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Pergunta

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Fala pessoal, gostaria de que pudessem passar uma visão para me ajudar em algumas questões, eu estive estudando 3 setores perenes e me deparei com alguns lemas diante de algumas questões, vou separar em tópicos. A ideia é selecionar as ações que irão compor a carteira com foco na construção de patrimônio.

Bancos

Ao analisar bancos, notei alguns indicadores que são mais comuns na área e ao filtrar no caso 3 bancos que acredito ser os melhores respectivamente mesmo em diferentes cenários que seria Itaú, Banco do Brasil e Bradesco (confesso que apenas dei uma olhada por cima do BTG mas não consegui entender muito sobre a ideia/foco do banco, no caso não consegui identificar)

O curso nos ensina a olharmos para alguns indicadores que são importantes em empresas de modo geral, mas cada setor se prevalece de algumas indicadores/informações chaves (minha dificuldade está nisso). Sabemos por exemplo que a "divida" de um banco não é tão relevante, dado a algumas proteções que trabalham justamente em favor do banco poder se alavancar, do quanto ele pode emprestar etc  e existe uma linha tênue que é mensurada pelo BACEN que seria o índice de Basileia, logo isso também já por si só mediria a eficiência e estabilidade de um banco ao manter seu índice controlado. Ao se olhar para um banco quais seriam os melhores indicadores ao se avaliar? quais seriam as "médias" aceitáveis desses indicadores?


Questões:

Eu dei uma avaliada na ITAUSA que teria algumas vantagens dentre a investir diretamente no ITAU e notei que existe algumas particularidades ao se optar por ser dessa forma, uma delas é o desconto. Acho que os números do ITAU falam por si só, é um baita de um bancão, mas ao analisar que a ITAUSA nos ofereceria uma fatia muito grande do ITAU e mais algumas empresas que não estão abertas a mercado me parece que ela está no processo de garimpo e muito provavelmente não se prende aos ativos que tem/tinha em carteira (tinha XP). Praticamente todo o resultado da ITAUSA se deve majoritariamente ao ITAU, por causa da carteira mas é algo eles pretendem diluir no decorrer do tempo. Então me expor a ITAUSA naturalmente me expõe a um banco com bons números e mais algumas outras empresas que  ainda precisam de tempo.

Banco do Brasil na minha cabeça parece o mais equilibrado dentre os três, que entrega bons dividendos,está descontado (não que isso importe tanto para longo prazo), tem bons indicadores de crescimento, de eficiência e rentabilidade, o único ponto em específico que penaliza na minha visão é o fato de ser estatal (risco).

Bradesco fica um pouco atrás, está um pouco mais descontado que o anterior, tem bons números mas não me parece ser a melhor opção do momento, lucro parece meio estagnado em comparação ao Banco do Brasil que tem crescido muito nos últimos 10 anos.

BTG não tenho comentários por falta de conhecimento.

Já tenho definido que eu investirei em BBSE3 por identificar que seja administrado sem ter influencia do governo (será que estou certo?) e tem um custo muito mínimo em relação ao custo de captação de clientes, com ROE absurdo e que tem os melhores índices de crescimento dentre os que analisei. Esse é um dos motivos de me manter um pouco com o pé atrás com o BBSA devido a correlação.

Eu pensei em duas possibilidades para esse setor:

ITAUSA, BBAS3, BBSE3 ou ITUB,BBSE3 

A ideia de ter 2 bancos(indiretamente) por mais que tenha a correlação entre eles seria ter uma média mais estável do setor de intermédio bancário. Enfim alguém tem alguma coisa para contribuir com as questões levantadas? principalmente quanto aos indicadores/médias do setor?



Saneamento

Também no processo de peneiragem fiquei entre 3 empresas: Sanepar, Sabesp e Copasa.

Sanepar me aparenta ser o mais equilibrado (assim como percebi em BBAS3), tem consistência na evolução nos lucros o que torna previsível, acredito que foi a que melhor pontuou nas minhas avaliações quanto a indicadores, como: menor P/L, está descontada (P/VP abaixo de 1), Margem bruta e liquida muito boas e acredito que pelo preço está sendo a melhor no momento.

Sabesp parece tem alguns índices que performam melhor que a Sanepar, mas se encontra um pouco mais caro pelo que está entregando e eu notei que a evolução do lucro só veio recentemente ao longo de alguns momentos de prejuízo. Apresenta o maior crescimento de receita dos últimos 12 meses, e só recentemente teve um inversão na rentabilidade com a Copasa que vem sempre performando de maneira similar, mas sempre acima da Sabesp.

Copasa também pontua bem em alguns indicadores, apresentou um bom crescimento do lucro nos ultimos  12 meses, mas acredito que a posição dela seria a terceira melhor na categoria sem muitos detalhes.

Também gostaria de uma luz a respeito dos indicadores que se deve olhar nesse setor, por que as vezes pode ser que os indicadores que eu avaliei possam não ser os mais indicados para se avaliar pelo setor e também seria interessante obter as médias para saber o que esperar desses indicadores de forma setorizada.

