Você já se sentiu culpado por ter dinheiro?

[Anônimo]

Boa tarde pessoal, é uma pergunta idiota, mas é uma coisa que me assolou em algum momento, vocês já se sentiram culpados por ter dinheiro?

Eu não tenho uma renda alta, considerada essa comunidade, a minha renda é aproximadamente 16k/mês (sem contar a renda da minha esposa). Mas eu trabalho muito, tipo tenho dois empregos e tenho uma empresa onde atendo alguns clientes (minha ideia é a empresa suprir a minha renda futuramente e eu poder me dedicar somente a ela).

O que to querendo dizer, é que as vezes me sinto culpado quando vejo outros membros da minha família ou da família da minha esposa com dificuldades financeiras e etc...

A questão é que não ganho o suficiente pra sustentar mais de uma família, eu moro em SP o custo de vida aqui é absurdamente alto, ainda tenho minhas finanças pra proteger (futuro) não tenho patrimônio consolidado, nem casa própria eu tenho ainda. Ajudo no que posso, mas as vezes sinto que é insuficiente é uma coisa complicada, mais um desabafo mesmo. Quando compro algo caro que quero muito (guardo dinheiro pra não precisar parcelar) fico com isso na cabeça, as vezes gasto a renda do mês de algumas pessoas com algo que quero, é complicado. Não tenho vida de luxo, mas é que minha família é pobre mesmo, basicamente uma renda de aprox 2k.

 

[Marcio Rogerio Da Silva]

Sentir culpa por ter dinheiro enquanto pessoas próximas enfrentam dificuldades é uma reação emocional natural, especialmente para quem tem senso de responsabilidade e empatia. Você enxerga a sua conquista não só como mérito pessoal (esforço, dedicação, sacrifício), mas também como uma diferença em relação ao ambiente de onde veio, e isso gera essa dissonância.

Alguns pontos para você refletir:

Você construiu seu caminho. Seu trabalho duro, suas decisões e seus sacrifícios te trouxeram até aqui. Reconhecer isso não é arrogância, é justiça consigo mesmo.

Ajudar sim, mas com equilíbrio. Ajudar familiares é nobre, mas não pode ser feito às custas da sua própria estabilidade financeira. Se você quebrar hoje, ninguém vai te substituir.

Se culpar não ajuda ninguém. Culpa sem ação prática é um peso inútil. Se você sente que pode e quer ajudar, trace limites claros: doe tempo, compartilhe conhecimento financeiro, ajude de maneira sustentável.

Construir seu futuro é, também, ajudar no longo prazo. Se você garante seu patrimônio e sua liberdade financeira, você cria a possibilidade de ajudar de forma muito mais efetiva e duradoura no futuro (e sem se destruir no caminho).

Consumo consciente é diferente de consumo culpado. Comprar algo para si mesmo, planejadamente e sem dívidas, não é egoísmo  é fruto da sua organização. Você não é responsável pelas escolhas financeiras dos outros.

Você não está sozinho nessa sensação. Muitos que começam a vencer financeiramente enfrentam esse conflito interno. Ter consciência disso já mostra que você tem um bom coração o segredo agora é equilibrar razão e emoção.

[Eddy Paulini]

6 minutes ago, Convidado Anônimo disse:

Boa tarde pessoal, é uma pergunta idiota, mas é uma coisa que me assolou em algum momento, vocês já se sentiram culpados por ter dinheiro?

Eu não tenho uma renda alta, considerada essa comunidade, a minha renda é aproximadamente 16k/mês (sem contar a renda da minha esposa). Mas eu trabalho muito, tipo tenho dois empregos e tenho uma empresa onde atendo alguns clientes (minha ideia é a empresa suprir a minha renda futuramente e eu poder me dedicar somente a ela).

O que to querendo dizer, é que as vezes me sinto culpado quando vejo outros membros da minha família ou da família da minha esposa com dificuldades financeiras e etc...

