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Pergunta

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Fala, pessoal!

Em relação à renda fixa, vocês preencheram o diagrama do cerrado após a conclusão do módulo ou do curso inteiro? 
Além disso, fiquei com dúvida sobre quais notas atribuir para tesouro, cdbs, LCI,LCA e suas variáveis (IPCA+, prefixado, %CDI). Vocês conseguem me dar um norte em relação a isso? 
 

Desde já, muito obrigado! 

6 respostas para essa pergunta

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Postado

Boa noite @Isrhael Jhunyor Dos Santos, tudo bem?

O diagrama inteiro preenchi após o final do curso, mas já comecei a testar após o módulo 3.

Na última aula do módulo 3 o Raul explica sobre as notas. Elas devem seguir o contrafluxo e segurança.

Segurança: Tesouro > títulos com FGC > títulos sem FGC.

Já para o contrafluxo do prefixado é interessante olhar a Selic. Quando está alta, nota do prefixado maior e vice-versa. Já para os IPCA+ é interessante notar se a inflação tem previsão de alta no médio prazo, se sim, nota mais baixa, caso contrário, esteja estável e controlada, notas mais altas.

Há outros variáveis, como preferência e avaliação pessoal que cabem a ti.

Abraços!

  • 0
Postado
16 horas atrás, Isrhael Jhunyor Dos Santos disse:

Fala, pessoal!

Em relação à renda fixa, vocês preencheram o diagrama do cerrado após a conclusão do módulo ou do curso inteiro? 

Fala, @Isrhael Jhunyor Dos Santos!

Como o @João Vitor Bueno Da Silva, também preenchi apenas após o final do curso, mas fui brincando com as ferramentas conforme ia aprendendo mais sobre ela e os ativos em si.

16 horas atrás, Isrhael Jhunyor Dos Santos disse:

Além disso, fiquei com dúvida sobre quais notas atribuir para tesouro, cdbs, LCI,LCA e suas variáveis (IPCA+, prefixado, %CDI). Vocês conseguem me dar um norte em relação a isso? 
 

Desde já, muito obrigado! 

A escolha da nota é feita com base na segurança (baixo risco de crédito, baixa volatilidade). Dessa forma:

  • Tesouro Direto - O mais seguro, de risco soberano do país, por isso damos nota 10
  • CDBs - Existe no máximo a segurança do FGC, então uma nota entre 7 e 8 seria mais adequada se você ainda estiver contemplada pela cobertura. Se não estiver, então as notas vão ser mais baixas, igual de outros títulos sem proteção alguma como debêntures ou CRIs e CRAs.
  • LCI/LCA - Mesmo raciocínio,
  • CRI, CRA e Debêntures - Ausência de FGC, ou seja mais arricados, indicando que devem ser avaliados com notas mais baixa algo entre 3 e 4 ou a depender da empresa e sua nota de avaliação - especialmente se não forem instituições listadas em bolsa.

Existem dois tipos de pessoas quando o assunto é cadastrar ativos de renda fixa:

  1. Os que preferem cadastrar agrupando títulos, como: Tesouro Prefixado = Nota x; Tesouro IPCA+ = Nota y; CDBs (protegidos pelo FGC) = Nota z; Debêntures = Nota w; etc.
  2. Os que preferem cadastrar título por título, já que cada um vai ter a própria rentabilidade. Nesse caso, você vai dar notas individuais conforme sua análise de segurança. Tesouro Prefixado 2030 = Nota t; Tesouro Prefixado 2035 = Nota u; Tesouro IPCA+ 2029 Nota v; Tesouro IPCA+ 2060 Nota w; CDB prefixado do Banco A = Nota x; CDB pós-fixado do Banco B = Nota y; Debênture AUVP IPCA+ = nota z; etc, etc.

No lançamento agrupado você não tem uma indicação exata dos rendimentos, apenas a totalidade dos aportes. Nos separados, você pode gastar muito tempo atualizando o Diagrama periodicamente.

Particularmente, prefiro fazer um agrupamento dos títulos.

Você também pode ajustar as notas conforme o contrafluxo, e acho isso muito mais simples se os títulos forem avaliados em grupos:

A depender da taxa de juros e expectativas futuros, existem momentos que não aceito comprar títulos com determinado indicador (% do CDI, IPCA+ ou prefixado). Dessa forma, altero as notas e zero os ativos cujo indexador não me interessa naquele momento, mas continuo levando em consideração aos não zerados critérios de segurança, como FGC, se foi emitido pelo governo, etc.

Espero que tenha ficado mais claro.

  • Brabo 2
  • Aí cê deu aula... 2
  • 0
Postado
53 minutes ago, Bolívar Luiz disse:

Fala, @Isrhael Jhunyor Dos Santos!

Como o @João Vitor Bueno Da Silva, também preenchi apenas após o final do curso, mas fui brincando com as ferramentas conforme ia aprendendo mais sobre ela e os ativos em si.