Energia elétrica

Aqui acredito ser uma das que eu mais tive dificuldade de analisar, eu observei as diferenças entre cada empresa e o que elas atuam, sei que é um setor que é previsível e que se alavancam mais por causa disso, e mesmo "jogando" no diagrama pra testar já da pra saber que elas não ganham uma pontuação muito boa justamente por causa de algumas perguntas do próprio diagrama, mas tirando isso de lado fiquei entre 3 empresas:

ENGIE, CEMIG E COPEL

Engie a mais equilibrada do setor com a divida decrescente, com ROE altissimo e com foco em energia renovável, ta investindo em transmissão.. então ela está diversificando a área de atuação . Tem uma margem liquida muito boa, o que tem certa vantagem em relação a CEMIG que apresenta bons numeros mas imagino que em um cenário de competição tem margens menores e mais apertadas, sendo menos eficiente sem contar com a questão estatal, que indica um risco maior.

CEMIG de modo geral, apresenta bons resultados também, tem tag along menor, porém menos alavancado que a Engie e tem registrado lucro em crescimento nos ultimos 5 anos.

COPEL se perdeu um pouco ao meu ver, tem registrado lucros decrescentes, está com uma margem apertada e tem um grau de individamento maior dentre as três. Tem um portfólio diversificado na área de atuação, mas me põe uma pulga atrás da orelha com esses indicadores.

Taesa me trouxe alguns números que pareceram bons, está performando bem mas o fato de estar muito alavancado e estar focado apenas na transmissão, me parece que pode também estar limitado quanto ao "crescimento", sem contar que ela tem um selo que requer atenção segundo a analítica. Deixei de lado por enquanto.

Coloquei muitas informações, mas de fato estou com duvidas nos critérios para analisar esses setores de forma mais centrada com base em médias setoriais e também com os indices corretos pro setor. Eu não consegui concretizar os dados com o chat GPT, ele parece não me ajudar muito ao comparar esses dados, as vezes posso estar fazendo a verificação errada, ele destoa muito dos indices listados pela Analítica e outros portais. Extraindo dos resultados que listei, em resumo eu investiria em:

ITAUSA,BBSA3,BBSE3,SANEPAR E ENGIE

Alguém pode passar algum outro ponto? Deixei escapar alguma coisa?




 

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5 respostas para essa pergunta

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8 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Essa é a questão que eu não sei, no caso você pegou as empresas do setor e avaliou elas uma a uma a fim de tirar uma média? Porque isso me parece um pouco difícil dado ao meu conhecimento caso exista alguma empresa que não tenha os números adequados e ela faria parte de uma composição que poderia distorcer o resultado dessa média setorial será que não?

@Matheus Dourados Vasconcelos como comentei, a AUVP Analítica já traz esses números. Acaba ficando mais prático e mais assertivo.

8 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Eu dei uma olhada, mas senti que eu precisava voltar uns passos antes de seguir para essa aula depois que eu assisti. Estou revendo o que você recomendou fazer para analisar mas ainda não consegui uma "média" de alguns indicadores. Fica um pouco sem eu saber o que esperar por exemplo de um "ROE". Sabemos que quanto mais, melhor.. mas qual é a media do setor por exemplo? Individamento, até quanto é relativamente "saudável" e afins. Esses foram as bases do meu questionamento porque por mais que eu veja empresas perfomando muito acima de um indicador, pode outras muito abaixo, quando seria o meio termo?

Aqui tem um exemplo prático.

image.png.012b238bea74fbe2dd51a78625ceba3f.png

Banco Santander de exemplo. Média do ROE no setor bancário é de 12,55%. O banco possui 11,78%, ou seja, praticamente dentro da média pois tem pouco menos de 1% abaixo, o que na minha visão não é um problema.

8 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Não é, só que o fato de ter correlação bancária no sentido de que grande parte da coleta dos clientes de seguridade se dão pelas agências bancárias do próprio BB. Sei que as operações são distintas, mas eles são correlacionados não apenas ao "setor" e sim porque eu entendo que grande parte dos números do BBSE tem contribuição direta com o fato de eles operarem dentro das unidades do BB, acabam se "complementando". Isso não seria um exemplo de correlação?
BBSE basicamente é seguro voltado ao meio agrícola, no qual o BBSA também é quem financia o mercado agrícola, assim como a Caixa Economica tem grande parte dos financiamentos voltado para a habitação e o CXSE tem grande parte dos seguros voltados para habitação.

Apesar de BBSE e BBAS terem uma ligação, a correlação é baixa por causa da área de atuação. Neste caso, o subsetor onde um é banco e outro é seguros, faz a diferença por mais que estejam integradas por assim dizer.

Diferente de comparar BBSE e CXSE que são diretamente ambas seguradoras por mais que seus focos sejam diferentes. Por exemplo, suponhamos um caso hipotético em que haja uma canetada do governo que impacte a SUSEP que é o órgão regulador das seguradoras. Independente de uma ser habitacional e a outra rural, ambas estariam expostas.

8 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

O que eu quis dizer é que no setor de Seguros, eu já havia escolhido o meu peixe, que seria o BBSE dado aos numeros e eu comentei que se eu investisse em BBSA seria um risco desnecessário devido a essa correlação? seria sensato?