A questão é que não ganho o suficiente pra sustentar mais de uma família, eu moro em SP o custo de vida aqui é absurdamente alto, ainda tenho minhas finanças pra proteger (futuro) não tenho patrimônio consolidado, nem casa própria eu tenho ainda. Ajudo no que posso, mas as vezes sinto que é insuficiente é uma coisa complicada, mais um desabafo mesmo. Quando compro algo caro que quero muito (guardo dinheiro pra não precisar parcelar) fico com isso na cabeça, as vezes gasto a renda do mês de algumas pessoas com algo que quero, é complicado. Não tenho vida de luxo, mas é que minha família é pobre mesmo, basicamente uma renda de aprox 2k.

 

Boa tarde, Anônimo!

Não sei da realidade dos membros aí da família, mas será que você está fazendo uma comparação justa? Você tem dois trabalhos e uma empresa. Será que você não está pensando que a pessoa de repente tem algum dificuldade mas não tem a mesma cabeça que você tem sobre trabalho, dinheiro, responsabilidade já que você mora em SP que realmente tem um custos altos e faz com que a pessoa precise se esforçar um pouco mais? 

Pelo que você relata, daria para facilmente dizer que não tem problema algum você ter dinheiro pois você tem por merecer e ainda tenta ajudar outros, tem uma opinião formada sobre. Quem é próximo de você e passa por alguma dificuldade está no mesmo nível de pensamento que você? Talvez não.

Digo isso para você se cuidar em não se deixar levar por influencias externas que possam prejudicar de alguma maneira seus objetivos.

 

Este seu relato inclusive me lembrou do livro Os Segredos da Mente Milionária. Recomendo a leitura e acredito poderá te ajudar a refletir neste tema! Não é um livro longo, não é nada técnico mas ajuda a fazermos bons exercícios de reflexão e percepção.

[Jaimson Bispo]

2 minutes ago, Convidado Anônimo disse:

Boa tarde pessoal, é uma pergunta idiota, mas é uma coisa que me assolou em algum momento, vocês já se sentiram culpados por ter dinheiro?

Eu não tenho uma renda alta, considerada essa comunidade, a minha renda é aproximadamente 16k/mês (sem contar a renda da minha esposa). Mas eu trabalho muito, tipo tenho dois empregos e tenho uma empresa onde atendo alguns clientes (minha ideia é a empresa suprir a minha renda futuramente e eu poder me dedicar somente a ela).

O que to querendo dizer, é que as vezes me sinto culpado quando vejo outros membros da minha família ou da família da minha esposa com dificuldades financeiras e etc...

A questão é que não ganho o suficiente pra sustentar mais de uma família, eu moro em SP o custo de vida aqui é absurdamente alto, ainda tenho minhas finanças pra proteger (futuro) não tenho patrimônio consolidado, nem casa própria eu tenho ainda. Ajudo no que posso, mas as vezes sinto que é insuficiente é uma coisa complicada, mais um desabafo mesmo. Quando compro algo caro que quero muito (guardo dinheiro pra não precisar parcelar) fico com isso na cabeça, as vezes gasto a renda do mês de algumas pessoas com algo que quero, é complicado. Não tenho vida de luxo, mas é que minha família é pobre mesmo, basicamente uma renda de aprox 2k.

 

Já me sentir culpado por não ter!

Cara, vc trabalha para ter o seu, ganha de forma honesta...alguns terão mais condições, outros menos..e isso é a vida.

Entendo que muitas vezes as circunstâncias acabam por levar mais dificuldade para uns, mas todos têm as suas dificuldades, em muitas ocasiões uns tem mais garra para vencer os percalços, outros se acomodam e aí já era, vai levar aquela vida difícil pra sempre.

Pelo seu relato fica claro que vc chegou aonde chegou, pq batalhou muito e segue na batalha... então seja grato pelo que tem e nada de sofrer por suas conquistas.

[Luciana De Moura Afonso]

Vou fazer um comentário muito anticristão aqui: eu quero mais é que se lasque.

