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Classes da renda fixa


Diego Da Silva Alves

Pergunta

Boa tarde!

 

Gostaria de saber uma opnição.

Mesmo a gente sabendo como funciona todos os títulos de renda fixa, tanto no Brasil ou no exterior... Faz sentindo ter todos os tipos de classes de títulos em renda fixa em carteira? Tipo, Tesouro, CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, Debêntures, e também no exterior... ou necessáriamente fica a critério do investidor se tratando do que ele acha mais atrativo?

 

Obrigado.

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5 respostas para essa pergunta

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2 horas atrás, Diego Da Silva Alves disse:

Boa tarde!

 

Gostaria de saber uma opnição.

Mesmo a gente sabendo como funciona todos os títulos de renda fixa, tanto no Brasil ou no exterior... Faz sentindo ter todos os tipos de classes de títulos em renda fixa em carteira? Tipo, Tesouro, CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, Debêntures, e também no exterior... ou necessáriamente fica a critério do investidor se tratando do que ele acha mais atrativo?

 

Obrigado.

Boa tarde, @Diego Da Silva Alves !

Ter renda fixa no exterior na minha opinião não vale muito a pena. Como você disse, fica a critério de cada investidor. Mas a nossa taxa básica de juros é a segunda maior do planeta. Logo, não vejo as mesmas possibilidade de rentabilidades abusivas lá fora como aqui, fora que aqui por estarmos dentro de território mais conhecido, fica muito mais fácil de se aproveitar  😅

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Oi, Diego, tudo certo?

Essa é uma excelente pergunta! A escolha de quais tipos de títulos de renda fixa manter na carteira vai muito além de “ter tudo” ou “escolher um só”. A primeira coisa que você deve considerar, como você já sabe, é o seu perfil de investidor. Afinal, ele define quanto risco você está disposto a assumir e qual o objetivo da sua carteira de renda fixa: proteger patrimônio, gerar renda, ou buscar um ganho adicional assumindo mais risco.

No universo da renda fixa, mesmo que pareça tudo "seguro", os riscos são bem diferentes entre as classes. Dá para dividir em três grandes grupos:
1️⃣ Tesouro Direto: Aqui você lida com o risco soberano, que é o menor risco de crédito no Brasil. Em outras palavras, o governo teria que quebrar para você não receber. É o porto seguro da renda fixa.
2️⃣ Títulos bancários (CDBs, LCIs, LCAs): Esses têm o respaldo do FGC (até R$ 250 mil por instituição e CPF), o que reduz muito o risco em investimentos com valores dentro desse limite.
3️⃣ Crédito privado (CRIs, CRAs, debêntures): Aqui o risco é integralmente da empresa emissora. Quanto maior o risco de crédito, maior tende a ser o retorno prometido.

Agora, sobre ter todos os tipos de títulos: não é obrigatório. O que realmente faz sentido é avaliar qual tipo de risco você quer assumir e qual retorno você está buscando. Dentro disso, vale equilibrar a carteira. Por exemplo:

Se você quer segurança, títulos do Tesouro podem ser a base.

Se busca um pouco mais de rendimento, mas com risco controlado, pode usar CDBs ou LCIs/LCAs diversificando entre bancos.

Se está disposto a assumir mais risco para buscar retorno superior, o crédito privado pode entrar, mas com estratégia.


🚨IMPORTANTE: 
Se optar por crédito privado, como você mesmo citou, é muito importante diversificar dentro dessa classe. Apostar tudo em uma única empresa, mesmo que pareça sólida, aumenta o risco. Ter um mix de debêntures, CRIs ou CRAs de emissores diferentes dilui bastante os riscos e melhora a proteção do portfólio.

Além disso, não se esqueça de avaliar o prazo e a liquidez desses títulos, para garantir que eles estejam alinhados com os seus objetivos financeiros.

Resumindo: mais do que ter todos os tipos de títulos, o que realmente importa é estruturar a carteira para que ela reflita o seu perfil e objetivos. E isso pode incluir uma combinação de classes que faça sentido para você, mas não necessariamente todas.

Espero ter ajudado!

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On 06/02/2025 at 14:58, Diego Da Silva Alves disse:

Boa tarde!

 

Gostaria de saber uma opnição.

