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O preço importa ?


Alexandre Ferreira Dos Santos

Pergunta

Bom dia, para muitos o assunto preço acaba não tendo muita relevância, pois, a estratégia buyandhold visa comprar para ter renda passiva.

Mas porque não comprar  bons ativos, boas empresas pagadoras de dividendos a um preço mais justo. A gente nunca vai acertar o cool da mosca, porém ser paciente na hora de ir às compras no mercado finaceiro é crucial. Eu faço umas análises gráfica de um determinado ativo e aguardo os preços chegarem em uma determinada região de demanda. Na imagem abaixo temos o Banco do Brasil, no retangulo verde tem uma grande pressão de compra, ali seria um ponto interessante para comprarmos banco do Brasil, sendo que os especuladores estão derrubando os preços nessa região. Entre o ponto A e o Ponto B temos uma correção de 50% do ativo numa pernada de alta, isso reforça mais ainda a força da demanda. Banco do Brasil num preço de R$26,60 é uma boa compra seguindo a minha estratégia. E para vocês, o preço importa ?

ANÁLISE BB.png

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14 respostas para essa pergunta

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15 minutes ago, Sergio Tanaka disse:

importa e mto na hora da pancada, naquele dia que vc vai fazer um unico aporte monstro

Opa! Um aporte monstro para sardinhas seria quanto? Sei lá  uns 10k ou 20k?  Aí pensando na distribuição não seria em apenas em um ativo então não seria "monstro " , no Vídeo que o Raul divulga uma carteira de 20k o preço importa neh? Só que entendi que devemos comprar mais em oportunidades de "promoções"  como agora neh? Valeu 🐟🏽

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6 minutes ago, Lucas Ferro disse:

Opa! Um aporte monstro para sardinhas seria quanto? Sei lá  uns 10k ou 20k?  Aí pensando na distribuição não seria em apenas em um ativo então não seria "monstro " , no Vídeo que o Raul divulga uma carteira de 20k o preço importa neh? Só que entendi que devemos comprar mais em oportunidades de "promoções"  como agora neh? Valeu 🐟🏽

sim, levando em consideração que a bolsa brasileira esta barata muitos dos ativos estão descontados, mas, no caso que citei com o amigo Sergio, bbseguridade está no topo histórico, é um ótimo ativo porém está caro, o que pode ser feito é se você tem 1000 reais para investir, vai comprando aos poucos para fazer um preço médio bom.

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2 minutes ago, Lucas Ferro disse:

Opa! Um aporte monstro para sardinhas seria quanto? Sei lá  uns 10k ou 20k?  Aí pensando na distribuição não seria em apenas em um ativo então não seria "monstro " , no Vídeo que o Raul divulga uma carteira de 20k o preço importa neh? Só que entendi que devemos comprar mais em oportunidades de "promoções"  como agora neh? Valeu 🐟🏽

essa sua pergunta nao da pra responder... mas eh o suficiente pra balançar o teu pm
pq o impacto no pm de um aporte grande é bem maior do que um monte recorrente pequeno

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13 minutes ago, Sergio Tanaka disse:

essa sua pergunta nao da pra responder... mas eh o suficiente pra balançar o teu pm
pq o impacto no pm de um aporte grande é bem maior do que um monte recorrente pequeno

esse dilema sempre terá ponto de vista bem abrangente né ? Se a gente investe pensando em não vender o ativo talves para muitos o preço não irá importar, mas caso a empresa não mantenha seu fundamento e temos que fazer a manutenção da carteira e vender esse ativo o prejuizo pode ser dolorido a curto prazo.

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9 minutes ago, Fabio Alves Joia disse:

Penso da seguinte forma... preço importa em tudo na nossa vida, incluindo ações. Ninguém gosta de pagar nada mais caro do que vale (exceto colecionadores, kkkkkk).

Trazendo exemplo de BB, quem comprou em 03/01/2025, quando abriu em R$23,73, teve mais vantagem de quem comprou em 25/02/2025 que estava cotado em R$28,27, só aqui, considerando estes preços foram quase R$5,00 a menos, isso é bom? Claro que é. Compraria mais com menos.

Mas.... ficar esperando cair para comprar acho que não vale a pena, exceto sem já tem muita grana investida e tem fluxo de recebimento mensal alto e se seu aporte mensal for muito "generoso".