Ajudo meus amigos no que posso também, em quem me fortalece. Mas ninguém quer aprender a pescar, se um dia me perguntarem como pesca: eu falo.

Vão querer entrar na guerra? quer nada, tudo frouxo.

Sou "hippie" desde os 19, falei para um monte de gente virar hippie também: poucos ou quase ninguém me deram ouvidos. Hoje passa inveja quem quer, eu ajudo é bicho. De resto, dou conselho e olho lá porque minha saliva e tempo também é um esforço que não gosto de oferecer para qualquer um.

[Jaimson Bispo]

1 minute ago, Luciana De Moura Afonso disse:

Vou fazer um comentário muito anticristão aqui: eu quero mais é que se lasque.

Ajudo meus amigos no que posso também, em quem me fortalece. Mas ninguém quer aprender a pescar, se um dia me perguntarem como pesca: eu falo.

Vão querer entrar na guerra? quer nada, tudo frouxo.

Sou "hippie" desde os 19, falei para um monte de gente virar hippie também: poucos ou quase ninguém me deram ouvidos. Hoje passa inveja quem quer, eu ajudo é bicho. De resto, dou conselho e olho lá porque minha saliva e tempo também é um esforço que não gosto de oferecer para qualquer um.

🙄🙃😬

[Henrique Magalhães]

7 minutes ago, Luciana De Moura Afonso disse:

Vou fazer um comentário muito anticristão aqui: eu quero mais é que se lasque.

Ajudo meus amigos no que posso também, em quem me fortalece. Mas ninguém quer aprender a pescar, se um dia me perguntarem como pesca: eu falo.

Vão querer entrar na guerra? quer nada, tudo frouxo.

Sou "hippie" desde os 19, falei para um monte de gente virar hippie também: poucos ou quase ninguém me deram ouvidos. Hoje passa inveja quem quer, eu ajudo é bicho. De resto, dou conselho e olho lá porque minha saliva e tempo também é um esforço que não gosto de oferecer para qualquer um.

Por favor, me diga que voce vai na baguncinha no final do ano, precisamos de mais Lucianas na Baguncinha

[Henrique Magalhães]

25 minutes ago, Convidado Anônimo disse:

Boa tarde pessoal, é uma pergunta idiota, mas é uma coisa que me assolou em algum momento, vocês já se sentiram culpados por ter dinheiro?

Eu não tenho uma renda alta, considerada essa comunidade, a minha renda é aproximadamente 16k/mês (sem contar a renda da minha esposa). Mas eu trabalho muito, tipo tenho dois empregos e tenho uma empresa onde atendo alguns clientes (minha ideia é a empresa suprir a minha renda futuramente e eu poder me dedicar somente a ela).

O que to querendo dizer, é que as vezes me sinto culpado quando vejo outros membros da minha família ou da família da minha esposa com dificuldades financeiras e etc...

A questão é que não ganho o suficiente pra sustentar mais de uma família, eu moro em SP o custo de vida aqui é absurdamente alto, ainda tenho minhas finanças pra proteger (futuro) não tenho patrimônio consolidado, nem casa própria eu tenho ainda. Ajudo no que posso, mas as vezes sinto que é insuficiente é uma coisa complicada, mais um desabafo mesmo. Quando compro algo caro que quero muito (guardo dinheiro pra não precisar parcelar) fico com isso na cabeça, as vezes gasto a renda do mês de algumas pessoas com algo que quero, é complicado. Não tenho vida de luxo, mas é que minha família é pobre mesmo, basicamente uma renda de aprox 2k.

 

Não, sem culpa.

