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Em que mundo estamos vivendo?


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Gente, a gente lê por aí que a turma tá mal, tá todo mundo endividado, 2/3 da população com nome no serasa. E ao mesmo tempo, eu me vejo em uma situação confortável trabalhando o dia inteiro, buscando em como investir para me aposentar e com um certo sentimento ruim de piora do país e desafios para conservação de patrimônio.

Enquanto isso, eu vejo gente indo para praia, praias lotadas, gente viajando para fora, casarões sendo construídos pela cidade, pessoal comprando acessórios e carros caros.

Qual é o mundo real? O mundo em que está tudo desmoronando ou o mundo em que as pessoas estão decolando?

Sinto como se estivéssemos em uma das piores crises da história com as pessoas sem terem o menor suporte para se aposentar no futuro, gerações que nem nasceram ainda endividadas até o pescoço e a maioria completamente adormecida quanto a isso.

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25 minutes ago, Igor Da Fonseca Silva disse:

Sinto como se estivéssemos em uma das piores crises da história com as pessoas sem terem o menor suporte para se aposentar no futuro, gerações que nem nasceram ainda endividadas até o pescoço e a maioria completamente adormecida quanto a isso.

Qual sua idade? Viveu época do Sarney? Collor?

 

Sobre as dividas, nas ultimas décadas o credito foi facilitado, e agora pelo que vi ontem teremos consignado facilitado pra CLTs (espero que Bradescão e BTG entrem forte nessa, quero meus banco enchendo o bolso).

a Grande maioria da população brasileira não nenhum nivel aceitavel de entendimento de organização financeira, e nao ha nenhum tipo de direcionamento (escola, politico etc ) pra isso, logo é um ciclo que se repete e piora com o tempo...

 

Aqui somos uma pequenina fração da população, pequena mesmo, e como passamos mais tempo com esta contato, parece que existem varias realidades.... nos ultimos 3 anos tenho trabalhado pra kct, e faz mais de 2 anos que nao pego ferias pra viajar (eu poderia, mas tive outras prioridades)... e ao menos no meu circulo de amigos, vejo que 95% do que farrearam em praias, viagens etc, estao pagando as parcelinhas em um carnezinho gostoso, e eles nao tem muita preocupação, a nao ser programar a proxima viagem (ja calculando as proximas parcelas)... e olha que estou falando de pessoas de classe média 

 

 

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1 hora atrás, Henrique Magalhães disse:

Qual sua idade? Viveu época do Sarney? Collor?

 

Sobre as dividas, nas ultimas décadas o credito foi facilitado, e agora pelo que vi ontem teremos consignado facilitado pra CLTs (espero que Bradescão e BTG entrem forte nessa, quero meus banco enchendo o bolso).

a Grande maioria da população brasileira não nenhum nivel aceitavel de entendimento de organização financeira, e nao ha nenhum tipo de direcionamento (escola, politico etc ) pra isso, logo é um ciclo que se repete e piora com o tempo...

 

Aqui somos uma pequenina fração da população, pequena mesmo, e como passamos mais tempo com esta contato, parece que existem varias realidades.... nos ultimos 3 anos tenho trabalhado pra kct, e faz mais de 2 anos que nao pego ferias pra viajar (eu poderia, mas tive outras prioridades)... e ao menos no meu circulo de amigos, vejo que 95% do que farrearam em praias, viagens etc, estao pagando as parcelinhas em um carnezinho gostoso, e eles nao tem muita preocupação, a nao ser programar a proxima viagem (ja calculando as proximas parcelas)... e olha que estou falando de pessoas de classe média 

 

 

Tenho 28, Henrique. Não vivi essa época, sei que foi brabo.

Mas ainda assim, nessa época como não tinha esse crédito facilitado que mencionou, parecia que as pessoas não conseguiam cavar buracos tão grandes para a própria vida. Hoje em dia, mesmo em uma situação muito melhor do que época a qual comparou, parece que as pessoas estão situações ainda piores, só não dá para perceber, porque elas tem a ilusão de coisas que não vão acontecer, como aposentadoria estatal, suporte de saúde público quando estiverem mais velhas, etc.

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31 minutes ago, Igor Da Fonseca Silva disse:

Tenho 28, Henrique. Não vivi essa época, sei que foi brabo.