Mesmo a gente sabendo como funciona todos os títulos de renda fixa, tanto no Brasil ou no exterior... Faz sentindo ter todos os tipos de classes de títulos em renda fixa em carteira? Tipo, Tesouro, CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, Debêntures, e também no exterior... ou necessáriamente fica a critério do investidor se tratando do que ele acha mais atrativo?

 

Obrigado.

Bom dia, @Diego Da Silva Alves.

Cada investimento em renda fixa está atrelando a uma estratégia e momento de mercado, posto que tem caracteristícas particulares, isso a nível de Brasil.

On 06/02/2025 at 14:58, Diego Da Silva Alves disse:

Tesouro, CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, Debêntures

O tesouro é o investimento mais seguro do mercado e que baliza a sua análise de risco de todos os outros investimentos, no entanto, dentro do tesouro você tem títulos diferentes, que também se encaixa na sua carteira de forma diferente.

Tesouro Prefixado - Em taxas como as atuais, você mais que dobra seu capital em 7 anos, pegando o Tesouro Prefixado 2032 (14,84%). Para o mercado, uma rentabilidade próxima a 15% ao ano é, sem dúvidas, muito interessantes. Cabe ressaltar que os investimentos do Tesouro Prefixado são de curto e médio prazo (2028, +- 3 anos; 2032, +- 7 anos). Você pode ganhar com marcação a mercado também, mas não são os mais interessantes para isso. A rentabilidade deles serve como base para você saber se os CDBs (que são privados) estão interessantes ou não. Quanto maior o risto da instituição que emitiu o título, maior a diferença entre o a rentabilidade do Tesouro Prefixado e do CDB. Só lembrar sempre de se atentar aos prazos, porque precisa comparar prazos iguais ou semelhantes.

Tesouro IPCA+ - Temos ele de curto (2029) e longo prazo (2040, 2050). Os de cursto prazo server para se proteger da inflação e os de longo prazo serve para, além de se proteger da infação, observar se estão em uma boa janela para ganhar, no médio prazo (3 a 5 anos), com marcação a mercado). Títulos de crédito público e crédito privado tem a diferença nesse sentido de saída. Os títulos públicos tem a marcação a mercado, enquanto os títulos privados, não, você teria que ver com o local que você comprou para ver quanto teria que perder para sair do título. Eu amo Tesouro IPCA+  de longo prazo, mas eles tem volatilidade de mercado variável, então antes de comprar títulos públicos de longo prazo, tem que saber bem sobre eles.

Tesouro Renda+Aposentadoria Extra - Mesma logistíca do Tesouro IPCA+, com a diferençã a parecendo no vencimento, porque aqui você pode escolher ter uma renda, por 20 anos, ao seu título chegar ao vendimento. Eles são de médio (2030, 2035) e longo prazo (2040, 2045, 2050, 2055, 2060, 2065). Servem também como ótimas opções para quem quer utilizar a marcação a mercado. 

Tesouro Selic (2028, 2031) - investimento básico de todos nós, hahahah. Lembrar de sempre comprar o com vencimento mais longo.

CDB - Nos CDBs você deve analisar sempre o risco de crédito da instituição emissora e comparar o prêmio de risco em relação aos TESOURO DIRETO. Títulos com rendimento acima do tesouro selic e protegidos pelo FGC? Corre, que pode ser oportunidade. Tem títulos de 17% a 18% ao ano agora. Conseguir isso em ações, consistentemente, é uma coisa bem, bem díficil. 

LCI e LCA - Mesma coisa do CDB, porém isentas, então os cálculos de comparação precisam considerar isso. Ótimas no mercado secundários para o curto prazo.

CRIs, CRAs - A análise delas é um pouco mais complexa e só vale mais a pena se aventurar quando você já passou do limite de cobertura do FGC por pessoa (1 milhâo) investido em renda fixa protegida.

Debêntures - Análise um pouco mais complexa para o investidor pessoa física. As vezes vale mais a pela se expor por meio de fundo de papel.

 

Por fim, renda fixa no exterior para mim não faz sentido, porque o Brasil tem o segundo maior juro real do mundo. 

E, no mais, você precisa ver seu perfil de risco para poder verificar qual o % de renda fixa na sua carteira. Lembre-se, investir é sempre uma caminhada de disciplina e respeitar nosso perfil de risco para nos mantermos bem, sem que os investimentos nos pertubem.

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