Eu procuro ajudar meus irmaos, meus amigos, minha mãe, e principalmente minhas sobrinhas, mas entendo que a mudanã começa com a propria pessoa. Outro dia numa conversa com meu irmao, eu citei pra ele que ninguem viu as noites em claro, os acidentes que quase tive quando viajava cansado e com sono, sobrecarregado de trabalho...

e na boa, é comum olharmos para nossos amigos e parentes proximos e querer que eles tambem melhorem, mas nao é nossa função , e mesmo que voce tente ajudar pode ser o chato da vez... fique tranquilo rapaiz, continue sendo exemplo em buscar o seu, pois esse o Exemplo Arrasta ais forte do que qq afago.

Bora dobrar estes 16k por mes e sem ficar sentindo culpa

 

[José Cleber Marques De Sousa]

7 minutes ago, Henrique Magalhães disse:

Não, sem culpa.

Eu procuro ajudar meus irmaos, meus amigos, minha mãe, e principalmente minhas sobrinhas, mas entendo que a mudanã começa com a propria pessoa. Outro dia numa conversa com meu irmao, eu citei pra ele que ninguem viu as noites em claro, os acidentes que quase tive quando viajava cansado e com sono, sobrecarregado de trabalho...

e na boa, é comum olharmos para nossos amigos e parentes proximos e querer que eles tambem melhorem, mas nao é nossa função , e mesmo que voce tente ajudar pode ser o chato da vez... fique tranquilo rapaiz, continue sendo exemplo em buscar o seu, pois esse o Exemplo Arrasta ais forte do que qq afago.

Bora dobrar estes 16k por mes e sem ficar sentindo culpa

 

Exatamente, penso da mesma forma.

A mudança começa quando a própria pessoa quer. Acredito que uma das missões que temos no mundo é tentar ajudar quem está se esforçando bastante, quem você vê que realmente está tentando. Às vezes, vemos um parente ou amigo que não está nem aí para nada. Mas há algumas pessoas que não escutam o que dizemos. Então, acredito que o melhor é focar no próprio caminho, buscar seus objetivos e ajudar quem realmente está disposto a ser ajudado.

[Bruno Caffarate Zuanazzi]

Esse pensamento vem muito de como a sociedade julga e taxa pessoas com mais posses.
Parece que é crime no Brasil ter mais que outros. 

[Anônimo]

18 minutes ago, Marcio Rogerio Da Silva disse:

Sentir culpa por ter dinheiro enquanto pessoas próximas enfrentam dificuldades é uma reação emocional natural, especialmente para quem tem senso de responsabilidade e empatia. Você enxerga a sua conquista não só como mérito pessoal (esforço, dedicação, sacrifício), mas também como uma diferença em relação ao ambiente de onde veio, e isso gera essa dissonância.

Alguns pontos para você refletir:

Você construiu seu caminho. Seu trabalho duro, suas decisões e seus sacrifícios te trouxeram até aqui. Reconhecer isso não é arrogância, é justiça consigo mesmo.

Ajudar sim, mas com equilíbrio. Ajudar familiares é nobre, mas não pode ser feito às custas da sua própria estabilidade financeira. Se você quebrar hoje, ninguém vai te substituir.

Se culpar não ajuda ninguém. Culpa sem ação prática é um peso inútil. Se você sente que pode e quer ajudar, trace limites claros: doe tempo, compartilhe conhecimento financeiro, ajude de maneira sustentável.

Construir seu futuro é, também, ajudar no longo prazo. Se você garante seu patrimônio e sua liberdade financeira, você cria a possibilidade de ajudar de forma muito mais efetiva e duradoura no futuro (e sem se destruir no caminho).

Consumo consciente é diferente de consumo culpado. Comprar algo para si mesmo, planejadamente e sem dívidas, não é egoísmo  é fruto da sua organização. Você não é responsável pelas escolhas financeiras dos outros.

Você não está sozinho nessa sensação. Muitos que começam a vencer financeiramente enfrentam esse conflito interno. Ter consciência disso já mostra que você tem um bom coração o segredo agora é equilibrar razão e emoção.

Cara, você realmente ajudou muito. Não to dizendo que as demais pessoas não ajudaram, é bom entender o ponto de vista de todo mundo sobre isso.


