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Desabafo


Convidado Anônimo

Pergunta

Postado

De janeiro pra cá juntei um valor considerável, mas recentemente gastei muito desse dinheiro com uma questão de saúde/estética. Eu sabia que ia gastar um bom valor, até porque não tenho plano e o profissional que eu escolhi não é coberto por planos. Mas tinha imaginado que gastaria em torno de 5.000,00 e até o momento gastei em torno de 15.000,00. Na hora me assustei com o valor, mas como já tinha começado o “tratamento” e meio que era minha “última esperança” eu paguei. Como não tinha limite no cartão, praticamente todo o valor foi retirado da minha conta (onde o dinheiro está enquanto não avanço nas aulas e não decido onde deixá-lo). Eu não me arrependo pois depois de tentar de diversas outras formas e essa ser minha última esperança, eu meio que “não tinha escolha”. Mas ao mesmo tempo não consigo deixar de pensar que fui burra ou impulsiva. OBS: É o tipo de coisa que eu poderia viver sem, mas se não fizesse agora provavelmente faria em outro momento. 

Não sou impulsiva, mas a síndrome do “só se vive uma vez” às vezes aparece, e o problema é que raramente ocorre com coisas baratas, aparece em uma viagem não planejada ou um presente mais caro, por exemplo. Acontece que tenho um objetivo (sair da casa dos meus pais, mas se possível sem morar de aluguel) e volta e meia me pego pensando na quantia absurda que tirei da minha conta para um único fim e o quanto estou longe do meu objetivo (ainda estaria sem tirar esse valor, mas tirando me deixa algum tempo mais longe).

Muitas vezes me pego pensando em deixar isso pra lá (comprar uma casa) ir morar de aluguel e ter ainda assim uma vida acima da média, já que ganho razoavelmente bem e gasto apenas comigo. Outras vezes penso que fiz escolhas erradas em não ter comprado terreno quando tive oportunidade (e desisti por conta da correção anual e medo de triplicar o valor com o passar do tempo) ou de fazer financiamento de casa (que desisti porque ia pagar 5x o valor dela). 

Como lidar com todos esses pensamentos na cabeça, essa sensação de que seu sonho está muito distante e por isso é mais fácil viver só pensando no agora e não em um futuro incerto? Acho que incerto não, mas beeem distante. Não tem como diminuir meu sonho, porque do contrário é morar de aluguel ou morar com meus pais “pra sempre” (muito tempo).  

Desculpem pelo textão, aceito críticas, sugestões, conselhos, chacoalhões… Hoje acordei bem perdida, acontece.  

2 respostas para essa pergunta

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Postado

Oi anônimo/anônima.

19 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Não sou impulsiva, mas a síndrome do “só se vive uma vez” às vezes aparece, e o problema é que raramente ocorre com coisas baratas, aparece em uma viagem não planejada ou um presente mais caro, por exemplo. Acontece que tenho um objetivo (sair da casa dos meus pais, mas se possível sem morar de aluguel) e volta e meia me pego pensando na quantia absurda que tirei da minha conta para um único fim e o quanto estou longe do meu objetivo (ainda estaria sem tirar esse valor, mas tirando me deixa algum tempo mais longe).

Muitas vezes me pego pensando em deixar isso pra lá (comprar uma casa) ir morar de aluguel e ter ainda assim uma vida acima da média, já que ganho razoavelmente bem e gasto apenas comigo. Outras vezes penso que fiz escolhas erradas em não ter comprado terreno quando tive oportunidade (e desisti por conta da correção anual e medo de triplicar o valor com o passar do tempo) ou de fazer financiamento de casa (que desisti porque ia pagar 5x o valor dela). 

 

Pelo que é relatado no texto, na minha opinião, você é uma pessoa um pouco impulsiva, pois parece que essa síndrome é uma coisa que mesmo se você não agir sempre por ela, sempre está sussurrando no seu ouvido. Pelo menos tive essa impressão quando você disse que muitas vezes se pega pensando em deixar tudo pra lá e ir morar de aluguel mesmo que seja contra sua meta de sair direto para um imóvel próprio. 

E não estou julgando ou cravando isso em pedra. Posso estar totalmente errado, mas entendo esses sentimentos.

19 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

Como lidar com todos esses pensamentos na cabeça, essa sensação de que seu sonho está muito distante e por isso é mais fácil viver só pensando no agora e não em um futuro incerto? Acho que incerto não, mas beeem distante. Não tem como diminuir meu sonho, porque do contrário é morar de aluguel ou morar com meus pais “pra sempre” (muito tempo).  