Poderia ser feito. Como expliquei acima, a correlação na prática entre BBSE e BBAS é baixa.

8 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Mas ao mesmo tempo também sei que o ITAU tem os melhores numeros dos bancos, porém eu avaliei a ITAUSA e verifiquei essa possibilidade no desconto do ticket em funçao do pacote do que a holding oferece e basicamente ela tem portfolio de 1/3 do ITAU digamos assim que corresponde a 90% do resultado da ITAUSA. Essa dupla exposição entre 2 bancos  - indiretamente - (ITAUSA e BBSA) é um risco, assim como investir em BBSE tendo BBSA em carteira, porque entendo que se o BBSA performar mal, BBSE também será afetado, indiretamente, por isso a correlação que comentei.

ITSA e BBAS tem mais correlação do que BBAS com BBSE.

9 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Quando eu me atentei ao gráfico e identifiquei os indicadores que eu marquei, eu imaginei que esse desempenho monstruoso se dava a essa curva exponencial dos ultimos 2 anos apenas, já que a metodologia do CAGR do lucro dos ultimos 5 anos, avalia o ultimo ano em função dos ultimos 5 anos. Então de fato o crescimento se deu desses novos
números não?

Sim, tem interferência dos últimos resutlados o que não é ruim. Sinal de que a empresa vem se movimentando e provavelmente pode ser por influencia da privatização. 

Pode ser um bom sinal em comparação com Sanepar que é estatal. Aqui fica a gosto do freguês 😅. Na minha opinião, ambas são boas empresas.

9 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Aqui eu não entendi, o free float  da CMIG3 é quase 80%, isso é considerado ou você quis dizer que no caso a ação tem baixa liquidez diária?

Em média, pouco mais de 5% das ações ON estão disponíveis no mercado. Isso é uma quantidade baixa

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A volatilidade passa a ser grande. Particularmente acho isso péssimo e mostra que a empresa não tem ética com os pequenos investidores. Não tem ações suficientes ON disponíveis no mercado o que mostra que ela não quer sócios e a aquisição do controle da empresa se feito poderá prejudicar os pequenos acionistas que acabam visando as ações PN que tem liquidez e o "charme" de um DY alto que atrai muita gente. Mas para um novo controlador, para ele só importa a aquisição de ações ON dos controladores que já as possuem. Não teria muito o porque deles adquirirem ações PN.

9 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Eu gostei do setor de transmissão, mas Taesa tem potencial só que eu não consegui perceber se a média em que ela esta operando estava "aceitável" comparado ao prêmio. É justamente o que eu estou tentando estabelecer, as médias setoriais para entender se uma ação do setor a ser estudado está estudando abaixo da média. É algo como Raul comentou em uma das aulas, que você deve esperar um retorno de pelo menos 12% para setores de indústria, 20% para serviços e etc.

Se pesquisar na AUVP Analítica, Taesa está acima das médias setoriais em diversos pontos: margem líquida, ROE, ROIC, dentre outros.

Nos últimos estudos que fiz sobre ela (preciso atualizar isso inclusive) ela estava em uma fase de maturidade. Ou seja, chegou a um possível ápice de espaço de mercado e agora precisa trabalhar para se manter, o que não é ruim, mas desafiador. Porém ela tem potencial para este mantimento, mas é necessário o acompanhamento sobre como ela vai se portar, ver como serão os próximos leilões de aquisição de linhas, as renovações de contratos onde vários estão para vencer em 5 anos. É um estudo da empresa mesmo que precisa ser feito. E nada impede de que ela pode ainda realizar crescimentos.

9 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Então eu estava olhando para o que você disse, só que imaginei que por exemplo:
ROE Bancário - O que esperar? ROE pelo menos de 20% (apenas um exemplo)

Como mostrei no caso do Santander, a média setorial está na casa dos 12%. Qualquer coisa neste patamar já é legal na minha visão. Além disso, aqui particularmente eu considero não só o percentual mais isolado mas no que ele é aplicado e isso não só para o ROE como para outros indicadores. Por exemplo: muitas vezes é preferível um margem de líquida de 10% em uma receita de 10 bi do que uma margem de 20% sobre uma receita de 1 bi, percebe? Mas isso pode ser uma visão mais pessoal.

 

Espero que ajude!

 

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Bom dia, @Matheus Dourados Vasconcelos !

Deixando alguns centavinhos aqui de contribuição.

16 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Bancos

Ao analisar bancos, notei alguns indicadores que são mais comuns na área e ao filtrar no caso 3 bancos que acredito ser os melhores respectivamente mesmo em diferentes cenários que seria Itaú, Banco do Brasil e Bradesco (confesso que apenas dei uma olhada por cima do BTG mas não consegui entender muito sobre a ideia/foco do banco, no caso não consegui identificar)

O curso nos ensina a olharmos para alguns indicadores que são importantes em empresas de modo geral, mas cada setor se prevalece de algumas indicadores/informações chaves (minha dificuldade está nisso). Sabemos por exemplo que a "divida" de um banco não é tão relevante, dado a algumas proteções que trabalham justamente em favor do banco poder se alavancar, do quanto ele pode emprestar etc  e existe uma linha tênue que é mensurada pelo BACEN que seria o índice de Basileia, logo isso também já por si só mediria a eficiência e estabilidade de um banco ao manter seu índice controlado. Ao se olhar para um banco quais seriam os melhores indicadores ao se avaliar? quais seriam as "médias" aceitáveis desses indicadores?