Por isso eu acho legal ter uma reserva de oportunidade para situações como esta e aplicar de uma vez nestes preços descolados para baixo. Não significa que não pode cair mais, isso sabemos que pode. Isso vai gerar desbalanceamento da carteira, mas que ao fazer novos aportes em meses subsequentes vai rebalanceando até o equilíbrio.

Agora, quanto seria uma boa reserva de oportunidade?? Depende do seu fluxo de aporte, pra quem aporta 1k/mês um aporte de 5K já uma boa reserva de oportunidade, Já quem aporta 5k/mês um valor legal de reserva de oportunidade seria de 20 a 25k?

Alguns podem questionar o custo de manter este valor "parado" aguardando a oportunidade chegar, e eu concordo com isso também.

Você tem tempo de ficar avaliando a cotação várias vezes ao dia para saber se chegou a oportunidade?

Eu não. O que fazia antes do curso da AUVP era avaliar a empresa que estava com maior desconto no dia que iria aportar e mandava a compra. Agora usando o Diagrama do Cerrado, estou em período de adaptação a esta nova forma de selecionar onde aportar.

Análise gráfica nunca foi meu forte, até tenho uma vaga noção, mas não me orienta nas decisões.

Espero te ajudado!!!

obrigado pelo seu ponto de vista, sua participação foi muita construtiva =}

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6 minutes ago, Felipe Gabriel Ferraz Corrêa disse:

Sou mais da opinião do @Fabio Alves Joia. Vou escrever o que penso sobre o assunto.

A frase "preço não importa" é uma baita simplificação errada. No longo prazo, considerando câmbio, índices de mercado e afins, o preço vai ficando cada vez mais irrelevante. O que realmente faz diferença é escolher empresas que geram valor pro acionista ao longo do tempo.

Ficar quebrando a cabeça analisando gráfico e tentando descobrir se a empresa tá cara ou barata é tipo tentar acertar o "c# da mosca" – dá um trabalhão, demora e, no fim, o benefício é bem marginal. Sinceramente, nunca achei que valesse tanto o esforço.

Olha o caso do BBSA3: lá em 01/11/2013, a cotação tava no seu pico histórico na época. Quem olhasse podia achar que era um mau momento pra entrar. Mas e agora? A ação valorizou 270%. Isso só reforça o ponto: se a empresa for boa, o tempo resolve. Tudo bem que quem pagou menos naquela época teve mais de 270% de valorização, mas qual a chance de "adivinharmos" se aquela realmente será ou não a cotação histórica?

bbsa02.png

sensacional essa sua análise, foi buscar o histórico do preço do ativo de anos atrás para exemplificar, parabéns man pela percepção, show

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8 minutes ago, Alexandre Ferreira Dos Santos disse:

obrigado pelo seu ponto de vista, sua participação foi muita construtiva =}

"Tamo junto"

O propósito da comunidade acredito que seja este mesmo, de nos ajudarmos. Além de ser mais divertida que Instagram. 😀

Editado por Fabio Alves Joia
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3 horas atrás, Alexandre Ferreira Dos Santos disse:

Bom dia, para muitos o assunto preço acaba não tendo muita relevância, pois, a estratégia buyandhold visa comprar para ter renda passiva.

Mas porque não comprar  bons ativos, boas empresas pagadoras de dividendos a um preço mais justo. A gente nunca vai acertar o cool da mosca, porém ser paciente na hora de ir às compras no mercado finaceiro é crucial. Eu faço umas análises gráfica de um determinado ativo e aguardo os preços chegarem em uma determinada região de demanda. Na imagem abaixo temos o Banco do Brasil, no retangulo verde tem uma grande pressão de compra, ali seria um ponto interessante para comprarmos banco do Brasil, sendo que os especuladores estão derrubando os preços nessa região. Entre o ponto A e o Ponto B temos uma correção de 50% do ativo numa pernada de alta, isso reforça mais ainda a força da demanda. Banco do Brasil num preço de R$26,60 é uma boa compra seguindo a minha estratégia. E para vocês, o preço importa ?

ANÁLISE BB.png

Boa tarde, @Alexandre Ferreira Dos Santos !