Ralo muito, tomo muito na cabeça pra tentar dar um futuro pra minha família (esposa e futuros filhos) tenho minhas dificuldades também, que é normal pra todo mundo, e claro que também tenho a intenção de ajudar as pessoas, afinal não quero colecionar dinheiro, mas pra isso preciso primeiro me estabilizar, e comecei a ganhar dinheiro tarde, tenho 31 e ganho esse valor há menos de dois anos.

Não é algo que atrapalhe a minha vida, ou faça com que eu queira mudar a minha forma de viver e de lidar com o dinheiro, menos ainda fazer algo que eu tenho vontade, não é algo que me incomoda muito, mas é algo que fico pensando e analisando. Claro, são pessoas que tem e tiveram escolhas completamente diferentes das minhas, as atitudes então nem se fala, mas ainda assim é algo em que me pego pensando.

É só uma realidade completamente diferente da que eu estou inserido no momento e é a realidade da qual eu venho, mas lutei muito mesmo pra chegar aqui, e a única pessoa que estava do meu lado, é a minha esposa (por isso ela é a minha esposa).

Bom mas é isso, valeu as palavras mano, é mais pra externar algo que tava na minha cabeça mesmo. Faço tudo o que posso pro meu pessoal, mas não posso muito, porque a realidade não permite. E tem também uma outra coisa que me incomoda muito, você ajuda uma vez, duas vezes na terceira já começam a pedir e depois vira obrigação. É realmente foda, uma faca de dois gumes.

[Anônimo]

36 minutes ago, Bruno Caffarate Zuanazzi disse:

Esse pensamento vem muito de como a sociedade julga e taxa pessoas com mais posses.
Parece que é crime no Brasil ter mais que outros. 

Cara, não passo por isso não. Ninguém sabe o quanto eu ganho nem nada, e nem acho que sou julgado por isso. É mais uma coisa sentimental mesmo, nem sei explicar direito isso.

[Anônimo]

1 hour ago, Eddy Paulini disse:

Boa tarde, Anônimo!

Não sei da realidade dos membros aí da família, mas será que você está fazendo uma comparação justa? Você tem dois trabalhos e uma empresa. Será que você não está pensando que a pessoa de repente tem algum dificuldade mas não tem a mesma cabeça que você tem sobre trabalho, dinheiro, responsabilidade já que você mora em SP que realmente tem um custos altos e faz com que a pessoa precise se esforçar um pouco mais? 

Pelo que você relata, daria para facilmente dizer que não tem problema algum você ter dinheiro pois você tem por merecer e ainda tenta ajudar outros, tem uma opinião formada sobre. Quem é próximo de você e passa por alguma dificuldade está no mesmo nível de pensamento que você? Talvez não.

Digo isso para você se cuidar em não se deixar levar por influencias externas que possam prejudicar de alguma maneira seus objetivos.

 

Este seu relato inclusive me lembrou do livro Os Segredos da Mente Milionária. Recomendo a leitura e acredito poderá te ajudar a refletir neste tema! Não é um livro longo, não é nada técnico mas ajuda a fazermos bons exercícios de reflexão e percepção.

Cara, a resposta é sim, a comparação é injusta. A maioria das pessoas as quais eu me refiro ainda me julgam porque "trabalho demais" provavelmente é coisa da minha cabeça. Mas ainda assim é complicado (pra mim) lidar com a diferença de realidade. Pelo que vi, sou minoria, as pessoas que comentaram tem opiniões mais formadas e bem resolvidas sobre o assunto (sem julgamento pessoal, é só uma constatação).

Eu não me deixo de forma nenhuma influenciar de forma negativa, a forma que conduzo a minha vida financeira não vai se abalar por isso. Obrigado pelas respostas.

 

Esse livro ainda não li, to lendo outros, os segredos da mente milionária trata de um tema que não me foi caro até agora.

[Anônimo]

2 horas atrás, Henrique Magalhães disse:

Não, sem culpa.