Em bancos não avaliamos as dívidas da mesma forma que avaliamos nas demais empresas. Por isso que é comum dizer que os bancos não possuem dívidas. Mas indicadores como os índices de Basiléia e amortização podem ser utilizados. Valores estes que podem ser tomados como base aos que são estipulados como mínimos pelo Banco Central.

Depois é verificar o desempenho do banco em si: ROE, ROIC (na minha opinião tão importante quando o ROE), suas margens e o crescimento.

Achar números médios aqui não tem necessariamente um regra implícita. O que costumo fazer é avaliar a média do setor nestes indicadores através da AUVP Analítica. Dá um bom panorama se a empresa está dentro das médias.

E por fim, pegando o gancho da parte de bancos em si, tem já uma aula extra do módulo avançado que fala justamente sobre a avaliação dos setor bancário. Acredito que pode ajudar a agregar ao tema!

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16 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

BTG não tenho comentários por falta de conhecimento.

O BTG iremos avaliar como os demais bancos normalmente. O que ele mais se difere dos demais é seu público e foco. É hoje o maior banco de investimentos da América Latina, tem relevância neste mercado e um alto foco onde gera-se uma parte grande de suas receitas sejam pelos modelos de cobrança de fee based ou em diversas operações de bolsa para traders e ainda tem limitações na captação de clientes no sentido de que não é qualquer cliente que pode ter conta no BTG. Eles focam por pessoas com renda mais altas, fazem avaliações de créditos mais rigorosas não sendo como os banquinhos de varejo como PicPay, Nubank, C6, etc que podemos abrir conta na hora. Já me recordo de ter visto o Raul falando que normalmente só que já tem um patrimônio na casa dos milhões consegue conta fácil. Claro que tem casos e casos e clientes menores podem até aparecer, mas são exceções.

17 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Já tenho definido que eu investirei em BBSE3 por identificar que seja administrado sem ter influencia do governo (será que estou certo?) e tem um custo muito mínimo em relação ao custo de captação de clientes, com ROE absurdo e que tem os melhores índices de crescimento dentre os que analisei. Esse é um dos motivos de me manter um pouco com o pé atrás com o BBSA devido a correlação.

Não sei se entendi certo seu raciocínio, mas fiquei com a impressão que você está avaliando BBSE como se fosse um banco. Se for isso mesmo, aqui temos um equívoco. Apesar de BBSE ser do setor financeiro, seu subsetor é diferente pois faz parte dos seguros enquanto os outros são bancos mesmo.

Isso implica que mesmo que tivéssemos um banco na carteira, poderíamos ainda ter uma seguradora sem uma correlação 100% positiva.

 

17 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Saneamento

Também no processo de peneiragem fiquei entre 3 empresas: Sanepar, Sabesp e Copasa.

Sanepar me aparenta ser o mais equilibrado (assim como percebi em BBAS3), tem consistência na evolução nos lucros o que torna previsível, acredito que foi a que melhor pontuou nas minhas avaliações quanto a indicadores, como: menor P/L, está descontada (P/VP abaixo de 1), Margem bruta e liquida muito boas e acredito que pelo preço está sendo a melhor no momento.

Sabesp parece tem alguns índices que performam melhor que a Sanepar, mas se encontra um pouco mais caro pelo que está entregando e eu notei que a evolução do lucro só veio recentemente ao longo de alguns momentos de prejuízo. Apresenta o maior crescimento de receita dos últimos 12 meses, e só recentemente teve um inversão na rentabilidade com a Copasa que vem sempre performando de maneira similar, mas sempre acima da Sabesp.

Copasa também pontua bem em alguns indicadores, apresentou um bom crescimento do lucro nos ultimos  12 meses, mas acredito que a posição dela seria a terceira melhor na categoria sem muitos detalhes.

Também gostaria de uma luz a respeito dos indicadores que se deve olhar nesse setor, por que as vezes pode ser que os indicadores que eu avaliei possam não ser os mais indicados para se avaliar pelo setor e também seria interessante obter as médias para saber o que esperar desses indicadores de forma setorizada.

Aqui acho que vale o reforço que o preço estar barato ou não, não importa muito para nós que seguimos o buy and hold.

Outro detalhe que também não sei se é uma interpretação errônea de minha parte, mas quando menciona sobre a empresa pontuar bem, seria por ventura pontuação no diagrama do cerrado?

Se sim, isso não seria o correto a estar sendo feito. O diagrama não deve ser usado nessa fase de escolha e peneira de empresas que queremos investir. Ele só será aplicado em empresas que já decidimos que iremos nos tornar sócios. 

 

Quanto as empresas em questão, entendo que a mais eficiente com base nos indicadores seria a Sabesp. Ela quem possui as melhores margens e que pode estar mais focada em crescimento e hoje está com o endividamento mais controlado entre as três. Além disso, apresenta também maiores níveis de crescimento como bem comentou. Contudo, o ideal é verificar se estes últimos número de crescimento ainda seriam sustentáveis.