Gostaria de deixar uns centavinhos de contribuição ao tema também. (Centavinhos mesmo, coisa de oibr3 huahhua)

Preço importa? Sim, pode importar em algumas situações. Como já dito pelos amigos, comprar empresas na baixa, ou em preços mais descontados e aqui existe subjetividade. O que é uma empresa realmente descontada? Temos diversos meios para definir isso. Preço de Bazin, Grahan, olhar puramente PL, P/VP, e por aí vai. São diferentes métricas mas que tem em suma um mesmo objetivo.

Só que dentro do buy and hold, muitas vezes sem perceber, conseguimos aportar na baixa. Óbvio que não é acertando o 👌 da mosca até porque isso é praticamente impossível. Só se tivéssemos bola de cristal e olhe lá.

Vamos pensar em uma das premissas do buy and hold que é o aporte constante e regular. Em outra palavras, religiosamente ao menos um aportezinho por mês em uma carteira bem montada, com ativos de qualidade. Todo mês vamos pegar algum preço de algum ativo nessa carteira. Ora maior, ora menor, mas sempre iremos pegar algo. E é justamente neste pegar algo que conseguimos acertar algumas quedas. Provavelmente não nos seus ápices mas que vamos pegar um precinho mais em conta, isso inevitavelmente será feito. Chutando por baixo, um investidor aqui em média fará uns 200 aportes ao longo da jornada de acúmulo de patrimônio, isso sem considerar que ele pode fazer um segundo aporte no mês para reaplicar somente os dividendos que em dado momento estrão gordinhos a ponto de pode haver essa necessidade. Poderíamos subir isso facilmente para uns 50 aportes mais chutando por baixo. Estatisticamente falando, nossas chances de pegar bons preços entre 250 aportes, aumentam e muito. Faço até um ganho com o ponto e o caso mostrado pelo nosso amigo @Felipe Gabriel Ferraz Corrêa. Imagina todo mês pegando toda essa loucura que foram os preços da empresa. Inevitavelmente pegaríamos bons preços e isso é mais rentável do que deixar passar uma oportunidade esperando a mosca aparecer.

No longo prazo, a tendência para boas empresas é que as cotações acompanhem seus lucros. Logo, uma boa empresa sempre terá seu preço subindo. Então, podemos concluir que para avaliações de preços, toda hora teremos preços novos para serem almejados e isso pode refletir em falta de aportes na empresa e consequentemente deixar oportunidades escaparem. Olhemos a famosa Weg que é sempre debatida no assunto preço. Podemos olhar todo seu histórico de preços e praticamente nunca ela esteve barata. Quaisquer metodologias aplicadas diriam que os preços dela estão muito elevados. Mas aqui deixamos de olhar para o principal que seria o valor da empresa e ficaríamos mais atrelados ao preço que é muito diferente de valor.

Por fim, há quem defenda a reserva de oportunidade. O conceito parece bom, mas tem por menores que muitas vezes também passam despercebidos. A reserva de oportunidade deve ser líquida. Temos que acessar esse dinheiro de imediato para realocar ele a uma oportunidade que não saberemos quando vai chegar e nem quando será o momento o exato. A questão do momento já falamos antes. Agora o valor da reserva parado esperando a tal oportunidade aparecer. Ele rende? Hoje seria fácil falar que sim. Tem Tesouro Selic pagando 13,25%a.a. com liquidez e praticamente sem marcação a mercado. Mas e na pré pandemia quando a taxa Selic era de 2% ?

Aqui trazemos outro conceito do buy and hold que é estar sempre com dinheiro posicionado na carteira que esteja rendendo. Matematicamente falando, isso se sobressai as tentativas de tentar comprar na baixa. 

Existe um estudo feito um comparativo entre duas estratégias: DCA (dollar cost average), basicamente um preço médio do dólar, e o Buy the Dip (comprar no fundo) que é a tentativa de comprar em momento da baixa e ter valorização.

O DCA se sobressai.

image.png.b5e9f3c7dc1db970226d1c3881a89823.png

 

Espero que agregue ao tema!

  • Aí cê deu aula... 4
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18 horas atrás, Eddy Paulini disse:

Boa tarde, @Alexandre Ferreira Dos Santos !