Eu procuro ajudar meus irmaos, meus amigos, minha mãe, e principalmente minhas sobrinhas, mas entendo que a mudanã começa com a propria pessoa. Outro dia numa conversa com meu irmao, eu citei pra ele que ninguem viu as noites em claro, os acidentes que quase tive quando viajava cansado e com sono, sobrecarregado de trabalho...

e na boa, é comum olharmos para nossos amigos e parentes proximos e querer que eles tambem melhorem, mas nao é nossa função , e mesmo que voce tente ajudar pode ser o chato da vez... fique tranquilo rapaiz, continue sendo exemplo em buscar o seu, pois esse o Exemplo Arrasta ais forte do que qq afago.

Bora dobrar estes 16k por mes e sem ficar sentindo culpa

 

Esse é meu maior sonho, e graças a Deus e aos meus esforços ta rolando, gradativamente o faturamento ta aumentando. E o lucro também.

A questão, no meu caso, é o seguinte: Além de lidar com pessoas que tem problemas financeiros, são pessoas que tem um pensamento extremamente limitado, é foda. Tem pessoas que não se ajudam, as vezes eu me sinto que me preocupo a toa, porque nem as pessoas estão preocupadas.

Mas é algo que já me matutou na cabeça e achei que esse espaço seria legal pra entender como outras pessoas com realidade mais parecida com a minha pensam. Porque cansei de ser julgado por pessoas que não fazem metade do que eu faço pra ter o que eu tenho.

[Anônimo]

2 horas atrás, Luciana De Moura Afonso disse:

Vou fazer um comentário muito anticristão aqui: eu quero mais é que se lasque.

Ajudo meus amigos no que posso também, em quem me fortalece. Mas ninguém quer aprender a pescar, se um dia me perguntarem como pesca: eu falo.

Vão querer entrar na guerra? quer nada, tudo frouxo.

Sou "hippie" desde os 19, falei para um monte de gente virar hippie também: poucos ou quase ninguém me deram ouvidos. Hoje passa inveja quem quer, eu ajudo é bicho. De resto, dou conselho e olho lá porque minha saliva e tempo também é um esforço que não gosto de oferecer para qualquer um.

Entendo seu posicionamento Luciana, mas não consigo simplesmente deixar pra lá. Você tem razão quando diz que as pessoas não querem aprender a pescar, passo por isso também, ninguém move uma palha pra mudar a realidade e eu acabo me culpando por isso por laços afetivos/emocionais/de sangue, como se tivesse alguma obrigação. Mas realmente, todo mundo quer tomar as cana, mas ninguém quer cair de bêbado. Foda.

Infelizmente, não sei o que significa ser Hippie, então não posso opinar quanto a isso.

[Anônimo]

2 horas atrás, Jaimson Bispo disse:

Já me sentir culpado por não ter!

Cara, vc trabalha para ter o seu, ganha de forma honesta...alguns terão mais condições, outros menos..e isso é a vida.

Entendo que muitas vezes as circunstâncias acabam por levar mais dificuldade para uns, mas todos têm as suas dificuldades, em muitas ocasiões uns tem mais garra para vencer os percalços, outros se acomodam e aí já era, vai levar aquela vida difícil pra sempre.

Pelo seu relato fica claro que vc chegou aonde chegou, pq batalhou muito e segue na batalha... então seja grato pelo que tem e nada de sofrer por suas conquistas.

Cara, então não fui só eu KKKKKKkk

Há um tempo, logo quando me casei, houve um momento em que não tínhamos dinheiro pra carne (isso tem 5 anos exatos) naquele momento, coloquei na minha cabeça que nunca mais minha esposa passaria por isso, sou meio machista nesse aspecto, e comecei a me matar de trabalhar e mudar a minha realidade, inclusive mudando de cidade e tudo mais, arriscando obviamente, porque poderia ter dado muito errado.

Eu sou muito grato mesmo por onde estou, isso não é uma questão. Tenho ciência de tudo que passei e enfrentei pra chegar aqui, a minha colocação é só pra saber se alguém já enfrentou esse dilema.