 

17 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Aqui acredito ser uma das que eu mais tive dificuldade de analisar, eu observei as diferenças entre cada empresa e o que elas atuam, sei que é um setor que é previsível e que se alavancam mais por causa disso, e mesmo "jogando" no diagrama pra testar já da pra saber que elas não ganham uma pontuação muito boa justamente por causa de algumas perguntas do próprio diagrama, mas tirando isso de lado fiquei entre 3 empresas:

Aqui já reforço novamente o que eu comentei anteriormente que este "teste" não é viável. Inclusive, fica a curiosidade que normalmente as empresas do setor de energia normalmente ficam com notas mais baixas mesmo, principalmente pelos seus níveis de endividamento.

17 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

CEMIG de modo geral, apresenta bons resultados também, tem tag along menor, porém menos alavancado que a Engie e tem registrado lucro em crescimento nos ultimos 5 anos.

Cemig na minha opinião não entraria bem com nossa metodologia de buy and hold. As ações PN (preferenciais) não tem tag along e apesar de as ações ON (ordinárias) terem, o free float das mesmas é baixo e isso pode ser prejudicial para nós que fazemos aportes regulares pois os preços podem ter oscilações muito mais bruscas já que a quantidade de ações em circulação é relativamente restrita.

17 horas atrás, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

Taesa me trouxe alguns números que pareceram bons, está performando bem mas o fato de estar muito alavancado e estar focado apenas na transmissão, me parece que pode também estar limitado quanto ao "crescimento", sem contar que ela tem um selo que requer atenção segundo a analítica. Deixei de lado por enquanto.

Não enxergo necessariamente como um problema em focar na transmissão. Na verdade, dentre as três fases do setor de energia (geração, transmissão e distribuição), a de transmissão é a melhor. Tanto que a Taesa foi praticamente a pioneira em mostrar como uma empresa privada deste setor poderia performar com destaque. Acredito que há pontos mais críticos para se observar nelas como seu payout que ao meu ver é alto, ficar de olho em seus contratos de concessão onde muitos destes vencem em 5 anos e faz tempinho que ela não se coloca nos leilões para se fazer nova aquisições remodelando assim sua RAP.

Mas não acho que deixa de ser uma boa empresa. Apenas o nível de atenção com ela deve ser maior.

 

De modo geral então, os indicadores que você poderá avaliar sempre serão praticamente os mesmos para todos os setores que debatemos aqui: ver sua eficiência, se a empresa é sólida há anos, se apresenta bons números de crescimento e níveis de risco como, por exemplo, o endividamento, menores. 

 

Espero que ajude!

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Opa eae @Eddy Paulini!

 

On 06/05/2025 at 16:58, Eddy Paulini disse:

Achar números médios aqui não tem necessariamente um regra implícita. O que costumo fazer é avaliar a média do setor nestes indicadores através da AUVP Analítica. Dá um bom panorama se a empresa está dentro das médias.

Essa é a questão que eu não sei, no caso você pegou as empresas do setor e avaliou elas uma a uma a fim de tirar uma média? Porque isso me parece um pouco difícil dado ao meu conhecimento caso exista alguma empresa que não tenha os números adequados e ela faria parte de uma composição que poderia distorcer o resultado dessa média setorial será que não?
 

On 06/05/2025 at 16:58, Eddy Paulini disse:

E por fim, pegando o gancho da parte de bancos em si, tem já uma aula extra do módulo avançado que fala justamente sobre a avaliação dos setor bancário. Acredito que pode ajudar a agregar ao tema!

Eu dei uma olhada, mas senti que eu precisava voltar uns passos antes de seguir para essa aula depois que eu assisti. Estou revendo o que você recomendou fazer para analisar mas ainda não consegui uma "média" de alguns indicadores. Fica um pouco sem eu saber o que esperar por exemplo de um "ROE". Sabemos que quanto mais, melhor.. mas qual é a media do setor por exemplo? Individamento, até quanto é relativamente "saudável" e afins. Esses foram as bases do meu questionamento porque por mais que eu veja empresas perfomando muito acima de um indicador, pode outras muito abaixo, quando seria o meio termo?
 

On 06/05/2025 at 16:58, Eddy Paulini disse:

O BTG iremos avaliar como os demais bancos normalmente. O que ele mais se difere dos demais é seu público e foco. É hoje o maior banco de investimentos da América Latina, tem relevância neste mercado e um alto foco onde gera-se uma parte grande de suas receitas sejam pelos modelos de cobrança de fee based ou em diversas operações de bolsa para traders e ainda tem limitações na captação de clientes no sentido de que não é qualquer cliente que pode ter conta no BTG. Eles focam por pessoas com renda mais altas, fazem avaliações de créditos mais rigorosas não sendo como os banquinhos de varejo como PicPay, Nubank, C6, etc que podemos abrir conta na hora. Já me recordo de ter visto o Raul falando que normalmente só que já tem um patrimônio na casa dos milhões consegue conta fácil. Claro que tem casos e casos e clientes menores podem até aparecer, mas são exceções.