Mas ainda assim, nessa época como não tinha esse crédito facilitado que mencionou, parecia que as pessoas não conseguiam cavar buracos tão grandes para a própria vida. Hoje em dia, mesmo em uma situação muito melhor do que época a qual comparou, parece que as pessoas estão situações ainda piores, só não dá para perceber, porque elas tem a ilusão de coisas que não vão acontecer, como aposentadoria estatal, suporte de saúde público quando estiverem mais velhas, etc.

É verdade. Eu me perguntava sempre como conseguiam dormir em paz com tantas dívidas. Depois de conhecer alguns parentes de minha esposa, vi que eles não ligam para o amanhã, simplesmente pagam 1 cartão com outro e vida que segue. 

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2 minutes ago, Danilo Cunha De Oliveira disse:

É verdade. Eu me perguntava sempre como conseguiam dormir em paz com tantas dívidas. Depois de conhecer alguns parentes de minha esposa, vi que eles não ligam para o amanhã, simplesmente pagam 1 cartão com outro e vida que segue. 

Com esse comentário dá pra perceber que existe mais diferença na percepção da situação de cada pessoa do que na situação em si.

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3 horas atrás, Igor Da Fonseca Silva disse:

Qual é o mundo real? O mundo em que está tudo desmoronando ou o mundo em que as pessoas estão decolando?

Eu diria que os 2 mundos são reais. Primeiro, é inevitável, vivemos em "bolhas", e isso afeta a nossa percepção, mas não é o único ponto. Além da própria percepção, há também de se considerar que cada pessoa possui valores e prioridades diferentes, muitas pessoas do meu entorno, tem uma vida financeira totalmente desregrada e isso para quem apenas vê de longe gera uma ilusão de fartura, enquanto a realidade é de iresponsabilidade mesmo. Mas o mundo naturalmente é desigual e hierárquico, enquanto uns choram outros vendem lenços e segue o baile.

Mas pra mim, se há um clamor generalizado é indicativo de que as coisas não estão bem, na dúvida, bora colocar a barba de molho, mesmo que pra mim ainda não esteja tão ruim assim.

Editado por Eli
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7 horas atrás, Igor Da Fonseca Silva disse:

Gente, a gente lê por aí que a turma tá mal, tá todo mundo endividado, 2/3 da população com nome no serasa. E ao mesmo tempo, eu me vejo em uma situação confortável trabalhando o dia inteiro, buscando em como investir para me aposentar e com um certo sentimento ruim de piora do país e desafios para conservação de patrimônio.

Enquanto isso, eu vejo gente indo para praia, praias lotadas, gente viajando para fora, casarões sendo construídos pela cidade, pessoal comprando acessórios e carros caros.

Qual é o mundo real? O mundo em que está tudo desmoronando ou o mundo em que as pessoas estão decolando?

Sinto como se estivéssemos em uma das piores crises da história com as pessoas sem terem o menor suporte para se aposentar no futuro, gerações que nem nasceram ainda endividadas até o pescoço e a maioria completamente adormecida quanto a isso.

Tem vários fatores: endividamento não necessariamente leva a menos consumo (muitos mantêm o padrão de vida com crédito), desigualdade econômica (há quem esteja prosperando enquanto outros afundam), e até a ilusão de riqueza momentânea causada por parcelamentos e financiamento.

Isso acontece porque, no Brasil, crises e festas sempre andaram lado a lado. Janeiro é verão, praia, férias e carnaval chegando — e, seja rico ou pobre, o brasileiro dá um jeito de aproveitar. O problema é que, enquanto muitos estão curtindo agora, a conta vem depois, especialmente em um cenário onde o custo do dinheiro está cada vez mais alto.

E aí entra um detalhe: a ignorância, às vezes, é uma bênção. Quem não sabe, simplesmente vive o momento, sem se preocupar com juros, inflação ou o futuro da economia. Mas você tem informação, por isso sente esse desconforto. A boa notícia é que essa consciência te coloca na frente, te dá a chance de agir antes que a maré vire de vez. Porque no fim das contas, a crise chega para todos — a diferença é quem vai estar preparado para enfrentá-la. 🚀💰

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