[Gabriel Novais Caetano]

Talvez seja algo natural se sentir assim alguma vez, apesar de não ganhar tão bem já me passou isso pela cabeça quando olhei para as pessoas ao meu redor no dia a dia e cara você ganha esse valor trabalhando muito, se esforçando e querendo crescer suas coisas é natural ganhar bem. Não acharia justo você se comprometer a ajudar alguém sangrando do seu, tenta ajudar com dicas, talvez uma vaga na sua empresa se a pessoa for boa e capaz ou ajudar essas pessoas a buscarem algo que elas são boas e conseguirem um sucesso assim como você.

[Luciana De Moura Afonso]

13 horas atrás, Bruno Caffarate Zuanazzi disse:

Esse pensamento vem muito de como a sociedade julga e taxa pessoas com mais posses.
Parece que é crime no Brasil ter mais que outros. 

exato

[Luciana De Moura Afonso]

11 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Infelizmente, não sei o que significa ser Hippie, então não posso opinar quanto a isso.

No meu caso é literalmente hippie mesmo. Eu decidi largar a faculdade muito cedo quando entendi como as coisas funcionavam e comecei a vender poemas na praça da minha cidade: MANAUS.

Só que eu era MUITO BOA e depois comecei a lançar livro e trabalhar melhor minha imagem artística. Pensei em entrar para a politica porque estava ficando realmente famosa, depois de tantos anos falando com centenas e centenas de pessoas por noite: eu precisava de pelo menos 100 SIM's por noite para ter a minha meta de 100 reais (isso logo no começo, depois fui aumentando o valor e a qualidade do produto(de folhetinho para livro)

Tinha amigos que tiravam notas muito melhores que eu na escola e estavam trabalhando em shopping, tentei explicar para muitas pessoas como funciona trabalhar na rua e até hoje de vez em quando eu tento aconselhar alguém (quando quero falar com as paredes porque ninguém escuta).

Primeiras coisas que fiz quando comecei a trabalhar na rua:

-comecei faculdade (e tranquei logo em seguida e foi a melhor coisa que fiz na vida, eu fazia jornalismo kkk)

-comecei um curso de inglês

-entrei para a hinode (n deu certo, mas aprendi muitas coisas com eles e sinto um carinho pela empresa, de verdade)

-depois fiz meu primeiro intercambio, voltei para a minha cidade

-morei em sp 7 anos (nessa época já estudando cinema e cursos de audiovisual)

-voltei para a europa e hoje moro aqui já tem 2 anos. Mais 3 tiro o passaporte.

Se eu nunca tivesse vendido impresso meus primeiros folhetinhos, nunca teria estudado cinema, nunca teria vindo para a europa... no máximo estaria tendo uma vida pacata no interior de sp. Estudaria em mogi das cruzes e provavelmente me casaria com algum japa de mogi mesmp.

 

Obs. Faz muito tempo que parei de vender meus livros, mas nunca sai do circulo das artes e setembro volto a estudar cinema, mas agora aqui em Dublin.

Para quem nunca ouviu falar dessa arte, vou deixar um documentário aqui (obs. na época eu era muito feia e meu cabelo no vídeo tá detonado... ai ai que vergonha)

 

 

[Michel Akio Fukuda]

17 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Mas eu trabalho muito, tipo tenho dois empregos e tenho uma empresa onde atendo alguns clientes

Bom dia! Olhando esse trecho aqui, vc deveria se sentir merecedor do que vc tem hoje e não culpado na minha opinião. Uma pessoa que trabalha tanto assim e ter o resultado que vc tem é fruto de todo o esforço e abrir mão do que os outros não estão dispostos a abrir. 