 

Muita coisa diferente funciona para muita gente diferente. Pra mim, acho melhor evitarmos ficar nos amargurando por escolhas erradas que fizemos no passado, pois elas estão fora de alcance agora. Aprender com os erros é bom, mas se já aprendemos a única utilidade de remoer eles é pra nos torturar. Além do mais, mesmo escolhas erradas podem abrir portas para que façamos escolhas certas e tenhamos um futuro frutífero.

Falando do futuro, algo que me consola um pouco é entender que só porque ele está distante não quer dizer que não "está lá", por assim dizer. Talvez não consiga ver ele agora, mas isso é porque tudo o que enxergamos é limitado ao presente e, por isso, não representa a realidade futura. Fora que muitas vezes a vida muda radicalmente do nada.
A gente não tem controle sobre isso e não devemos nos preocupar com aquilo que não é possível controlar e sim com o que é possível: Nos preparar para o futuro, aproveitar o presente, nos desenvolvermos como pessoa, etc.

Não sou um conselheiro, duvido que meus conselhos vão carregar muita sabedoria rsrs, mas pra te ajudar da melhor maneira, vou deixar aqui um post de um programa muito bacana que temos na comunidade da AUVP: o Programa de Conselheiros, formado por pessoas muito inteligente e atenciosas com quem você pode agendar uma conversa para falar sobre diversos temas que lhe aflingem. De certo eles terão contribuições muito mais profundas para compartilhar com você.

Grande abraço e tudo de bom!

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Postado
18 horas atrás, Convidado Anônimo disse:

De janeiro pra cá juntei um valor considerável, mas recentemente gastei muito desse dinheiro com uma questão de saúde/estética. Eu sabia que ia gastar um bom valor, até porque não tenho plano e o profissional que eu escolhi não é coberto por planos. Mas tinha imaginado que gastaria em torno de 5.000,00 e até o momento gastei em torno de 15.000,00. Na hora me assustei com o valor, mas como já tinha começado o “tratamento” e meio que era minha “última esperança” eu paguei. Como não tinha limite no cartão, praticamente todo o valor foi retirado da minha conta (onde o dinheiro está enquanto não avanço nas aulas e não decido onde deixá-lo). Eu não me arrependo pois depois de tentar de diversas outras formas e essa ser minha última esperança, eu meio que “não tinha escolha”. Mas ao mesmo tempo não consigo deixar de pensar que fui burra ou impulsiva. OBS: É o tipo de coisa que eu poderia viver sem, mas se não fizesse agora provavelmente faria em outro momento. 

Não sou impulsiva, mas a síndrome do “só se vive uma vez” às vezes aparece, e o problema é que raramente ocorre com coisas baratas, aparece em uma viagem não planejada ou um presente mais caro, por exemplo. Acontece que tenho um objetivo (sair da casa dos meus pais, mas se possível sem morar de aluguel) e volta e meia me pego pensando na quantia absurda que tirei da minha conta para um único fim e o quanto estou longe do meu objetivo (ainda estaria sem tirar esse valor, mas tirando me deixa algum tempo mais longe).

Muitas vezes me pego pensando em deixar isso pra lá (comprar uma casa) ir morar de aluguel e ter ainda assim uma vida acima da média, já que ganho razoavelmente bem e gasto apenas comigo. Outras vezes penso que fiz escolhas erradas em não ter comprado terreno quando tive oportunidade (e desisti por conta da correção anual e medo de triplicar o valor com o passar do tempo) ou de fazer financiamento de casa (que desisti porque ia pagar 5x o valor dela). 

Como lidar com todos esses pensamentos na cabeça, essa sensação de que seu sonho está muito distante e por isso é mais fácil viver só pensando no agora e não em um futuro incerto? Acho que incerto não, mas beeem distante. Não tem como diminuir meu sonho, porque do contrário é morar de aluguel ou morar com meus pais “pra sempre” (muito tempo).  

Desculpem pelo textão, aceito críticas, sugestões, conselhos, chacoalhões… Hoje acordei bem perdida, acontece.  

Bolivar deu ótimas dicas, e só dando uma contribuição, se você ficar esperando a hora certa, ela nunca chegará!
OU vai morar de aluguel, ou faça um financiamento da sua casa, mas se não planejar e começar, vai ficar só em papéis seus sonhos. O que fez já foi, não adianta ficar 'chorando sobre o leite derramado', use isso como dica para os próximos passos e siga em frente. 

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