Muito obrigado por esse esclarecimento, agora clareou bem sobre o foco do banco.
 

 

On 06/05/2025 at 16:58, Eddy Paulini disse:

Não sei se entendi certo seu raciocínio, mas fiquei com a impressão que você está avaliando BBSE como se fosse um banco. Se for isso mesmo, aqui temos um equívoco. Apesar de BBSE ser do setor financeiro, seu subsetor é diferente pois faz parte dos seguros enquanto os outros são bancos mesmo.

Isso implica que mesmo que tivéssemos um banco na carteira, poderíamos ainda ter uma seguradora sem uma correlação 100% positiva.

Não é, só que o fato de ter correlação bancária no sentido de que grande parte da coleta dos clientes de seguridade se dão pelas agências bancárias do próprio BB. Sei que as operações são distintas, mas eles são correlacionados não apenas ao "setor" e sim porque eu entendo que grande parte dos números do BBSE tem contribuição direta com o fato de eles operarem dentro das unidades do BB, acabam se "complementando". Isso não seria um exemplo de correlação?
BBSE basicamente é seguro voltado ao meio agrícola, no qual o BBSA também é quem financia o mercado agrícola, assim como a Caixa Economica tem grande parte dos financiamentos voltado para a habitação e o CXSE tem grande parte dos seguros voltados para habitação.

O que eu quis dizer é que no setor de Seguros, eu já havia escolhido o meu peixe, que seria o BBSE dado aos numeros e eu comentei que se eu investisse em BBSA seria um risco desnecessário devido a essa correlação? seria sensato?
Mas ao mesmo tempo também sei que o ITAU tem os melhores numeros dos bancos, porém eu avaliei a ITAUSA e verifiquei essa possibilidade no desconto do ticket em funçao do pacote do que a holding oferece e basicamente ela tem portfolio de 1/3 do ITAU digamos assim que corresponde a 90% do resultado da ITAUSA. Essa dupla exposição entre 2 bancos  - indiretamente - (ITAUSA e BBSA) é um risco, assim como investir em BBSE tendo BBSA em carteira, porque entendo que se o BBSA performar mal, BBSE também será afetado, indiretamente, por isso a correlação que comentei.

 

On 06/05/2025 at 16:58, Eddy Paulini disse:

Outro detalhe que também não sei se é uma interpretação errônea de minha parte, mas quando menciona sobre a empresa pontuar bem, seria por ventura pontuação no diagrama do cerrado?

Se sim, isso não seria o correto a estar sendo feito. O diagrama não deve ser usado nessa fase de escolha e peneira de empresas que queremos investir. Ele só será aplicado em empresas que já decidimos que iremos nos tornar sócios. 

 

Quanto as empresas em questão, entendo que a mais eficiente com base nos indicadores seria a Sabesp. Ela quem possui as melhores margens e que pode estar mais focada em crescimento e hoje está com o endividamento mais controlado entre as três. Além disso, apresenta também maiores níveis de crescimento como bem comentou. Contudo, o ideal é verificar se estes últimos número de crescimento ainda seriam sustentáveis.

Quando eu menciono sobre a "pontuação" tem a ver com os indicadores mesmo. Eu comentei que eu fiz um teste lançando as 3 empresas de cada setor dentro do diagrama apenas para "comparação" da pontuação para entender que o "SETOR" ele pontuaria uma quantidade média de pontos. Meu interesse era avaliar qual seria essa média. Por exemplo:

Se eu usar alguma small cap com indicadores muito bons para contrastar com setores perenes, ela "pontua" mais que esses setores, porque os numeros dessas empresas não pontuam adequadamente devido ao "peso" de carteira. Os setores perenes na minha estratégia seriam a base da carteira, como eu conseguiria "elencar" que essas empresas pontuassem mais que boas small caps? só manipulando o diagrama, então fiz isso como um teste apenas para poder entender como ele funciona.

Sobre os números, se puxarmos apenas os ultimos 5 anos a SABESP tem os melhores números, quando eu fiz a analise dos gráficos eu avaliei com base nos ultimos 10 anos o que modificou um pouco esse modo de ver. O ponto que é a SABESP pontuou incrivelmente nos ultimos 2 anos, a partir de 2023. Sanepar se manteve mais "estável" com consistencia de acordo com os gráficos por isso eu pensei na possibilidade de que esses números da SABESP a primeiro olhar pudesse ser algo que estivesse voltado a algo atípico.

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Quando eu me atentei ao gráfico e identifiquei os indicadores que eu marquei, eu imaginei que esse desempenho monstruoso se dava a essa curva exponencial dos ultimos 2 anos apenas, já que a metodologia do CAGR do lucro dos ultimos 5 anos, avalia o ultimo ano em função dos ultimos 5 anos. Então de fato o crescimento se deu desses novos
números não?

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On 06/05/2025 at 16:58, Eddy Paulini disse:

Cemig na minha opinião não entraria bem com nossa metodologia de buy and hold. As ações PN (preferenciais) não tem tag along e apesar de as ações ON (ordinárias) terem, o free float das mesmas é baixo e isso pode ser prejudicial para nós que fazemos aportes regulares pois os preços podem ter oscilações muito mais bruscas já que a quantidade de ações em circulação é relativamente restrita.