Com isso quero dizer que vc deveria se sentir orgulhoso de tudo que vc conseguiu conquistar até o momento, pq isso foi graças ao que vc decidiu fazer, de não se acomodar e apoio de quem te acompanhou. Vc não consegue controlar o que as outras pessoas fazem e isso só depende delas mesmo, o seu papel no máximo é ajudar quando necessário se são pessoas importantes e que te fazem bem. Não estou falando em dar dinheiro e sim auxiliar elas a sairem do buraco, mas elas só saem do buraco se tiverem a força de vontade de se fuder mto até chegar onde elas querem.

O ponto aqui é vc não consegue controlar os outros, e o sacrifício de hj PODE (pode pq n é garantido rs) ser a bonança do futuro e isso é algo que é dificil para muitas pessoas levarem para a vida pq o imediato parece sempre tomar a prioridade.

[Antonio Victor Costa]

Anônimo, contribuindo um pouco....pegando esse post da @Luciana De Moura Afonso como exemplo ...

Rapaz vc não consegue mudar todo mundo, mas vc consegue fazer sua parte no q julgar certo.

 

Hj te falo q tenho uma renda bem confortável. De muito suor e trabalho, desde muito novo, quando todo mundo tava só na cachaça e curtição (eu adicionei o trabalho nessa dupla. Kkkkk).

 

Hj tenho uma família e ajudo tanto meu pai e minha mãe. Ambos separados. Como se fossem 3 famílias. 

 

 

Oq quero dizer é q vc pode buscar seus objetivos e seus prazeres , faz parte da vida e não vale se julgar por.

 

Oq é importante é vc construir e crescer com cabeça em paz, sem roubar ou algo ilícito. Família tem sempre sua individualidade e sempre tem problema.

Faz o seu, ajuda quando puder e quem puder. Mas trilhar o caminho depende de cada um. Não dá pra levar o mundo no ombro.

 

4 horas atrás, Luciana De Moura Afonso disse:

No meu caso é literalmente hippie mesmo. Eu decidi largar a faculdade muito cedo quando entendi como as coisas funcionavam e comecei a vender poemas na praça da minha cidade: MANAUS.

Só que eu era MUITO BOA e depois comecei a lançar livro e trabalhar melhor minha imagem artística. Pensei em entrar para a politica porque estava ficando realmente famosa, depois de tantos anos falando com centenas e centenas de pessoas por noite: eu precisava de pelo menos 100 SIM's por noite para ter a minha meta de 100 reais (isso logo no começo, depois fui aumentando o valor e a qualidade do produto(de folhetinho para livro)

Tinha amigos que tiravam notas muito melhores que eu na escola e estavam trabalhando em shopping, tentei explicar para muitas pessoas como funciona trabalhar na rua e até hoje de vez em quando eu tento aconselhar alguém (quando quero falar com as paredes porque ninguém escuta).

Primeiras coisas que fiz quando comecei a trabalhar na rua:

-comecei faculdade (e tranquei logo em seguida e foi a melhor coisa que fiz na vida, eu fazia jornalismo kkk)

-comecei um curso de inglês

-entrei para a hinode (n deu certo, mas aprendi muitas coisas com eles e sinto um carinho pela empresa, de verdade)

-depois fiz meu primeiro intercambio, voltei para a minha cidade

-morei em sp 7 anos (nessa época já estudando cinema e cursos de audiovisual)

-voltei para a europa e hoje moro aqui já tem 2 anos. Mais 3 tiro o passaporte.

Se eu nunca tivesse vendido impresso meus primeiros folhetinhos, nunca teria estudado cinema, nunca teria vindo para a europa... no máximo estaria tendo uma vida pacata no interior de sp. Estudaria em mogi das cruzes e provavelmente me casaria com algum japa de mogi mesmp.

 

Obs. Faz muito tempo que parei de vender meus livros, mas nunca sai do circulo das artes e setembro volto a estudar cinema, mas agora aqui em Dublin.

Para quem nunca ouviu falar dessa arte, vou deixar um documentário aqui (obs. na época eu era muito feia e meu cabelo no vídeo tá detonado... ai ai que vergonha)