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Pergunta

4 respostas para essa pergunta

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  • 0
Postado
10 horas atrás, Daniel Van der Veen Santos disse:

Vi falarem muito bem da auto custódia no mundo das criptos, mas e na questão de ações.

Seria viável? Quais seriam os benefícios de ser o próprio custodiante das suas ações?

Isso não deve ser possível e também não há necessidade até onde eu posso ver. As ações são atreladas ao seu nome, seu cpf. Mesmo que a corretora venha a dar algum tipo de problema, jamais você ficará sem suas ações, pois as corretoras são apenas intermediários nessas transações e não possuem a custódia de fato sobre seus ativos.

As ações dependem de um sistema centralizado por natureza, nesse caso a B3. É ela quem de fato possui a custódia de suas ações. Diferente das criptomoedas, que são descentralizadas. Qualquer um pode ser seu próprio banco.

Em caso de falência por parte da sua corretora, apenas haverá a transferência dos seus ativos para outra corretora, os mecanismos para isso ser feito não sei ao certo, mas devem ser tudo pelo B3 ou CVM ou o BACEN.

  • Brabo 3
  • 1
Postado
13 horas atrás, Daniel Van der Veen Santos disse:

Vi falarem muito bem da auto custódia no mundo das criptos, mas e na questão de ações.

Seria viável? Quais seriam os benefícios de ser o próprio custodiante das suas ações?

Oi Daniel,

Resposta da IA abaixo.

---

No mundo das ações, a ideia de “autocustódia” — tão valorizada no universo das criptomoedas — não se aplica da mesma forma. Vamos explorar por que isso acontece, se seria viável e quais seriam os possíveis benefícios e desafios.

O que é autocustódia e por que é valorizada nas criptos

Na esfera das criptomoedas, autocustódia significa ter posse direta dos ativos, geralmente por meio de uma carteira privada (como uma hardware wallet), controlando suas próprias chaves privadas. Isso elimina intermediários, como corretoras, e dá ao investidor controle absoluto sobre seus fundos — algo que ganhou força com falências de exchanges, como a FTX.

E no mercado de ações?

No mercado de ações, especialmente no sistema tradicional (bolsas como B3, NYSE, etc.), as ações são registradas em nome do investidor, mas custodiadas por uma entidade autorizada, geralmente uma corretora ou banco custodiante, que atua como intermediário entre você e a bolsa.

Ser o próprio custodiante seria viável?

Na prática, não. Eis por quê:

  • Infraestrutura regulatória: A negociação e liquidação de ações são altamente reguladas. O acesso direto às câmaras de compensação e liquidação (como a CBLC, no Brasil) exige registro, capital mínimo e uma estrutura operacional complexa.
  • Tecnologia e segurança: Manter o controle direto de ativos exige sistemas seguros e redundantes, que não são acessíveis ou práticos para pessoas físicas.
  • Inexistência de sistema peer-to-peer: Ao contrário das criptos, as ações não têm uma infraestrutura descentralizada que permita transações entre indivíduos sem um intermediário autorizado.

Possíveis benefícios teóricos da autocustódia de ações

Embora seja praticamente inviável hoje, teoricamente, a autocustódia de ações poderia oferecer:

  • Redução de risco de contraparte: Você não dependeria de uma corretora que pode falir ou sofrer fraudes.
  • Controle direto: Menor risco de bloqueios indevidos, confisco judicial equivocado ou erros operacionais.
  • Possibilidade de voto direto em assembleias: Sem precisar da intermediação da corretora para exercer seus direitos políticos.

Realidade atual e alternativa prática

Como alternativa à autocustódia, existe o registro direto na companhia emissora, como ocorre em alguns casos com ações nominativas. No entanto, mesmo isso depende da atuação de agentes de registro e é raro para investidores de varejo.

Além disso, corretoras como a Clear, XP, Rico, etc., registram os ativos no nome do investidor na B3, o que mitiga parte do risco — você não perde suas ações mesmo se a corretora quebrar (mas pode haver dificuldades operacionais temporárias).

Conclusão

Ao contrário das criptos, a autocustódia de ações é impraticável para o investidor comum por limitações legais, operacionais e tecnológicas. Ainda assim, há formas seguras de manter seus ativos protegidos dentro do sistema atual, como investir por corretoras confiáveis e verificar o registro dos ativos no seu CPF junto à B3.

---

Vamos que vamos 🚀

  • Brabo 1
  • Aí cê deu aula... 1
  • 0
Postado
5 horas atrás, Matheus P S disse:

Oi Daniel,

Resposta da IA abaixo.

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No mundo das ações, a ideia de “autocustódia” — tão valorizada no universo das criptomoedas — não se aplica da mesma forma. Vamos explorar por que isso acontece, se seria viável e quais seriam os possíveis benefícios e desafios.

O que é autocustódia e por que é valorizada nas criptos

Na esfera das criptomoedas, autocustódia significa ter posse direta dos ativos, geralmente por meio de uma carteira privada (como uma hardware wallet), controlando suas próprias chaves privadas. Isso elimina intermediários, como corretoras, e dá ao investidor controle absoluto sobre seus fundos — algo que ganhou força com falências de exchanges, como a FTX.

E no mercado de ações?

No mercado de ações, especialmente no sistema tradicional (bolsas como B3, NYSE, etc.), as ações são registradas em nome do investidor, mas custodiadas por uma entidade autorizada, geralmente uma corretora ou banco custodiante, que atua como intermediário entre você e a bolsa.

Ser o próprio custodiante seria viável?

Na prática, não. Eis por quê:

  • Infraestrutura regulatória: A negociação e liquidação de ações são altamente reguladas. O acesso direto às câmaras de compensação e liquidação (como a CBLC, no Brasil) exige registro, capital mínimo e uma estrutura operacional complexa.
  • Tecnologia e segurança: Manter o controle direto de ativos exige sistemas seguros e redundantes, que não são acessíveis ou práticos para pessoas físicas.
  • Inexistência de sistema peer-to-peer: Ao contrário das criptos, as ações não têm uma infraestrutura descentralizada que permita transações entre indivíduos sem um intermediário autorizado.

Possíveis benefícios teóricos da autocustódia de ações

Embora seja praticamente inviável hoje, teoricamente, a autocustódia de ações poderia oferecer:

  • Redução de risco de contraparte: Você não dependeria de uma corretora que pode falir ou sofrer fraudes.
  • Controle direto: Menor risco de bloqueios indevidos, confisco judicial equivocado ou erros operacionais.
  • Possibilidade de voto direto em assembleias: Sem precisar da intermediação da corretora para exercer seus direitos políticos.

Realidade atual e alternativa prática

Como alternativa à autocustódia, existe o registro direto na companhia emissora, como ocorre em alguns casos com ações nominativas. No entanto, mesmo isso depende da atuação de agentes de registro e é raro para investidores de varejo.

Além disso, corretoras como a Clear, XP, Rico, etc., registram os ativos no nome do investidor na B3, o que mitiga parte do risco — você não perde suas ações mesmo se a corretora quebrar (mas pode haver dificuldades operacionais temporárias).

Conclusão

Ao contrário das criptos, a autocustódia de ações é impraticável para o investidor comum por limitações legais, operacionais e tecnológicas. Ainda assim, há formas seguras de manter seus ativos protegidos dentro do sistema atual, como investir por corretoras confiáveis e verificar o registro dos ativos no seu CPF junto à B3.

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Vamos que vamos 🚀

Ficou muito boa a resposta, usou qual IA ?

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