Aqui eu não entendi, o free float  da CMIG3 é quase 80%, isso é considerado ou você quis dizer que no caso a ação tem baixa liquidez diária? Pelo que olhei tem algo próximo de 2M e Taesa apesar de ser do subsetor mais seguro, tem uma liquidez menor (TAEE3), TAEE4 tem a mesma liquidez e só o ticker TAEE11 realmente é muito além, vantagem que vejo é o tag along nesse caso, mas vejo a Taesa como um fator de endividamento um pouco mais preocupante devido a não entender, ta acima dos 3.
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No caso em que comparei, até pelos dados de forma gráfica também deu para entender essa performance comparado com outras empresas como Engie, Copel e afins, CMIG3 performou melhor nos índices de crescimento de rentabilidade, receita e no lucro ficou em segundo, perdendo para Engie.
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Eu gostei do setor de transmissão, mas Taesa tem potencial só que eu não consegui perceber se a média em que ela esta operando estava "aceitável" comparado ao prêmio. É justamente o que eu estou tentando estabelecer, as médias setoriais para entender se uma ação do setor a ser estudado está estudando abaixo da média. É algo como Raul comentou em uma das aulas, que você deve esperar um retorno de pelo menos 12% para setores de indústria, 20% para serviços e etc.

 

On 06/05/2025 at 16:58, Eddy Paulini disse:

Não enxergo necessariamente como um problema em focar na transmissão. Na verdade, dentre as três fases do setor de energia (geração, transmissão e distribuição), a de transmissão é a melhor. Tanto que a Taesa foi praticamente a pioneira em mostrar como uma empresa privada deste setor poderia performar com destaque. Acredito que há pontos mais críticos para se observar nelas como seu payout que ao meu ver é alto, ficar de olho em seus contratos de concessão onde muitos destes vencem em 5 anos e faz tempinho que ela não se coloca nos leilões para se fazer nova aquisições remodelando assim sua RAP.

Mas não acho que deixa de ser uma boa empresa. Apenas o nível de atenção com ela deve ser maior.

De fato, não é um problema, mas entra naquele critério de ser "mono subsetor", por mais que tenha vários contratos, a alavancagem se dá nesse aspecto porque esse subsetor pelo que você comentou, os leilões são muitos disputados e as empresas são obrigadas a se endividar mais e mais. Como eu disse, o que me deixou com um pé atrás até por não ter esse conhecimento ainda é por causa de alguns pontos chave, mas imagino que ela é uma boa empresa e tem potencial de crescimento.

 

On 06/05/2025 at 16:58, Eddy Paulini disse:

De modo geral então, os indicadores que você poderá avaliar sempre serão praticamente os mesmos para todos os setores que debatemos aqui: ver sua eficiência, se a empresa é sólida há anos, se apresenta bons números de crescimento e níveis de risco como, por exemplo, o endividamento, menores. 

Então eu estava olhando para o que você disse, só que imaginei que por exemplo:
ROE Bancário - O que esperar? ROE pelo menos de 20% (apenas um exemplo)

É porque entra aquele critério que devemos comparar maçãs com maçãs. Se eu for selecionar uma "unica" empresa sem me atentar a um setor e pouco alavancada e comparar com uma do setor elétrico da pra entender que qualquer uma do setor elétrico vai perder se esse for um critério de eliminação (endividamento). Então saber até que pontos alguns numeros fazem sentido é o que busquei. Acredito que falei muito (foi mal), mas basicamente eram as minhas duvidas em relação a esses setores. Eu vou ter que reavaliar o setor bancário agora já que você me deu uma clareza maior sobre o BTG... de fato agora faz sentido algumas coisas que eu dei uma olhada sobre ele. Vou reavaliar

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@Eddy Paulini O que você comentou foi crucial em alguns pontos, tive que voltar a análise para identificar novos pontos e eu já havia feito um filtro específico de várias ações do setor elétrico, eu elenquei novos parâmetros de análise e fui eliminando de acordo com o que eu coloquei. No caso eu avaliei os melhores tickers das empresas avaliadas e o que não está listado é o que eu já percebi logo de cara que não era bom nem planilhar. Mesmo reavaliando, acredito que eu tinha feito uma análise pelo menos correta dentro do setor escolhendo ENGIE.

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Planilhei e considerei um sistema de score onde o "sim" soma um ponto e o "não" diminui um ponto, igual o diagrama. Em sequência eu fui retirando algumas anomalias, retirei o que pontuou negativamente (CLS4,CPLE3,EQTL3), depois fui pelo free float e tirei os que estavam abaixo dos 25% para ações ON (ALUP11,CPFE3,ISAE3), analisei o tag along e considerei como um diferencial também então retirei os que estavam com apenas 80% (CMIG3, ELET3).

