho 28, Henrique. Não vivi essa época, sei que foi brabo.

Mas ainda assim, nessa época como não tinha esse crédito facilitado que mencionou, parecia que as pessoas não conseguiam cavar buracos tão grandes para a própria vida. Hoje em dia, mesmo em uma situação muito melhor do que época a qual comparou, parece que as pessoas estão situações ainda piores, só não dá para perceber, porque elas tem a ilusão de coisas que não vão acontecer, como aposentadoria estatal, suporte de saúde público quando estiverem mais velhas, etc.

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2 minutes ago, Danilo Cunha De Oliveira disse:

É verdade. Eu me perguntava sempre como conseguiam dormir em paz com tantas dívidas. Depois de conhecer alguns parentes de minha esposa, vi que eles não ligam para o amanhã, simplesmente pagam 1 cartão com outro e vida que segue. 

Com esse comentário dá pra perceber que existe mais diferença na percepção da situação de cada pessoa do que na situação em si.

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On 30/01/2025 at 11:38, Henrique Magalhães disse:

Qual sua idade? Viveu época do Sarney? Collor?

 

Sobre as dividas, nas ultimas décadas o credito foi facilitado, e agora pelo que vi ontem teremos consignado facilitado pra CLTs (espero que Bradescão e BTG entrem forte nessa, quero meus banco enchendo o bolso).

a Grande maioria da população brasileira não nenhum nivel aceitavel de entendimento de organização financeira, e nao ha nenhum tipo de direcionamento (escola, politico etc ) pra isso, logo é um ciclo que se repete e piora com o tempo...

 

Aqui somos uma pequenina fração da população, pequena mesmo, e como passamos mais tempo com esta contato, parece que existem varias realidades.... nos ultimos 3 anos tenho trabalhado pra kct, e faz mais de 2 anos que nao pego ferias pra viajar (eu poderia, mas tive outras prioridades)... e ao menos no meu circulo de amigos, vejo que 95% do que farrearam em praias, viagens etc, estao pagando as parcelinhas em um carnezinho gostoso, e eles nao tem muita preocupação, a nao ser programar a proxima viagem (ja calculando as proximas parcelas)... e olha que estou falando de pessoas de classe média 

 

 

Concordo com você, @Henrique Magalhães, em relação a sermos uma pequena parcela das pessoas que não estão pagando as parcelas de um belo carnê depois de farrear. Adiciono também o fato de que muitas pessoas ainda estão agindo com irresponsabilidade em relação à renda que possuem. Sabem que estão endividados, mas mesmo assim, continuam gastando mais do que ganham. Depois que fiz o curso da AUVP e me reorganizei financeiramente, procurei e ainda tenho procurado, influenciar as pessoas ao meu redor a buscarem essa reorganização financeira, saindo do endividamento, porem, sempre quando eles conseguem um dinheiro a mais, não pensam em amortizar suas dívidas, antes, pensam naquela velha ilusão do "só se vive uma vez", ou, "dinheiro foi feito pra gastar"...

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On 30/01/2025 at 11:07, Igor Da Fonseca Silva disse:

Gente, a gente lê por aí que a turma tá mal, tá todo mundo endividado, 2/3 da população com nome no serasa. E ao mesmo tempo, eu me vejo em uma situação confortável trabalhando o dia inteiro, buscando em como investir para me aposentar e com um certo sentimento ruim de piora do país e desafios para conservação de patrimônio.

Enquanto isso, eu vejo gente indo para praia, praias lotadas, gente viajando para fora, casarões sendo construídos pela cidade, pessoal comprando acessórios e carros caros.

Qual é o mundo real? O mundo em que está tudo desmoronando ou o mundo em que as pessoas estão decolando?

Sinto como se estivéssemos em uma das piores crises da história com as pessoas sem terem o menor suporte para se aposentar no futuro, gerações que nem nasceram ainda endividadas até o pescoço e a maioria completamente adormecida quanto a isso.

Creio que uma grande questão é o consumismo e atrelado a isso as pessoas vivem que de aparência. Meus pais, por volta da década de 1980, saíram de uma cidadezinha do interior de SP chamada para viver na capital paulista, começaram com um apartamento pequeno, um colchão, uma geladeira e uma criança pequena, no caso minha irmã.

O ponto de alavancagem da vida deles era que, meu pai, formado em engenharia e muito inteligente conseguiu um bom emprego e começou comprar coisas essenciais para o conforto do lar, e esses bens eram mais duráveis (lembrando ainda que nesse tempo não existia parcelas longas, normalmente eram 3x no máximo).

Avançando o raciocínio é que hoje o jovem quer trocar de celular a cada dois anos, PC gamer, financiar carro ou moto, roupas de marca, ah mas e o futuro? A resposta mais comum é; talvez eu nem esteja vivo amanhã então vou aproveitar o hoje.

Se nós estamos aqui neste curso da AUVP é que estouramos esta bolha, pensamos sim no futuro, em ter uma aposentadoria tranquila mas equilibrando com o aproveitar a nossa vida, temos a consciência de que toda escolha tem uma renúncia, mas também temos que procurar o ponto de equilíbrio entre essas duas. 

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