A escolha da nota é feita com base na segurança (baixo risco de crédito, baixa volatilidade). Dessa forma:

  • Tesouro Direto - O mais seguro, de risco soberano do país, por isso damos nota 10
  • CDBs - Existe no máximo a segurança do FGC, então uma nota entre 7 e 8 seria mais adequada se você ainda estiver contemplada pela cobertura. Se não estiver, então as notas vão ser mais baixas, igual de outros títulos sem proteção alguma como debêntures ou CRIs e CRAs.
  • LCI/LCA - Mesmo raciocínio,
  • CRI, CRA e Debêntures - Ausência de FGC, ou seja mais arricados, indicando que devem ser avaliados com notas mais baixa algo entre 3 e 4 ou a depender da empresa e sua nota de avaliação - especialmente se não forem instituições listadas em bolsa.

Existem dois tipos de pessoas quando o assunto é cadastrar ativos de renda fixa:

  1. Os que preferem cadastrar agrupando títulos, como: Tesouro Prefixado = Nota x; Tesouro IPCA+ = Nota y; CDBs (protegidos pelo FGC) = Nota z; Debêntures = Nota w; etc.
  2. Os que preferem cadastrar título por título, já que cada um vai ter a própria rentabilidade. Nesse caso, você vai dar notas individuais conforme sua análise de segurança. Tesouro Prefixado 2030 = Nota t; Tesouro Prefixado 2035 = Nota u; Tesouro IPCA+ 2029 Nota v; Tesouro IPCA+ 2060 Nota w; CDB prefixado do Banco A = Nota x; CDB pós-fixado do Banco B = Nota y; Debênture AUVP IPCA+ = nota z; etc, etc.

No lançamento agrupado você não tem uma indicação exata dos rendimentos, apenas a totalidade dos aportes. Nos separados, você pode gastar muito tempo atualizando o Diagrama periodicamente.

Particularmente, prefiro fazer um agrupamento dos títulos.

Você também pode ajustar as notas conforme o contrafluxo, e acho isso muito mais simples se os títulos forem avaliados em grupos:

A depender da taxa de juros e expectativas futuros, existem momentos que não aceito comprar títulos com determinado indicador (% do CDI, IPCA+ ou prefixado). Dessa forma, altero as notas e zero os ativos cujo indexador não me interessa naquele momento, mas continuo levando em consideração aos não zerados critérios de segurança, como FGC, se foi emitido pelo governo, etc.

Espero que tenha ficado mais claro.

 

Que isso ein, mestre! 

Já pode colocar esse texto no ebook do módulo 3. Completinho hahaha

  • 0
Postado
57 minutes ago, Bolívar Luiz disse:

Os que preferem cadastrar título por título,

Acho super complicado cadastrar título por título, porque, diferente das ações, quase nunca se consegue comprar o mesmo título.

17 horas atrás, Isrhael Jhunyor Dos Santos disse:

e suas variáveis (IPCA+, prefixado, %CDI)

Será que isso precisa estar separado no Diagrama? A decisão a respeito da forma de rentabilidade depende mais do contrafluxo do que da sua porcentagem em carteira.

Entendo separar CDB de CRI e CRA, mas qual seria o motivo de separar os Títulos do Tesouro ou os CDB's?

  • 0
Postado

Oi, @Waleska Barros!

12 minutes ago, Waleska Barros disse:

Acho super complicado cadastrar título por título, porque, diferente das ações, quase nunca se consegue comprar o mesmo título.

18 horas atrás, Isrhael Jhunyor Dos Santos disse:

Nem me fale. Eu fazia isso. Hahaha

8 minutes ago, Waleska Barros disse:

Será que isso precisa estar separado no Diagrama? A decisão a respeito da forma de rentabilidade depende mais do contrafluxo do que da sua porcentagem em carteira.

 

Como expliquei, essa separação por forma de rentabilidade influencia as notas dos ativos na carteira conforme o contrafluxo, pois dependendo do cenário você abaixa as notas (zera) atreladas a um índice não favorável e aumenta as notas de títulos com índices interessantes no momento.

10 minutes ago, Waleska Barros disse:

Entendo separar CDB de CRI e CRA, mas qual seria o motivo de separar os Títulos do Tesouro ou os CDB's?

Na minha opinião, devemos dar uma nota maior para os títulos do Tesouro do que CDBs porque, mesmo se cobertos pelo FGC:

  • Você vai ter um limite de R$250mil por instituição emissora e outro limite de R$1milhão ao todo
  • Caso o emissor quebre, você precisa esperar de 30 a 60 dias para receber o dinheiro de volta, e nesse tempo ele não vai render mais nada desde a declaração de falência.
  • O governo tem muito poder para "se salvar" em crises, como imprimir dinheiro.

Abraço!

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