Jump to content

Pergunta

Postado

Eu acho que ja vi isso em algum lugar ou como exemplo na própria aula. Minha questão e a seguinte, supondo que temos duas empresas, 1 bem estabelecida líder de mercado[azulin] e outra em potencial de crescimento, isso dentro do msm setor e segmento, seria plausível fazer uma divisão de 80% do valor do aporte na empresas grande e outros 20% na que tem potencial. Pois dessas forma eu consigo me expor de forma segura, mas com algo que  talvez venha crescer bastante. E nao apenas 10% ou 20% de toda a carteira. Faz sentido essa forma de raciocínio ???? 

4 respostas para essa pergunta

Recommended Posts

  • 0
Postado
13 horas atrás, Joao Vitor Silva Lima disse:

Eu acho que ja vi isso em algum lugar ou como exemplo na própria aula. Minha questão e a seguinte, supondo que temos duas empresas, 1 bem estabelecida líder de mercado[azulin] e outra em potencial de crescimento, isso dentro do msm setor e segmento, seria plausível fazer uma divisão de 80% do valor do aporte na empresas grande e outros 20% na que tem potencial. Pois dessas forma eu consigo me expor de forma segura, mas com algo que  talvez venha crescer bastante. E nao apenas 10% ou 20% de toda a carteira. Faz sentido essa forma de raciocínio ???? 

Eae, amigo! Beleza?

A ideia é investir de acordo com o risco e não com uma porcentagem pré-definida. Com o uso das perguntas do diagrama, as duas empresas vão ganhar uma nota de risco e a porcentagem é calculada em cima disso. Por que? Bem, através desse método, vamos estar investindo com base na qualidade da empresa, independente de seu tamanho. 

Suponha que essa tal empresa líder de mercado esteja apresentando balanços ruins, esteja endividada, ou envolvida em algum esquema de corrupção, etc. Valeria a pena alocar 4x mais nela do que naquela menorzinha, apenas pelo tamanho da primeira? Provavelmente não.

Pode ser o contrário também, de repente essa empresa pequena está com os números redondinhos, crescendo de maneira sólida, com dívida controlada, com lucros, inovando e trazendo ótimos retornos. Por que limitar o aporte nela se essa pode ser uma das empresas mais seguras na sua carteira?

Eu sou um grande fã de porcentagem e tive que tirar as notas do diagrama e fazer os cálculos eu mesmo das porcentagens para investir com tranquilidade. Mas a nota de risco é o ponto mais importante.

  • Brabo 1
  • 0
Postado
On 24/05/2025 at 15:50, Joao Vitor Silva Lima disse:

Eu acho que ja vi isso em algum lugar ou como exemplo na própria aula. Minha questão e a seguinte, supondo que temos duas empresas, 1 bem estabelecida líder de mercado[azulin] e outra em potencial de crescimento, isso dentro do msm setor e segmento, seria plausível fazer uma divisão de 80% do valor do aporte na empresas grande e outros 20% na que tem potencial. Pois dessas forma eu consigo me expor de forma segura, mas com algo que  talvez venha crescer bastante. E nao apenas 10% ou 20% de toda a carteira. Faz sentido essa forma de raciocínio ???? 

Oi Joao,

Sim, seu raciocínio faz bastante sentido, especialmente como um ponto de partida antes de usar ferramentas mais refinadas como o Diagrama do Cerrado. Essa abordagem de 80/20 é um exemplo prático do que, em gestão de portfólio, se chama barbell strategy: combinar ativos muito seguros com ativos de maior risco e potencial, limitando a exposição ao risco total da carteira.

Essa divisão intuitiva é útil quando você ainda está desenvolvendo seu critério de análise fundamentalista. Na prática, ela te dá espaço para testar empresas emergentes sem comprometer a estabilidade do portfólio. E com o tempo, conforme você avança no curso e começa a atribuir notas reais pelo Diagrama, esses 20% podem crescer ou reduzir conforme o desempenho e a resiliência das empresas escolhidas. É uma boa transição entre intuição e método.

No entanto, como você já deve saber, se elas são do mesmo setor, lembre-se de que há bônus, mas também ônus. Ou seja, se o setor tiver algum problema momentâneo, ambas vão "sofrer". A empresa mais estabelecida provavelmente sofrerá menos, e a outra sofrerá um pouco mais, mas ambas vão sentir o impacto. Por isso muitas vezes se considera que o ideal é investir em apenas uma empresa de cada setor/subsetor. Isso não é obrigatório, mas é algo que deixo para você refletir.

Espero ter ajudado!