Gostaria de deixar uns centavinhos de contribuição ao tema também. (Centavinhos mesmo, coisa de oibr3 huahhua)

Preço importa? Sim, pode importar em algumas situações. Como já dito pelos amigos, comprar empresas na baixa, ou em preços mais descontados e aqui existe subjetividade. O que é uma empresa realmente descontada? Temos diversos meios para definir isso. Preço de Bazin, Grahan, olhar puramente PL, P/VP, e por aí vai. São diferentes métricas mas que tem em suma um mesmo objetivo.

Só que dentro do buy and hold, muitas vezes sem perceber, conseguimos aportar na baixa. Óbvio que não é acertando o 👌 da mosca até porque isso é praticamente impossível. Só se tivéssemos bola de cristal e olhe lá.

Vamos pensar em uma das premissas do buy and hold que é o aporte constante e regular. Em outra palavras, religiosamente ao menos um aportezinho por mês em uma carteira bem montada, com ativos de qualidade. Todo mês vamos pegar algum preço de algum ativo nessa carteira. Ora maior, ora menor, mas sempre iremos pegar algo. E é justamente neste pegar algo que conseguimos acertar algumas quedas. Provavelmente não nos seus ápices mas que vamos pegar um precinho mais em conta, isso inevitavelmente será feito. Chutando por baixo, um investidor aqui em média fará uns 200 aportes ao longo da jornada de acúmulo de patrimônio, isso sem considerar que ele pode fazer um segundo aporte no mês para reaplicar somente os dividendos que em dado momento estrão gordinhos a ponto de pode haver essa necessidade. Poderíamos subir isso facilmente para uns 50 aportes mais chutando por baixo. Estatisticamente falando, nossas chances de pegar bons preços entre 250 aportes, aumentam e muito. Faço até um ganho com o ponto e o caso mostrado pelo nosso amigo @Felipe Gabriel Ferraz Corrêa. Imagina todo mês pegando toda essa loucura que foram os preços da empresa. Inevitavelmente pegaríamos bons preços e isso é mais rentável do que deixar passar uma oportunidade esperando a mosca aparecer.

No longo prazo, a tendência para boas empresas é que as cotações acompanhem seus lucros. Logo, uma boa empresa sempre terá seu preço subindo. Então, podemos concluir que para avaliações de preços, toda hora teremos preços novos para serem almejados e isso pode refletir em falta de aportes na empresa e consequentemente deixar oportunidades escaparem. Olhemos a famosa Weg que é sempre debatida no assunto preço. Podemos olhar todo seu histórico de preços e praticamente nunca ela esteve barata. Quaisquer metodologias aplicadas diriam que os preços dela estão muito elevados. Mas aqui deixamos de olhar para o principal que seria o valor da empresa e ficaríamos mais atrelados ao preço que é muito diferente de valor.

Por fim, há quem defenda a reserva de oportunidade. O conceito parece bom, mas tem por menores que muitas vezes também passam despercebidos. A reserva de oportunidade deve ser líquida. Temos que acessar esse dinheiro de imediato para realocar ele a uma oportunidade que não saberemos quando vai chegar e nem quando será o momento o exato. A questão do momento já falamos antes. Agora o valor da reserva parado esperando a tal oportunidade aparecer. Ele rende? Hoje seria fácil falar que sim. Tem Tesouro Selic pagando 13,25%a.a. com liquidez e praticamente sem marcação a mercado. Mas e na pré pandemia quando a taxa Selic era de 2% ?

Aqui trazemos outro conceito do buy and hold que é estar sempre com dinheiro posicionado na carteira que esteja rendendo. Matematicamente falando, isso se sobressai as tentativas de tentar comprar na baixa. 

Existe um estudo feito um comparativo entre duas estratégias: DCA (dollar cost average), basicamente um preço médio do dólar, e o Buy the Dip (comprar no fundo) que é a tentativa de comprar em momento da baixa e ter valorização.

O DCA se sobressai.

image.png.b5e9f3c7dc1db970226d1c3881a89823.png

 

Espero que agregue ao tema!

centavinhos que viraram uma cota de IRB kkkkk excelente colocação, esse assunto sempre terá subjetividade mesmo, tem diversas técnicas e uma delas é usar o indicador estocastico, toda vez que ele estiver sobre vendido a pessoa faz seus aportes hehe, mas ai é a junção da análise fundamentalista com análise gráfca. Gratidão pelo tempo decorrido aqui para dar sua resposta =}

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