Sobram apenas 3 empresas, EGIE3, ENGI11, TAEE11 e eu optei por analisar novamente a pontuação, DY e a Dívida Liq/Ebitda e ela perdeu nos 3 critérios. Entre EGIE3 e TAEE11, os indicadores de eficiência estão excelentes, só que acredito que ENGIE3 tem um peso maior de mercado comparado a TAEE11. A pontuação foi um empate técnico pelo critério dos pontos.. mas de toda forma valeu os estudos por trás dessas ações.
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A média setorial que você passou de dica foi essencial para eu destrinchar algumas coisas que eu não entendia e foi fundamental para eu ter extraído esse resultado (eu monguei literalmente no poder da ferramenta da AUVP analítica). O free float também, não havia me atentado a questão das ações ON e com a reavaliação a questão da liquidez mudou a forma de analisar também. No caso os tickers que foram usados na análise era os melhores dentro do seu escopo dado a sua liquidez, desde que atendesse pelo menos o critério de TAG ALONG entre 80-100%, mas algumas filtradas tinham uma liquidez de fato muito abaixo.

Eu pretendo seguir essa linha de análise com os outros setores e em breve eu movimento esse post aqui. Dá um pouco de trabalho e estou com um tempo um tanto reduzido, mas é gratificante estar estudando e progredindo. Muito obrigado pelos contrapontos @Eddy Paulini. Sobrando um tempinho eu tento puxar os outros setores aqui para darmos uma olhada e eu saber sua opinião também, afinal você abriu os olhos quanto ao BPAC e Taesa, acho muito válido sua visão assim como eu havia começado estudar por um lugar complicado anteriormente e  você me aconselhou a ir para o outro lado 😅
 

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46 minutes ago, Matheus Dourados Vasconcelos disse:

@Eddy Paulini O que você comentou foi crucial em alguns pontos, tive que voltar a análise para identificar novos pontos e eu já havia feito um filtro específico de várias ações do setor elétrico, eu elenquei novos parâmetros de análise e fui eliminando de acordo com o que eu coloquei. No caso eu avaliei os melhores tickers das empresas avaliadas e o que não está listado é o que eu já percebi logo de cara que não era bom nem planilhar. Mesmo reavaliando, acredito que eu tinha feito uma análise pelo menos correta dentro do setor escolhendo ENGIE.

image.png.a4e4fa23cb6b7dfc5f7b930f049bde14.png

Planilhei e considerei um sistema de score onde o "sim" soma um ponto e o "não" diminui um ponto, igual o diagrama. Em sequência eu fui retirando algumas anomalias, retirei o que pontuou negativamente (CLS4,CPLE3,EQTL3), depois fui pelo free float e tirei os que estavam abaixo dos 25% para ações ON (ALUP11,CPFE3,ISAE3), analisei o tag along e considerei como um diferencial também então retirei os que estavam com apenas 80% (CMIG3, ELET3).

Sobram apenas 3 empresas, EGIE3, ENGI11, TAEE11 e eu optei por analisar novamente a pontuação, DY e a Dívida Liq/Ebitda e ela perdeu nos 3 critérios. Entre EGIE3 e TAEE11, os indicadores de eficiência estão excelentes, só que acredito que ENGIE3 tem um peso maior de mercado comparado a TAEE11. A pontuação foi um empate técnico pelo critério dos pontos.. mas de toda forma valeu os estudos por trás dessas ações.
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A média setorial que você passou de dica foi essencial para eu destrinchar algumas coisas que eu não entendia e foi fundamental para eu ter extraído esse resultado (eu monguei literalmente no poder da ferramenta da AUVP analítica). O free float também, não havia me atentado a questão das ações ON e com a reavaliação a questão da liquidez mudou a forma de analisar também. No caso os tickers que foram usados na análise era os melhores dentro do seu escopo dado a sua liquidez, desde que atendesse pelo menos o critério de TAG ALONG entre 80-100%, mas algumas filtradas tinham uma liquidez de fato muito abaixo.

Eu pretendo seguir essa linha de análise com os outros setores e em breve eu movimento esse post aqui. Dá um pouco de trabalho e estou com um tempo um tanto reduzido, mas é gratificante estar estudando e progredindo. Muito obrigado pelos contrapontos @Eddy Paulini. Sobrando um tempinho eu tento puxar os outros setores aqui para darmos uma olhada e eu saber sua opinião também, afinal você abriu os olhos quanto ao BPAC e Taesa, acho muito válido sua visão assim como eu havia começado estudar por um lugar complicado anteriormente e  você me aconselhou a ir para o outro lado 😅
 

EGIE é uma excelente empresa!

E que legal ver esses seus estudos. Pode ter certeza que isso reverbera no crescimento do patrimônio. Mesmo com tempo reduzido, você fez, agregou conhecimento, colocou a cabeça pra funcionar, elevou seu senso crítico, aprendeu a enxergar as coisas com outro patamar e senti que você fez uma escolha assertiva o que considero muito bom em vista que no começo do post você aparentava certa insegurança sobre não ter ideia de médias, valores e tudo mais, e você mesmo nos seus próprios valores. Olha que bacana! Tenho certeza que quando você analisar os demais setores, vai ficar tudo mais fácil. E quanto mais estuda, melhor fica!

 

Fico feliz em ter contribuído um pouquinho e bora cima!

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