  • Brabo 2
  • 0
Postado
On 24/05/2025 at 09:50, Joao Vitor Silva Lima disse:

Eu acho que ja vi isso em algum lugar ou como exemplo na própria aula. Minha questão e a seguinte, supondo que temos duas empresas, 1 bem estabelecida líder de mercado[azulin] e outra em potencial de crescimento, isso dentro do msm setor e segmento, seria plausível fazer uma divisão de 80% do valor do aporte na empresas grande e outros 20% na que tem potencial. Pois dessas forma eu consigo me expor de forma segura, mas com algo que  talvez venha crescer bastante. E nao apenas 10% ou 20% de toda a carteira. Faz sentido essa forma de raciocínio ???? 

@Joao Vitor Silva Lima 

Se esses fossem os únicos critérios de segurança, poderia fazer sentido a depender do peso que esses critérios tiverem.

O ato de dividir as empresas em porcentagens diferentes conforme métricas de segurança é justamente a estratégia de gestão do Diagrama do Cerrado. Uma empresa mais arriscada vai ter um peso menor do que uma empresa segura, mas nenhuma vai representar uma porcentagem absuda do seu portfólio total, pois isso também botaria em risco sua carteira. O mercado está sempre mudando, mesmo em setores perenes, e o seguro morreu de velho. rsrs

On 24/05/2025 at 09:50, Joao Vitor Silva Lima disse:

E nao apenas 10% ou 20% de toda a carteira.

Essa parte eu não entendi muito bem o que você quis dizer. Me pareceu que você quis dizer que as duas empresas deveriam representar 100% da sua carteira total de ativos (considerando renda fixa, FIIs, ETFs, REITs, outras ações, criptomoedas que aí ficariam todos zerados).
Pode me explicar melhor?

  • Brabo 1
  • 0
Postado (edited)
4 horas atrás, Bolívar Luiz disse:

@Joao Vitor Silva Lima 

Se esses fossem os únicos critérios de segurança, poderia fazer sentido a depender do peso que esses critérios tiverem.

O ato de dividir as empresas em porcentagens diferentes conforme métricas de segurança é justamente a estratégia de gestão do Diagrama do Cerrado. Uma empresa mais arriscada vai ter um peso menor do que uma empresa segura, mas nenhuma vai representar uma porcentagem absuda do seu portfólio total, pois isso também botaria em risco sua carteira. O mercado está sempre mudando, mesmo em setores perenes, e o seguro morreu de velho. rsrs

Essa parte eu não entendi muito bem o que você quis dizer. Me pareceu que você quis dizer que as duas empresas deveriam representar 100% da sua carteira total de ativos (considerando renda fixa, FIIs, ETFs, REITs, outras ações, criptomoedas que aí ficariam todos zerados).
Pode me explicar melhor?

no caso eu quis dizer foi o seguinte, não seria só duas empresas na carteita, seria uma carteira normal, supondo que minha carteira tem 12 empresas[considerando apenas as empresas alem dos FIIs, ETFs e criptomoedas que tambem estaram na carteira], cada uma delas teria sua empresa de risco junto, 1 empresa seria um banco, então seria itau e um empresa ''arriscada'' [20%], outra Sabesp junto a ela uma com perspectiva de crescimento[''arriscada'']  e assim por diante. N seria todas as empresas assim logico, isso e só um exemplo[lembrando que quando digo empresa arriscada, nao é uma empresa ruim, e apenas uma smallcap ou empresa em crescimento]. Dessa forma a carteira ao invés de ter apenas 10% em empresas com perspectiva de crescimento[ mais arriscadas], seria uma porcentagem maior da carteira mas ainda sim mantendo o setor q escolhemos para investir ''sempre'' seguro. 

 

On 24/05/2025 at 23:44, Ademilton Carvalho disse:

 

Pode ser o contrário também, de repente essa empresa pequena está com os números redondinhos, crescendo de maneira sólida, com dívida controlada, com lucros, inovando e trazendo ótimos retornos. Por que limitar o aporte nela se essa pode ser uma das empresas mais seguras na sua carteira?

Eu sou um grande fã de porcentagem e tive que tirar as notas do diagrama e fazer os cálculos eu mesmo das porcentagens para investir com tranquilidade. Mas a nota de risco é o ponto mais importante.

lembrando que esse fato citado pelo matheus é totalmente valido, ja que se ela se destacar com toda certeza compensa aumentar os aportes alem dos 20%

Editado por Joao Vitor Silva Lima
  • Brabo 1
×
×
  • Criar novo...