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Queda de mais de 20% na RADL3 – Exagero do mercado ou fundamento justificado?


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Pessoal, o que acham dessa queda brusca da RD Saúde (RADL3)? O último trimestre foi ruim, mas a ação já caiu mais de 20%. Será que o mercado exagerou na reação ou os fundamentos realmente justificam essa desvalorização? Alguém ainda vê oportunidade ou é melhor fugir?

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2 respostas para essa pergunta

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7 minutes ago, Wilian Lorencetto disse:

Pessoal, o que acham dessa queda brusca da RD Saúde (RADL3)? O último trimestre foi ruim, mas a ação já caiu mais de 20%. Será que o mercado exagerou na reação ou os fundamentos realmente justificam essa desvalorização? Alguém ainda vê oportunidade ou é melhor fugir?

Normal isso aí. Um trimestral não quer dizer nada. Se ficar apegado a isso, não ficará em empresa nenhuma. Todas passam por oscilações. E nem teve prejuízo. Só uma queda de lucro. Olhe o gráfico de lucros crescentes. Isso é histeria do mercado. 

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11 horas atrás, Wilian Lorencetto disse:

Pessoal, o que acham dessa queda brusca da RD Saúde (RADL3)? O último trimestre foi ruim, mas a ação já caiu mais de 20%. Será que o mercado exagerou na reação ou os fundamentos realmente justificam essa desvalorização? Alguém ainda vê oportunidade ou é melhor fugir?

Oi, @Wilian Lorencetto!

Dei uma olhada no último R.I da empresa e não me parece que houveram perda de fundamentos, mas a empresa encontrou alguns desafios ao longo do último ano que prejudicaram a remuneração aos acionistas a curto prazo.

Vamos analisar alguns desses pontos:

Apesar de encerrarem o primeiro trimestre com um crescimento da receita bruta de 10,8% comparado ao ano anterior, o crescimento não só ficou abaixo do crescimento histórico da companhia, mas também abaixo das projeções da empresa. Além do mais, parece que esse crescimento se deu principalmente pelas demandas de repelentes por causa da epidemia de dengue e pelos testes de vacina do COVID, duas coisas que são, esperamos, passageiras.

As lojas também cresceram menos do que o pretendido. Inclusive, reforçam no documento: "Por fim, ressaltamos a nossa ambição em recuperar o patamar usual de crescimento ao longo dos próximos trimestres, sobretudo em função de melhorias na execução (experiência de loja, precificação e promocionalização, entre outras), que já se encontram em curso." 

Sobre o declínio acentuado da margem de lucro, constam que fora dado por um efeito mix entre categorias, investimento em precificação e promocionalização e uma pressão do índice de perdas, mas expressando otimismo para os próximos semestres em "função de dinâmicas sazonais, da redução esperada no índice de perdas e de ganhos comerciais e parcerias com fornecedores."

Quanto ao aumento das despesas: "As despesas com vendas totalizaram R$ 1.934,0 milhões no 1T25, equivalente a 17,9% da receita bruta, um aumento de 0,7 pp vs. o mesmo período do ano anterior. Esse aumento se deve sobretudo a um menor patamar de diluição em relação ao 1T24, em função do efeito calendário e do pico de vendas registrado naquele trimestre, gerando uma perda de alavancagem operacional. Além disso, incrementamos o número de funcionários por loja ao final do 3T24 de forma a melhorar o nosso atendimento e o engajamento da nossa equipe, o que acreditamos será de suma importância para a melhora gradual do nosso patamar de vendas." Eles prevêem que os efeitos vão pressionar as despesas até o fim do 3º trimestre desse ano.

O aumento das despesas, que vem de juros maiores do passivo financeiro sobre a receita bruta com aumento da selic e maior volume de passivo financeiro. Também houve aumento na depreciação e amortização

Apesar do EBITDA do 1T24 ter sido muito mais alavancado que o atual, também atribuem, no documento, a contração da margem EBITDA ao desempenho de vendas abaixo das perspectivas, aliado ao vale de margem bruta.

Observa-se um aumento da dívida, sendo a maior parte delas de longo prazo devido principalmente a emissão de debêntures e CRIs, mas também  houve aumento de 100% das dívidas de curto prazo desde o primeiro trimestre do ano passado.

Mais importante, a empresa perdeu cerca de 100mil clientes (mesmo com o resultado bom de suas vendas online, seus clientes estão pouco engajados e as vendas nas lojas performaram mal) , quase 200 mil no número de fornecedores, e sofreu mais com impostos. 

Resultado: apresentaram queda no fluxo de caixa operacional e fluxo de caixa livre negativo.

Por isso, a ação se desvalorizou em 13,4% no ano de 2025. Em consequência, muitos analistas cortaram o preço-alvo da companhia e expectativas.

Vale a pena dar uma comparada em como as concorrentes dela performaram durante esse tempo também. É um risco, mas qual é a sua opinião? Oportunidade ou melhor fugir?

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